Jogador do Ano na temporada 2009/2010 da WPT, o norte-americano Faraz Jaka, descendente de paquistaneses, se envolveu em uma discussão ao rebater a fala da campeã britânica Liv Boeree, em uma discussão sobre gangues de estupros no Reino Unido.

O embate entre as duas estrelas do mundo do poker aconteceu fora das mesas, mais precisamente via redes sociais. No X, a campeã do WSOP falou sobre as gangues paquistaneses cometerem estupros nas cidades ao sul da Inglaterra.

“Estou muito feliz que o resto do mundo esteja finalmente acordando para a maldade dessas redes de pedófilos islâmicos-paquistaneses no Reino Unido. Muitos britânicos têm alertado sobre essa abominação há anos, e têm sido repetidamente rejeitados e descartados pelo establishment como “racistas de extrema-direita” por tentarem conscientizar sobre a podridão dentro dessa subcultura em particular. Não é uma raça, é uma ideologia.”

“Mas de alguma forma obtém a proteção política de uma raça, e é por isso que esse pesadelo ficou escondido por tanto tempo, porque as autoridades estavam mais com medo de serem chamadas de racistas do que de proteger as crianças britânicas. Espero que isso marque um verdadeiro ponto de virada onde possamos começar a falar honestamente sobre o elefante óbvio na sala.” – disse Liv, em parte da sua postagem

I am so glad the rest of the world is finally waking up to the evils of these Pakistani-Islamic paedophile rings in the UK (no, I will not use the deliberately softened term of “grooming”).

A lot of Brits have been warning about this abomination for years, and have been…

— Liv Boeree (@Liv_Boeree) January 2, 2025

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Descendente de paquistanês, Faraz Jaka rebateu a publicação da jogadora, questionando-a na publicação e defendendo suas raízes árabes.

“Você está dizendo que há algo inerentemente falho nas bases da cultura paquistanesa ou da religião islâmica que contribui para a formação dessas redes de pedófilos? Ou você está se referindo a subgrupos minoritários específicos entre os muçulmanos paquistaneses, cujas ações não receberam a devida atenção devido ao medo de parecerem racistas?” – disse Faraz Jaka.

I’m trying to make sure I understand your perspective:

Are you saying that there is something inherently flawed in the baselines of Pakistani culture or Islamic religion contributing to these pedophile rings being formed?

Or are you referring to specific minority subgroups…

— Faraz Jaka (@FarazJaka) January 2, 2025

Crimes no Reino Unido

A discussão se deu após uma matéria da BBC News, onde o portal britânico revela que a líder conservadora, Kemi Badenoch, pediu uma investigação pública nacional completa sobre o “escândalo das gangues de estupro” no Reino Unido.

Esse pedido surge após o Ministério do Interior ter rejeitado uma solicitação do Conselho de Oldham para uma investigação governamental sobre a exploração sexual infantil histórica na região.

Várias investigações em diferentes cidades do Reino Unido revelaram casos de abuso sexual sistemático de jovens por gangues organizadas, principalmente compostas por homens de origem paquistanesa.

As investigações destacaram falhas significativas por parte das autoridades, como a polícia e os serviços sociais, que muitas vezes não conseguiram proteger as crianças vulneráveis.

Políticos de diferentes partidos estão pressionando por uma investigação nacional para entender a extensão do problema, identificar falhas e responsabilizar os culpados.

A questão da etnia dos perpetradores tem sido um ponto controverso, com alguns argumentando que o foco em homens de origem paquistanesa alimenta narrativas de extrema-direita.

O escândalo tem gerado um debate acalorado no Reino Unido, incluindo no mundo do poker, sobre a resposta do governo, a responsabilidade das autoridades locais e a necessidade de uma abordagem mais abrangente para proteger as crianças.

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