VangPoker
City Center São Paulo 2025
web_1920_350
App de poker Pixpoker
GGpoker
Search

WSOP

THE FINAL HAND! Há cinco anos, Thiago Decano contou com tática “curiosa” de adversário na mão final para ganhar terceiro bracelete brasileiro

Foram 17 ITMs e três mesas finais até o tão sonhado título

Publicado

em

Depois da conquista de Alexandre Gomes em 2008 e André Akkari em 2011, as sensações que tivemos entre 2012 e aquela reta final de WSOP 2015 foram bem distintas. Apesar de existir uma certeza que o terceiro bracelete era questão de tempo, as frustrações com as retas finais de Bruno Kawauti e Bruno Foster no Main Event davam a impressão que era impossível.

Se você perguntasse para 10 pessoas, quem merecia trazer essa terceira jóia para o Brasil naquele verão de 2015, Thiago Decano serie citado por boa parte deles. O brasileiro já era um nome consolidado no esporte e tinha duas mesas finais de WSOP no currículo, uma delas quando em 2010, quando ficou com o bronze.

O que deixou a vitória ainda mais especial para os brasileiros, foi o modo que aconteceu. Previamente programado para acontecer em três dias, o Evento #38 (US$ 3.000 NLHE) explodiu e somou 989 entradas. A organização prorrogou o torneio por mais um dia e o restante da mesa final foi jogado no sábado (20). O melhor é que a transmissão via stream e popularização desse serviço permitiu que todos acompanhassem e torcessem aqui do Brasil.

LEIA MAIS: THE FINAL HAND: Há dois anos, Roberly Felicio contava com milagre para cravar COLOSSUS da WSOP; hoje tem Live de Vegas

A mesa final contou com o craque Jesse Sylvia, vice campeão do Main Event em 2012 (vencido por Greg Merson), que acabou em terceiro. No heads-up, Thiago superou o grego Sotirios Koutoupas. Era o primeiro ITM dele na WSOP enquanto Decano acumulava seu 17º. Nesta hora, a experiência contou. Foi uma longa batalha, definida em uma mão curiosa.

Após dar raise com A9, Decano ouviu o adversário anunciar all in. Com uma larga vantagem em fichas, ele conferiu novamente sua mão, para enfim pagar. O grego comentou “eu só vi uma carta” e mostrou o A. A tensão diminui um pouco quando a outra carta revelada foi um 5. A torcida começou a pedir os “Ronaldos”, em alusão à um dos maiores camisas 9 da Seleção Brasileira de Futebol.

O flop 442 deixou a tensão no ar, já que com um 3 o grego acertaria a broca e faria sequência, ou seja, mais do que pedir um 9, precisávamos pedir para segurar. O turn foi um 6 e faltava apenas o river para soltar o frito de campeão. E ele veio com 4.

Thiago Decano entrou para a história do poker brasileiro, consolidou uma carreira de sucesso e puxou US$ 546.843, o maior prêmio da sua carreira. Mais que isso, o terceiro bracelete de ouro da WSOP que veio para o Brasil, tem o sobrenome Nishijima cravado nele.

LIVE DE VEGAS

Para não ar em branco está data, teremos Live de Vegas com o Degas, perdão pela piada ruim. Thiago Decano é o convidado desse que vos fala hoje, no Instagram do Mundo Poker.

A conversa começa a partir das 19:00 e irá relembrar todos os detalhes daquela conquista, as idas anteriores para WSOP, a emoção de ver a torcida brasileira tanto aqui quanto lá nos Estados Unidos e a emoção da vitória no maior palco do poker mundial.

Foram 17 ITMs e três mesas finais até o tão sonhado título

Faça seu comentário

WSOP

WSOP: João Simão avança cheio de fichas no US$ 25.000 High Roller 8-Handed; Rafael Mota também a

Field ainda pode aumentar pois o registro tardio segue disponível

Publicado

em

Postado Por

João Simão
João Simão

Mais um torneio dos caros entrou em ação na WSOP 2025 neste sábado (07): o Evento #26 (US$ 25.000 High Roller 8-Handed NLH). Os high stakes não perderam a oportunidade de engatar e exatamente 300 inscrições foram registradas. Dois brasileiros conseguiram avançar para o Dia 2: João Simão e Rafael Mota.

A dupla integra os 98 jogadores que ensacaram fichas na conclusão do Dia 1. O número de participantes pode aumentar, pois o registro tardio segue aberto até o final do primeiro nível do Dia 2. Simão avançou na parte de cima do chip count com um belíssimo stack de 749.000 fichas, o equivalente a quase 75 big blinds.

LEIA MAIS: Benny Glaser completa back-to-back impressionante e vence segundo torneio de mixed games na WSOP 2025

Rafael Mota, com sede de bracelete, também avançou para o Dia 2. O sétimo colocado do Evento #17 tem 236.000 fichas. O chip leader foi o búlgaro Fahredin Mustafov com 1.360.000, seguido pela jogadora Cherish Andrews com 1.140.000. David Peters completa o top 3 com 1.137.000 fichas.

Alex Foxen (958.000), Punnat Punsri (850.000), Ognyan Dimov (807.000), Christian Roberts (749.000), Nick Maimone (713.000), Aliaksei Boika (643.000), Alex Kulev (636.000), Stoyan Madanzhiev (547.000), Stephen Chidwick (516.00), John  Juanda (453.000), Kristen Foxen (441.000) e Joe McKeehen (432.000) são alguns dos nomes fortes classificados.

O Dia 2 recomeça às 12 horas de Las Vegas (16h do Brasil) com os blinds em 5.000/10.000. Os prêmios serão divulgados após o encerramento do registro.

O WPT Global oferece ótimos torneios e promoções incríveis para os jogadores. Não fique de fora, cadastre-se e jogue!

Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:

Continue Lendo

WSOP

Aloísio Dourado faz FT impecável, crava o Evento #23 da WSOP e vai às lágrimas com primeiro bracelete da carreira

Jogador de Brasília deu show para conquistar o 39º bracelete do país

Publicado

em

Postado Por

Aloísio Dourado (crédito: PokerNews)

O primeiro capítulo brilhante do Brasil na WSOP 2025 aconteceu neste sábado (07), o 12º dia da atual edição. Brilhante, não. Dourado. Muito dourado! Aloísio Dourado, jogador de Brasília, conquistou o sonho de todo amante do poker: ele foi o grande campeão do Evento #23 e festejou o primeiro bracelete da carreira.

O torneio em questão era o US$ 1.500 Badugi, uma das muitas modalidades dentro do poker. Amante nato dos mixed games, Aloísio não tomou conhecimento do field de 534 entradas (recorde do Badugi na WSOP) e, numa mesa final incontestável, liderando praticamente a maior parte do tempo, ele foi o grande campeão para uma forra de US$ 138.114.

“Desde que eu comecei a jogar poker, com certeza, o maior sonho era vir para Vegas, jogar e ganhar um bracelete. Não tem como ter caído a ficha. Vai demorar um tempo. Só sei dizer que eu estou super feliz”, foram as primeiras palavras do vencedor em entrevista para o Mundo Poker.

O WPT Global oferece ótimos torneios e promoções incríveis para os jogadores. Não fique de fora, cadastre-se e jogue!

Aloísio pode não ser profissional, isto é, viver do poker, mas atua como se fosse um. Dedicadíssimo e estudioso, o brasiliense já havia chegado muito perto de um bracelete. Em 2023, ele fez o heads-up de um torneio de 8-Game e perdeu o ato final para um dos maiores jogadores de poker do mundo: Shaun Deeb.

“Da última vez que eu tive perto, eu tava contra uma galera muito forte. Dessa vez, meus adversários eram competentes, meu último adversário até tinha um bracelete, mas ele não era o Shaun Deeb. Claro, tive muita sorte, mas acho que a dedicação, os estudos, o pagamento veio agora mesmo”.

LEIA MAIS: Benny Glaser completa back-to-back impressionante e vence segundo torneio de mixed games na WSOP 2025

“A primeira vez que cheguei na mesa final eu tava me tremendo todo, não conseguia me concentrar direito. Acho que fiz um bom jogo, não à toa cheguei em segundo, mas na hora do heads-up ficou evidente que eu precisava estar calejado para conseguir. Dessa vez eu consegui controlar muito mais e imprimir um bom jogo”.

Assim que Aloísio derrotou Dominick Sarle no heads-up, a emoção veio à tona. Ele pulou, festejou e, claro, se emocionou muito. As lágrimas dobraram quando ele atendeu uma ligação da família. “Eu só consegui ver meu pai chorando e comecei a chorar também. Agradeço demais a minha família, meu pai, minha mãe, minha esposa, minhas tias”.

Aloísio Dourado WSOP 2

Bandeirão estilizado do Brasil voa em foto magnífica de Rachel Kay Winter (PokerNews)

Torcida, bandeirão e… tchau, Las Vegas?

Aloísio teve a companhia durante toda a mesa final de Anthony Barranqueiros. O também amante de mixed games, inclusive, foi o 26º colocado desse torneio. Marcelo Costa, Cesar Machado, Rodrigo Mascarenhas e muitos outros brasileiros também acompanharam, principalmente nos breaks de outros torneios.

