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Poker com peças de War, runnada no dia 7 e bad beat cruel: Bruno Kawauti relembra momento histórico no Main Event da WSOP em 2013

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(Crédito: Jamie Thomson)

Com quase US$ 1.000.000 de ganhos só em torneios ao vivo, Bruno Kawauti ficou bem conhecido em 2013, quando foi o brasileiro a chegar mais perto da mesa final do Main Event da WSOP, realizando um feito inédito para o país até então. Na ocasião, o paulista terminou na 15ª colocação, puxando US$ 451.398.

A queda foi dolorida para os brasileiros. Com o sentimento de que a primeira mesa final de Main Event do WSOP viria com o paulista, um TT contra 77 selou a queda de Bruno. Atualmente o craque faz parte da gestão do H2 Club.

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E hoje você vai saber um pouquinho mais sobre a trajetória de Bruninho e principalmente dos detalhes sobre aquela participação incrível no Main Event da maior série de poker do mundo. Confira a entrevista abaixo:

MP: Você tem seu nome consolidado como um jogador de poker, mas para quem lhe acompanha recentemente, talvez não saiba como você começou. Conta para a gente a história de como você conheceu o poker e virou profissional?

BK: Comecei em 2007, jogando homegames com os amigos, nem fichas tínhamos. Jogávamos com peças do War. Peça pequena valia 0,50 centavos, peça grande valia R$ 1,00. Lembro que um amigo meu ganhava sempre e um dia ele me ou os artigos do Christian Kruel e do Raul Oliveira, e comecei a entender que não era só um jogo de cartas. Foi aí que comecei a me interessar, juntar dinheiro e ir jogar nas casas de poker que tinham em São Paulo. Em 2008, me formei e larguei tudo para me dedicar só ao poker.

MP: O Brasil nunca tinha ido tão longe no Main Event da WSOP, quando você bateu o recorde, aquilo deu uma pressão a mais?

BK: Não, o recorde nem ava pela minha cabeça na verdade. Eu estava realizando o maior sonho que eu poderia ter na época. Eu sempre assisti todos os Main Events, todos episódios de tudo que tinha de poker televisionado. E de repente eu estava lá no palco onde o sonho acontecia. O recorde eu fui entender depois, mas nunca me apeguei muito a isso na verdade.

MP: Nesse momento você já se via naquela final? Como foi assistir o November Nine daquele ano?

BK: Eu não gostava de pensar muito no que iria acontecer. Eu estava sempre pensando na próxima mão, continuar vivo no torneio, tentar dobrar meu stack. Era esse meu mindset. Foi tranquilo assistir, eu comentei a mesa final junto com o Akkari, Serginho e Ari Aguiar na ESPN. A essa altura era só alegria.

MP: Olhando anos depois, qual o sentimento que fica daquele momento?

BK: Um enorme sentimento de gratidão por eu ter tido a sorte de viver aqueles momentos. Eu sempre gosto de lembrar uma coisa: no Dia 6 eu ei com 8bbs. Na primeira mão do dia 7, eu fui all in de TT contra 44, ganhei. Depois fui all in de QQ contra 99 ganhei. Depois AA contra AJ ganhei. A bad que eu tomei poderia ter acontecido na primeira mão do dia 7 e talvez nem estivéssemos aqui fazendo essa entrevista (risos). Eu não dei azar de ter batido o 7 do Rep Porter na mesa semifinal do Main Event… Eu dei sorte de isso não ter acontecido 50left.

MP: Conta para gente o segredo de chegar tão longe? Tem que runnar, tem que ser seu momento. Como você se preparou para chegar até lá?

BK: Eu não tive uma preparação específica, mas em 2012 eu tinha feito dia 05 do Main Event, caí em 110th, então eu já sabia que realmente era uma maratona, que cansava fisicamente e mentalmente. Então em 2013, eu meio que já estava preparado para isso. Blinds de duas horas, vários dias de torneios, estrutura impecável. Sobre segredo não tem segredo, você tem que tentar tomar as melhores decisões e em um torneio tão grande. Claro que vai ter que runnar cedo ou tarde para cravar, mas isso faz parte do jogo. Dê sempre o seu melhor em tudo que você faz ou joga. Seja no tênis, no poker ou no escritório onde trabalha.

MP: Para finalizar, apesar de não ter chegado ao November Nine, não tinha como não comemorar o resultado. Como foi a comemoração?

BK: No momento que eu caí, cumprimentei os adversários e sai da mesa, eu lembro de dar uma entrevista para a Kara Scott da ESPN, que nem foi ao ar. Eu tava tão triste e monossilábico, que eles acharam melhor deixar pra lá (risos). Mas um minuto depois, lembro que os brasileiros que estavam lá me jogaram para cima, literalmente me ergueram e jogaram, lembro dos meus amigos tão felizes com o que tinha acontecido que nem dava pra ficar mais triste. Tive muita sorte de ter eles lá porque imagino um cara de qualquer país que não tem essa cultura nossa de torcida, de estar junto, de torcer um pelo outro, e não ter ninguém para te relembrar o quão foda foi chegar lá. Deve ser um sentimento bem ruim. Depois fomos jantar, brincar no casino, tomar uma, comemorar, foi o melhor dia que o poker já me deu até hoje com certeza.

