Notícias
Tô na Área: Como o poker percorre gerações na família de Felipe Sena estreitando laços entre neto e avô
O player aprendeu poker por causa do avô que já praticava o esporte

A história de hoje é sobre a trajetória de Felipe Sena, jogador de Santos (SP), que recentemente cravou o US$ 200 DeepStack Side Event da WSOP Online. Mas para chegar até aqui, o player carrega uma longa história com o esporte da mente que envolve e muito a família.
Parece que o mundo conspirou para a história de amor entre neto e avô fosse publicada especialmente para o Dia dos Pais, neste 09 de agosto. Dizem que os nossos avôs e avós são os nossos segundos pais e mães.
Sempre achei que fosse verdade, quantas vezes o pai e a mãe de nossos pais assumem papéis tão importantes na nossa vida? Sim, somos o segundo filho e filha deles, e Felipe Sena é a prova viva de uma relação parental extremamente forte que tem como plano de fundo o poker.
Aliás, o avô de Felipe, o Antonio, também assumiu vários papéis na vida dele desde cedo. “Como meu pai faleceu quando eu era bem novinho – tinha em torno de 6, 7 anos – meu vô assumiu esse papel de pai, irmão, vô, amigo. Para mim, ele é o cara que merece tudo”, revelou.
De avô para neto

Felipe com o avô Antonio jogando poker
Hoje com 24 anos, Sena se lembra do primeiro contato com o poker através do avô, que já jogava diversos tipos de jogos. Tudo começou há uma década atrás, eles baixaram o everest poker no computador e assim Felipe descobriu um novo mundo.
“Acabei gostando logo de cara porque era uma dinâmica muito diferente dos jogos de RPG no qual eu jogava. Meu tio Rodrigo Sena conheceu uma galera de uma lanchonete que eles jogavam poker pós-expediente e então começamos a jogar com eles também toda terça-feira. Então meio que foi natural a aceitação da minha família no jogo”, disse.
Já com a maioridade adquirida, o paulista foi com o avô Antonio e o tio Rodrigo pela primeira vez num clube de poker. “Foi uma experiência muito boa, gostei pra caramba. Eu lembro que na época, meu vô me mandou uns dólares no PS e eu não conhecia muito sobre controle de bankroll. Tinha sei lá, US$ 10 e eu jogava torneio de US$ 2. Quebrei diversas vezes”, relembrou.
Com essa experiência, algum tempo depois, o membro da terceira geração dos Senas acabou tendo bastante afinidade com o poker, só que dessa vez, como dealer. Entretanto, o período de dominar o baralho com maestria para os jogadores durou um ano. Tempo suficiente para criar mais habilidades e para encaminhar Felipe para outra vivência no esporte, os times.
Felipe Sena tem uma trajetória marcada por alguns times e a primeira vez como membro de um foi por causa de Renato Zek, seu atual sócio. “Comentei com meu vô que ficou super feliz. Desde então eu entrei para o Steal, aí fiquei no time base, aí fui para o time principal. Depois entrei no Step e fui morar num QG mais uns amigos. Então eu via mais meu vô no time de poker do que em casa”, contou.
Assim os dois se viam como podiam para matar a saudade e falar sobre o esporte. “Ele ia lá para o QG antes de jogar poker e eu ia no clube de poker ver ele, ver meus amigos. Enfim, ele era a chavinha que eu precisava para ser quem sou no jogo. Sem ele, eu não ia conseguir. Sempre me apoiou, me incentivou, nunca deixou eu desistir e sempre que precisei, ele estava ali”, revelou.
As conquistas marcantes
“Ele foi o cara que ficou mais feliz até do que eu provavelmente porque ele sempre torceu para mim, sempre me apoiou”, contou Felipe Sena
Dito e feito. Seu Antonio Sena sempre foi o alicerce do neto e não foi diferente no início da carreira no esporte da mente. Inclusive o Felipe relembrou o que houve quando ganhou seus primeiros US$ 10.000 ao cravar o Micro Millions no PokerStars.
“Eu morava com meu vô na época e acabou umas 5h, 6h da manhã (o torneio) e é a hora que ele acorda. Na hora que eu escutei ele abrindo a porta do banheiro, já abri a porta do meu quarto e esperei ele sair para contar. Ele ficou super feliz”, disse.
Se a reação do patriarca Sena foi assim, como será que foi quando Felipe cravou o Side Event da WSOP Online? “Ele foi o cara que ficou mais feliz até do que eu provavelmente porque ele sempre torceu para mim, sempre me apoiou. Então deve ser muito gratificante para ele ver que aquele garoto que jogava poker com ele – numa mesa de jantar ou numa lanchonete ou até mesmo com uma ficha fictícia no Everest Poker – conseguiu ter um resultado tão bom assim num torneio”, falou com a voz embargada.
Como podemos ver, não importa a conquista do neto do senhor Sena, o pai do seu pai sempre vai estar ali vibrando por cada o dado e é melhor Antonio se preparar porque se depender de Felipe, isso só aumentará dentro desses próximos cinco anos.
“Me vejo sendo um jogador bem-sucedido. Pode parecer ousado ou até mesmo arrogante, mas se eu não confiar em mim quem vai? Pretendo ganhar algum torneio live de importância como um H ou quem sabe um BSOP, KSOP, talvez um WSOP, porque não?”, falou.
Tal pai tal filha
Atualmente Felipe Sena não mora mais com o avô em Santos, ele se mudou para São Paulo, mas sempre dá um jeito de estar em contato com o ancestral. “Sempre estou conversando com ele tanto para mostrar minha filha quanto para falar sobre poker. Ele ainda joga no PS, fica lá jogando os torneios de Omaha e a gente está sempre ali conversando, debatendo jogada”, contou.
A convivência familiar foi e continua sendo importante para Felipe Sena. Como citado acima, hoje ele é pai da pequena Maitê, de seis meses, e se divide entre a profissão e a paternidade. “Normalmente no pré-grind estou brincando com ela, e arrisco dizer que ela é minha válvula de motivação porque naqueles dias que nada dá certo, ver ela ali rindo me faz sentir ainda mais motivado para vencer”, confessou.
E se por acaso a Maitê resolver ser uma profissional de poker e seguir a tradição da família, como seria? “Irei apoiar. Justamente igual o meu avô fez comigo há 12 anos atrás”, disse sem papas na língua. Enquanto esse momento não acontece, Felipe Sena aproveita para agradecer todo mundo que fez parte da sua trajetória até aqui.
“Primeiro de tudo agradecer ao meu avô Antonio Sena que me ensinou e sempre me apoiou em todos os momentos da minha carreira. Minha família que sempre acreditou e nunca duvidou do meu potencial. Meus sócios Leandro Durão e Renato Zek. Meus amigos, a galera do Alambrado, Legizão que foi meu primeiro coach, grupos HG Tudo Nosso e PindaPoker porque foi onde comecei a discutir as primeiras mãos. Por último, mas não menos importante agradecer a todos os times de poker no qual ei (Steal, Step e Samba) aprendi muito e com toda certeza tem uma parcela nessa vitória. Gostaria também de agradecer vocês pelo espaço e por deixar eu contar um pouco sobre minha vida”, agradeceu.
O player aprendeu poker por causa do avô que já praticava o esporte
WSOP
Benny Glaser completa back-to-back impressionante e vence segundo torneio de Mixed Games na WSOP 2025
Especialista de Mixed Games ganhou segundo bracelete em quatro dias

