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Campeão do Main Event da GGWF, Guilherme Ramalho volta ao CMP e fala tudo sobre hit estrondoso: “parecia em transe”
Jogador paulista voltou ao Campeonato Mineiro após o grande momento da carreira

Guilherme Ramalho conseguiu um dos maiores feitos do poker brasileiro – principalmente se tratando do online – em 2023. O profissional conquistou o gigantesco título do Main Event da GG World Festival, a maior série de todos os tempos do online, e chegou ao ápice de sua jornada como jogador com um resultado sonhado por qualquer um.
O jogador de Paulínia, São Paulo, recebeu um prêmio estrondoso pela façanha. Guilherme, o “NegoNey”, ganhou US$ 871.221 pelo título da competição, mais de R$ 4 milhões, e coroou uma carreira de enorme trabalho e dedicação. O jogador, que começou lá no Micro-Stakes, atingiu o topo. Pouco mais de um mês do título histórico, o paulista veio até Belo Horizonte para aproveitar o CMP e, aqui, ele falou sobre a conquista. Primeiramente, ele contou qual foi sua reação imediata após a cravada:
“Com certeza aquele ali foi um torneio diferente, uma reta diferente de ser jogada. Minha esposa ficou ali ao meu lado o tempo inteiro desde que começou a mesa final, ela tava bastante emocionada, mas eu tentei manter a calma durante a FT inteira. Eu sabia que precisava ter a cabeça no lugar pra tomar as melhores decisões. Mas foi algo que até hoje não caiu a ficha direito, eu ainda tô assimilando o que aconteceu”, relembra. Se de imediato não caiu a ficha, os próximos dias trouxeram o fato à tona:
“Por estar muito emocionado ali na hora, a emoção demorou pra vir. Foi vir só alguns dias depois. Minha esposa não, ela chorou pra caramba, me abraçou. A gente se abraçou ali, comemoramos junto com meu filho, mas parecia que eu estava meio num estado de transe, mantendo a concentração que eu conseguira ali. Logo depois veio um cansaço, porque na noite anterior eu não tinha dormido direito pensando na FT e a emoção mesmo veio bater alguns dias depois”, contou o “Guiskg”.
Os dias seguintes ao título também ainda estão marcados para Guilherme. Com todos os motivos do mundo para celebrar, o campeão do Main Event da GGWF não deixou de lado as principais pessoas que o acompanharam em sua trajetória: a família e os amigos. E todos eles tiveram momentos juntos com Guilherme Ramalho para comemorar uma façanha que vai marcar toda a sua carreira:
“Nos dias que vieram a seguir tivemos comemorações. Eu comemorei com minha família, meus pais, minhas irmãs. Na semana seguinte eu fiz um home game com meus amigos, os que começaram comigo nessa jornada, pra poder comemorar junto com quem tava comigo desde o início. Depois bateu um cansaço mesmo, aproveitei pra tirar uns dias e dar uma descansada, botar a cabeça no lugar e voltar com tudo, com foco total de novo”, falou o profissional.
Streamer durante certa parte da carreira, quando ainda jogava diversos torneios com buy-ins menores, o título de Guilherme Ramalho trouxe mais um plus para o jogador: o carinho de muita gente da comunidade. Na postagem do título, por exemplo, foram inúmeros os comentários falando sobre o merecimento, a dedicação e o trabalho que Guilherme Ramalho empregou durante toda sua carreira. Era a “justiça” que, quando o baralho traz, deixa muita gente feliz.
E o paulista, claro, não deixaria de agradecer por isso: “ter esse reconhecimento é muito gratificante. Na verdade, é tanto quanto o prêmio do torneio em si. Porque você vê que tudo que você construiu tem esse reconhecimento da galera. Como eu fazia Twitch antigamente, eu conversava com muita gente e todos viam o quanto eu jogava, o quanto eu grindava. Foi bem legal mesmo ver esse carinho da rapaziada”, definiu o campeão.
Depois de um hit gigantesco, Guilherme Ramalho voltou a Minas Gerais, onde já tinha vindo outras vezes, jogar o CMP. E, por aqui, ele também recebe muitas mensagens positivas. Ele conta: “é legal ter esse recebimento carinhoso aqui no CMP. Eu vim a primeira vez no Sierra 10 anos, já gostei de cara. O pessoal aqui de Minas é muito acolhedor, receptivo. Então eu sempre tento voltar pra cá pra jogar. Joguei a primeira etapa em janeiro, então aproveitei pra vir aqui jogar com os amigos”.

