WSOP
Eduardo Rocha desfaz “confusão” da nacionalidade e analisa mão polêmica de AA quebrado
Você jogaria essa mão de outra forma?

No último sábado, o Mundo Poker registrou uma parada no Evento #68 (US$ 500 DeepStack NLH) da WSOP Online que chamou a atenção. A mão em questão foi um pote gigantesco 4betado pré flop onde um AA foi quebrado por uma mão marginal. Na oportunidade dissemos que o dono da conta ““CROOCOONILO”, o jogador que perdeu com o AA, era o americano Eddy Rock, atuando com a bandeirinha verde e amarela. No entanto, a confusão foi desfeita, já que o atleta em questão é mesmo brasileiro e trata-se do curitibano Eduardo Rocha, do Tr3ze Poker Team, também conhecido no online como “edugurps”.
O imbróglio foi causado porque Eduardo colocou o nome de Eddy Rock no cadastro do GGPoker, e como existe um jogador de poker americano com esse nome, acabamos errando. Solucionado esse problema, vamos para a polêmica mão disputada. A ação aconteceu com 36 jogadores left de um total de 2.315 do torneio. Eduardo estava com um stack de 4.000.000 e deu raise do UTG para 160.000 com (blinds 35.000/70.000). A ação pré flop chega até o israelense “8tycalling8” que resolve 3betar em MP para 560.000. Logo a esquerda, no CO, o indiano “potlords420” faz tudo 1.200.000.
“Eu já vinha jogando nessa mesa a algum tempo e conseguindo extrair bons pequenos potes jogando um pouco loose. Nesse momento analiso que a minha mão primeiramente é muito forte, então acreditando que todas as mãos que não estão no topo vão foldar pré flop se eu fizer um 5bet allin prefiro jogar de call na cold 4bet. Logicamente o pote é bastante interessante, mas visto que se tratavam de jogadores onde eu acreditava ter mais edge essa foi a minha decisão, ainda mais por também pensar que o primeiro adversário ainda possa colocar todas as fichas em caso de uma mão de valor. Ele prefere jogar de call, o que me faz não estar muito feliz, porém, ainda sigo com a melhor mão pré flop do jogo”, disse Eduardo.
O flop aparece com e todos pediram mesa. O turn foi uma e novamente ninguém apostou. O river foi um e desta vez, o brasileiro saiu aposta 1.330.000 fichas. O israelense pagou e depois de criar toda a confusão, “potlords420” optou pelo fold. No showdown, “Stycalling8” mostrou um para um flush no turn onde puxou bastante ficha.
“Quando vejo o turn , eu analisei que não tenho posição e deva barrelar muitas vezes com meu overpair/flushdraw, ainda acredito estar jogando contra jogadores que poderão over blefar esse spot turn, ou até mesmo acreditarem apostar pra proteger seu range, caso tivessem acertado a Q. Para minha infelicidade, ambos jogam de check esse turn. O river é uma carta que não muda o cenário, e dessa vez resolvo sair betando 1/3 em um pote de aproximadamente 50 bbs, para ao menos extrair algum valor de mãos que ainda possam me pagar um valor relativamente baixo para o tamanho do pote”, complementou Eduardo explicando que o size foi calculado para tentar induzir um call.
O jogador do Tr3ze Poker Team ainda revelou que apesar do desfecho, estava feliz com a forma como conduziu a mão e deixou um recado para todos os compatriotas dos feltros online.
“Para minha infelicidade ele apresenta o flush em , o que por um lado é bem triste mas por outro é ótimo, pois como imaginado, realmente o jogador israelita jogou 15bbs pré flop com uma mão bem marginal, e ainda quando realizou a mão, não conseguiu extrair todas as fichas. Estou contente com a mão em si, podemos jogar de formas distintas poker, mas o importante é sempre tentar entender onde estamos e contra quem estamos jogando. Um grande abraço e GL a todos os brasileiros que estão de parabéns com tamanha evolução e constância na última década online!”, finalizou.
Você jogaria essa mão de outra forma?
WSOP
WSOP: Em busca do bracelete, Leandro Pimentel carimba Dia Final do Evento #27 (US$ 1.500 Big O)
Experiente jogador pode voltar a uma mesa final da série depois de 18 anos