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WSOP

Semifinal do Heads-Up da WSOP terá jogaço entre Patrick Leonard contra Artur Martirosian; confira

Outra semifinal da chave terá confronto entre jogadores sem bracelete

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Patrick Leonard
Patrick Leonard

O Heads-Up Championship da WSOP, torneio no formato mata-mata com buy-in de US$ 25.000, conheceu os quatro semifinalistas do certame. Dois deles são jogadores extremamente conhecidos pelo público e referências na atualidade: o inglês Patrick Leonard e o russo Artur Martirosian.

A chave colocou os dois europeus frente a frente no duelo valendo uma vaga para a grande final. O outro confronto da semifinal será entre dois jogadores que não possuem bracelete da série: o experiente Aliaksei Boika, nome forte do poker online, e o americano David Chen.

O sábado (31) foi de rodada dupla das oitavas e quartas de final. Leonard derrotou Martin Zamani e Mike Shi. Inclusive, o britânico elogiou o segundo adversário após republicar uma postagem do Mundo Poker no Instagram sobre o confronto. Ele escreveu: “esse moleque é muito, muito bom”.

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Martirosian venceu dois confrontos pesados. Primeiro, tirou Kavin Rabichow – para muitos um dos melhores jogadores de heads-up do mundo – e depois um duelo longo contra Chance Kornuth, onde ou a maior parte do tempo atrás no chip count. Boika tirou Brandon Brown e Harvey Castro, enquanto Chen venceu Richard Green e uma verdadeira batalha contra o francês Thomas Eychenne.

Eychenne, Kornuth, Shi e Castro entraram na faixa de premiação e garantiram o prêmio de US$ 86.000. Os perdedores da semifinal vão levar US$ 180.000. O campeão vai faturar a bagatela de US$ 500.000 e o bracelete da série. O vice-campeão terá como consolo uma forra de US$ 350.000. As semis e as finais ocorrem neste domingo (01) às 16 horas do horário de Brasília.

Artur Martirosian

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WSOP

Marcelo Costa alcança a faixa de premiação e termina o Evento #8 na 60ª colocação

Brasileiro viu metade do field ser eliminado no Dia 2 do torneio antes de cair

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Marcelo Costa
Marcelo Costa

Ainda não chegou o primeiro Dia Final para o Brasil na WSOP, mas os motores estão começando a aquecer. Depois da reta final de Wagner Wysotchanski no Evento #5, agora foi a vez do especialista em mixed games Marcelo Costa, o Marceleza, afunilar em um torneio da grade. O dele aconteceu no Evento #8.

O torneio da vez era o US$ 1.500 Dealer’s Choice, uma das variantes mais complexas do poker. O torneio abrange 21 modalidades e cada jogador da mesa tem o direito de escolher o jogo que será disputado por uma órbita.

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Único brasileiro classificado para o Dia 2, costa enfrentou um field de 597 entradas. O torneio recomeçou com 124 jogadores e Marcelo não teve muitas dificuldades para assegurar a premiação mínima. Em menos de duas horas, a bolha estourou com 90 jogadores. Ele finalizou na 60ª colocação e levou US$ 3.015.

Marcelo perdeu duas mãos importantes na modalidade Badeucey e ficou distante da média de fichas do torneio. Ele lutou, mas acabou sucumbindo justamente uma posição antes de um pay jump – pequeno, é verdade – para US$ 3.065.

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Geral

Enio Leitte é o campeão do High Roller do C PixPoker Interior em Mossoró e encerra jejum

Jogador vinha de derrota em quatro heads-up seguidos neste ano

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Tabu só existe até ser quebrado, certo? O jogador Enio Leitte pode responder essa com convicção. Depois de encarar uma sequência na carreira com quatro heads-up perdidos consecutivamente, a volta por cima veio em grande estilo. Ele foi o grande campeão do High Roller do C PixPoker Interior disputado em Mossoró.

Com buy-in de R$ 690 e 91 entradas, o High Roller foi um grande sucesso. Enio não tomou conhecimento da concorrência, conseguiu a cravada e levou R$ 10.600 após acordo no 3-handed. “Sensação ótima, esse ano é meu quinto HU e deu trave quatro vezes, nunca tinha feito mais que dois HU consecutivos e perdido, imagina quatro”, disse.

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A trajetória de Leitte no torneio foi marcada por bastante resiliência. Ele era apenas o 14º colocado do chip count no Dia Final com 15 jogadores. Quando a mesa final começou, o stack era de 8 big blinds. A arrancada terminou com o heads-up contra Neildson Farias. O terceiro colocado foi Picolé.

Enio, agora, está de olho no ranking para jogar o Campeonato Brasileiro por Equipes. “Encostei no primeiro, agora engatar nos outros torneios e buscar essa vaga na seleção potiguar. Tentar desfrutar mais uma vez desse vento maravilhoso que é o torneio de seleções”, completa o campeão.

Confira a premiação dos finalistas:

1º – Enio Leitte – R$ 10.600*

2º – Neildson Farias – R$ 9.900*

3º – Picolé – R$ 9.900*

4º – Felipe Barbalho – R$ 5.000

5º – Pablo de Sá – R$ 3.700

6º – Nego Jericó – R$ 3.000

7º – Emerson Vieira – R$ 2.300

8º – Kekel Macau – R$ 1.800

9º – Adham – R$ 1.500

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