Geral
Dealer desde o começo do Sierra, Rondinelli relembra trajetória na casa, amor por profissão e ascensão de craque brasileiro
O dealer está com o clube desde a sua formação e hoje é querido por todos

Toda a história de qualquer grande empresa é acompanhada por funcionários fiéis e pessoas com as quais se sabe que se pode contar. No Sierra, o clube de poker mais tradicional de Belo Horizonte, uma dessas pessoas é o simpático Rondinelli, funcionário respeitado e adorado por todos, que viu de dentro toda a evolução da casa e do poker.
Há 10 anos trabalhando no clube, Rondinelli é o único dealer da equipe que está presente desde o começo. Já ada uma década, as memórias do mineiro são muitas e vão desde campeões, curiosidades e jogadores que surgiram em Minas enquanto ele dava as cartas no Sierra. E, em todo esse tempo, uma coisa não mudou: o amor pela profissão.
O profissional do baralho lembra como foi sua entrada neste meio: “Eu conheci o poker em 2010 e a primeira vez que joguei foi no BH Poker, um dos primeiros clubes que existiu aqui na cidade. Aí em 2012 houve a inauguração do Sierra. Eles fizeram um curso pra dealer na época e eu recebi a indicação do Ricardo Sisolo pra fazer. Fui no Sierra conhecer o clube, fiz o curso, gostei da profissão e tô nela até hoje”, conta.
Naquela época, 10 anos atrás, o poker estava vivendo seu primeiro boom. André Akkari tinha conquistado seu primeiro bracelete no ano anterior e o esporte ganhava cada vez mais adeptos. Hoje, o Brasil é visto como um dos melhores do mundo e Rondinelli conseguiu acompanhar a evolução diretamente. E não foi só em termos técnicos que ele observou o crescimento. No próprio Sierra, ele pôde apontar mudanças positivas:
“Em 2012 o poker ainda estava crescendo, não só aqui como também no Brasil, e o Sierra foi o primeiro clube grande em BH. Desde o começo sempre foi um trabalho duro, sério, e hoje já conseguiu atingir um patamar bem grande. Já foram vários eventos externos, no interior, em São Paulo, dentro do Mineirão em parceria com 888Poker e hoje chega nesse de R$ 1 milhão garantido. É muito bom pro poker mineiro”, define.
O morador de Belo Horizonte faz questão de exaltar que ama ser dealer. “Eu gosto mesmo da profissão de dealer. Não me vejo no perfil de gerência também. Eu gosto de estar na mesa com o pessoal, acho interativo. Sou dealer de cash game também, acho muito bacana. Eu gosto de estar no meio da galera”, conta Rondinelli. Por isso, nunca houve interesse, mesmo que houvesse chance, de “subir de cargo”.
E ser dealer de cash game também já rendeu boas histórias para o profissional. Ele relembra uma que o deixou marcado: “ima das que mais gosto aconteceu em 2013, quando o Galo venceu a Libertadores. O cash tava quase morto, umas cinco pessoas só na mesa. Aí chegaram três atleticanostodos felizes que o Galo tinha ganhado. Eu tava pronto pra render o Diogo, que hoje é gerente e era dealer na época, e um deles me deu R$ 100 logo que sentei na mesa. Isso foi muito marcante, legal”, relata.
Estar nas mesas acompanhados de jogadores também gerou memória marcantes para o dealer. Além dos inúmeros títulos históricos que presenciou no estado, curiosidades e ser peça fundamental no ótimo funcionamento do Sierra, os 10 anos no clube fez com que Rondinelli também visse o despertar de alguns craques. Um deles foi Eduardo Silva, o “Eduardo850”, hoje um dos melhores do Brasil. Outro mencionado foi Breno Campelo, que hoje mora em Las Vegas e também é bastante conhecido da comunidade:
“Teve vários jogadores que aram por aqui que “eu vi crescer”. Um deles foi o Eduardo Silva, o “Eduardo850″, que eu vi começar no cash R$ 1 / R$ 2, sem saber direito pra onde o baralho rodava, tremendo pra jogar. Hoje ele é um dos melhores do Brasil. Teve o Breno Campelo também, que hoje tá em Vegas, fez reta na WSOP. Dei carta, conversei com ele, cara muito bacana, humilde”, descreve o dealer.

