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Blog do Montanha de Cartas

Montanha de Cartas: Poker e os e-sports caminham juntos

Ambos envolvem estratégia e prática diária

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De um lado um esporte da mente reconhecido pela IMSA (Federação Internacional de Esportes da Mente). Do outro uma das atividades que mais cresce nos últimos anos, atraindo bilhões de adeptos no mundo todo. A verdade é que tanto o poker quanto os e-sports percorrem a mesma estrada de sucesso desde o inicio desse século quando aram a se popularizar.

As semelhanças começam no fato que os dois esportes são baseados em estratégia, seguem pela necessidade de um estudo aprofundado, prática diária, controle emocional extremo e a capacidade de se adaptar a situações indesejadas. Além disso, tanto no poker quanto nos e-sports os atletas se desenvolvem quando am por times, onde são encontrados coachs realmente voltados para a alta performance.

Antes de mais nada é preciso deixar claro que não estamos falando daquele poker dos filmes do Velho Oeste americano, nem tão pouco dos jogos de videogame considerados pré-históricos como Atari ou aqueles já extintos fliperamas da década de 1990. O baralho de hoje é sim na grande maioria nos feltros virtuais das grandes salas online, assim como os games League of Legend, CSGO, Forthnite, DOTA, entre outros, se tornaram febre e até profissão.

Se hoje muitos jovens sonham em ser um atleta de e-sports não é raro os casos deles migrarem para o poker depois. O francês Bertrand Grospellier, conhecido com Elky, brilhava nas plataformas de StarCraft, chegou até a se mudar para a Coréia do Sul, onde competia de igual para igual com os asiáticos e até hoje é o segundo estrangeiro de maior sucesso nos esportes eletrônicos por lá.

Depois de não ir bem no Spring MST Qulifiers de 2005, quando ele jogava pela equipe AMD Dream Team, ou a se dedicar ao poker, onde já faturou mais de US$ 13 milhões em premiações, se tornando um dos melhores ses de todos os tempos no esporte mental.

Outro que também fez essa transição foi Lim Yo-hwan, codinome online BoxeR. Craque no StarCraft ele se aposentou em 2013 quando defendia a SK Telecom T1 e recebia um salário anual de US$ 400 mil. Depois que pendurou os consoles ou a se dedicar ao baralho e disputa alguns torneios na Ásia.

Completam a lista Doug Polk e Randy Lew. O primeiro possui três braceletes da WSOP, além de ser um grande divulgador do poker com vídeos muito ados no youtube. Na adolescência ele dedicava o tempo a jogos como StarCraft e WarCraft, chegando até a disputar campeonatos. Já o segundo era especialista em jogos de lutas como Marvel vs. Capcom 2, Street Fighter e Tekken, mas conheceu o baralho na universidade e trocou o foco.

No Brasil acontece uma espécie de caminho inverso. Embaixador do poker no país, André Akkari não abandonou as mesas do joguinho, mas desde 2017 se dedica também como proprietário de uma das principais equipes de e-sports do país, a FURIA, uma equipe que possui torcedores ilustres como o craque Neymar.

Também existem algumas diferenças entre o poker e os e-sports. A margem de ganho financeiro no primeiro ainda é muito superior, afinal, o poker é um esporte que desde sempre envolveu dinheiro, e os grandes torneios, chamados High Rollers, atribuem ao vencedor premiações astronômicas.

Um dos maiores vencedores em prêmios do poker, Justin Bonomo, soma mais de US$ 44 milhões recebidos, o número é dez vezes maior do que embolsou na carreira de atleta de e-sports o lendário Kuro Takhasomi, conhecido como Kuroky.

Se o financeiro pesa para um lado na balança entre as duas atividades, a popularidade em marketing dos jogos eletrônicos recoloca tudo em igualdade. Isso porque uma mesa final de poker pode demorar horas, o que não é convidativo para as televisões. Já a transmissão de um torneio de e-sports é dinâmica e um verdadeiro show de luzes e laser, algo que atrai uma multidão de espectadores.

As duas atividades são relativamente recentes, mas não competem entre si. Ambas seguem uma corrida em busca de um sucesso absoluto tanto na popularidade quanto nos ganhos praticados pelos atletas. Pelo andar da carruagem, a bandeirada da chegada está mais próxima do que se imagina.

Ambos envolvem estratégia e prática diária

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Opinião: qual o real valor de um bracelete online diante daquele obtido no presencial?

Até o momento o Brasil tem 14 braceletes, oito deles foram no online

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Que começo de WSOP Online para os brasileiros hein. Em duas semanas foram quatro títulos, além de varias traves. Não tem como não lamentar as medalhas de prata do Renan Bruschi e do Felipe Mojave. O embaixador da GGPoker inclusive atraiu milhares de espectadores no canal dele na Twitch durante mais de 12 horas de transmissão, eu fui um desses, invadi a madrugada de uma segunda-feira na torcida pelo papaizinho.

