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Tô na Área: Conheça o lado Gabriel Moura do “aaurelio”, bicampeão do Bounty Builder US$ 530 do PS e da tríplice coroa online
Ele explicou melhor como funciona essa diferenciação dentro e fora das mesas de poker

Você já conheceu uma pessoa que se transforma quando está fazendo uma atividade específica? A top model Gisele Bündchen, por exemplo, revelou ter criado uma nova personalidade para lidar com o mundo fashion, chamando-a de “ela”. Aqui, no poker brasileiro, tem um craque que fez a mesma coisa só que sem perceber. Eu estou falando do Gabriel Moura, ou melhor, do “aaurelio” como é conhecido no online.
O mineiro de BH tem crescido nas mesas do esporte da mente há algum tempo, trazendo importantes conquistas no currículo como o bicampeonato do US$ 530 Bounty Builder do PokerStars e da tríplice coroa.
Contando sua história ao Mundo Poker, o player tirou o véu e colocou à luz seus dois lados, o Gabriel e o “aaurelio”, nos permitindo conhecê-los. Aliás, ser “outra pessoa” para assumir uma atividade não tem nada de ruim, viu? Pelo contrário, pode ajudar o indivíduo a ser mais concentrado naquilo que está realizando e por sua vez obter bons resultados. O Gabriel “aaurelio” Moura é a prova viva disso.
Inclusive o jogador falou só ter percebido o que acontecia quando um amigo comentou como ele era um cara diferente fora e dentro do poker, tomando por base o que tinha lido num livro que tratava sobre o alter ego, “o outro eu”. Mas acho que o player de Minas Gerais consegue explicar melhor como tudo isso surgiu.
“Percebi que eu já tinha criado uma personalidade minha para jogar poker e nem tinha percebido porque realmente são pessoas bem diferentes: quem eu sou na vida real e quando eu sento ali para jogar poker, sabe? Eu tentei tirar todas as qualidades e defeitos que o ‘aaurelio’ não pode ter do Gabriel – para que ele seja uma forma que eu tenho de expressar ali a minha arte, que é o poker em si – e realmente só performar ao máximo, esquecendo que existem problemas, esquecendo a vida do Gabriel, esquecendo tudo que acontece ao redor. Então surgiu dessa forma e, a partir desse momento, eu comecei a diferenciar bem o Gabriel e o ‘aaurelio'”, comentou.
Inclusive se você está curioso para saber de onde vem o nickname do poker player, saiba que é o nome do meio do membro da família Moura. E agora aposto que veio outra pergunta na sua cabeça! Afinal, quem é o Gabriel e quem é o “aaurelio” ?
“O Gabriel é uma pessoa determinada, com sede de conhecimento, que sempre está em busca de superar obstáculos, limites. Com uma visão extremante de longo prazo, vive sem muitos luxos e a boa parte do tempo trabalhando tanto dentro das mesas como fora delas. Ao mesmo tempo alegre e brincalhão, sempre fazendo piada com tudo, desfrutando os detalhes, aproveitando o processo. Mas quando entra pra jogar, quem entra é o ‘aaurelio’, que é a versão ‘sangue nos olhos’, que esquece que existem problemas na vida, que esquece tudo o que está fora das mesas e foca apenas em destruir o que tem pela frente, com uma busca incessante pela vitória. Alcançando limites cada vez maiores e desafiadores”, explicou.
Os primeiros os no poker
Agora que você já conhece os dois lados do profissional, está na hora de descobrir como que nasceu o amor pelo poker. Tudo começou quando ele tinha 14 anos e estava na casa dos tios, que costumavam jogar baralho mas nunca o deixavam participar. Então um belo dia o sobrinho conseguiu participar da brincadeira por ter ganhado R$ 10 da sua mãe.
Obviamente os tios ganharam e Gabriel ficou com aquele sentimento chato de ter perdido seu único dinheiro. “Eu que sempre fui muito competitivo, estava com raiva que havia perdido o único dinheiro que eu tinha, decidi que da próxima vez que eu fosse lá, eu iria ganhar. Então, nesta semana que se ou entre um final de semana e outro, estudei tudo que eu encontrei pela frente sobre o jogo. Como eles eram tão ruins quanto eu na época, com um pouco de conhecimento a mais acabei ganhando. E foi onde nasceu toda a paixão pelo jogo”, revelou.
E assim o esporte da mente foi fazendo parte do cotidiano do morador de Belo Horizonte (MG) enquanto tentava conciliar o jogo com o trabalho numa empresa de mineração e com a faculdade de computação. Só que com o tempo, “aaurelio” viu que não tinha como dar conta das três coisas e como não se sentia totalmente feliz no emprego, ele optou pelo o que fazia seu coração bater mais forte, o poker.
Como o que geralmente acontece nessas horas, a família Moura não gostou nada da decisão do jovem, a única que o apoiava era a namorada que hoje é sua esposa. “Para minha família era insanidade largar a faculdade federal e o emprego em que me dediquei tanto para conseguir para, simplesmente, perseguir ‘um sonho louco sem muito futuro pela frente'”, relembrou.