Benny Glaser conseguiu um feito impressionante nos primeiros dias da WSOP 2025. O experiente jogador inglês não apenas venceu o Evento #08 da série mundial como já garantiu seu segundo bracelete na edição atual, dominando também o Evento #15 para ficar com mais um título. E essa não foi a primeira vez em que ele teve um back-to-back na WSOP.
Em 2016, Glaser venceu dois torneios de Omaha no período de uma semana; agora, ele diminuiu ainda mais o tempo para buscar dois títulos da série, fazendo-o num período de apenas quatro dias. O Evento #15 era o US$ 1.500 Pot-Limit Omaha Hi-Lo, e com o título, ele levou US$ 258.193 – já são mais de US$ 400.000 somando os dois títulos do inglês.
A fase do britânico é iluminada. Após a cravada no Evento #08, ele não se registrou em nenhum outro torneio da WSOP, retornando aos feltros apenas no Evento #15. Em suma, ele ainda não conhece eliminação na série mundial de 2025.
Curiosamente, o 3-handed do Evento #15 tinha outro candidato a um back-to-back na WSOP 2025. David Shmuel, que venceu o Evento #4 US$ 1.500 Omaha Hi-Lo, esteve na briga junto de Glaser por mais um bracelete. Shmuel deixou a disputa na terceira colocação e ficou com US$ 121.736.
Esse foi o sétimo bracelete na carreira do britânico, que é um dos melhores jogadores de Mixed Games da história. Nenhum de seus braceletes foi conquistado na modalidade No-Limit Hold’em.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Benny Glaser (Reino Unido) – US$ 258.193
2º – Travis Pearson (Estados Unidos) US$ 172.077
3º – David Shmuel (Estados Unidos) – US$ 121.736
4º – Sean Remz (Estados Unidos) – US$ 87.325
5º – Shane Howeth (Estados Unidos) – US$ 63.527
6º – Alan Sternberg (Estados Unidos) – US$ 46.879
7º – Bashar Trad (Estados Unidos) – US$ 35.098
8º – Tyler Brown (Estados Unidos) – US$ 26.666
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Mais sete brasileiros avançam no Evento #19 COLOSSUS da WSOP; Caio de Lucca está entre os classificados
O Dia 2 já conta com 11 brasileiros classificados

O Evento #19 da WSOP é sempre um dos maiores e mais impressionantes da série. Com US$ 500 de buy-in, o COLOSSUS atrai um field gigantesco por conta de seu buy-in reduzido e vários dias classificatórios. Nesta quinta-feira, o Dia 1B foi realizado e mais uma gama de brasileiros avançou.
Nada menos que sete jogadores garantiram agem no torneio. Daniel Motta (654.000), Paulo Drummond (466.000), Fábio Bueno (290.000), Caio de Lucca (271.000), Adauto Viana (219.000), Marcelo Dutra (219.000) e Eduardo Freitas (112.000) superaram o longo dia classificatório e ensacaram fichas para a próxima fase.
LEIA MAIS: Rafael Mota perde dois coins flips em mãos seguidas e cai na sétima colocação do Evento #17
Dessa vez, o chip leader do torneio é o francês Theo Rebour, que ensacou um total de 1.504.000 em seu stack. Ao todo, 464 jogadores permanecem vivos e todos eles já aram da bolha da premiação, garantindo ao menos US$ 1.006.
O Dia 1C do Colossus vai começar às 14h do horário de Brasília, 10h do horário local. O Dia 2 vai acontecer apenas no próximo domingo, com ainda dois classificatórios para os jogadores interessados em buscar o bracelete em um dos maiores torneios da WSOP.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Brasileiros avançam em peso no Evento #23 US$ 1.500 Badugi; Aloísio Dourado é top 3 em fichas
Felipe Mojave, Yuri Martins, Anthony Barranqueiros e Murilo Souza também estão vivos

A representação brasileira nos Mixed Games é sempre impressionante na WSOP, e no Evento #23, o US$ 1.500 Badugi, o país está cheio de representantes no field. Entre os 98 que avançaram para o Dia 2, cinco deles são da tropa verde e amarela, com Aloísio Dourado sendo o melhor classificado.
Aloísio tem 348.000 fichas e aparece na terceira colocação no chip count geral. Em sua frente, aparecem apenas os americanos Ray Fishman (441.000) e Brian Tate (353.000).
LEIA MAIS: Rafael Mota perde dois coins flips em mãos seguidas e cai na sétima colocação do Evento #17
Outros jogadores de alta qualidade no país também ensacaram fichas para o Dia 2. Anthony Barranqueiros (178.000), Felipe Mojave (101.500), Murilo Souza (83.000) e Yuri Martins (64.000) também permanecem vivos na disputa e vão em busca do Dia Final, que acontecerá no sábado.
O torneio retorna às 17h do horário de Brasília (13h no horário de Las Vegas) e 81 jogadores vão compor a faixa de premiação, que se inicia em US$ 3.000. O campeão do torneio, além de ficar com o bracelete da WSOP, vai levar US$ 138.114 na conta. Os blinds retornam 3.000 / 6.000 com limites 6.000 / 12.000.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
-
KSOP23 horas atrás
KSOP GGPoker SP: Dia Final do Warm Up BetMGM terá 87 jogadores e premiação das boas está em jogo; veja números finais
-
KSOP1 dia atrás
Disputando apenas um torneio na etapa, Felipe Costa vence o High Roller Prog KO One Day e forra alto no KSOP GGPoker SP
-
KSOP1 dia atrás
KSOP GGPoker SP: Ytarõ Segabinazzi vence Rodrigo Marques em HU relâmpago e é campeão do GGPoker das Estrelas by Red Canids
-
KSOP10 horas atrás
Ramon Pessoa conquista o Kings Turbo do KSOP GGPoker SP e dedica vitória à família: “importante vencer”
-
KSOP10 horas atrás
Paulo Pinto repete vitória sobre Iago Savino após HU recente e crava o High Roller One Day do KSOP GGPoker SP
-
KSOP2 dias atrás
KSOP GGPoker SP: Rodrigo Marques acerta full house milagroso no river e frustra comemoração antecipada de Paula Nobre
-
KSOP9 horas atrás
KSOP GGPoker SP: Fernando Konishi e Elvis Renan lideram classificatórios do Progressive K.O; confira
-
KSOP9 horas atrás
Victor Disessa tem recuperação incrível na FT, vence o Warm Up BetMGM e coroa estreia no KSOP GGPoker SP com estilo