Mas todo esse sucesso tupiniquim gerou um debate que anda inflamando muitas transmissões, até mesmo as do MundoTV ou do programa Depois do River. Até que ponto o ganhador de um bracelete online pode se considerar campeão mundial? A joia conquistada de forma presencial vale mais do que a obtida atrás de uma tela de computador?

Esses dias ouvi um comentário muito interessante sobre o assunto do nosso editor-chefe, Ytarõ Segabinazzi. Ele disse algo mais ou menos no sentido de que o bracelete online é como se fosse o coelhinho da páscoa ou o papai Noel. Se a pessoa acreditar que ele vale um título mundial, então a conquista tem esse valor, do contrário, se torna folclore, ou apenas história.

Pode até parecer piada, mas o que disse o big boss do Mundo Poker é uma grande verdade absoluta, não tem como fugir isso. O valor histórico de uma conquista quem faz é o próprio ganhador e toda a comunidade. Só não dá para negar que existem diferenças cruciais entre um bracelete obtido em Las Vegas e outro no online.

LEIA MAIS: WSOP Online: Renan Bruschi tenta armadilhas pra cima de João Vieira e português escapa com boas leituras no Evento #13 de PLO

Uma vez um conhecido profissional do poker me apresentou uma comparação entre o jogo com o monitor, mouse e teclados e aquele que envolve o tradicional baralho de papel ou plástico, o barulho das fichas e crupiês uniformizados. Para ele o online era como se fosse o futsal e o live o futebol de campo. Os dois esportes são basicamente o mesmo, mas ninguém quer unificar os títulos conquistados nas quadras com os do gramado, não é mesmo?

Também é muito possível e provável um craque do futsal se dar bem também no campo, ou vice-versa. Uma coisa não foge da outra, tá aí o Erik Seidel faturando quase US$ 1 milhão no online e a maioria dos prêmios dele sempre foram no live. A evolução do jogo bateu na porta de todo mundo, ainda mais em tempos pandêmicos, o joguinho no computador se fez obrigatório para aqueles que vivem do baralho.

Contudo, não dá para negar o charme e o poder midiático por trás de uma WSOP presencial. A fantástica estrutura do Main Event, o salão lotado, as personalidades marcantes do esporte, os banners com os grandes campeões e aquele monte de notas em cima da mesa no heads-up formaram gerações inteiras de atletas da mente.

Não existe uma resposta certa para as questões desse texto. Não dá para tirar o mérito de quem forra pesado na WSOP Online. Eles são sim campeões mundiais. Mas como diz o Bruno Henrique do Flamengo, o presencial ainda é “oto patama”. No humilde ponto de vista deste que vos escreve cada um tem um valor distinto, mas todos são conquistas louváveis, ainda mais vindas de um país que ainda sofre preconceito com o poker.

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Confira o episódio #15 do Depois do River:

 

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irável mundo novo do poker. Uma utopia do nosso joguinho, inspirada no clássico livro inglês

O poker sem frustrações ou injustiças

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Montagem com a foto da série "irável mundo novo"

Atenção! Antes de começar a ler essas linhas é preciso um aviso. Esse texto é uma loucura total sem muito fundamento e obviamente não estou querendo mudar as regras do poker. O motivo de batucar essas palavras é apenas traçar um paralelo do nosso joguinho com o livro inglês “irável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, publicado em 1932 e que recentemente ganhou uma série televisa disponível na plataforma de streaming Globoplay.

Esse inspirador romance se a na fictícia Nova Londres no ano de 2.540. Uma sociedade distópica vive sem frustrações, com classes bem definidas, muita tecnologia e apenas duas regras: não existe privacidade e nem monogamia. A grande arma pra acabar com qualquer revolta ou sentimento ruim é o medicamento “soma”. Um simples comprimido e qualquer sentimento ruim evapora.

Imagina se tivesse esse tal “soma” em um torneio de poker? Os jogadores teriam que tomar um atrás do outro porque não existe atividade mais frustrante do que uma competição dessa. Já partimos do principio que a bolada mesmo quem vai ganhar é só um entre todos os atletas da mente inscritos e isso por si só já deixa o funil mais apertado impossível.

Só que até este momento tudo bem, faz parte, é normal, o campeão merece mesmo levar a grande fatia do bolo, mas e as injustiças que o baralho proporciona no meio do caminho? Para evitar o uso do “soma’, algumas regrinhas poderiam ser ajustadas no nosso joguinho e a primeira delas é polêmica.

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Obviamente no Texas Hold´em vence a mão aquele que formar a melhor combinação com cinco cartas, mas não dá uma raiva quando você tem três pares e o adversário só dois e mesmo assim ele ganha? Pra mim dá. Se tivesse “soma” eu tomaria logo uns três quando isso acontece, por isso chega! No irável mundo novo do poker três pares vão sim ganhar de dois pares!