Eduardo Silva
Rondinelli já viu o Sierra e o poker crescerem, mas acha que o esporte vai se tornar cada vez maior. Querido por todos, ele já garantiu que não se vê deixando a profissão que tanto gosta tão cedo. E é muito legal ver uma paixão como essa ser ada para as mesas. Realizado, o jogador finalizou pensando no futuro:
“O Sierra vem fazendo um trabalho muito forte no cenário de Minas, tem potencial pra crescer cada vez mais. O poker ainda tá crescendo no Brasil, isso ajuda muito. Os regulares de Belo Horizonte antes precisavam se deslocar pra jogar eventos dessa magnitude, hoje o Sierra já consegue oferecer isso. Espero que aconteçam mais. Já são 10 anos como dealer, é muito satisfatório e eu espero continuar um bom tempo”
Confira o episódio #12 do Poker de Boteco:
O dealer está com o clube desde a sua formação e hoje é querido por todos
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Ramon Kropmanns brilha mais uma vez no ACR, é campeão do Evento #04 da OSSXL e leva prêmio recheado pelo título
Também no site, o grinder “LifeOfLuck” faturou US$ 186K no Evento #02

Ramon Kropmanns parece ter um gostinho especial pelo ACR. Campeão do The Venom no maior título da carreira, faturando US$ 1.113.330 após vencer o heads-up contra Yuri Martins, Kropmanns voltou a brilhar nas mesas do site americano. Nesta tarde, o profissional conquistou mais um grande título e levou um prêmio dos grandes por isso.
Pilotando a conta “PORKNOMAR” no site, Ramon Kropmanns foi o grande campeão do Evento #04 da OSSXL, torneio que teve buy-in de US$ 630 e um field total de 2.625 inscrições. O brasileiro acertou um acordo no heads-up, terminou no topo da tabela e faturou a paçoca de US$ 285.579 para a conta.
O brasileiro começou a decisão como chip leader e teve um caminho tranquilo no início. Experiente, o sócio do Midas conseguiu ar pela primeira fase da FT de forma natural e só precisou se preocupar da metade pra frente, quando algumas eliminações já haviam sido concretizadas.
O 5-handed foi a parte mais difícil do jogo para Ramon, que perdeu alguns potes neste momento e despencou para a parte inferior da tabela. Quando as coisas pareciam ficar mais difíceis, Ramon ganhou um all in pré-flop com emoção, de AJ x T9 com sequência no river, para dobrar e equilibrar novamente o jogo.
A partir disso, os ventos foram todos favoráveis para Kropmanns. Ele quebrou um JJ com AT ainda no 4-handed, voltou para a parte de cima e não parou mais. O próprio Ramon despachou o terceiro colocado em um flip de AT x 33 e foi para o HU com uma ligeira vantagem sobre o adversário. Ali, os dois acertaram um acordo por ICM e encerraram a competição, com o título ficando para o Brasil
Confira a premiação da mesa final:
1º – Ramon Kropmanns “PORKNOMAR” (Brasil) – US$ 326.090
2º – “MartinTyler” (Irã) – US$ 234.901
3º – “troublemaker1” (Ucrânia) – US$ 169.180
4º – “shaQshuQa” (Reino Unido) – US$ 121.861
5º – “WhitePanther90” (Áustria) – US$ 87.793
6º – “RiverRiot72” (EUA) – US$ 63.264
7º – Ettore Cesco “CescoDaMassa” (Brasil) – US$ 45.603
8º – “Purgeru” (Áustria) – US$ 32.886
9º – André Marques “StiflersBro23” (Portugal) – US$ 23.730
Evento #02 US$ 1.050 Main Event OSSXL
No Evento #02, o Main Event da OSSXL, de US$ 1.050, o jogador “LifeOfLuck” também conseguiu um prêmio enorme nesta terça. O grinder sem identidade revelada chegou ao pódio da competição depois de enfrentar um field de 1.973 entradas e saiu com o baita valor de US$ 186.244 na conta.
Só que, apesar da forra, o gostinho da despedida foi amargo. O grinder que joga com a bandeira do Brasil ficou perto de dobrar e equilibrar o jogo no 3-handed, mas uma bad beat enorme contra o chip leader não só não permitiu, como também encerrou a participação do jogador no torneio. Ele teve o KK quebrado por um A7 e caiu na terceira colocação.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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Ramon Kropmanns é o chip leader da decisão do Evento #04 da OSSXL valendo mais de US$ 300K
Ettore Cesco também está na briga pelo prêmio de US$ 326.090

A terça-feira promete ser das grandes para o poker brasileiro. Mesmo com a WSOP já em andamento nos Estados Unidos, o poker online segue forte por aqui e é através dele que mais um grande resultado pode estar a caminho. Na OSSXL, série do ACR, o Brasil tem dois jogadores numa valiosa mesa final, incluindo o chip leader.
No Evento #04 da série, que teve US$ 630 de buy-in e um field de 2.925 entradas, Ramon Kropmanns é o jogador que aparece na liderança da contagem de fichas. O “PORKNOMAR” do ACR tem um belo stack de 125.560.034 fichas, o que equivale a 62 blinds para quando o jogo retornar.
Além do sócio do Midas, outro jogador que está na mesa final é Ettore Cesco. Em grande fase, o jogador do Suits Poker Team, dono do nick “CescodaMassa” no ACR, aparece exatamente no meio da tabela, na quinta colocação, com um stack de 56.439.136 fichas na conta, 28 blinds.
Os dois brasucas já garantiram um prêmio de US$ 23.730, mas a expectativa por cada pay jump vai ser grande, já que o grande campeão do torneio vai levar a bagatela de US$ 326.090. O torneio recomeça às 15h05 desta terça-feira, nos blinds 1.000.000 / 2.000.000.
Confira o chip count:
Ramon Kropmanns “PORKNOMAR” (Brasil) – 125.560.034
“troublemaker1” (Ucrânia) – 119.654.755
“WhitePanther90” (Áustria) – 86.016.747
“shaQshuQa” (Reino Unido) – 71.807.400
Ettore Cesco “CescoDaMassa” (Brasil) – 56.439.136
“Purgeru” (Áustria) – 33.471.754
“RiverRiot72” (EUA) – 33.447.839
“MartinTyler” (Irã) – 30.256.672
André Marques “StiflersBro23” (Portugal) -28.345.663
Confira os prêmios em jogo:
1º – US$ 326.090
2º – US$ 234.901
3º – US$ 169.180
4º – US$ 121.861
5º – US$ 87.793
6º – US$ 63.264
7º – US$ 45.603
8º – US$ 32.886
9º – US$ 23.730
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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Marcos Ignácio derrota “imortal” Ale Olho no heads-up e crava de forma emocionante o Millionnaire na Neo Química Arena
O jogador levou R$ 32 mil com a vitória

O maior Home Game do Brasil sediou, nesta segunda-feira, mais uma edição de um grande evento de poker na Neo Química Arena, estádio do Corinthians. O Millionnaire superou novamente todas as expectativas, reunindo um excelente público no Camarote Brahma, e terminou com o título do jogador Marcos Ignácio.
Amigo da organização, Marcos veio prestigiar o evento e se reuniu com parceiros do poker em busca de jogo. No final, ele superou um field de 130 jogadores, que pagaram R$ 850 no buy-in do torneio, além de 244 rebuys (R$ 500) e 105 add-ons (R$ 500). Pela vitória, Marcos Ignácio garantiu R$ 32.350, além de um bracelete e um anel comemorativos.
“Foram praticamente 11 horas de torneio. No final, foi bem turbo, bem acelerado, e a sensação é de pura emoção. Sempre é incrível cravar um torneio, mas vencer no meio de tantos amigos, ainda mais na mesa final, é bom demais!”, falou o campeão.
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O evento contou com diversos jogadores regulares na disputa pelo título, além de toda a estrutura e conforto oferecidos pelo camarote. Foram horas de jogo até a formação da mesa final, que reuniu nomes conhecidos do circuito, como Marcos Freitas, Henry Fabrício, André Palmuti, Richard Godoy, Rodrigo Dias, Fábio Murakami, Alan Almeida e Ale Couto.
Sobre a reta final, o campeão comentou: “Na verdade, a mesa final foi jogada quase no all in ou fold, então era preciso escolher bem as mãos, ou você blefava, ou pagava com uma carta colada, dependendo da média de fichas. A estratégia era tentar construir ficha aos poucos, e no fim deu certo, especialmente na última mão”.
Marcos travou uma verdadeira batalha com Alan Almeida e Ale Couto no 3-handed, mesmo com acordo. A estrutura apertada, com poucos blinds em jogo, exigia vencer o all in e sair comemorando. Na mão derradeira, um all in pré-flop de contra de Couto terminou com o board , dando o título para Marcos com flush de paus.
O campeão aproveitou o momento da vitória para agradecer os amigos organizadores e confirmou presença na próxima edição: “Sempre, sou o parceirão aí do Rodrigo, do Fê, do Felipe, eu tô em todos os eventos deles aí”, finalizou.
Confira a premiação completa:
1º – Marcos Ignácio – R$ 32.350*
2º – Ale Couto – R$ 24.000*
3º – Alan de Almeida – R$ 24.000*
4º – Fabio Murakami – R$ 24.000*
5º – Rodrigo Dias – R$ 10.500
6º – Richard Godoy – R$ 8.500
7º – André Palmuti – R$ 7.000
8º – Henry Fabricio – R$ 5.900
9º – Marcos Freitas – R$ 4.800
*acordo
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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