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Léo Mattos revela ligação emocionada, dificuldade de 3-handed com Pedro Madeira e sensação do bracelete: “a ficha não caiu”
O jogador profissional de apenas 22 anos fez história nesta semana

“Hoje em dia eu sou realidade, não sou mais promessa”. Essa foi uma das frases do craque e cheio de personalidade Léo Mattos. Apesar da pouca idade, o baiano de 22 anos não precisou de muito tempo de carreira para fazer história. Ele se tornou o nono jogador brasileiro a conquistar o tão sonhado bracelete da WSOP, sendo o mais novo desse seleto time.
Não é de hoje que Mattos é realidade. A consistência do jovem baiano no ano ado já merecia muitos holofotes. O Mundo Poker, por exemplo, conversou com o craque no BSOP Millions alguns dias antes dele alcançar a mesa final do Main Event. O novo papo foi para outro patamar depois dessa incrível história que ainda valeu o prêmio estratosférico de US$ 399.046.
Léo ainda não consegue acreditar no feito alcançado. “Claro que quando começou a série o objetivo era esse, mas na rotina de um grinder, você vai jogando, jogando, jogando… e ainda nem caiu a ficha! Fico muito feliz com isso, não tenho palavras. A ficha não caiu”, disse o baiano, um dos “caras” do 4bet Poker Team.
O torneio acabou bem tarde, depois das duas horas da manhã. Isso não impediu Léo de ligar para o pai para contar a novidade. Uma ligação para ser lembrada eternamente.
“Ligar para o meu pai às 3 horas da manhã e chorar contando que eu fui campeão mundial com certeza vai ser um dos momentos mais incríveis da minha vida”.
A história do bracelete de Léo Mattos veio em uma mesa final bastante especial. Ele dividiu a decisão com dois craques do país: Fabiano Kovalski e Pedro Madeira. O último, inclusive, é seu companheiro de time no 4bet. Se engana quem acha que pode ser mais fácil jogar contra alguém próximo. Mattos não gostou nem um pouco de enfrentar o “gusmaa” no 3-handed.
“Atrapalhou demais. A gente acaba conhecendo o jogo um do outro, o Gusma é mais experiente do que eu, está mais acostumado com essas situações. Ele tinha posição sobre mim, o que era um problema. Eu tive que ser muito estratégico. Ele é muito agressivo, então isso prejudica muito, tive que prestar muita atenção para não errar os spots”, foi um dos comentários de Léo.
Calma que tem muito mais! O jovem já colocou a próxima meta na carreira, falou sobre o 4bet Poker Team e muito mais. Confira o papo completo com Léo Mattos, o nono campeão mundial do poker brasileiro.

