A atual edição da MXPS, que se encerra hoje no Maxx Poker, veio com muitas novidades. Impulsionada pela nova parceria com a GGPoker, o Maxx realizou um torneio com R$ 1 milhão garantido, o Mystery Millions, e viu diversos jogadores irem até o clube para participar da enorme competição no formato mais popular da atualidade, o Mystery Bounty.

Todos os mais de mil jogadores que se registraram no torneio queriam uma chance de avançar no torneio para lutar pelos prêmios misteriosos contidos nos envelopes. 84 deles conseguiram de fato se classificar para o Dia 2 e tiveram a chance de elimiar algum dos rivais, ganhando o direito de puxar um envelope. Neles, o maior prêmio em jogo era um KWID 0 KM.

Toda ação valia fichas importantes e a cada envelope aberto que não mostrava o carro aumentava a chance de tirar o prêmio máximo. Depois de algumas horas de jogo, o grande momento chegou e quem fez a festa foi o corintiano Thiago Notari, que não se segurou na comemoração quando descobriu o melhor dos prêmios em sua mão.

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Na hora de escolher o envelope, Thiago pediu pra girar bastante a urna e tomou a decisão certeira. Ao ouvir o anúncio do diretor com o prêmio retirado, a gritaria – bem justa – em forma de comemoração começou e Thiago recebeu os aplausos do salão. Depois, ele ainda fez questão de avisar primeiramente sua mãe sobre o feito, dizendo que ela estava na torcida e havia dito que ele ganharia.

Dentre os prêmios regulares, o maior bounty misterioso tinha o valor de R$ 30.000 e acabou nas mãos de um jogador estrangeiro. O americano Blaise Bourgeois, que aproveitou o último classificatório para garantir sua vaga, saiu com o belo valor e também pôde comemorar bastante.

O Mystery Millions by GGPoker tem seu gran finale hoje, com o grande campeão a ser definido durante o restante do dia. Quem ganhar o torneio vai levar a bagatela de R$ 150.000.

Confira o momento da festa:

 

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Confira o Poker de Boteco #31 com Neville Costa:

Depois de realizar diversos dias de torneios, o dia decisivo para o grandioso Mystery Millions by GGPoker chegou. O maior torneio da grade da atual da edição MXPS conheceu seus 15 classificados para o Dia Final nesta última segunda-feira e agora o torneio está perto de chegar ao seu ápice.

O torneio teve o buy-in de R$ 1.000 e contava com R$ 1 milhão garantido, mas o valor acabou superado com a grande procura dos players. Depois de 84 jogadores conseguirem a vaga para o Dia 2, muita coisa rolou na competição na data em que começaram a ser abertos os envelopes com os bounties misteriosos. Depois de vários níveis jogados, 15 jogadores sobreviveram para o Dia Final.

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Em busca do grande prêmio do campeão, quem aparece na liderança é o regular Luan Coelho. Luan, jogador de Cambuí, conseguiu acumular um belo stack de 150.500.000 e vai começar o dia com ligeira vantagem sobre o segundo colocado Marcos Lima, que também avançou bem, com um stack de 145.000.000. O top 3 é completado por Felipe Caraviello, último jogador a bater a casa dos 100KK de fichas, com 131.000.000.

O Dia Final do Mystery Millios by GGPoker está marcado para ser iniciado às 17h00 desta terça-feira. O torneio agora volta com blinds 1.000.000 / 2.000.000, subindo a cada 60 minutos para deixar a jogabilidade bastante confortável. O grande campeão do torneio levará o prêmio de R$ 150.000.

Confira o chip count completo:

Confira o Poker de Boteco #31 com Neville Costa:

No último domingo, recebi uma oportunidade incrível de conhecer e jogar no Maxx Poker, clube que veio para acrescentar e inovar o cenário paulista de poker. Convidado pelo Maxx para jogar como representante do Mundo Poker, eu, Augusto, tive uma ótima experiência por lá e, nesse texto, vou contar um pouquinho de tudo que consegui observar no tempo que estive presente.

Mesmo conhecendo vários locais do Brasil onde ocorrem eventos, o Maxx era um lugar inédito. Então, assim, o primeiro contato visual já deu a dimensão do que esperar. Arquitetonicamente falando, o Maxx é um espaço diferenciado, bastante elegante já pra quem vê de fora e ainda mais bonito quando se vê por dentro. Os três andares da casa chamam a atenção e o espaço reservado para o poker é excelente.

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Claro, é exatamente o poker o ponto principal do relato e aqui falamos dele. Como eu nunca havia ido ao Maxx, pensei que poderia ficar um pouco perdido com relação a onde ir. Que nada. Os funcionários do clube, todos solícitos, não deixaram dúvida do funcionamento da casa e toda a experiência de cadastro, ida para o local de torneios e inscrição ocorreu de forma muito fácil. Por isso, coloco a organização com um dos pontos altos registrados por mim.

