WSOP
Jason Mercier repete heads-up com Mike Watson sete anos depois, vence de novo e é hexa da WSOP no Evento #60
O craque conseguiu mais uma façanha em sua belíssima carreira no poker

Jason Mercier tem certamente um lugar reservado no “Hall da Fama” do poker quando completar 40 anos em 2026. Mesmo afastado por muito tempo e em outro ritmo de jogo por fatores naturais da vida, o rei não perdeu a majestade. Lenda absoluta, ele foi o grande campeão do Evento #60 da WSOP nesta quinta-feira (29).
Mercier atropelou a concorrência de um field de 548 entradas do US$ 1.500 No-Limit 2-7 Lowball Draw e embolsou uma forra de US$ 151.276. Ele entrou no seleto grupo de hexacampeões da WSOP com a vitória, sendo o terceiro jogador que atingiu essa façanha nesta edição depois de Shaun Deeb e Brian Rast. E foi quase um Déjà vu para o ex-embaixador do PokerStars.
Em 2016, o craque foi o grande destaque da edição e até terminou como o Player of the Year. Ele ganhou dois braceletes, sendo que um deles também foi no No-Limit 2-7 Lowball Draw, só que com buy-in de US$ 10.000. O adversário do heads-up daquele ano foi o mesmo de 2023: o canadense Mike Watson. O desfecho também foi igual.
A mesa final com cinco jogadores voltou bastante agitada e teve boas mudanças no cenário do chip count. Erik Seidel, em busca do 10º bracelete, era o segundo em fichas, mas caiu em quinto. Watson começou com a quarta maior pilha, mas conseguiu engatar boas mãos e entrou na disputa. Brad Ruben, o chip leader da FT, caiu com a medalha de bronze.
A revanche de Watson com Mercier foi bastante disputada, mas o americano acabou levando a melhor nos spots que mais valeram fichas e conseguiu matar o confronto com uma troca certeira de cartas. Ele tinha T843 e comprou um 5, enquanto o canadense com T843 acabou ganhando uma Q.
“Já joguei 3-handed com ele quatro vezes em grandes eventos e ganhei os quatro. Então ele ficou em segundo duas vezes e terceiro duas vezes. Foi definitivamente um déjà vu”, concordou com o craque. “Eu não sou muito de estudar. Eu meio que jogo e adquiro minha experiência jogando mais mãos. É como andar de bicicleta, sabe? Eu apenas subi nela de volta”, finalizou o hexacampeão.
Confira a premiação dos finalistas do Evento #60:
1º – Jason Mercier (EUA) – US$ 151.276
2º – Mike Watson (Canadá) – US$ 93.495
3º – Brad Ruben (EUA) – US$ 63.505
4º – Jon Turner (EUA) – US$ 44.002
5º – Erik Seidel (EUA) – US$ 31.114
6º – Richard Ashby (Reino Unido) – US$ 22.461
7º – Jonathan Glendinning (EUA) – US$ 16.562
Confira o MundoTV Cast #39 com Carlos Rox:
O craque conseguiu mais uma façanha em sua belíssima carreira no poker
WSOP
Aloísio Dourado faz FT impecável, crava o Evento #23 da WSOP e vai às lágrimas com primeiro bracelete da carreira
Jogador de Brasília deu show para conquistar o 39º bracelete do país

