Live Poker
Em rara aparição, Rodrigo Selouan prestigia o Live Poker Curitiba e abre o jogo sobre diversos pontos da carreira
O craque de Curitiba concedeu uma boa entrevista ao Mundo Poker

A inauguração oficial do Live Poker Curitiba foi um espetáculo. Por si só, o ambiente e a experiência diferenciada oferecida no clube da capital paranaense já seriam suficientes para fazer uma abertura brilhante, mas o evento de estreia teve um ponto ainda mais alto. Um field estelar, com vários dos melhores jogadores do país, foi visto no Welcome Live e isso deixou o primeiro dia pra lá de especial.
Um dos jogadores que elevou o nível do jogo foi Rodrigo Selouan, um dos grandes craques do país. Dono de inúmeros resultados, o profissional fez sua carreira principalmente no online e, por isso, vê-lo em um evento é uma oportunidade que não poderia ser desperdiçada. Por isso, o Mundo Poker fez questão de bater um papo com o jogador, que abordou diversos pontos sobre uma carreira de muito sucesso.
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Morador de Curitiba, Selouan veio até o Live Poker para prestigiar o novo espaço e, quase em unanimidade com os outros jogadores, ele foi só elogios: “ficou muito bom, muito bonito, não perde de nada para nenhum lugar que eu joguei poker por aí. E vim para prestigiar a galera, ver os amigos… tem amigo meu que é sócio, tem o pessoal de Curitiba, fazia tempo que eu não via a galera. Saí da toca um pouquinho, saí do computador”, abriu Selouan.
Em um bom pate papo posteriormente, Selouan falou sobre vários pontos muito interessantes. O jogador falou sobre o fim do Ninetales, um dos projetos mais vitoriosos do poker brasileiro, sobre seus novos projetos da carreira, dos planos para o futuro, sobre o que levou Selouan a ser um dos melhores jogadores do Brasil e também falou sobre sua opção de não possuir redes sociais, explicando a decisão.
Você pode conferir tudo isso no bate-papo abaixo:
Mundo Poker: Você era jogador do Ninetales, mas o grupo se desfez recentemente. Qual é o próximo o da sua carreira?
Selouan: Então, quando acabou o Ninetales no final do ano ado, meu plano para esse ano era trabalhar muito menos, menos horas. Eu tenho duas crianças pequenas, queria ar mais tempo com a família e tudo mais. Até que veio um cara chamado Rodrigo Seiji e me levou para um outro projeto de criar um material e estudar. Eu, ele e o Daniel Almeida. A gente está se juntando várias horas ali, quase todas as tardes, está muito massa.
A gente está muito focado em produzir um material diferente do que todo mundo já produziu. Assim, uma parte da ciência do poker mesmo. Está sendo muito legal. Eu aceitei o projeto sem nem pensar no dinheiro, inclusive ainda não está muito claro o que a gente vai fazer com esse material que a gente está produzindo. Foi mais pelo desafio e pelo rolê de fazer um material e fazer estudos que ninguém nunca fez.
Então está sendo muito, muito massa trabalhar com eles, que são duas pessoas que eu já gostava muito de perguntar coisas, estudar com eles, criar coisa com eles, são caras muito f*das. A gente se juntou e está sendo um processo muito massa.
MP: Para você, qual foi o diferencial da sua carreira que o levou até o patamar de hoje, sendo um dos melhores jogadores de um país com tanto jogador bom?
Selouan: Acho que um pouco do gosto pelo estudo, pela ciência. Mas eu acho que além disso eu sempre tive muita disciplina com os horários. Eu acho que isso é uma coisa que a galera do poker tem pouco. A galera fala que estuda bastante, mas o que é o bastante? O cara só tem 10 horas por semana, mas eu sempre tive os horários. Eu sei que das 8h30 até 11h30, da 1h30 até a final da tarde eu vou estar estudando poker, muitos dias por semana.