Guilherme em ação no Sierra 10 anos, em 2022
Por fim, com um dinheiro capaz de mudar a vida das pessoas, Guilherme Ramalho mostrou ainda que, assim como se manteve em toda a carreira, não vai se deixar se deslumbrar. Ele aproveitou parte do valor conquistado para antecipar seus planos, mas já garantiu que vai continuar jogando e grindando como sempre fez, sem se deixar levar. E isso é uma ótima notícia para o poker brasileiro, que tem um belo exemplo de grinder que colheu os frutos por todo o trabalho.
“O valor do prêmio é um dos que muda a vida de qualquer um. Eu consegui comprar um terreno, que era uma das coisas que eu almejava com a minha família. Deu pra adiantar esse processo. Mas o pensamento é continuar trabalhando, manter a cabeça no lugar, não achar que eu cheguei num nível maior do que o que eu tô. Eu jogo pra time hoje em dia, confio no trabalho deles pra dizer quais são os torneios que eu devo jogar”, finalizou o jogador.
Confira o MundoTV Cast #40 com Bruno Foster:
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Lincoln Furukawa supera field difícil e conquista o High Roller no P Guarapuava após heads-up com adversário paraguaio
O jogador de Londrina embolsou R$ 39.800

A madrugada de decisões no Circuito Paranaense de Poker (P), realizado no Centro de Eventos, em Guarapuava, terminou com mais uma grande cravada. O sempre tradicional High Roller teve um desfecho eletrizante e, quem se deu melhor, foi Lincoln Furukawa, que conquistou o título após uma mesa final marcada por muita ação e reviravoltas.
Com um buy-in de R$ 1.500, o High Roller seguiu o ritmo de todas as outras decisões da etapa e apresentou excelente jogabilidade, reunindo 139 entradas. Para ficar com o título, Lincoln Furukawa enfrentou uma verdadeira maratona de mais de 12 horas de jogo, encerrando com chave de ouro sua participação na segunda etapa do P 2025. Pela conquista, ele embolsou R$ 39.800.
Ele que já havia vencido o torneio em outra oportunidade, falou sobre a vitória: “tinha que defender o Brasil né? Tava precisando desse troféu, fui bolha do Main Event. Acho que hoje fiz um bom trabalho após tomar uma paulada. Mas deu bom”, disse.
LEIA MAIS: Ederson de Almeida supera field gigante e conquista o título do Mega Deep Start Free no P Guarapuava
O High Roller foi duríssimo, e Lincoln precisou de muitas horas até confirmar a vitória. A mesa final foi marcada por intensas decisões de ICM e exigiu bastante paciência e estratégia do campeão.
No caminho até o título, ele superou adversários de peso como Márcio Kaminski, Mateus Miecznikowski, Marcus Gonçalves, Meredes Simmerman, Emanuel Bastos, Horacio Rojas, Dioni Dias e Holden Villalba, do Paraguai. “Mesa complicada, bem dura. Os gringos apertaram, fizeram apostas bem altas. Foi esperar o momento certo para poder pegar eles”, contou.
Agora, o P desembarcará em Salto del Guairá, no mês de junho, e Lincoln terá a chance de defender o título do High Roller: “É, vamos ver se minha mulher vai querer ir, quem sabe. Mas Londrina eu vou com certeza, é do lado de casa”, finalizou.
Confira a premiação completa:
1º – Lincoln Furukawa – R$ 39.800*
2º – Holden Villalba – R$ 27.285*
3º – Dioni Dias – R$ 23.120*
4º – Horacio Rojas – R$ 15.500
5º – Emanuel Bastos – R$ 12.000
6º – Meredes Simmerman – R$ 9.500
7º – Marcus Gonçalves – R$ 7.800
8º – Mateus Miecznikoswki – R$ 6.500
9º – Marcio Kaminski – R$ 5.500
*acordo
Confira o Poker de Boteco #107 com Fábio Murakami:
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Diego Galvão crava o Turbo no P Guarapuava em sua única participação no evento: “primeiro torneio vencido”
O jogador foi incentivado pelos amigos a participar da competição

