O profissional Diego Ventura é um nome bem conhecido dos jogadores brasileiros. O número #1 da história do poker peruano já ou por times brasileiros e mantém vínculo com diversos nomes conhecidos do país. Atualmente, Diego é o Head Coach da versão Latam do Poker Detox, time internacional que está com inscrições abertas. O peruano contou para o Mundo Poker como começou a jornada no Detox, time que existe há cerca de três anos.

“Após o termino do bitB Brazil eu fui convidado pelo Ivan Stokes e o Nick Howard para trabalhar com eles. Eu dei um tempo para focar na minha carreira, mas mantive as conversas com eles. Quanto mais conversávamos ficava mais claro para mim que no Detox não só tinha a oportunidade de ensinar outros jogadores, mas que eles já tinham resolvido várias das problemáticas que existem em vários times”, lembra Diego.

O contato com os dois criadores deixou Ventura confiante no sucesso do projeto. “Ao mesmo tempo existia uma oportunidade de crescimento para mim como jogador muito grande. Então, além de confiar no profissionalismo deles, a combinação do potencial de crescimento, networking e um ambiente ideal para formar jogadores me fez juntar com eles”, lembra.

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Diego tem como braço direito no Detox o brasileiro Henrique Starling, o “HenriquinAK”. Ele explica com muitos detalhes o grande diferencial da equipe.

“Diferente de outros times nosso approach é a tomada de decisão baseada em dados e isto tem sido incrivelmente poderoso, pois permite que criemos estratégias optimizadas e customizadas para a realidade do jogo hoje para cada perfil de jogador. É muito fácil ficar confuso com o tanto de informação que existe hoje, estratégias exploit, estratégias GTO, etc. No nosso time temos os dados necessários para saber qual a melhor linha em cada área do jogo contra cada tipo de jogador. Isso dá uma confiança absurda ao jogador e ao mesmo tempo libera ele de ficar perdido entre tanto barulho que existe sobre como se “deveria jogar””.

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A seleção do Detox está aberta para jogadores de todos os níveis, inclusive quem joga o micro stakes. Perguntado sobre o perfil procurado, Diego foi bem enfático. “Acredito que o principal seja ter boas referências mesmo. Idealmente também que o jogador possua uma reserva financeira. Além disso nós procuramos jogadores com boa atitude, abertos a coisas novas e que queiram chegar no topo junto com nós”.

Ontem (12), o Mundo Poker publicou três resultados incríveis que o craque conseguiu apenas no último domingo. No ano ado, o peruano também foi destaque ao cravar o gigantesco Main Event do Caribbean Poker Party do partypoker. “Foi incrível. ei CL os três dias e a FT (risos). Foi muito legal. Me preparei bastante para aquele momento e fiquei muito feliz de ter conquistado”, lembra o Head Coach.

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Diego ainda respondeu algumas outras perguntas do Mundo Poker. Confira o bate-papo com o craque do Detox:

MP: Diego, o que mais você poderia falar do trabalho e dos diferenciais do Poker Detox?

DV: Outra coisa importante é a grande comunidade do Poker Detox. Uma comunidade de elite, com jogadores tanto de torneios como de cash game ao redor do mundo inteiro, sem contar com especialistas em fitness, investimentos e outras áreas. Isto é importante pois nós gostamos de viajar pelo mundo e interagir com essa comunidade para incentivar o crescimento do grupo todo, mas também para o futuro. Quando queremos diversificar nossos ganhos ou ar outros mercados teremos o apoio de muitas pessoas que percorrem esse caminho.

Também, nós estamos em constante trabalho com profissionais de alta qualidade além do poker que nos permitem continuar cultivando nossa vantagem no jogo através de tecnologia, dados, estatísticas e até softwares customizados e que não estão disponíveis no mercado.

MP: Os jogadores vão encontrar turmas grandes ou pequenas no Detox?

DV: Qualidade sobre quantidade. Nossa orientação sempre tem sido sobre manter os times e turmas pequenas que escalem até os limites mais altos em pouco tempo. Por exemplo, temos casos e dados que mostram que podemos levar um jogador de microstakes até high stakes em um ou dois anos.

MP: Como você enxerga o trabalho do Nick e do Ivan, os criadores do time?

DV: Sensacional. Eles colocaram muito esforço para pensar e elaborar cada uma das áreas que um jogador pode ter dificuldade, no processo de aprendizado, em escalar limites, problemas de mindset. O nome Detox faz muito sentido, pois ao você estar exposto ao trabalho deles você realmente fica desintoxicado de tanta informação, de tantos processos pouco práticos e liberado de várias barreiras mentais.

MP: Esse momento está sendo especial na sua carreira com essa nova empreitada?

DV: Tem sido uma viagem em si. Cheia de erros e acertos. Todas as lições são experiências que me deixam hoje muito mais preparado como líder e coach do time. É um momento especial sim, pois graças as soluções que o Detox oferece em termos de metodologia de ensino aos jogadores e a gestão em si fazem com que trabalhar com eles seja prazeroso e que ainda tenha tempo para jogar e cuidar da minha carreira.

As vagas para jogadores brasileiros estão abertas no time internacional