Eu não me acho melhor que ninguém, mas eu sei que eu trabalhei mais horas que a maioria das pessoas. Então você acaba chegando em um lugar que a galera não chegou, em termos de estudo. Mas o poker não tem muito essa cultura. Eu acho que esse é um diferencial que eu sempre falei, em várias entrevistas que eu dei, eu falei que é só ter a disciplina para estudar várias horas, que isso já é um diferencial absurdo no poker.
A galera do poker foca muito no grind, mas tem poucas pessoas fazendo esse trabalho regrado para estudo, produção de conteúdo. Agora acho que um pouco mais, aumentou nos últimos tempos, mas cinco anos atrás era muito raro de ver alguém assim. Agora tem um pouco mais, mas ainda pouca gente pelo tamanho do mercado.

Selouan em ação na Triton em 2023, ano em que ganhou US$ 1 milhão na série
MP: Você é um jogador low profile, sem redes sociais. Acha que isso traz alguma vantagem?
Selouan: É meio polêmico falar isso, já que a maioria das pessoas tem Instagram. Cara, eu gosto muito de pensar que, para muitas decisões da minha vida, eu tenho que tentar colecionar mais virtudes e menos vícios. Quando eu olho para a rede social, para mim é muito mais um vício do que uma virtude.
Eu entendo que sempre tem o discurso de quem trabalha com rede social, eu entendo, tem pessoas que é o ganha-pão e depende mesmo. Mas eu acho que é a minoria, e eu vejo que a maioria da galera acaba perdendo mais tempo do que deveria. Mesmo que ali dentro tenha bons conteúdos, você também consegue encontrar esses mesmos conteúdos em outras fontes, talvez até melhores.
E hoje, para mim, não a pela cabeça ter uma rede social, assim, com duas filhas, trabalho e tudo mais que tem na minha vida acontecendo. Não tenho nada contra quem tem, minha esposa tem, eu acompanho às vezes, meio de longe, mas eu acho que isso pode ser uma pequena vantagem, sim. Não tem essa distração a mais.
Você vai ter pessoas ali que conseguem ter um bom controle, mas tem pessoas que gastam três, quatro horas. Até vi um estudo esses tempos sobre isso. A galera ficava 15, 20 minutos rolando o feed e depois eles perguntavam o que a pessoa tinha visto. A pessoa não conseguia se lembrar, porque é basicamente a dopamina ali sem nenhum sentido e eu não curto perder esse tempo assim.
MP: Para fechar, quais são os planos em relação aos torneios e ao futuro?
Selouan: Eu sigo jogando. Nas séries eu joguei pouco, joguei basicamente domingo e segunda. O Ninetales acabou, mas a gente ainda tem alguns swaps em alguns torneios, boa parte do mesmo grupo, a gente troca um percentual em torneios que a gente joga igual ali, nos mais caros um pouco mais também. Mas eu não tenho projeto de jogar os Triton da vida, Super High Stakes. Quero tentar pegar boas oportunidades e eu acho que o poker live está tendo boas oportunidades por aí, mas eu tenho duas filhas pequenas, então estou construindo uma casa também, que termina no meio do ano que vem.
A logística para viajar não é muito boa no momento, mas quando a casa estiver pronta, as meninas crescerem um pouco mais, eu quero (viajar mais). Não viajar o circuito, mas jogar pelo menos quatro, cinco paradas no ano, ficar quarenta dias em Las Vegas, que eu acho que é uma boa oportunidade para quem é grinder e tal. E no online é domingo. Durante série eu jogo um pouquinho mais, mas não muito, não estou com plano de grindar muito, não.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
O craque de Curitiba concedeu uma boa entrevista ao Mundo Poker
Live Poker
Live Poker: André Ribeiro vence o Last Chance e sai feliz na madrugada do sábado
O paranaense saiu com R$ 36K na conta com a vitória na competição

Neste sábado, o Last Chance foi o torneio do dia no Live Poker Curitiba. Agora perto de encerrar a etapa, a competição deu a oportunidade dos jogadores buscarem um título neste evento de abertura do clube localizado no Shopping Estação. Muita gente compareceu ao field e, já de manhã, quem comemorou foi André Ribeiro.
