KSOP
Wender Oliveira vence o KSOP São Paulo e é o primeiro bicampeão da história do circuito
O heads-up foi contra Fernando Araújo

O Main Event do KSOP São Paulo terminou de forma memorável. O profissional Wender Oliveira não deu chance para os adversários, foi o grande campeão e entrou para a história do circuito. O paranaense eternizou o próprio nome como o primeiro bicampeão da série, um feito pra lá de gigantesco. A recompensa foi a forra de R$ 174.000 pela façanha.
A primeira vitória de Wender aconteceu em 2017, na primeira etapa de Balneário Camboriú. E por pouco que a ideia do bicampeonato não foi adiada. Ele contou que veio para São Paulo com dois amigos para disputar as séries online e também jogar o KSOP. Mas, por um erro, os três acabaram se hospedando muito longe do hotel do evento.
“A gente pensou em desistir de jogar o Main Event, um amigo meu que fez mesa final de outra etapa acabou nem jogando. Depois de uma sessão no online que eu saí meio chateado, decidi jogar e tudo deu muito certo. Agora eu tô muito feliz, me sentindo muito preparado. Estudando esses quatro meses eu estou me sentindo bem à vontade”, disse.
Wender foi jogador de online por muito tempo, mas nas últimas temporadas ou a se dedicar mais ao live. No início de 2019, repensou a escolha. “Decidi voltar a jogar online. Quis entrar para um time, entrei no Full, um time muito bom. Queria estudar e evoluir. No final do ano acabei indo para Bahamas duas vezes, joguei com caras muito bons. Como se diz, quis dar um o atrás para dar dois para a frente no futuro”, revelou o bicampeão.
A vitória deixou o paranaense em êxtase. Além da glória de ser bicampeão, ele também revelou que estava ansioso por resultados positivos.
“A fase não tá legal no online. Apesar de estar aprendendo, os resultados não estão vindo. O field é mais difícil, você pega muitas traves, o psicológico fica complicado”, contou Wender. “Eu vim do online, mas gosto muito de torneios ao vivo, acho muito legal poder conversar, se divertir, dar falinha, e isso não tem no online, é mais solitário, apesar de ser lucrativo”, comparou o “GOI4NIN”.
Com o bicampeonato assegurado, uma forra gigante e amigos por perto, agora Wender só quer aproveitar o momento. Mas já está pensando nos próximos desafios. “Agora vamos comemorar, descansar, mas amanhã o trabalho recomeça”, disse Wender.
Resumo da mesa final
A FT começou em ritmo acelerado. As primeiras eliminações aconteceram rapidamente. O short stack Anderson Fernandes deu adeus ao torneio pelas mãos de Wender. Pouco depois, o satelitado Gildo Mendes levou uma bad beat de Fred Bittar e tomou o mesmo rumo. A terceira eliminação do dia foi de Marco Aurelio Coutinho.
Com o jogo em 6-handed, a dinâmica mudou bastante. Fernando Araújo, chip leader no início do dia, acabou perdendo bastante ficha nesse momento. Quem se aproveitou foi Wender, que assumiu a liderança. Além do paranaense, João Xingó, finalista do Main Event em Natal, também deu trabalho e ficou entre os líderes.
Após algum tempo, Daniel de Freitas e Fred Bittar ficaram pelo caminho. Na bolha dos troféus, Wender eliminou Edson Nunes, concorrente direto pelo inédito bicampeonato do KSOP. Com o 3-handed formado, os jogadores optaram por um acordo que ajustou os prêmios envolvidos. Jogando mais solto, João Xingó foi eliminado de forma surpreendente.
No small, ele deu limp (200.000) e viu Wender aumentar para 700.000 no big blind, ação que já havia se repetindo em algumas oportunidades. Então, o jogador de Maceió decidiu ir all in de muitas fichas, cerca de 6.200.000, com J6 de paus. Só que ele pulou na lança. Wender, com mais fichas, deu snap call com KK e despachou Xingó no board 9J273.
Wender começou o heads-up contra Fernando Araújo com diferença de quase quatro para um. Ele dobrou o experiente adversário em duas oportunidades e o duelo ficou empatado. Pouco depois, Wender puxou um bom pote com dois pares contra top pair, abrindo vantagem novamente. Na mão seguinte, um paradão decretou o fim do torneio.
Confira como foi:
Nos blinds 150.000 / 300.000, Fernando Araújo recebeu e deu raise para 600.000 fichas. Com , Wender optou defender o big blind. O flop veio e armou a confusão. Fernando c-betou 600.000 fichas e o paranaense foi all in, recebendo call de Fernando com cerca de 6.300.000 fichas. O turn e o river confirmaram o histórico bicampeonato.