O primeiro capítulo brilhante do Brasil na WSOP 2025 aconteceu neste sábado (07), o 12º dia da atual edição. Brilhante, não. Dourado. Muito dourado! Aloísio Dourado, jogador de Brasília, conquistou o sonho de todo amante do poker: ele foi o grande campeão do Evento #23 e festejou o primeiro bracelete da carreira.
O torneio em questão era o US$ 1.500 Badugi, uma das muitas modalidades dentro do poker. Amante nato dos mixed games, Aloísio não tomou conhecimento do field de 534 entradas (recorde do Badugi na WSOP) e, numa mesa final incontestável, liderando praticamente a maior parte do tempo, ele foi o grande campeão para uma forra de US$ 138.114.
“Desde que eu comecei a jogar poker, com certeza, o maior sonho era vir para Vegas, jogar e ganhar um bracelete. Não tem como ter caído a ficha. Vai demorar um tempo. Só sei dizer que eu estou super feliz”, foram as primeiras palavras do vencedor em entrevista para o Mundo Poker.
Aloísio pode não ser profissional, isto é, viver do poker, mas atua como se fosse um. Dedicadíssimo e estudioso, o brasiliense já havia chegado muito perto de um bracelete. Em 2023, ele fez o heads-up de um torneio de 8-Game e perdeu o ato final para um dos maiores jogadores de poker do mundo: Shaun Deeb.
“Da última vez que eu tive perto, eu tava contra uma galera muito forte. Dessa vez, meus adversários eram competentes, meu último adversário até tinha um bracelete, mas ele não era o Shaun Deeb. Claro, tive muita sorte, mas acho que a dedicação, os estudos, o pagamento veio agora mesmo”.
“A primeira vez que cheguei na mesa final eu tava me tremendo todo, não conseguia me concentrar direito. Acho que fiz um bom jogo, não à toa cheguei em segundo, mas na hora do heads-up ficou evidente que eu precisava estar calejado para conseguir. Dessa vez eu consegui controlar muito mais e imprimir um bom jogo”.
Assim que Aloísio derrotou Dominick Sarle no heads-up, a emoção veio à tona. Ele pulou, festejou e, claro, se emocionou muito. As lágrimas dobraram quando ele atendeu uma ligação da família. “Eu só consegui ver meu pai chorando e comecei a chorar também. Agradeço demais a minha família, meu pai, minha mãe, minha esposa, minhas tias”.

Bandeirão estilizado do Brasil voa em foto magnífica de Rachel Kay Winter (PokerNews)
Torcida, bandeirão e… tchau, Las Vegas?
Aloísio teve a companhia durante toda a mesa final de Anthony Barranqueiros. O também amante de mixed games, inclusive, foi o 26º colocado desse torneio. Marcelo Costa, Cesar Machado, Rodrigo Mascarenhas e muitos outros brasileiros também acompanharam, principalmente nos breaks de outros torneios.
“A galera que tava aqui, teve gente que tirou o dia de jogar para vir torcer, agradeço demais todo o apoio e carinho”, falou Dourado. O bandeirão do Brasil estilizado que Léo Rizzo trouxe para Las Vegas foi exposto pela segunda vez na série e, mais uma vez, roubou a cena.
A curiosidade final fica para um detalhe importante: Aloísio estava com a mala pronta para ir embora. Ela ficou o tempo todo encostada perto da mesa. A vinda do recreativo por duas semanas chegava ao fim. O voo acontecerá às 2 horas da madrugada deste domingo (08). O US$ 1.500 Badugi foi o último ato dele em Las Vegas.
“Tava escrito. Tinha que ser. É a história do bracelete é essa. Até por isso que eu não quero desmarcar (ele tinha a opção de receber o bracelete numa cerimônia oficial alguns dias para frente). Desde que marquei tudo, eu já tinha feitos as contas que o Badugi, um dos torneios que eu mais gosto, acabaria hoje. Se desse tudo certo, eu pegaria o bracelete e fosse para casa”, explicou. E como deu certo!
Confira a premiação final do Evento #23 (US$ 1.500 Badugi):
1º – Aloísio Dourado (Brasil) – US$ 138.114
2º – Dominick Sarle (EUA) – US$ 92.058
3º – James Newberry (EUA) – US$ 61.061
4º – Jonathan Glendinning (EUA) – US$ 41.462
5º – David Margolis (EUA) – US$ 28.838
6º – Anthony Arvidson (EUA) – US$ 20.558
7º – Matthew Schreiber (EUA) – US$ 15.030
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
WSOP: Yuri Martins avança para o Dia 2 do Evento #25; Bernardo Tavares a no Evento #24
Eventos de mixed games serão a tônica para o Brasil no sábado

O sábado (07) pode reservar o primeiro bracelete do país na WSOP 2025 com Aloísio Dourado e, paralelamente, outros dois torneios podem afunilar com jogadores brasileiros. Yuri Martins e Bernardo Tavares conseguiram classificar em dois diferentes eventos nesta sexta-feira da série.
Yuri decidiu engatar no US$ 10.000 Seven Card Stud Championship e não ou em branco. O paranaense ensacou um stack com 75.500 fichas e aparece no 31º lugar do chip count. O torneio registrou – por enquanto – exatamente 100 inscrições. No total, 46 jogadores carimbaram a agem.
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O chip leader é o craque Adam Friedman, isolado com 420.000 fichas. Daniel Negreanu aparece na terceira colocação com 302.000. Nomes conhecidos como Dylan Weisman (263.500), Bryan Yoon (188.500), Bryce Yockey (187.000), David Funkho (161.000), Dzmitry Urbanovich (160.500) e James Obst (130.000) aparecem com bons stacks.
O torneio recomeça às 13 horas de Las Vegas (17h do Brasil) com bring-in de 1.000 e limites em 4.000/8.000. O registro tardio seguirá aberto até o final do primeiro nível do Dia 2.
Bernardo Tavares avança em torneio “novo”
O Evento #24 foi o US$ 1.500 Pot-Limit Omaha Double Board Bomb Pot, uma novidade do ano ado na grade da WSOP. O evento com uma característica que veio do cash game virou sensação entre os jogadores e atraiu um field de 1.452 entradas. O Brasil teve um classificado entre os 162 que avançaram: Bernardo Tavares.
O jogador que é carta marcada nos eventos de mixed games ou na 75ª colocação com um stack de 192.000 fichas. O chip leader foi o eslovaco Samuel Stranak com 783.000, seguido por Robert Nehorayan com 727.000 e Oleksandr Trokhymenko com 718.000 fichas.
O torneio recomeça às 12 horas de Las Vegas (16h do Brasil) com os blinds 5.000 / 5.000 (5.000). Os classificados já garantiram US$ 3.027 e o grande vencedor vai levar US$ 290.400.

Bernardo Tavares
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Aloísio Dourado é o chip leader da mesa final do Evento #23 (US$ 1.500 Badugi) e vai em busca do bracelete
Especialista em mixed games está na briga também por prêmio de US$ 138.114

O Brasil pode ganhar mais um bracelete ao vivo neste sábado (07). A segunda mesa final do país nesta edição da WSOP 2025 veio com um jogador que é especialista em mixed games: Aloísio Dourado. O regular está na grande decisão do Evento #23 (US$ 1.500 Badugi) da série e chega como chip leader.
Restam apenas sete competidores do field de 534 entradas. Aloísio tem um stack de 2.980.000 fichas com direito a uma certa folga para os demais concorrentes. O segundo colocado no chip count é o americano Dominick Sarle com 2.525.000 fichas. Matthew Schreiber completa o top 3 com 2.095.000. Os dois são os únicos da FT com bracelete.
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Aloísio está na busca pelo primeiro da carreira e essa não é a primeira experiência dele numa mesa final. O jogador de Brasília chega com a bagagem, inclusive, de ter perdido um heads-up para um dos grandes mestres dos mixed games: o americano Shaun Deeb. Dourado foi vice do Evento #27 em 2023 em um torneio de 8-Game.
Os sete finalistas já garantiram o prêmio de US$ 15.030, mas o que todos querem é a glória de levar a pulseira dourada da WSOP junto com a forra de US$ 138.114. Os blinds vão voltar 30.000 / 60.000 com limites de 60.000 a 120.000. O torneio recomeça às 13h do Brasil (17 horas de Las Vegas).
Confira o chip count:
Aloísio Dourado (Brasil) – 2.980.000
Dominick Sarle (EUA) – 2.525.000
Matthew Schreiber (EUA) – 2.095.000
James Newberry (EUA) – 1.935.000
Anthony Arvidson (EUA) – 1.290.000
David Margolis (EUA) – 1.275.000
Jonathan Glendinning (EUA) – 1.270.000
Confira os prêmios em jogo:
1º – US$ 138.114
2º – US$ 92.058
3º – US$ 61.061
4º – US$ 41.462
5º – US$ 28.838
6º – US$ 20.558
7º – US$ 15.030
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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