Só que Gabriel não deu ouvidos aos comentários e persistiu no sonho. Atualmente a família do jogador já entendeu o caminho escolhido por ele e sua mãe já chegou até acompanhá-lo no BSOP ano ado. Falando nisso, o mineiro foi vice-campeão do Evento #31 da série, recebendo seu maior prêmio no ao vivo de exatos R$ 45.000. Na época, o mineiro disse ter se sentido triste por não ter levado o 1º lugar porque ele odeia perder, mas depois viu que na verdade tinha que ficar muito feliz pela conquista.
E como estudar nunca foi problema para “aaurelio”, logo ele cravou um dos principais torneios do PokerStars e ainda garantiu a tríplice coroa do PocketFives. “Para ser sincero o bicampeonato do Bounty Builder US$ 530 foi ainda mais legal pra mim do que a tríplice coroa em si porque ele é um dos torneios mais difíceis do PokerStars, é um dos torneios com o field mais casca grossa. As duas FTs que eu fiz nele tavam bem difíceis, então ter conquistado eles foi bem especial pra mim. Foi como se fosse uma prova do meu trabalho, uma prova de que o que eu estudo realmente é aplicável”, explicou o player que já fez parte do Samba e atualmente integra o time do Pocarr onde disse ter tido um amadurecimento como jogador.
2020, futuro e inspirações
“Eu vejo o que esses caras trabalham fora das mesas, o tanto que eles estudam, o tanto de esforço que eles colocam para fazer as coisas acontecerem. Eles me inspiram a buscar aquilo também, a estudar o mesmo tanto que eles, a estar junto, e estar lá com eles no dia a dia é muito legal pra mim”, Gabriel Moura
Quando pensa neste ano de 2020 no âmbito profissional, Gabriel Moura acredita estar vivendo seu melhor ano. Entre suas conquistas está prêmio da Winter Series US$ 215 e o bicampeonato no PokerStars. “Não tive nenhum resultado acima de seis dígitos de premiação até o presente momento, mas venho tendo um ano extremamente sólido e consistente”, falou.
Perguntado sobre o que pretende ter alcançado no esporte daqui a cinco anos, o player disse que prefere mais partir para a ação do que ficar falando. No entanto, ele falou alguns de seus planos fora das mesas que ainda sim tem a ver com o poker. “Pretendo expandir cada vez mais a Smart Fichas, empresa de compra e venda de fichas de poker que eu tenho junto com um grande amigo e também jogador de poker que vocês devem conhecer o Gabriel ‘gabsdrogba’ Schroeder”, contou.
Ah, o mineiro tentou driblar o Mundo Poker quando questionado sobre suas inspirações no esporte da mente, citando craques do xadrez e dos negócios como Magnus Carlsen e Steve Jobs. Porém, depois acabou contando a iração por jogadores como Pascal “päffchen” Hartmann, Jon “apestyles” Van Fleet e Anton “bomber&granater” Wigg, que fazem parte do grupo de estudos de high stakes no qual foi convidado a participar pelo Alexandre “cavalito” Mantovani.
“Eu vejo o que esses caras trabalham fora das mesas, o tanto que eles estudam, o tanto de esforço que eles colocam para fazer as coisas acontecerem. Eles me inspiram a buscar aquilo também, a estudar o mesmo tanto que eles, a estar junto, e estar lá com eles no dia a dia é muito legal pra mim. Então acabo que estudo com pessoas que são minhas inspirações”, revelou.
Para encerrar com chave de ouro, fica aqui o momento clássico de agradecimentos dos jogadores por todos aqueles que estão presentes nesta caminhada profissional. “Primeiramente minha mãe por ser um exemplo de força e dedicação. Me criou sozinha, visto que perdi o pai muito cedo na vida. Sempre tive o exemplo de garra e trabalho dentro de casa. Você é foda mãe! A minha esposa por sempre ter estado do meu lado em todos os momentos difíceis da vida e nunca ter me deixado desistir dos meus sonhos. E a quatro grandes amigos que foram os catalizadores para eu queimar algumas etapas do processo evolutivo. Que contribuíram e muito para eu ser o jogador/pessoa que sou hoje: Paulo ‘pvss’, Alexandre ‘cavalito’, Luiz ‘acepheres’, Eric ‘Juswhackit’. Meu muito obrigado, ídolos. Gostaria também de agradecer ao Mundo Poker pela oportunidade de compartilhar um pouco da minha trajetória aqui com vocês! Continuem o belíssimo trabalho que estão fazendo. Gratidão”, declarou.
Por hoje o “Tô na Área” fica por aqui e nos encontramos no próximo final de semana para mais contarmos mais uma história incrível. Até lá!
Ele explicou melhor como funciona essa diferenciação dentro e fora das mesas de poker
WSOP
Artur Martirosian faz campanha espetacular, crava o HU Championship e fatura o tri na WSOP
Craque russo superou diversas estrelas do jogo na trajetória campeã

Artur Martirosian é imparável. O russo não cansa de acumular conquistas tanto no live como no online e o sexto dia de WSOP foi mais um capítulo importante para o currículo dele. Martirosian foi o grande campeão do Heads-Up Championship com buy-in de US$ 25.000, um dos torneios mais prestigiados da grade. Foram 64 jogadores inscritos no field.
Desfilando todo o talento que tem, o russo levou o terceiro bracelete da carreira acompanhado de um belíssimo prêmio de US$ 500.000. “Esse é o meu torneio favorito, então eu vim mais cedo para jogar esse evento”, contou na entrevista oficial do título. “No ano ado eu tive azar na semifinal, então estou feliz de finalmente vencê-lo”, completou.
Martirosian venceu seis jogos para ficar com o título e a trajetória dele é de impressionar. Ele derrotou Jeremy Ausmus, Faraz Jaka, Kevin Rabichow, Chance Kornuth, Patrick Leonard e, na grande final, o bielorrusso Aliaksei Boika. Todos os adversários nomes tarimbados do poker.
Ele elegeu o jogo contra Ausmus, logo o primeiro, como o mais complicado, pois precisou reverter uma desvantagem de 9:1. “Eu tenho muita experiência nesse formato. Sei como ser paciente”, explicou. Virar confrontos foi a especialidade do russo nessa jornada. Ele também conseguiu uma super virada contra Kornuth nas quartas e na final contra Boika.
Confira a premiação dos semifinalistas:
1º – Artur Martirosian (Rússia) – US$ 500.000
2º – Aliaksei Boika (Bielorrúsia) – US$ 350.000
3º e 4º – Patrick Leonard (Inglaterra) e David Chen (EUA) – US$ 180.000
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Vitor Dzivielevski termina como melhor brasileiro colocado no Mystery Millions da WSOP 2025
O profissional abriu três baús mínimos e ficou na 102ª colocação

A jornada do Brasil no histórico Mystery Millions da WSOP 2025 chegou ao fim com a eliminação do craque Vitor Dzivielevski. Cinco jogadores do país conseguiram classificar para o concorrido Dia 2 do torneio de US$ 1.000 e o paranaense foi o último a deixar o torneio. Ele ficou na 102ª colocação entre as 19.654.
Vitinho recebeu US$ 10.460 pelo desempenho. Dentro desse valor estão incluídos US$ 3.000 coletados por eliminações. Todos os baús abertos foram o de menor valor possível: US$ 1.000. Vale lembrar que o torneio estava turbinado com prêmios misteriosos. Os maiores eram US$ 1.000.0000, US$ 500.000, US$ 250.000, US$ 100.000 e US$ 50.000.
Dzivielevski começou o Dia 2 com 13 big blinds, mas rapidamente cresceu o stack. Em determinado momento, o brasileiro chegou a ser um dos maiores em fichas, mas perdeu potes importantes. A eliminação aconteceu numa mão contra o mexicano Jose Garcia. Vitor acertou o top pair com KQ no board 64J5K. O mexicano apostou mais do que o stack dele, levou call e mostrou AA.
Os outros brasileiros que caíram no Dia 2 foram Pedro Bromfman (483º – US$ 3.260), Denian Costa (492º – US$ 3.260), Pablo Menezes (693º – US$ 2.350) e Adauto Viana (889º – US$ 2.060).
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
ONLINE
Vivendo grande fase, Pedro Padilha é vice-campeão do US$ 5.200 Titans do PokerStars e fatura ótimo prêmio neste domingo
O craque enfrentou Alex Kulev no heads-up

O último domingo do SCOOP 2025 trouxe mais alguns torneios importantes, que contaram com a presença de muitos craques do cenário mundial que ainda não viajaram para Las Vegas em busca dos braceletes da WSOP. Uma dessas competições foi o Titans, tradicional torneio high stakes do PokerStars. O Brasil chegou perto do título com Pedro Padilha.
“Voando”, Pedro Padilha por muito pouco não conquistou o título da competição, enfrentando um field de 55 entradas no torneio com buy-in de US$ 5.200. O vice-campeonato rendeu uma quantia de US$ 61.577 ao “PaDiLhA SP”.
Pedro enfrentou vários jogadores qualificados na mesa final, e o Brasil teve outro representante além dele. Eliminado na sexta colocação, o profissional Bruno Volkmann, comandante da conta “great dant”, saiu com uma quantia de US$ 16.606.
O heads-up do torneio foi contra o búlgaro Alex Kulev, o “I Attack 95”. No confronto, Padilha chegou a assumir a liderança, mas uma tentativa de hero call – quase correta — acabou dando a vantagem ao europeu. A partir daí, Kulev foi minando o stack do brasileiro e confirmou a vitória em um cooler.
Com T6, Pedro jogou um pote até o river em um board 962TQ, onde acertou dois pares. Era a chance de virar o confronto novamente, porém o adversário búlgaro tinha uma sequência com 87 e venceu o Titans Event do PokerStars, que rendeu US$ 85.449 a Kulev.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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