Léo Mattos se tornou o nono jogador brasileiro com bracelete da WSOP
MP: Como que é a sensação de ganhar um bracelete? Ainda mais sendo jogador mais novo do país a conquistar esse feito…
Léo Mattos: É uma sensação indescritível. A gente nunca imagina que vai alcançar um feito dessa, até na vida, objetivo de todo jogador de MTT, ainda mais tão novo. Claro que quando começou a série o objetivo era esse, mas na rotina de um grinder, você vai jogando, jogando, jogando… ainda nem caiu a ficha! Fico muito feliz com isso, não tenho palavras. A ficha não caiu.
MP: Ontem, no meu texto, escrevi que você era um talento bruto e foi lapidado pelo 4bet. Você concorda que seu potencial explodiu depois que entrou no time?
Léo Mattos: Eu concordo em partes. O 4bet me preparou para jogos mais caros, me deu uma base que acabava faltando. Em compensação, eu já era sólido nos mid stakes. Concordo e não concordo ao mesmo tempo. Eu tenho um estigma com isso. Quando você acaba não sendo um nome muito famoso, no quesito midiático, as pessoas sempre colocam como uma joia. Hoje em dia eu sou realidade, não sou mais promessa.
MP: Você não ou sufoco na mesa final, mas o 3-handed não foi nada fácil. Você acha que ter feito o 3-handed com o Gusma pode ter atrapalhado de algum jeito, por serem do mesmo time?
Léo Mattos: Essa pergunta é excelente. Atrapalhou demais. A gente acaba conhecendo o jogo um do outro, o Gusma é mais experiente do que eu, está mais acostumado com essas situações. Ele tinha posição sobre mim, o que era um problema. Eu tive que ser muito estratégico. Ele é muito agressivo, então isso prejudica muito, tive que prestar muita atenção para não errar os spots. Minha estratégia com ele foi jogar o máximo do small ball possível. Tem um TT, blind war, que eu jogo de limp, minha estratégia era jogar meu range inteiro de limp. É uma mão que se eu dou raise, eu teria que dar 4bet shove. Assim foi. Me atrapalhou muito. Na hora que ele foi all in com o cara, meu sentimento de amigo chamava as cartas dele, mas na minha cabeça, financeiramente, era melhor que ele caísse. Era muito mais fácil ganhar o heads-up do alemão do que do Gusma. Mas eu não vou mentir não que eu torci para o 88 holdar até pela família 4bet.
MP: Qual momento do torneio você sentiu que o bracelete poderia ser seu?
Léo Mattos: Foi quando eu ganhei a mão do Fabiano Kovalski. Um K8 que eu 3-beto do big contra ele do button eu acerto o flop K84, jogo de c-bet 1/3, tem duas de espadas uma de paus. Turn Q paus, fica dois flush draws. Eu jogo de check, ele beta um 1/4 do pote, eu jogo de shove e ele tanka a vida e paga de K5 de ouros. Ali, naquele momento, uma dobra contra um oponente daquele naipe, daquela qualidade, eu ficar com mais fichas que ele, foi muito importante pra mim.
MP: Como que foi a repercussão desse prêmio gigante e da conquista entre família e amigos?
Léo Mattos: Foi sensacional. Eu sempre tive o apoio da família, dos meus amigos. Ligar para o meu pai às 3 horas da manhã, chorar contando que eu fui campeão mundial com certeza vai ser um dos momentos mais incríveis da minha vida.
MP: Muito profissional tem o bracelete como maior sonho. Era o seu também? Já tem alguma meta ou sonho novo?
Léo Mattos: Bracelete sempre foi o meu maior sonho. É um fato. Hoje meu maior sonho é o próximo bracelete (risos). E claro que manter a consistência dentro do jogo high stakes. Realmente me consolidar dentro desse jogo mais caro. Um jogo que não tenho muito tempo de bagagem. Tipo, eu joguei um live de 10K na carreira. Então, pretendo correr mais o circuito live quando voltar e me expor mais. Agora o momento é de se expor mais, jogar os mais caros, estar lá. E pra isso meu mindset é muito bom. Não tenho medo de ferro, de estar down. Pretendo fazer isso.
O jogador profissional de apenas 22 anos fez história nesta semana
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Luigi Soncin garante bela forra no PokerStars com título no Evento #106-H do SCOOP; veja destaques
Os craques brasileiros continuam dando show no SCOOP

Luigi Soncin foi o grande destaque brasileiro durante a quinta-feira de grind no PokerStars. Com alguns dos principais craques do país rumando para a WSOP em Las Vegas, o “Gofaziin26” garantiu um belo título.
Luigi foi o campeão do Evento #106-H, o US$ 320 Deep Stacks, com 366 jogadores ao todo. O título garantiu a bela premiação de US$ 33.452 para a conta do craque brasileiro.
LEIA MAIS: William Barbosa lidera a festa brasileira no PokerStars com cravada no Mini Bounty Builder HR
Outra cravada de respeito veio no Evento #110-M, o US$ 215 NLHE, com Daniel Aziz puxando a medalha de ouro após bater um field de 752 concorrentes. Com o troféu, “dani aziz” também levou US$ 25.520 para seu bankroll.
Por fim, no Evento #106-M, o US$ 109 NLHE, Gabriel dos Reis “KKoverbet” ficou com o vice-campeonato frente a 1.760 competidores, o que lhe rendeu US$ 18.943 para seu bankroll. Em quarto, “joaoseg” puxou US$ 9.625.
Confira outros resultados:
Evento | Jogador | Posição | Prêmio |
SCOOP #103-L US$ 55 NLHE | Coracy Junior “coracy” | 1º | US$ 17.260 |
SCOOP #103-M US$ 215 NLHE | Gabriel Tavares “gtavares10” | 2º | US$ 16.665 |
SCOOP Side Event US$ 75 NLHE | “limpnodeic” | 1º | US$ 15.716 |
SCOOP #101-M US$ 109 NLHE | Carlos Madeira “maderinha22” | 3º | US$ 14.907 |
SCOOP #111-M US$ 109 NLHE | “billionaaire” | 1º | US$ 14.738 |
SCOOP #112-M US$ 55 NLHE | José Bazzo “zeeh_pb” | 1º | US$ 12.798 |
SCOOP #103-M US$ 215 NLHE | Ricardo Souza “riversouza” | 3º | US$ 12.444 |
SCOOP #110-L US$ 33 NLHE | “fofAAoBR” | 2º | US$ 11.512 |
SCOOP #112-H US$ 530 NLHE | “KaikeSilva” | 3º | US$ 9.676 |
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
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Kelvin Kerber acerta quadra, mas encontra royal flush e tem eliminação em cooler no SCOOP
O jogador do Samba esteve do lado mais fraco da moeda

