WSOP
Sétimo brasileiro a conquistar bracelete, Marcelo Pudla comemora vitória eletrizante: “melhor sensação do mundo”
Rapidamente após a vitória no The Opener, ele conversou com o Mundo Poker

Ainda não deu nem tempo de respirar, muito menos da ficha de Marcelo Jakovjlevic Pudla cair, mas ele escreveu um capítulo sensacional na história do poker brasileiro. Ao derrubar o field de quase 30.000 inscrições do The Opener da WSOP Online no GGPoker, ele se tornou apenas o sétimo jogador do país a conquistar o bracelete de campeão mundial.
Mesmo assim, minutos depois do encerramento do torneio, o Mundo Poker conseguiu arrancar as primeiras palavras do campeão, que certamente terá muitos holofotes a partir de agora. Marcelo é de Florianópolis, Santa Catarina, tem 27 anos, é formado em Engenharia de Produção e é jogador profissional. Com uma forra de US$ 265.879 na conta, o campeão contou um pouco sobre a carreira.
“Comecei há quatro anos jogando freeroll do PokerStars com um amigo e logo no primeiro mês cheguei em um com 10.000 pessoas e fiquei em segundo por dois dólares. Foi uma das melhores sensações que já tive, aí depois de uma semana coloquei 20 dólares e fui caminhando até chegar a esse momento. Foi apenas um depósito e consegui chegar até aqui”, revelou.
“A sensação primeiro é de não acreditar, sério, lembrar que há quatro anos comecei com apenas 20 dólares e agora tô aqui com um bracelete… sério, não sei nem o que falar. Melhor sensação do mundo”, disse Marcelo Pudla.
O poker entrou na vida do catarinense quando restavam dois anos da faculdade. Ele concluiu o curso, mas assim que terminou fez o poker se tornar sua principal ocupação. Ainda elétrico com o resultado, o novo campeão mundial disse que “dormir eu não vou hoje, com certeza”, ainda no início das muitas comemorações que vem pela frente.
Ainda deu tempo de Marcelo falar um pouquinho sobre o heads-up contra a sul-africana Ronit Chamani, onde o brasileiro conseguiu uma virada incrível para fechar a vitória com chave de ouro. “Loucura demais, mas como ela tinha apenas 25 big blinds quando eu tava curto era apenas uma dobra e já igualava tudo”, falou.
Não só igualou como virou e soltou o grito de campeão em menos de dois minutos. É só o começo! Marcelo Pudla entrou para o time que conta com Alê Gomes, André Akkari, Thiago Decano, Roberly Felício, Murilo Figueredo e Yuri Martins.
Rapidamente após a vitória no The Opener, ele conversou com o Mundo Poker
WSOP
Felipe Mojave carimba a classificação para o Dia 2 do Evento #18 (US$ 10.000 Dealer’s Choice Championship)
Torneio ainda tem registro tardio até o final do primeiro nível do Dia 2

Felipe Mojave é praticamente onipresente na WSOP. Sem tempo para descanso, o embaixador da GGPoker não perdeu a oportunidade de engatar em um dos torneios mais charmosos da grade: o Evento #18 (US$ 10.000 Dealer’s Choice Championship), torneio que mistura 21 modalidades diferentes do poker.
Único brasileiro a engatar no field no Dia 1, Mojave carimbou a classificação com um ótimo stack de 140.000 fichas. Ele aparece como o 18º colocado no chip count com 62 jogadores classificados. O Dia 1 rendeu 122 inscrições no torneio e tem uma figurinha ilustre entre os líderes.
Adam Friedman, tricampeão seguido desse mesmo torneio em 2018, 2019 e 2021 (2020 não teve), avançou com o segundo maior stack para tentar o tetracampeonato. Ele tem 258.000 fichas e só ficou atrás de Ryan Hoenig com 298.500. Daniel Negreanu, que engatou logo após o vice no Evento #9, é o terceiro com 255.000 fichas.
Scott Seiver (245.000), Dzmitry Urbanovich (198.500), Phil Hui (165.000), Mike Matusow (119.500), Alex Livingston (118.000), Chad Eveslage (115.000), Nacho Barbero (110.000), Brian Rast (107.500) e Gus Hansen (105.000) são algumas das estrelas do field. O Dia 2 ainda tem registro tardio aberto até o fim do primeiro nível. O torneio recomeça às 13h de Las Vegas (17h do Brasil).
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Ryan Bambrick impede oitavo bracelete de Daniel Negreanu com vitória no Evento #9 da WSOP
O título contra a lenda canadense no heads-up valeu o segundo bracelete da carreira