André enfrentou uma boa concorrência no Last Chance, mas conseguiu superar o field de 349 entradas no torneio, que teve buy-in de R$ 500, e levou a maior fatia da premiação, ficando com R$ 36.700. Vale dizer que, mesmo tendo já um clima de despedida, o Last Chance também superou o garantido, assim como foi em todos torneios da série.
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“Cara, primeiro de tudo eu queria deixar meus parabéns aqui pro clube. O Live Poker é maravilhoso, estrutura animal, o staff de primeira, a galera toda. E ganhar é sempre bom. Hoje eu falei pros meus amigos que ia ser meu e ninguém ia tirar. Agora tirei o make up e ainda sobrou uma boa gordurinha. Coisa linda”, falou André.
André foi um dos destaques da mesa final, junto com Diogo Clock. Os dois chegaram liderando, mas o jogo só abraçou a um na decisão. Pegando muito jogo, André conseguiu assumir a ponta e não saiu mais, liderando do início ao fim. Um exemplo da vantagem foi que, no 4-handed, André tinha mais da metade das fichas em jogo.
Dominando a mesa final, ele chegou ao heads-up contra Edson Gonçalves, que chegou até a equilibrar nesse momento, mas não conseguiu virar. Já com stacks mais curtos, um all in pré-flop de A6 x K4 definiu a partida e deu o título para André. Ele relembrou o caminho:
“O Diogo Clock entrou CL, eu era 2/9, mas ele ficou card dead o tempo todo e não conseguiu se mexer. Eu me aproveitei disso, churrilhei, peguei muito valor e consegui fazer bastante ficha. Quando o baralho ajuda, fica mais fácil. Foi bom”, descreveu o morador de Curitiba.
Confira a premiação da mesa final:
1º – André Ribeiro – R$ 36.700
2º – Edson Gonçalves – R$ 22.000
3º – Gui Mendes – R$ 15.500
4º – Diogo Clock – R$ 11.000
5º – Manacesar Lopes – R$ 8.200
6º – Benedito Eduardo – R$ 6.800
7º – Wender Oliveira – R$ 5.500
8º – Paul Campos – R$ 4.400
9º – Markitos Grassi – R$ 3.600
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
Live Poker
Zinhão acerta trinca no flop, conta com “isca” no turn e leva pote de 210 blinds contra Otsuka no cash game do Live Poker
A mesa está sendo televisionada pela MundoTV

O Live Poker Curitiba está no penúltimo dia de sua série inaugural e, para hoje, a atração principal ficou por conta de um cash game das estrelas. Com transmissão da MundoTV, a mesa reuniu alguns nomes de ponta, reunindo profissionais renomados do cenário brasileiro e alguns jogadores convidados.
Nesta lista, estão nomes como Pedro Toledo, vencedor do Mundo Poker Awards de 2024, Max Lacerda, especialista de cash game, Zinhão, sócio da MetaGame e um dos expoentes da modalidade no país e Leonardo Otsuka, jogador patrocinado pela Fúria, um dos grandes times de eSports no Brasil.
Zinhão e Otsuka, inclusive, participaram de um duelo que resultou em um pote de 210 blinds na mesa. A jogada terminou sendo favorável para o profissional de cash game. Zinhão viu o baralho armar uma isca, soube aproveitar muito bem e conseguiu levar todas as fichas de Otsuka.
Com limites R$ 50 / R$ 100, a jogada começou com Max Lacerda subindo do começo da mesa para R$ 250. Otsuka, com , respondeu com um 3-bet para R$ 700 e Zinhão, no botão com , anunciou o 4-bet para R$ 1.800. Max Lacerda foldou, mas Otsuka decidiu continuar e flatou a mão.
