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Reta final do Evento #94 da WSOP tem falinhas pesadas, jogador queimadaço com hero call e até sangue; confira relato

Fatos estranhos e curiosos marcaram a parte final do torneio

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Alex Keating, Pat Lyons e Yang Zhang
Alex Keating, Pat Lyons e Yang Zhang

Retas finais da WSOP sempre rendem boas histórias, mas o Evento #94 (US$ 5.000 No-Limit Hold’em) teve um enredo que seria aprovado até pelos melhores roteiristas. Uma sequência de situações aconteceu na parte final do torneio e tornou a ação bastante intrigante e até divertida para quem estava acompanhado de perto.

Para começar, um dos detalhes diferentes é que realmente quem acompanhava estava mais próximo das mesas do que o comum. Os diretores e floors da WSOP são bem rígidos – inclusive com a mídia – e costumam dificultar bastante para quem assiste. Talvez pelo clima de último dia, esse não foi o caso desse torneio e alguns jogadores até chegaram a reclamar da proximidade dos espectadores.

LEIA MAIS: Daniel Weinmann supera 3-handed relâmpago e é o grande campeão do histórico Main Event da WSOP 2023

Um dos personagens principais dessa reta foi o americano Alex Keating. Ele abusou das falinhas e até ou do ponto várias vezes, chegando a praticar o que chamam de “shit talking”. Keating teve como alvo principal Felipe Ketzer e o incomodou bastante, inclusive dando a entender que o brasileiro era “fish” ou “big fish”.

Na mesa semifinal, Felipe até colocou o fone para não escutar as investidas do adversário. Alex deu um tempo na provocação, mas em determinado momento, após perguntar a quantidade de fichas do gaúcho, respondeu com um “obrigado” em português, sem perder o spot. Na eliminação de Ketzer, ele disparou um “foi legal falar com você”, sendo ignorado mais uma vez.

Alex Keating

Alex Keating

Jogador tilta com hero call e vê torneio ruir

Quando restavam 15 jogadores no field, Pat Lyons, dono de um bracelete online em 2020, era o segundo colocado em fichas apenas atrás de Keating. Em uma sequência de pouquíssimos minutos, ele entrou em um tilt gigantesco e viu o torneio ruir para ser eliminado em 15º. A mão que desconsertou o americano foi contra Josh Reichard.

Lyons deu raise do começo da mesa e levou um 3-bet de Reichard logo à sua esquerda. Com expressão de desconforto, ele deu call e eles foram de checks no flop 468 e no turn 7. O river foi um 9 e Lyons soltou uma aposta de seis big blinds, mas levou um hero call de A4. Um amigo de Reichard – bem perto da mesa – comemorou aos berros e Lyons ficou com nervos à flor da pele.

Ele chamou a jogada de Reichard como um “donk call” em pelo menos duas oportunidades, discutiu com o amigo do adversário e disse para a mesa inteira que eles teriam sorte se ele não chegasse na mesa final, porque seria ali que ele destruiria a todos. Visivelmente nervoso, ele disputou a mão seguinte e perdeu um potaço para Alex Keating com outro hero call.

Os blinds eram 80.000 / 160.000, Pat deu raise de 3x do UTG e Alex pagou do big blind. O flop foi e eles foram de check. No turn , Keating apostou 500.000 fichas e levou instacall. O river foi e Alex deu check. Lyons, em ação bem rápida, disparou uma aposta de 900.000. Keating pensou por mais de três minutos e depois de falinhas e pensativas em voz alta, pagou com . Lyons mostrou em novo blefe. Enfurecido, usou o termo “donk call” mais uma vez.

Pat sobrou com 10 big blinds e se envolveu em all in pré-flop na mão seguinte contra Christian Harder. De A8 contra 77, o board Q996J completou a fúria do americano. De 2º em fichas no 15 left para 15º colocado em apenas três mãos.

Pat Lyons

Pat Lyons

Teve até sangue…

O clima era de Libertadores e a reta final teve até jogador sangrando. Mas calma… não foi agressão, nem nada do tipo! Numa situação pra lá de esquisita, o chinês Yang Zhang, ao mexer nas cartas, conseguiu a proeza de fazer um corte em um dedo. O floor percebeu a situação e pediu para o jogador estancar o sangramento fora da mesa.

O engraçado é que faltava apenas um minuto para o intervalo e justamente nessa jogada Zhang seria o small blind. Ele estava curto em fichas e ficou desesperado com a situação. O floor manteve a posição dizendo que era um procedimento padrão, mas Zhang implorou para jogar. Ele disse que jogaria apenas com a mão que não estava sangrando e o funcionário acabou cedendo.

Sim, a cena foi essa mesmo: Zhang colocou a mão que estava com o dedo cortado para trás e viu as cartas apenas com a outra mão. Ele foldou o small blind e saiu correndo para limpar o sangramento. Não deu para Ketzer, mas dá para dizer que foi uma reta final bastante divertida para os espectadores.

Yang Zhang

Yang Zhang

Confira o MundoTV Cast #41 com Marcelo Medeiros:

Fatos estranhos e curiosos marcaram a parte final do torneio

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WSOP: Brasileiros garantem ITM, mas são eliminados no Dia 1C do Mystery Millions

Gabriel Schoroeder, Paulo Gini, Tauan Naves, Guilherme Pessoa e Fábio Porcino atingiram prêmios no Evento #1

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Tauan Naves
Tauan Naves

O Dia 1C do Mystery Millions da WSOP viu vários jogadores representando a bandeira verde e amarela nas mesas de Las Vegas. Cinco deles alcançaram a zona de premiação, porém não sobreviveram até o final do classificatório.

Gabriel Schoroeder (US$ 878), Paulo Gini (US$ 1.384), Tauan Naves (US$ 1.318), Guilherme Pessoa (US$ 1.529) e Fábio Porcino (US$ 1.529) estiveram entre os 450 premiados durante o flight e garantiram seus ITMs durante a série. Os brasileiros que avançaram ao Dia 2, assim, permanecem sendo Pedro Bromfman e Vitor Dzivielevski, que superaram o Dia 1B.

LEIA MAIS: Yuri Martins e mais dois brasileiros anotam ITMs no Dia 1A do Mystery Millions e abrem contagem para o Brasil

O Dia 2 do torneio acontecerá apenas no domingo, então os jogadores em Vegas poderão ainda se classificar nos flights 1D e 1E que ocorrem nos dois próximos dias. O buy-in do torneio, o Evento #1 da WSOP 2025, é de US$ 1.000.

O sucesso brasileiro nas mesas do Horseshoe chegou no Evento #5, o Pot-Limit Omaha, onde dois brasileiros estão muito bem posicionados na disputa. Wagner Wysotchanski e João Simão avançaram e, nesta sexta-feira, vão buscar o bracelete e mais de US$ 600.000 em prêmios.

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WSOP: Wagner Wysotchanski e João Simão avançam no Evento #5 US$ 5.000 Pot-Limit Omaha

O Dia 2 é nesta sexta-feira e o campeão levará US$ 620 mil

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Wagner Wysotchanski

Já na primeira semana da WSOP, os jogadores brasileiros marcaram boa presença no Evento #5, o Pot-Limit Omaha com US$ 5.000 de buy-in. Finalizado o primeiro dia de disputas, 123 jogadores ensacaram fichas e avançaram para o Dia 2, incluindo dois brasileiros.

Wagner Wysotchanski e João Simão estão muito perto de garantirem o ITM no torneio. Isso porque Wagner aparece na sexta colocação do chip count com 808.000 fichas, enquanto João Simão segura 222.000 e aparece 70ª posição. Yuri Martins e Felipe Mojave também estiveram registrados, mas foram eliminados antes do ITM.

LEIA MAIS: Yuri Martins e mais dois brasileiros anotam ITMs no Dia 1A do Mystery Millions e abrem contagem para o Brasil

O neozelandês Matthew Beck é quem lidera as ações com 1.320.000 fichas. Nomes como Michael Wang (686.000), Alex Livingston (525.000), Martin Kabrhel (437.000) e Ren Lin (421.000) também aparecem bem posicionados na disputa.

Os jogadores retornam às 16h desta sexta-feira (30), no horário de Brasília. O torneio será retomado no nível 16, com blinds de 4.000/8.000. Ao todo, 114 jogadores entrarão na faixa de premiação, com o ITM começando em US$ 9.960. O campeão levará US$ 620.696 para casa, além, claro, do bracelete da WSOP.

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WSOP: Wagner Ripper cai após o estouro da bolha no Evento #3; Anthony Barranqueiros faz ITM no Evento #4

Brasileiros começam a entrar nas faixas de premiação na série

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Wagner Ripper
Wagner Ripper

Ainda não teve uma grande deep run, mas os brasileiros estão começando a aquecer os motores no início da WSOP 2025. No começo da noite do terceiro dia de competição, os Eventos #3 e #4 tiveram brasileiros eliminados dentro da faixa de premiação. O destaque vai para o jogador Wagner Ripper.

Enfrentando a nata no Evento #3 (US$ 5.000 8-Handed NLH), Wagner foi o único brasileiro a conseguir entrar no dinheiro. Ele foi eliminado pouco tempo após o estouro da bolha e garantiu o ITM mínimo de US$ 10.000. Ripper ficou na 100ª colocação no field de 693 entradas.

LEIA MAIS: Yuri Martins e mais dois brasileiros anotam ITMs no Dia 1A do Mystery Millions da WSOP e abrem contagem para o Brasil

Felipe Mojave chegou perto do ITM, mas caiu faltando 10 eliminações de AK contra TT. Yuri Martins foi o antepenúltimo brasileiro eliminado. Léo Rizzo, Walter Ripper e Tauan Naves jogaram o Dia 2, mas ficaram pelo caminho também.

Um pouco mais cedo perante a eliminação de Ripper, o profissional Anthony Barranqueiros se despediu do Evento #4 (US$ 1.500 Omaha Hi/Lo). Apaixonado por mixed games, o paulista terminou na 124ª colocação do field grande de 910 entradas. Assim como Wagner, Anthony levou a primeira faixa de prêmios: US$ 3.027.

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