“A galera que tava aqui, teve gente que tirou o dia de jogar para vir torcer, agradeço demais todo o apoio e carinho”, falou Dourado. O bandeirão do Brasil estilizado que Léo Rizzo trouxe para Las Vegas foi exposto pela segunda vez na série e, mais uma vez, roubou a cena.

LEIA MAIS: “Rico e bonito” e vencedor de jackpot histórico: veja quem levou os bounties de US$ 1.000.000 na WSOP

A curiosidade final fica para um detalhe importante: Aloísio estava com a mala pronta para ir embora. Ela ficou o tempo todo encostada perto da mesa. A vinda do recreativo por duas semanas chegava ao fim. O voo acontecerá às 2 horas da madrugada deste domingo (08). O US$ 1.500 Badugi foi o último ato dele em Las Vegas.

“Tava escrito. Tinha que ser. É a história do bracelete é essa. Até por isso que eu não quero desmarcar (ele tinha a opção de receber o bracelete numa cerimônia oficial alguns dias para frente). Desde que marquei tudo, eu já tinha feitos as contas que o Badugi, um dos torneios que eu mais gosto, acabaria hoje. Se desse tudo certo, eu pegaria o bracelete e fosse para casa”, explicou. E como deu certo!

Confira a premiação final do Evento #23 (US$ 1.500 Badugi):

1º – Aloísio Dourado (Brasil) – US$ 138.114
2º – Dominick Sarle (EUA) – US$ 92.058
3º – James Newberry (EUA) – US$ 61.061
4º – Jonathan Glendinning (EUA) – US$ 41.462
5º – David Margolis (EUA) – US$ 28.838
6º – Anthony Arvidson (EUA) – US$ 20.558
7º – Matthew Schreiber (EUA) – US$ 15.030

Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:

Continue Lendo

WSOP

WSOP: Yuri Martins avança para o Dia 2 do Evento #25; Bernardo Tavares a no Evento #24

Eventos de mixed games serão a tônica para o Brasil no sábado

Publicado

em

Postado Por

Yuri Martins

O sábado (07) pode reservar o primeiro bracelete do país na WSOP 2025 com Aloísio Dourado e, paralelamente, outros dois torneios podem afunilar com jogadores brasileiros. Yuri Martins e Bernardo Tavares conseguiram classificar em dois diferentes eventos nesta sexta-feira da série.

Yuri decidiu engatar no US$ 10.000 Seven Card Stud Championship e não ou em branco. O paranaense ensacou um stack com 75.500 fichas e aparece no 31º lugar do chip count. O torneio registrou – por enquanto – exatamente 100 inscrições. No total, 46 jogadores carimbaram a agem.

LEIA MAIS: WSOP: Rafael Mota perde dois coins flips em mãos seguidas e cai na sétima colocação do Evento #17

O chip leader é o craque Adam Friedman, isolado com 420.000 fichas. Daniel Negreanu aparece na terceira colocação com 302.000. Nomes conhecidos como Dylan Weisman (263.500), Bryan Yoon (188.500), Bryce Yockey (187.000), David Funkho (161.000), Dzmitry Urbanovich (160.500) e James Obst (130.000) aparecem com bons stacks.

O torneio recomeça às 13 horas de Las Vegas (17h do Brasil) com bring-in de 1.000 e limites em 4.000/8.000. O registro tardio seguirá aberto até o final do primeiro nível do Dia 2.

Bernardo Tavares avança em torneio “novo”

O Evento #24 foi o US$ 1.500 Pot-Limit Omaha Double Board Bomb Pot, uma novidade do ano ado na grade da WSOP. O evento com uma característica que veio do cash game virou sensação entre os jogadores e atraiu um field de 1.452 entradas. O Brasil teve um classificado entre os 162 que avançaram: Bernardo Tavares.

O jogador que é carta marcada nos eventos de mixed games ou na 75ª colocação com um stack de 192.000 fichas. O chip leader foi o eslovaco Samuel Stranak com 783.000, seguido por Robert Nehorayan com 727.000 e Oleksandr Trokhymenko com 718.000 fichas.

O torneio recomeça às 12 horas de Las Vegas (16h do Brasil) com os blinds 5.000 / 5.000 (5.000). Os classificados já garantiram US$ 3.027 e o grande vencedor vai levar US$ 290.400.

Bernardo Tavares

Bernardo Tavares

O WPT Global oferece ótimos torneios e promoções incríveis para os jogadores. Não fique de fora, cadastre-se e jogue!

Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:

Continue Lendo

MAIS LIDAS