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Daniel Weinmann revela discussão de acordo e como foi a festa após título do Main Event da WSOP: “não tive uma noite maluca”

O campeão também comentou sobre a jogada com JJ na reta final

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Daniel Weinman é o nome mais quente do cenário mundial depois de ter sido o grande campeão do Main Event da WSOP deste ano. O americano participou do podcast do site PokerNews e contou alguns detalhes dos bastidores da conquista. Ele falou sobre a festa do título, revelou uma discussão de acordo e até comentou sobre a importante bad beat com JJ na mesa semifinal.

Como foi a noite do campeão?

O Main Event da WSOP voltou para o Dia Final com três jogadores e o menor stack tinha 83 big blinds. A sensação é que a noite seria bem longa, mas a decisão terminou em apenas duas horas. Por volta das 15h20 de Las Vegas, Weinmann e seus amigos já estavam festejando a conquista e o prêmio de US$ 12.100.000.

“Eu não tive uma noite maluca”, declarou Daniel. “A World Series foi legal o bastante para nos dar uma suíte no Horseshoe (hotel do evento), eles meio que tinham estocado álcool, comida e bebida para todos. O interessante foi que, quando a gente entrou na suíte, não tinha nada lá, então pensamos que tínhamos que comprar tudo”, explicou.

A falta de comunicação fez a situação ficar engraçada. “Shaun Deeb acabou mandando um dos nossos amigos para comprar as bebidas e quando ele voltou, a World Series acabou enviando todas as coisas, então a gente tinha o suficiente para 500 pessoas lá”, comentou o craque. A noite, eles foram jantar em um restaurante bastante animado que estava rolando uma festa.

Depois do jantar regado à álcool, Daniel disse: “acabei na cama às 22 horas. Eu acho que todo mundo voltou para a suíte e festejaram a noite toda, mas não é a minha praia. Ainda estava exausto, mesmo que o Dia Final tenha sido bem curto. Eu estava pronto para dormir”, declarou o campeão do Main Event.

Afinal, teve ou não teve acordo?

A velocidade do 3-handed e a coragem de algumas jogadas dos finalistas fizeram a internet criar uma teoria de que um acordo entre Weinmann, Walton e Jones havia acontecido nos bastidores, pois a WSOP não realiza acordo oficial. Daniel confirmou que não houve um acordo, mas revelou que uma conversa entre os três aconteceu.

“Nós conversamos de manhã. Nós meio que tentamos fazer um acordo porque, não importa o quanto de dinheiro você tem, você não quer jogar poker valendo todas essas cifras. Independentemente de qual vantagem eu pensei que tinha ou até mesmo eles meio que perceberam que eu poderia ter uma vantagem, mas a gente tava falando de tanto dinheiro e eles não quiseram abrir mão da quantia que eu estava pedindo”, explicou.

Weinman encontrou uma forma de reduzir um pouco os valores que estavam em jogo. “No final, a gente acabou jogando e eu acabei vendendo ação no ICM para alguns investidores de fora”.

O JJ que deu o que falar

Ainda quando o jogo estava com 14 left, Weinmann acertou uma bad beat em um all in triplo pra lá de absurdo. Com JJ, ele quebrou o KK e QQ para sobreviver e ficar gigante na briga. Perguntado sobre ter sido a mão mais importante, o campeão concordou.  “Com certeza. Acho que essa vai ficar como a mão mais importante, daquelas que você vê online nos próximos muitos anos”.

Ele também falou sobre a jogada. “Eu acho que se fosse em qualquer outro torneio de poker, ninguém pensaria duas vezes sobre. Todo mundo falaria ‘é uma jogada bem normal, três mãos s, trinta e tantos blinds deep, sempre vai acabar em all in, mas porque era 14 left no Main Event, você acaba atraindo muito mais olhares, ainda mais minuciosos”.

“Se eu tivesse perdido a mão, todo mundo falaria que teria sido um shove terrível. E porque eu ganhei, metade da internet fala que foi horrível e a outra metade que foi uma boa jogada”, comentou por fim.

Confira o MundoTV Cast #43 com Brener Vicente:

O campeão também comentou sobre a jogada com JJ na reta final

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WSOP: João Simão avança cheio de fichas no US$ 25.000 High Roller 8-Handed; Rafael Mota também a

Field ainda pode aumentar pois o registro tardio segue disponível

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João Simão
João Simão

Mais um torneio dos caros entrou em ação na WSOP 2025 neste sábado (07): o Evento #26 (US$ 25.000 High Roller 8-Handed NLH). Os high stakes não perderam a oportunidade de engatar e exatamente 300 inscrições foram registradas. Dois brasileiros conseguiram avançar para o Dia 2: João Simão e Rafael Mota.