Leandro Pimentel, o “Brasa”, é parte importante da história do poker brasileiro. Ele foi o primeiro jogador do país a alcançar uma mesa final da WSOP em 2007. Agora, 18 anos depois, ele pode repetir essa experiência. Ele está entre os 17 jogadores classificados para o Dia Final do Evento #27 (US$ 1.500 Big O).
O Big O é o Omaha de cinco cartas Hi/Lo. O field contabilizou 1.499 entradas. Em dia definido por ele mesmo com “altos e baixos”, Brasa ensacou 1.175.000 fichas e aparece na parte inferior do chip count, mas não muito distante do top 5. O chip leader Kevin Ho, esse sim, está isoladíssimo na ponta com 6.400.000.
Nicolas Milgrom (2.915.000), Paul Clotar (2.760.000), Joshua Biedak (2.600.000) e Ryan Hoenig (2.375.000) fecham o top 5. Além de Hoenig, a reta final tem mais quatro jogadores vencedores de bracelete. São eles: Lawrance Brandt (2.150.000), Michael Christ (1.945.000), Owais Ahmed (1.630.000) e Shawn Daniels (1.515.000).
O Brasil teve Bernardo Tavares eliminado perto do final do Dia 2. O especialista em torneios de Omaha ficou no 21º lugar para US$ 12.209. Inclusive, esse é o prêmio assegurado por todos os classificados, mas o que eles querem é buscar a forra de US$ 297.285 reservada para o grande campeão junto com o bracelete.
O Dia Final do US$ 1.500 Big O está marcado para às 13 horas de Las Vegas (17h do Brasil) com os blinds em 30.000 / 60.000.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
Rafael Mota e João Simão avançam para o Dia Final do US$ 25.000 High Roller da WSOP com 18 jogadores no field
Brasileiros estão em busca de forra monstruosa de US$ 1.949.044

Alerta de dia gigante para o poker brasileiro na WSOP. O 14º dia de competição reserva o Dia Final do Evento #26 (US$ 25.000 NLH High Roller 8-Handed) com dois jogadores do país entre os 18 postulantes ao bracelete e um prêmio estrondoso. São eles Rafael Mota, destaque do país nesses primeiros dias da série, e o craque João Simão.
O field de 392 entradas foi radicalmente diminuído e os dois brasucas aparecem colados no chip count. Mota tem 3.460.000 fichas e Simão 3.440.000, empatados com 34 big blinds no retorno do torneio. Eles são respectivamente o oitavo e o nono colocados do chip count do torneio high stakes.
O chip leader é o russo Anatoly Nikitin com 5.550.000. Ele é seguido por Chin Wei Lim com 4.830.000. Orpen Kisacikoglu (4.550.000), Byron Kaverman (4.525.000), Punnat Punsri (4.370.000), Masato Yokosawa (3.220.000), Joe McKeehen (3.030.000) e Aliaksandr Shylko (1.680.000) são alguns nomes conhecidos do field.
O Dia Final do torneio vai começar às 12 horas (16h do Brasil) com os blinds em 50.000 / 100.000. Simão, Mota e todos os outros envolvidos já asseguraram uma forra de US$ 73.639, mas o objetivo é a glória de beliscar o prêmio de US$ 1.949.044 reservado para o grande campeão junto com o tão sonhado bracelete da série.

João Simão (Crédito: Austin Currington/PokerNews)
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
WSOP: Lutador do UFC, Antonio Trocoli, o “Malvado”, é o único brasileiro classificado para o Dia Final do COLOSSUS
Jogador terá missão complicado com oito big blinds na reta final do torneio

O gigantesco COLOSSUS da WSOP foi novamente um grande sucesso. Um dos torneios mais baratos da grade, a edição de 2025 teve buy-in de US$ 500 e registrou um field de 16.301 entradas em quatro classificatórios. Muitos brasileiros estavam envolvidos no Dia 2 neste domingo (08), mas apenas um classificou: Antonio Trocoli.
Os amantes do MMA e do UFC sabem muito bem quem é o representante brasileiro no torneio. Trocoli é lutador profissional e é conhecido pelo apelido “Malvado”. O baiano que contou estar levando o poker mais a sério nos últimos dois anos conseguiu ensacar um stack de 3.050.000 fichas, o equivalente a oito big blinds.
O chip leader é o jogador português Carlos Caldas com um impressionante stack de 31.300.000 fichas. O holandês Tom Verbruggen vem logo atrás com 30.300.000. Mark Tornai (24.700.000), Zachary Hudson (22.000.000) e Lok Chan (19.500.000) são os jogadores que completam o top 5 de fichas.
Vários brasileiros ficaram pelo caminho no Dia 2 como José Carlos Brito (121º – US$ 4.520), Vitor Coutinho (219º – US$ 3.900), Márcio Peixoto (278º – US$ 3.380), Matheus Lima (319º – US$ 2.960) e Gabriel Baleeiro (340º – US$ 2.960).
O Dia Final vai começar às 11 horas de Las Vegas (15h do Brasil) com os blinds em 200.000 / 400.000. Os classificados já garantiram US$ 4.520 e o grande campeão vai levar o bracelete e a forra de US$ 542.540.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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