O SCOOP é o perídodo em que alguns craques brasileiros se destacam com força, e Kelvin Kerber é um dos principais desses nomes. O jogador do Samba Poker Team é o recordista brasileiros de título na série, mas como todo jogador, não está imune aos ocasionais coolers do jogo.
Foi o que aconteceu com Kelvin no Evento #107-L, o US$ 11 PLO5 6-Max. A modalidade sempre gera mãos interessantíssimas e conta com vários coolers, e dessa vez o brasileiro esteve do lado errado.
Kelvin se encontrou num all-in segurando no board . A quadra certamente deu ao brasileiro a chance de vencer o pote, porém, o vilão estava ainda mais forte: com , ele apresentou um royal flush e puxou o pote.
Apesar da eliminação, Kelvin não ou longe de mais um troféu da série: em uma bala futura, ele acabou eliminado na 10ª colocação do Evento #107-L. Não que, depois de ser eneacampeão do SCOOP recentemente, garantindo um evento da faixa High, ele esteja tão preocupado assim com um cooler no PLO5.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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Thiago Grigoletti é vice-campeão do Evento #96-M do SCOOP e lidera resultados brasileiros no PokerStars
O dia foi repleto de resultados para o Brasil

A quarta-feira foi um dia bastante movimentado no PokerStars. A reta final do SCOOP motivou os brasileiros a aproveitarem os torneios da série e muitos resultados expressivos foram registrados na plataforma. O melhor deles foi conquistado pelo profissional Thiago Grigoletti, que puxou a fila de uma longa lista.
Grigoletti, dono da conta “tgrigoletti” no PokerStars, terminou vice-campeão do Evento #96-M do SCOOP, o US$ 215 Super Tuesday. O profissional acertou um acordo no 4-handed da competição e ficou com o prêmio de US$ 22.722 pela medalha de prata. O field do torneio foi de 1.095 entradas.
Também no SCOOP, outro craque brasileiro anotou uma boa mesa final. Gabriel Tavares, o “Gtavares10”, também fez heads-up em um dos torneios da série. O sócio do Samba foi vice-campeão do Evento #105-H, o US$ 530 Fenomeno HR, e garantiu o prêmio de US$ 15.769. O field foi de 212 entradas.
Alisson Piekazewicz foi mais um a levar um prêmio similar. No Evento #98-H do SCOOP, de US$ 1.050, o “heyalisson” deu sequência a uma fase impressionante e somou mais um bom resultado. Ele foi o quarto colocado do field de 158 entradas do torneio e recebeu US$ 15.030 pela participação.
Confira outros resultados:
Evento | Jogador | Posição | Prêmio |
SCOOP #96-L US$ 55 | “Kovarish1989” | 2º | US$ 16.183 |
SCOOP #105-M US$ 55 | Arthur Antunes “Haxixe4i20” | 2º | US$ 14.199 |
SCOOP #98-M US$ 109 | Bruno Carbonera “dorgas9” | 3º | US$ 11.693 |
SCOOP #105-M US$ 55 | João Marcelo “joaom1993” | 3º | US$ 11.292 |
SCOOP #105-M US$ 55 | Mariana Rosa “Mariana Caet” | 1º | US$ 11.166 |
SCOOP #100-L US$ 11 | “Rapa velhos” | 1º | US$ 9.178 |
SCOOP 96-H US$ 1.050 | “22ehnutzz” | 7º | US$ 9.047 |
SCOOP Side Event US$ 75 | Guilherme Dascanio “GUIDAASCANIO” | 2º | US$ 8.721 |
SCOOP #98-M US$ 109 | Bernardo Sette “begines1” | 4º | US$ 8.335 |
SCOOP #96-L US$ 55 | Gabriel Bueno “gabrielbdo23” | 4º | US$ 8.223 |
SCOOP #100-H US$ 215 | Eller Kirsten “Eller77” | 4º | US$ 8.192 |
SCOOP #98-L US$ 11 | “felagoa” | 1º | US$ 8.068 |
US$ 55 Mini Bounty Builder HR | “RodrigoAndrad” | 2º | US$ 7.169 |
SCOOP Edition US$ 27 Daily Eliminator | “madeinRS” | 1º | US$ 6.722 |
SCOOP #98-L US$ 11 | “maOiiii” | 2º | US$ 6.542 |
SCOOP #100-L US$ 11 | “lio dantas” | 2º | US$ 6.232 |
SCOOP #100-H US$ 215 | Gabriel Haefnner “G_haeffner” | 5º | US$ 5.570 |
SCOOP #98-H US$ 1.050 | Kelvin Kerber “Kelvin_FP:AR” | 8º | US$ 5.521 |
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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