O flop mostrou e Zinhão, com trinca, c-betou baixinho, R$ 400, 10% do pote, valor que Leonardo Otsuka pagou. Aí o turn trouxe a carta crucial da jogada. Um surgiu na mesa, carta que dava o top pair para Otsuka. Ele checkou e Zinhão disparou a segunda, agora de R$ 1.200. Otsuka outra vez pagou.
O river foi um e, dessa vez, Otsuka decidiu liderar uma aposta de R$ 1.500, pouco menos de 20% do pote. Trincado, Zinhão respondeu com o raise/shove e colocou o adversário na porta. Com R$ 5.430 pra trás, Otsuka não conseguiu escapar e anunciou o call. Ele acabou derrotado e Zinhão levou o pote de R$ 21.060 pra conta.

Leonardo Otsuka
Assista:
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
Live Poker
Superintendente do Shopping Estação, Rafael Fiedler celebra inauguração do Live Poker no local: “inovador”
Parceria entre o shopping e o clube traz diversos benefícios para as partes

Construir um clube de poker dentro de um shopping é uma ideia inovadora. Para a possibilidade de tal, muita gente teve que estar envolvida no desenvolvimento do projeto e, da parte do Shopping Estação, o local escolhido para seriar o Live Poker, o superintendente Rafael Fiedler foi um dos apoiadores. Entusiasta do esporte, o curitibano como se deu a parceria entre o Shopping Estação e o Live Poker e falou sobre os benefícios que isso pode trazer por ambas as partes.
“Eu vou te falar, eu acho que inovação faz parte do DNA do Grupo Tacla, o Shopping Estação já tem 27 anos, é super tradicional em Curitiba. Aqui hoje, quando você vê todo esse ambiente, que foi cuidadosamente pensado, inspirado em grandes referências para os atletas do esporte, você vê um esforço muito importante. O fato de que os torneios avançam noite adentro mexeu bastante com a nossa dinâmica de Shopping”, iniciou Fiedler.
“Mas a gente está com um aparato de segurança, uma estrutura toda preparada para atender da melhor forma esse cliente. Estamos preparados para essa nova etapa. E o fato de sermos talvez o primeiro Shopping do país a contar com um clube como esse, dessa magnitude, é muito legal, é motivador. Nós vimos aqui todos os torneios batendo os garantidos e isso demonstra o sucesso, né?”, concluiu o superintendente.
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Com a visão empresarial do negócio, Rafael Fiedler explicou como ter o Live Poker Club no Shopping estação acaba sendo benéfico para os dois lados: “eu acho que o poker é um ecossistema, e mais do que só jogadores, a gente vê diversas famílias. Acho que o fato de a gente estar dentro de um shopping possibilita que jogador traga a família, permite que os filhos vão para o cinema, desçam na praça de alimentação, para poder ear, ir em um brinquedo”, abriu Rafael.
Ele seguiu a explicação: “o shopping é um ambiente familiar e o Shopping Estação é muito emblemático por isso. É o shopping de entretenimento, de lazer, de diversão, com uma ampla gama de operações, restaurantes. Acho que o conjunto de tudo isso ajuda a desmistificar um pouco do poker, daquela ligação com jogo de azar, e realmente ajuda a caracterizar ele como um esporte, onde as famílias se sentem muito à vontade de vir prestigiar também”, completou.
Pessoalmente, Rafael Fiedler também já garantiu que vai desfrutar do Live Poker como cliente: “o ambiente aqui é realmente muito agradável, de troca de ideia, de boas risadas, além da diversão do jogo. Eu tenho jogando online, aprendendo, pegando um pouco mais de prática para vir aqui. Hoje as mesas aqui estão cheias de feras, pessoas que a gente assiste no Youtube, vê em grandes torneios. De repente a gente pode vir e ter a oportunidade de estar sentado do lado de um deles, aprendendo, brincando. Vou vir, sim”, encerrou Rafael.
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