O P Guarapuava foi um verdadeiro sucesso e terminou em grande estilo, com quatro campeões sendo coroados no salão do Centro de Eventos. Um deles foi Diego Galvão, vencedor do último torneio da grade, o famoso “Turbo”.
Com buy-in de R$ 250, a competição reuniu muitos jogadores, formando um field total de 128 entradas. Diego Galvão, que participou da etapa apenas neste domingo, foi quem sorriu no final. Pela vitória, recebeu R$ 7.300.
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Feliz com a vitória, ele expressou: “primeiro torneio que cravei, né? Faz tempo que eu não jogava mais Texas, jogava só Omaha. Fiquei short bastante tempo, daí consegui, devagar, subir meu stack e consegui cravar, graças a Deus”, contou o campeão.
A mesa final contou com jogadores importantes, como Matheus Lima, Alisson Gigliotti, Antonio Pires, José Iasumik, Márcio Souza, entre outros. Mesmo sem ser um jogador frequente de Texas Hold’em, o campeão se saiu melhor que os regulares do P e postulantes ao ranking.
Ele finalizou a entrevista comentando sobre sua experiência na etapa: “hoje, na verdade, foi o primeiro dia que eu vim. Joguei o 50K, e meu amigo falou que não ia jogar, então eu fiquei meio indeciso, entrei meio de última hora e meio na brincadeira. Viemos só pra nos divertir… e acabei ganhando. Muito bom o P, ainda mais com troféu”, finalizou.
Confira a premiação completa:
1º – Diego Galvão – R$ 7.300
2º – Marcio Souza – R$ 5.350
3º – José Iasumik – R$ 3.600
4º – Alisson Gigliotti – R$ 2.400
5º – Antonio Pires – R$ 1.500
Confira o Poker de Boteco #107 com Fábio Murakami:
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Gabriela Neppel vence Last Chance do P Guarapuava em heads-up emocionante contra o irmão Fábio
A campeã saiu com um prêmio de R$ 9,7 mil

Os últimos campeões do P Guarapuava foram conhecidos na madrugada desta segunda-feira (19), e o salão do Centro de Eventos foi palco de grandes comemorações. Uma delas veio com Gabriela Neppel, que protagonizou um emocionante heads-up familiar contra o irmão Fabio Souza e conquistou o título do Last Chance.
Gabriela, uma das principais regulares do circuito, superou um field de 207 entradas no torneio de buy-in R$ 300 e garantiu uma bela cravada. Pela vitória, ela faturou R$ 9.750 e não escondeu a emoção após a última mão do torneio:
“A sensação era muito boa. Consegui sair na frente e, ainda por cima, disputar o heads-up com o meu irmão. A gente nunca tinha feito isso antes, foi uma experiência bem diferente e que valeu muito a pena”, destacou a campeã.
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Gabriela travou duelos interessantes com os adversários na mesa final. Já no 5-handed, os jogadores decidiram por um acordo igualitário, após uma sugestão feita por seu marido, Ramon, que acompanhava a ação do lado de fora. A partir dali, foi só soltar o jogo e partir com tudo em busca do troféu.
“O acordo aconteceu porque a gente ficou muito tempo em cinco pessoas. O jogo travou, todo mundo estava com o stack bem parecido, e pela demora mesmo optamos por fazer o acordo. Acho que foi a melhor decisão, porque a mesa acabou perdendo a jogabilidade. Depois disso, o jogo fluiu e, no final, deu tudo certo”, comentou.
O heads-up familiar com o irmão Fábio foi um momento especial. Em um field de 207 entradas, é quase improvável imaginar dois parentes tão próximos decidindo um título de torneio. Gabriela se mostrou extremamente feliz com o feito, que certamente será motivo de alegria para toda a família:
“É muito difícil isso acontecer, então só tenho a agradecer, ainda mais por ter sido com ele, né? Já é difícil chegar, então agora é seguir em frente e pensar no próximo”, finalizou a campeã do Last Chance.
Confira a premiação completa:
1º- Gabriela Neppel – R$ 9.750
2º – Fabio Souza – R$ 6.000
3º – Ronaldo Sandi – R$ 6.000
4º – Renan Ribas – R$ 6.000
5º – Holden Benitez – R$ 6.000
6º – Marcelo Vantroba – R$ 2.700
7º – Douglas Bueno – R$ 2.150
8º – Marino Davantel – R$ 1.750
9º – Henderson Santos – R$ 1.450
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