Daniel Negreanu quebrou um jejum de 11 anos sem bracelete no último ano e, por muito pouco, não voltou a festejar a conquista de mais uma pulseira dourada na WSOP. Faltou apenas um peão no tabuleiro do canadense. O americano Ryan Bambrick foi quem roubou a cena no Dia Final do Evento #9 para ficar com o título.
Bambrick destronou o field de 217 entradas do US$ 10.000 Omaha Hi/Lo Championship, o primeiro torneio “Championship” desta edição da WSOP. Esse foi o segundo bracelete da carreira do jogador americano. A conquista rendeu um belíssimo prêmio de US$ 470.437.
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Além do “Kid Poker”, o 5-handed do torneio também contou com a presença do lendário Viktor Blom. “É muito gostoso vencer Daniel Negreanu e ‘Isildur1” numa mesa final. É um pouco surreal”, disse o grande campeão. Bambrick tem uma estatística curiosa no currículo nos torneios da WSOP.
Essa foi a segunda mesa final dele e o segundo bracelete, um raro aproveitamento de 100%. Ele contou que o segredo é “não ligar para o ICM, apenas jogar para ganhar”. O primeiro bracelete da carreira havia sido em 2018 em um torneio de Pot-Limit Omaha com buy-in de US$ 1.500.
Confira a premiação dos finalistas:
1º – Ryan Bambrick (EUA) – US$ 470.437
2º – Daniel Negreanu (Canadá) – US$ 313.615
3º – Ofir Mor (EUA) – US$ 216.223
4º – Viktor Blom (Suécia) – US$ 152.315
5º – Hunter McClelland (EUA) – US$ 109.679
6º – Maxx Coleman (EUA) – US$ 80.772
7º – Micah Brooks (EUA) – US$ 60.866
8º – Daniel Spear (EUA) – US$ 46.957
9º – Ben Lamb (EUA) – US$ 37.110
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
João Simão e Yuri Martins são eliminados em sequência no US$ 25.000 PLO/NLH logo após estouro da bolha
Brasileiros aguentaram o longo hand for hand com stacks curtos

A dupla de craques João Simão e Yuri Martins representou muito bem o Brasil no Dia 2 do badalado Evento #14 (US$ 25.000 Mixed PLO/NLH). Os dois conseguiram alcançaram a faixa de premiação, mas depois de um hand for hand de mais de duas horas foram eliminados minutos depois em um intervalo de um minuto.
O Evento #14 tinha inscrição aberta ainda durante o Dia 2 e finalizou os números com 245 entradas. A faixa de premiação contemplava 37 jogadores e o hand for hand começou com 39. Em menos de 10 minutos do estouro da bolha, muitas eliminações aconteceram. Yuri caiu em 29º e Simão se despediu em 28º.
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Os dois ganharam o ITM mínimo de US$ 50.829. Yuri aguentou a bolha sempre por volta da faixa dos 10 big blinds. O jogo era o Texas Hold’em quando a mesa rodou em fold até o criador da Reg Life no botão. Ele não titubeou em anunciar all in com A5s. O big blind Ap Garza pensou por alguns segundos e pagou de forma relutante com QJs.
O flop veio quente com o paranaense acertando o top pair e o americano ficando flush draw. O flush veio logo no turn e decretou a queda de Yuri no torneio. Simão caiu quase no mesmo minuto levando uma bad beat. Ele tinha top pair e flush draw com JT no board J836. O all in e call veio no flop e o rival tinha K6. O river veio um K cruel para tirar Simão.

Yuri Martins
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