Confira a premiação final do torneio:
1º – Wender Oliveira – R$ 174.000*
2º – Fernando Araújo – R$ 132.000*
3º – João Xingó – R$ 110.000*
4º – Edson Nunes – R$ 60.000
5º – Fred Bittar – R$ 41.000
6º – Daniel de Freitas – R$ 30.000
7º – Marco Aurélio Coutinho – R$ 22.000
8º – Gildo Mendes – R$ 16.500
9º – Anderson Cruz – R$ 12.100
*deal no 3-handed
O heads-up foi contra Fernando Araújo
KSOP
KSOP GGPoker São Paulo teve cravadas de diversos países; confira todos os campeões do evento
A etapa reforçou o KSOP como palco do poker latino-americano

O KSOP GGPoker São Paulo chegou ao fim na última terça-feira coroando campeões de diferentes países. Não faltou diversidade: entre jogadores brasileiros, latino americanos e até europeus, os troféus foram distribuídos a rodo ao longo de sete dias de disputas emocionantes no Grand Hyatt.
Enquanto começamos a aquecer os motores para a etapa do Rio de Janeiro, confira a lista completa de campeões do KSOP GGPoker São Paulo:
Evento #01 Warm-Up
Campeão: Victor Disesssa
Prêmio: R$ 82.500
Evento #02 High Roller Prog KO One Day
Campeão: Felipe Costa
Prêmio: R$ 186.250
Campeão: Moisés Sales
Prêmio: R$ 6.150
Campeão: Daniel Noronha
Prêmio: R$ 16.000
Campeão: Eduardo Acosta
Prêmio: R$ 121.350
Evento #06 High Roller One Day
Campeão: Paulo Pinto
Prêmio: R$ 150.000
Campeão: Felipe Bassan
Prêmio: R$ 8.200
Campeão: Ramon Pessoa
Prêmio: R$ 16.000
Campeão: Roger Ruivo
Prêmio: R$ 400.000
Evento #12 Super High Roller PKO
Campeão: Murilo Fidelis
Prêmio: R$ 306.550
Campeão: Daniel Noronha
Prêmio: R$ 8.300
Campeão: Ademilson Costa
Prêmio: R$ 24.000
Campeão: Danilo Serra
Prêmio: R$ 21.500
Campeão: Daniel Webb
Prêmio: R$ 10.000
Campeão: Ivan Ribeiro
Prêmio: R$ 12.000
Campeão: Daniel Webb
Prêmio: R$ 35.000
Evento #20 Mini High Roller One Day
Campeão: Edgard Moreau
Prêmio: R$ 125.000
Campeão: Cleide Sobrinho
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Wallace Dias
Prêmio: R$ 24.200
Campeão: Thiago Torati
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Lucas Brusamarello
Prêmio: R$ 15.000
Campeão: Leandro Gorzoni
Prêmio: R$ 28.350
Campeão: Rafael D’Auria
Prêmio: R$ 398.000
Campeão: Evandro Dal Pra
Prêmio: R$ 7.500
Campeão: Diego Betancourt
Prêmio: R$ 22.000
Campeão: Bruno de Oliveira
Prêmio: R$ 37.000
Campeão: Walter Junio
Prêmio: R$ 5.400
Evento #33 Monster Mystery KO 6-Max
Campeão: Paulo Sérgio Castro
Prêmio: R$ 81.500
Campeão: Merardo Cano
Prêmio: R$ 10.500
Campeão: Christian Paze
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Alexandre Crespi
Prêmio: R$ 12.300
Campeão: Leandro Gorzoni
Prêmio: R$ 27.000
Campeão: Martin Romero
Prêmio: R$ 110.000
Campeão: Danil Voronin
Prêmio: R$ 14.025
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
Blefe e pressão de ICM: Roger Ruivo analisa jogada crucial contra Nicolas Velarde no Main Event do KSOP GGPoker SP
O campeão do Main Event detalhou o que pensou na hora da jogada no 4-handed

Roger Freitas, o “Ruivo”, foi o grande campeão do Main Event do KSOP GGPoker São Paulo com uma atuação de gala na mesa final. Maratonista e professor de corrida, ele mostrou um poker de altíssimo nível, colocando pressão em todos os momentos nos adversários. E uma das principais mãos jogadas por ele envolveu o craque Nicolas Velarde, um dos regulares argentinos mais respeitados.
A jogada em questão foi em uma blind war entre os dois e terminou com Roger Ruivo blefando o oponente após pressionar muito com uma mão bastante marginal, fazendo Velarde largar top pair com Ás. O campeão fez questão de comentar a jogada que ocorreu no 4-handed do torneio.
Nos blinds 50.000 / 100.000, Ruivo fez raise para 300.000 fichas no small blind com , com mais de 100 big blinds no stack. Velarde, segundo em fichas no momento, defendeu com . Eles viram o flop , e Ruivo apostou novamente 300.000 fichas, sem nada.
LEIA MAIS: Brunno Botteon soma boas premiações em quatro torneios da terça na GGPoker
Com apenas A high, Nicolas deu call. O turn foi um , dando top pair ao jogador argentino. Roger então apostou 1.200.000 fichas e recebeu call de Velarde. O river trouxe um e não mudou em nada. Foi então que Ruivo colocou o argentino na porta, anunciando all in.
Por ter o segundo maior stack no momento, Velarde usou time banks, se contorceu todo e resolveu foldar. Naquela altura, um grande ICM estava envolvido. Por exemplo, o segundo colocado embolsou R$ 250.000, enquanto o terceiro ficou com R$ 135.000 e o quarto colocado levou R$ 82.000.
Confira a explicação de Roger Ruivo sobre a jogada:
“A estratégia naquele momento era pressionar o Velarde por ICM mesmo, não deixar ele respirar. Adotei a estratégia de jogar de raise tanto com os lixos quanto com os valores. No T3, eu já saio com size alto, meio pote, com a ideia de fazê-lo foldar qualquer coisa que não tenha acertado, como high cards…
Quando bate o flush draw completo e o Ás no bordo, eu decido polarizar potando, porque consigo encaixar o SPR para o river. Também penso em desistir após dois barris, mas quando vejo que ele fica extremamente desconfortável para pagar e usa um timebank, coloco ele justamente num combo com ás fraco.
Aí já decido que vou para o triple barrel. O Risk (RP) para ele é altíssimo, com dois shorts na mesa e o ICM pressionando, ele tem que foldar um top pair fraco. E um jogador como ele respeita isso. Jogando contra ele, eu já sabia que, se precisasse sair da teoria, encontraria fold equity.
Eu já tinha jogado uma mão com o Noronha que todo mundo viu que eu estava nuts e shovei no river. Então, pensando no turn, falei: ‘Vou fazer igual, usar um timebank e, depois de uns 15 segundos, anunciar o all in. Tudo isso colaborou para que eu encontrasse a fold equity. Eu, no lugar dele, teria foldado antes, pela pressão de ICM. Tanto que ele continuou com um stack saudável.”
Confira abaixo:
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
Estreando no KSOP GGPoker SP, Martin Romero bate FT com brasileiros e leva o título do High Roller 6-Max para Colômbia
O colombiano barbudo embolsou R$ 110 mil na vitória

O KSOP GGPoker São Paulo chegou ao fim nesta terça-feira coroando campeões de diferentes países. No último torneio da etapa, o High Roller 6-Max, novidade da grade, quem brilhou foi o colombiano Martin Romero, que fez muita festa com a cravada.
Com um estilo peculiar e bastante expressivo, Romero disputou pela primeira vez o KSOP GGPoker no Brasil e não ou despercebido. Mostrando um poker de altíssimo nível, ele venceu o field de 41 entradas no torneio de buy-in R$ 8.000 e faturou R$ 110.000 com o título.
“Muito feliz, toda a glória seja para Deus. Jogamos vários eventos, vários high rollers, fizemos algumas mesas finais e, felizmente, graças a Deus, conseguimos vencer desta vez. Agora é seguir lutando e seguir melhorando, porque ainda há muito o que evoluir.”
Martin Romero enfrentou uma mesa final pra lá de qualificada, repleta de regulares do poker brasileiro. Ficaram pelo caminho nomes como Marcelo Mesqueu, Diogo Ferreira, Diego Emperador, Hermogenes Gelonezi e Kaio Camargo, mais conhecido como “Kaiotex”. O colombiano fez questão de comentar uma mão jogada contra o último citado, onde conseguiu pegar um blefe:
“Foi logo a primeira mão da mesa final. Eu estava com ATo. Um jogador abriu do UTG, eu dei call do small blind, o Kaiotex também pagou. O flop veio 865 e ele saiu donkando. Dei call com meu 10. No turn apareceu um A e dessa vez eu donkei 100 mil fichas. Ele pagou novamente. No river bateu um K de paus, que completava o flush do flop. Eu dei check e ele foi all in por mais 100 mil fichas. Nós dois tínhamos os maiores stacks e aquela era a mão que podia decidir o torneio ou me eliminar. Decidi pagar porque tinha bloqueado o flush de paus e era a parte alta do meu range. Felizmente, deu certo dessa vez”, comentou.
Empolgado com o KSOP GGPoker, Martin Romero certamente deve marcar presença nas próximas etapas do circuito, como ele mesmo confirmou: “gostaria de jogar a próxima, que será em Buenos Aires, na Argentina, onde está minha família. Então, tomara… preciso ver como é a questão dos impostos, mas se estiver tudo certo ou se não cobrarem, como no Reino Unido, gostaria muito de jogar essa etapa na Argentina.”
1º – Martin Romero (Colômbia) – R$ 110.000
2º – Marcelo Mesqueu – R$ 75.500
3º – Diogo Ferreira – R$ 50.000
4º – Diego Emperador – R$ 29.350
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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