Ah e quando o assunto é frustração nada maior do que aquele all in pré flop onde você está na frente e acaba perdendo. Seja aquela mão que você tem 60%, 70% ou 80% de chances de ganhar. No final, tá lá, as cartas do adversário que tinha menor probabilidade de vencer deitam no feltro da mesa como se fossem facas no nosso peito.

Sacanagem! Para acabar com isso seria perfeito se essas mãos não existissem board. All in pré- flop desse novo jeito seria assim: mostram-se as cartas e acabou, quem tá na frente ganhou. Se for um coin flip honesto, daqueles QQ x AK divide as fichas e vai pra próxima rodada, chega de bad beat. No futuro vamos economizar muito “soma” jogando desse jeito.

Outra coisa que me irrita é aquelas jogadas onde todas as fichas vão pro centro da mesa e um tem A2 e o outro A3 por exemplo. Poxa, uma mão dessas tem que terminar empatado. É injusto alguém ganhar ou perder uma parada dessas. Segue a mesma dinâmica do coin-flip. Empate! Vamos jogar mais o pós-flop gente!

Tudo bem até ito que esse texto é coisa de queimado, mimimi de jornalista frustrado que não virou jogador de poker. Mas se for pra pregar um mundo mais justo que ele comece no nosso poker. Já pensou se o joguinho fosse assim? Será que ele seria tão apaixonante como é?

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O outro lado da notícia. Assista a entrevista do Blog Montanha de Cartas para a Rádio Poliesportiva

Projeto que promete dar voz a todos os esportes concede espaço ao poker

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No final do mês ado recebi um convite do jornalista Eric Filardi através da minha conta no instagram para dar uma entrevista. Se você que leu a frase anterior ficou surpreso, imagina como foi a minha reação.  De imediato a ideia pareceu no mínimo inusitada, afinal, estou acostumado a entrevistar e não a ser entrevistado. O que será que queriam ouvir de mim? Será que tenho uma história boa para contar? Quem são os loucos que queriam me entrevistar?

Tantas perguntas, mas vamos as respostas. A tal da entrevista que fui convidado era uma live da Rádio Poliesportiva, um projeto que promete dar voz a todos os esportes. Já vi muitos veículos de comunicação utilizar um slogan desses e não dar a mínima para o poker, mas dessa vez foi diferente. Só o fato deles darem espaço para alguém que trabalha com o nosso joguinho demonstra seriedade, por isso logo confirmei o bate papo, mas não demorou e veio a insegurança.

Trocar de lado assim não é uma coisa tão fácil. Acostumado a ficar do outro lado da notícia, relatar os fatos, entrevistar, editar, eu realmente não sabia o que estaria por vir e tenho certeza que não sou o melhor representante da imprensa do poker nacional para dar uma entrevista dessas. Aqui mesmo no Mundo Poker temos o nosso editor-chefe Ytarõ Segabinazzi e o Guilherme Schiff com muito mais bagagem no assunto do que eu.

Mas também não posso me desvalorizar, como me disse uma vez o Igor Federal, então presidente da CBTH, um tijolinho na história do poker eu coloquei. O Blog Montanha de Cartas existe há seis anos e contribuiu com a inclusão do nosso joguinho na TV aberta, quando eu ainda trabalhava na emissora paulista TV Gazeta.

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Também foi neste espaço que em 2019, relatei as aventuras nas Bahamas, onde estive a convite do PokerStars para cobrir o primeiro – e até o momento único – PSPC PokerStars Players Championship. Lá entrevistei o Daniel Negreanu, conheci Chris Moneymaker, jantei ao lado do Erik Seidel e acompanhei ali de pertinho a saga do Pedro Padilha, eliminado bem perto da mesa final daquele imenso torneio.

No ano ado, ao lado da Mayza Basso, criamos o Baralho Pergunta, uma série de entrevistas inovadoras onde os principais nomes do cenário do poker nacional aram. Teve bate papo com o André Akkari, Felipe Mojave, Brunno Botteon, Leo Mattos, Carol Dupre, Milene Magrini e muitos outros.

Opa, então espera um pouquinho. História para contar eu tenho bastante. Sobre poker e jornalismo esportivo, afinal, além do Blog que escrevo por prazer, já ei por algumas redações, trabalhando sempre com o esporte e aprendendo com os melhores, como o mestre Michel Laurence.

E foi justamente nessa pegada de poker e jornalismo esportivo que fui surpreendido pela impecável condução do jornalista Gabriel Max na live da Rádio Poliesportiva na última segunda-feira (19). Em um clima bem descontraído contei as histórias desse espaço e da minha carreira no jornalismo.

Se você se interessou, confere o bate papo, dividido em duas partes.

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