A dupla integra os 98 jogadores que ensacaram fichas na conclusão do Dia 1. O número de participantes pode aumentar, pois o registro tardio segue aberto até o final do primeiro nível do Dia 2. Simão avançou na parte de cima do chip count com um belíssimo stack de 749.000 fichas, o equivalente a quase 75 big blinds.

LEIA MAIS: Benny Glaser completa back-to-back impressionante e vence segundo torneio de mixed games na WSOP 2025

Rafael Mota, com sede de bracelete, também avançou para o Dia 2. O sétimo colocado do Evento #17 tem 236.000 fichas. O chip leader foi o búlgaro Fahredin Mustafov com 1.360.000, seguido pela jogadora Cherish Andrews com 1.140.000. David Peters completa o top 3 com 1.137.000 fichas.

Alex Foxen (958.000), Punnat Punsri (850.000), Ognyan Dimov (807.000), Christian Roberts (749.000), Nick Maimone (713.000), Aliaksei Boika (643.000), Alex Kulev (636.000), Stoyan Madanzhiev (547.000), Stephen Chidwick (516.00), John  Juanda (453.000), Kristen Foxen (441.000) e Joe McKeehen (432.000) são alguns dos nomes fortes classificados.

O Dia 2 recomeça às 12 horas de Las Vegas (16h do Brasil) com os blinds em 5.000/10.000. Os prêmios serão divulgados após o encerramento do registro.

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Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:

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Aloísio Dourado faz FT impecável, crava o Evento #23 da WSOP e vai às lágrimas com primeiro bracelete da carreira

Jogador de Brasília deu show para conquistar o 39º bracelete do país

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Aloísio Dourado (crédito: PokerNews)

O primeiro capítulo brilhante do Brasil na WSOP 2025 aconteceu neste sábado (07), o 12º dia da atual edição. Brilhante, não. Dourado. Muito dourado! Aloísio Dourado, jogador de Brasília, conquistou o sonho de todo amante do poker: ele foi o grande campeão do Evento #23 e festejou o primeiro bracelete da carreira.

O torneio em questão era o US$ 1.500 Badugi, uma das muitas modalidades dentro do poker. Amante nato dos mixed games, Aloísio não tomou conhecimento do field de 534 entradas (recorde do Badugi na WSOP) e, numa mesa final incontestável, liderando praticamente a maior parte do tempo, ele foi o grande campeão para uma forra de US$ 138.114.

“Desde que eu comecei a jogar poker, com certeza, o maior sonho era vir para Vegas, jogar e ganhar um bracelete. Não tem como ter caído a ficha. Vai demorar um tempo. Só sei dizer que eu estou super feliz”, foram as primeiras palavras do vencedor em entrevista para o Mundo Poker.

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Aloísio pode não ser profissional, isto é, viver do poker, mas atua como se fosse um. Dedicadíssimo e estudioso, o brasiliense já havia chegado muito perto de um bracelete. Em 2023, ele fez o heads-up de um torneio de 8-Game e perdeu o ato final para um dos maiores jogadores de poker do mundo: Shaun Deeb.

“Da última vez que eu tive perto, eu tava contra uma galera muito forte. Dessa vez, meus adversários eram competentes, meu último adversário até tinha um bracelete, mas ele não era o Shaun Deeb. Claro, tive muita sorte, mas acho que a dedicação, os estudos, o pagamento veio agora mesmo”.

LEIA MAIS: Benny Glaser completa back-to-back impressionante e vence segundo torneio de mixed games na WSOP 2025

“A primeira vez que cheguei na mesa final eu tava me tremendo todo, não conseguia me concentrar direito. Acho que fiz um bom jogo, não à toa cheguei em segundo, mas na hora do heads-up ficou evidente que eu precisava estar calejado para conseguir. Dessa vez eu consegui controlar muito mais e imprimir um bom jogo”.

Assim que Aloísio derrotou Dominick Sarle no heads-up, a emoção veio à tona. Ele pulou, festejou e, claro, se emocionou muito. As lágrimas dobraram quando ele atendeu uma ligação da família. “Eu só consegui ver meu pai chorando e comecei a chorar também. Agradeço demais a minha família, meu pai, minha mãe, minha esposa, minhas tias”.

Aloísio Dourado WSOP 2

Bandeirão estilizado do Brasil voa em foto magnífica de Rachel Kay Winter (PokerNews)

Torcida, bandeirão e… tchau, Las Vegas?

Aloísio teve a companhia durante toda a mesa final de Anthony Barranqueiros. O também amante de mixed games, inclusive, foi o 26º colocado desse torneio. Marcelo Costa, Cesar Machado, Rodrigo Mascarenhas e muitos outros brasileiros também acompanharam, principalmente nos breaks de outros torneios.

“A galera que tava aqui, teve gente que tirou o dia de jogar para vir torcer, agradeço demais todo o apoio e carinho”, falou Dourado. O bandeirão do Brasil estilizado que Léo Rizzo trouxe para Las Vegas foi exposto pela segunda vez na série e, mais uma vez, roubou a cena.

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A curiosidade final fica para um detalhe importante: Aloísio estava com a mala pronta para ir embora. Ela ficou o tempo todo encostada perto da mesa. A vinda do recreativo por duas semanas chegava ao fim. O voo acontecerá às 2 horas da madrugada deste domingo (08). O US$ 1.500 Badugi foi o último ato dele em Las Vegas.

“Tava escrito. Tinha que ser. É a história do bracelete é essa. Até por isso que eu não quero desmarcar (ele tinha a opção de receber o bracelete numa cerimônia oficial alguns dias para frente). Desde que marquei tudo, eu já tinha feitos as contas que o Badugi, um dos torneios que eu mais gosto, acabaria hoje. Se desse tudo certo, eu pegaria o bracelete e fosse para casa”, explicou. E como deu certo!

Confira a premiação final do Evento #23 (US$ 1.500 Badugi):

1º – Aloísio Dourado (Brasil) – US$ 138.114
2º – Dominick Sarle (EUA) – US$ 92.058
3º – James Newberry (EUA) – US$ 61.061
4º – Jonathan Glendinning (EUA) – US$ 41.462
5º – David Margolis (EUA) – US$ 28.838
6º – Anthony Arvidson (EUA) – US$ 20.558
7º – Matthew Schreiber (EUA) – US$ 15.030

Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:

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WSOP: Yuri Martins avança para o Dia 2 do Evento #25; Bernardo Tavares a no Evento #24

Eventos de mixed games serão a tônica para o Brasil no sábado

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Yuri Martins

O sábado (07) pode reservar o primeiro bracelete do país na WSOP 2025 com Aloísio Dourado e, paralelamente, outros dois torneios podem afunilar com jogadores brasileiros. Yuri Martins e Bernardo Tavares conseguiram classificar em dois diferentes eventos nesta sexta-feira da série.

Yuri decidiu engatar no US$ 10.000 Seven Card Stud Championship e não ou em branco. O paranaense ensacou um stack com 75.500 fichas e aparece no 31º lugar do chip count. O torneio registrou – por enquanto – exatamente 100 inscrições. No total, 46 jogadores carimbaram a agem.

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O chip leader é o craque Adam Friedman, isolado com 420.000 fichas. Daniel Negreanu aparece na terceira colocação com 302.000. Nomes conhecidos como Dylan Weisman (263.500), Bryan Yoon (188.500), Bryce Yockey (187.000), David Funkho (161.000), Dzmitry Urbanovich (160.500) e James Obst (130.000) aparecem com bons stacks.

O torneio recomeça às 13 horas de Las Vegas (17h do Brasil) com bring-in de 1.000 e limites em 4.000/8.000. O registro tardio seguirá aberto até o final do primeiro nível do Dia 2.

Bernardo Tavares avança em torneio “novo”

O Evento #24 foi o US$ 1.500 Pot-Limit Omaha Double Board Bomb Pot, uma novidade do ano ado na grade da WSOP. O evento com uma característica que veio do cash game virou sensação entre os jogadores e atraiu um field de 1.452 entradas. O Brasil teve um classificado entre os 162 que avançaram: Bernardo Tavares.

O jogador que é carta marcada nos eventos de mixed games ou na 75ª colocação com um stack de 192.000 fichas. O chip leader foi o eslovaco Samuel Stranak com 783.000, seguido por Robert Nehorayan com 727.000 e Oleksandr Trokhymenko com 718.000 fichas.

O torneio recomeça às 12 horas de Las Vegas (16h do Brasil) com os blinds 5.000 / 5.000 (5.000). Os classificados já garantiram US$ 3.027 e o grande vencedor vai levar US$ 290.400.

Bernardo Tavares

Bernardo Tavares

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Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:

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