Depois dos primeiros os, era hora de engatar. O torneio escolhido para jogar a convite do Maxx foi o Mystery Millions by GGPoker, que tinha R$ 1.000 de buy-in e R$ 1 milhão garantido, com direito até a um carro entre os bounties misteriosos disponíveis na disputa. E se mesmo antes de começar o jogo em si tudo era muito bem organizado, com o torneio em andamento o caminho não poderia ser diferente. Todos os profissionais que “fazem a mágica acontecer” merecem elogios.

Diretores, floors, dealers, todos trabalham com muito profissionalismo e deixam um clima bem agradável para os jogadores. E esse clima alegre se estende também para as mesas. A cordialidade entre os jogadores durante o torneio foi muito legal. Havia brincadeiras nas horas certas, respeito e silêncio quando necessário, conversa jogada fora quando se podia… tudo num clima altamente competitivo, claro, mas igualmente divertido. E, por lá, alguns nomes bem legais marcaram presença nas mesas.

Por dentro do Maxx Poker

Em determinado momento, eu joguei ao lado de Rubens Apovian, veterano jogador que possui bons resultados dentro e fora do país. Ele acabou caindo rápido, mas divertiu a mesa enquanto esteve lá. Entre alguns bons jogadores que enfrentei, posso destacar também Neto Ribeiro, head coach do Banana’s Poker Team, e Flávio Lapenda, dono de título do High Roller do NPS. Eles deram trabalho, viu? Quem também marcou presença no dia foi o embaixador da GGPoker Felipe Mojave, mas o Moja deu muita sorte de não cair na minha mesa e não precisar me enfrentar.

Falando de jogo, eu continuo a ser um ótimo jornalista (ou ao menos espero que vocês pensem assim). Mentira, tenho que dar crédito a mim mesmo também. No velho “papo de boleiro”, eu joguei o fino. O torneio começava com stack de 1.000.000 e logo no segundo nível eu já havia dobrado a quantidade de fichas. Mas quase que o convite se encerrou cedo. Numa das primeiras mãos que joguei efetivamente, teve uma paradaça digna de virar matéria.

Com todos jogadores muito deeps, uma mão teve um open raise, dois calls e eu, no big blind, defendi um . O flop foi um verdadeiro sonho ao mostrar e me dar logo uma sequência. Obviamente jogamos de check, outros dois fizeram o mesmo, mas não o jogador do botão, que decidiu apostar. Como pensado, fui para um check-raise e vi dois foldarem, mas quando voltou ao jogador do botão, ele deu novo raise, comitando quase todo o stack. Eu anunciei o all in, ele deu o call e aí veio um showdown de dar calafrios mesmo com a sequência.

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Meu adversário apresentou , com par, chance de empate com sequência e o royal flushdraw. Se minhas contas estiverem certas, a equidade deve beirar a 53% x 47%. Turn e river foram tensos, mas desviamos e dobramos. Ganhamos mais alguns potes “no bracinho” (alô, Moja!) depois disso para chegar a 2.6 milhões, mas depois tudo desandou. Perdi um AA x 94 contra o big blind que levou mais da metade do stack, depois outras duas mãos standard em all ins pré-flops e cheguei a cerca de 600.000.

A partir daí foi um belo caminho de recuperação com potes no braço, flips importantes ganhados, mãos desviando de flushdraws e tudo mais. Só que conforme os blinds foram subindo, os stacks apertaram e minha jogabilidade diminuiu. Quando restavam cerca de 60 pessoas dos 298 inscritos do dia, veio o fim da linha. E aqui tem a primeira crítica. Tem que trocar o dealer que me eliminou, pô! Claro que é brincadeira. E o pior que o “responsável” pela mão da minha queda foi o “Zaka”, um dos amigos que fiz durante as coberturas.

A mão final é daquelas pra quem gosta de história triste. Eu havia acabado de mudar de mesa e tinha 11 blinds. No big blind, eu tinha e decidi só defender contra o open raise do UTG+1, que tinha muitas fichas e depois agiria conforme o flop. E a estratégia deu muito certo. O flop foi e o meu adversário foi para um c-bet de pouco mais de 2 blinds. Com 10 pra trás, eu pensei um pouquinho e mandei todas. Ele pediu contagem e depois de um pequeno tempo, pagou.

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Pra minha surpresa, ele tinha “só” , apenas com backdoors pra sequência e flush e uma over. Deu um certo alívio, mas nada de comemoração. Aí logo no turn veio um , acendendo o alerta na mesa. E o river sacramentou minha experiência no game com um . Um flush runner runner de quatro cartas deu a vitória pro vilão (e foi vilão mesmo) e eu acabei eliminado. Ainda assim, saí bastante satisfeito com tudo que tinha rolado até ali.

Aí depois foi contar história triste pros outros, alugar um tempinho do Mojave, tomar coragem e ir embora pra escrever como foi a experiência. E o que posso cravar é que, com certeza, o Maxx entra pra lista de lugares preferidos. Tudo funciona muito bem, o ambiente é realmente muito legal e o clube tem tudo que os jogadores procuram. Se você ainda não conhece, não perca mais tempo. E já estou pronto para um novo convite, agora para escrever a matéria de campeão em primeira pessoa. Não seria ruim, né?

Confira o Poker de Boteco #31 com Neville Costa: