KSOP
Artigo: Primeira edição do KSOP Iguazú marcou o título mais épico de um Torneio da Imprensa no KSOP; conheça a história
Vitória na Argentina consagrou este que vos escreve como o único campeão internacional

Este será um texto escrito em primeira pessoa e farei todo o possível para não parecer clubista. Mas, logo de cara, eu já posso afirmar que o que vem a seguir se trata da cravada mais épica em um Torneio da Imprensa já realizado em algum evento do KSOP. O autor e protagonista? Eu mesmo, claro!
Antes de ir para a história em si, é importante contextualizar. Em 2023, o KSOP realizou a primeira edição internacional na história do circuito, quando fez um evento em Puerto Iguazú, Argentina. Até então, vários outros Torneios da Imprensa já haviam sido jogados, mas nenhum deles teve a alcunha de “internacional”. Ou seja, era ali que eu precisava brilhar.
Grinder antes de entrar para o Mundo Poker, eu precisava mostrar pros meus companheiros que eu sabia o que estava fazendo. E nada melhor do que uma edição com esse glamour pra fazer isso, né? Por isso, eu coloquei na minha cabeça que seria a primeira vez que eu jogaria sério, pra valer, mirando o título mesmo (e não só fugir do trabalho pela maior parte de tempo possível).
Agora sim, vamos ao que importa. Naquele Torneio da Imprensa, o field era em grande parte estrangeiro. Muitos colegas da imprensa argentina estavam por lá e queriam deixar o troféu “em casa”, superando os brasileiros. Um dos que jogou, inclusive, cravou um outro torneio e levou quase US$ 200K, o que mostra que o field era casca grossa.
Só que, sem clubismo, eu estava ali (sim, como o Cristiano Ronaldo diz). Logo que o jogo começou, um fold certeiro de trinca no turn deixou minha confiança lá em cima. Naquele momento, eu já sabia que o campeão estava definido. O jogo seguiu rolando até que as três mesas virassem uma só e, claro, eu estava bem quando se formou a mesa final, com o segundo melhor stack em jogo.
E aí veio o que transformou aquele Torneio da Imprensa no mais épico de todos. Confiando no meu futebol, eu tive uma brilhante ideia. Logo depois de tirarmos as fotos da mesa final, todo mundo retornou para a mesa para recomeçar o jogo. Eu, no entanto, desenhei um roteiro na minha cabeça.

A mesa final do Torneio da Imprensa na Argentina em 2023
“Vou pegar o troféu de campeão, colocar dentro da minha mochila e, quando cravar, eu tiro ele de lá dizendo que eu já sabia”. Deu quase tudo certo. Quase. Durante o andamento da mesa final, eu apliquei tudo que sabia. Acertei todas as decisões, usei bem o conhecimento sobre ICM e fui vendo rival por rival ficando pelo caminho. Até que chegou o 3-handed e aí veio uma bad beat.
Não do jogo, mas do evento. Artur, um dos responsáveis pelo gerenciamento do KSOP, chegou na mesa esbravejando: “pode parar o torneio. O troféu do campeão sumiu. Vamos ter que olhar nas câmeras pra ver o que aconteceu. Já chamei a segurança pra ver se alguém pegou o troféu e vamos expulsar do salão”, disse. Naquele momento, a direção já havia procurado por todo canto do salão, rodando por mais de 15 minutos atrás daquele bendito troféu.
Aí veio aquele momento: “o que eu faço agora?”. Ele já tinha dito que ia olhar nas câmeras e eu não teria como me defender. Então tive que contar a verdade e todo meu plano muito bem elaborado foi por água abaixo. O roteiro, que teria um desfecho épico como planejado, acabou completamente alterado. Mas eu não poderia deixar de escrever uma história inesquecível.
Depois da pequena confusão, a mesa final foi retomada. Eu acabei perdendo algumas mãos, mas ainda assim cheguei no heads-up contra o Diego, a famosa voz da consciência, meu companheiro de Mundo Poker. Ele começou liderando, mas o dia era todo meu. Busquei a virada e, como eu sentia desde o começo, saí campeão daquele Torneio da Imprensa.
No final, o primeiro campeão internacional do Torneio da Imprensa do KSOP foi mesmo Augusto Cesar. E se o título não foi lembrado com o roteiro que eu programei (que seria mesmo épico), aquela vitória tornou aquele o Torneio da Imprensa mais memorável até hoje. Por motivos distintos, mas história é história, e essa foi inesquecível.
O Artur, pelo menos, até hoje não esqueceu. Nem eu.
Confira o episódio #99 do Poker de Boteco com Samanta Ribas:
Vitória na Argentina consagrou este que vos escreve como o único campeão internacional
KSOP
Estreando no KSOP GGPoker SP, Martin Romero bate FT com brasileiros e leva o título do High Roller 6-Max para Colômbia
O colombiano barbudo embolsou R$ 110 mil na vitória

O KSOP GGPoker São Paulo chegou ao fim nesta terça-feira coroando campeões de diferentes países. No último torneio da etapa, o High Roller 6-Max, novidade da grade, quem brilhou foi o colombiano Martin Romero, que fez muita festa com a cravada.
Com um estilo peculiar e bastante expressivo, Romero disputou pela primeira vez o KSOP GGPoker no Brasil e não ou despercebido. Mostrando um poker de altíssimo nível, ele venceu o field de 41 entradas no torneio de buy-in R$ 8.000 e faturou R$ 110.000 com o título.
“Muito feliz, toda a glória seja para Deus. Jogamos vários eventos, vários high rollers, fizemos algumas mesas finais e, felizmente, graças a Deus, conseguimos vencer desta vez. Agora é seguir lutando e seguir melhorando, porque ainda há muito o que evoluir.”
Martin Romero enfrentou uma mesa final pra lá de qualificada, repleta de regulares do poker brasileiro. Ficaram pelo caminho nomes como Marcelo Mesqueu, Diogo Ferreira, Diego Emperador, Hermogenes Gelonezi e Kaio Camargo, mais conhecido como “Kaiotex”. O colombiano fez questão de comentar uma mão jogada contra o último citado, onde conseguiu pegar um blefe:
“Foi logo a primeira mão da mesa final. Eu estava com ATo. Um jogador abriu do UTG, eu dei call do small blind, o Kaiotex também pagou. O flop veio 865 e ele saiu donkando. Dei call com meu 10. No turn apareceu um A e dessa vez eu donkei 100 mil fichas. Ele pagou novamente. No river bateu um K de paus, que completava o flush do flop. Eu dei check e ele foi all in por mais 100 mil fichas. Nós dois tínhamos os maiores stacks e aquela era a mão que podia decidir o torneio ou me eliminar. Decidi pagar porque tinha bloqueado o flush de paus e era a parte alta do meu range. Felizmente, deu certo dessa vez”, comentou.
Empolgado com o KSOP GGPoker, Martin Romero certamente deve marcar presença nas próximas etapas do circuito, como ele mesmo confirmou: “gostaria de jogar a próxima, que será em Buenos Aires, na Argentina, onde está minha família. Então, tomara… preciso ver como é a questão dos impostos, mas se estiver tudo certo ou se não cobrarem, como no Reino Unido, gostaria muito de jogar essa etapa na Argentina.”
1º – Martin Romero (Colômbia) – R$ 110.000
2º – Marcelo Mesqueu – R$ 75.500
3º – Diogo Ferreira – R$ 50.000
4º – Diego Emperador – R$ 29.350
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
KSOP GGPoker SP: Rafael D’Auria vence heads-up contra “Salsicha” e é o grande campeão do High Roller
O regular paulista levou R$ 398 mil

O KSOP GGPoker São Paulo teve um encerramento magnífico nesta terça-feira (10), com seis campeões coroados no luxuoso salão do Grand Hyatt, que mais uma vez se firmou como a casa do circuito na capital paulista. Para fechar a etapa em grande estilo, o High Roller proporcionou um verdadeiro espetáculo, culminando em um heads-up de altíssimo nível entre regulares locais. No fim, Rafael D’Auria levou a melhor e conquistou o título.
Foram três dias intensos de competição, com um field qualificado de 123 entradas no torneio de buy-in elevado. Rafael superou a forte concorrência e alcançou a glória, levando para casa a bela premiação de R$ 398.000.
“Cara, muito feliz. Na verdade, esse foi o único torneio que consegui jogar, por causa de compromissos. Não deu pra jogar o Main Event nem outros, só esse. Mas a estrutura foi muito boa, o torneio foi excelente. A mesa final estava casca, só tinha jogador bom. Então tô feliz demais”, comemorou o campeão.
O Dia Final começou com 15 jogadores, sendo que apenas 13 seriam premiados. Após o estouro da bolha, o jogo fluiu rapidamente até a formação da mesa final, composta por nomes de peso do circuito: Marllon Pinto, Bruno Porto, Gil Morgensztern, Carlos Serrano, Michel Esper, José Guilherme, Gerardo Rodriguez, Marco Aurélio “Salsicha” e o próprio Rafael D’Auria.
O campeão comentou a reta final: “ontem o jogo estava bem pegado, teve muito vai e vem. A gente ou perto da bolha, foi bem tenso. Hoje, por outro lado, a bolha estourou até rápido — achei que fosse demorar mais, mas em cerca de uma hora já tinha estourado. O mais impressionante mesmo foi a mesa final. Ficamos umas quatro, cinco horas com nove jogadores, ninguém caía. Os stacks começaram a apertar bastante, e eu ainda perdi várias mãos em que era favorito. Mas consegui me recuperar e cheguei bem para o 3-handed”.
Com o troféu em mãos após despachar Salsicha no heads-up, Rafael tem motivos de sobra para sorrir. De olho na próxima etapa do KSOP GGPoker, no Rio de Janeiro, ele já pensa em embarcar na ponte aérea para tentar defender a sonhada conquista: “acho que agora animou, né? Tô começando a pensar diferente. Talvez eu entre nessa briga pelo ranking, quem sabe? Ainda tô digerindo tudo, mas vamos ver”, disse, ainda em clima de comemoração.
Confira a premiação completa:
1º – Rafael D’Auria – R$ 398.000
2º – Marco Aurélio Gagliano “Salsicha” – R$ 300.000
3º – Gerardo Rodriguez (Perú) – R$ 205.000
4º – José Guilherme – R$ 160.000
5º – Michael Esper -R$ 125.000
6º – Carlos Serrano (Colômbia) -R$ 98.000
7º – Gil Morgensztern – R$ 75.000
8º – Bruno Porto – R$ 57.000
9º – Marllon Pinto – R$ 44.100
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
Paulo Sérgio Castro brilha no KSOP GGPoker São Paulo e conquista o título do Monster Mystery KO 6-Max
O baiano embolsou R$ 81.500

O último dia do KSOP GGPoker São Paulo coroou seis grandes campeões. Um dos destaques foi o tradicional Monster Mystery KO 6-Max, que atraiu os principais regulares do circuito e inúmeros fãs do formato. O grande vencedor foi Paulo Sérgio Castro, de Salvador, Bahia.
Após participar de quase toda a grade do festival, Paulo brilhou nos minutos finais da etapa. Ele superou o qualificado field de 300 entradas no torneio com buy-in de R$ 2.500, garantindo o título e um prêmio total de R$ 81.500 pela cravada.
“É um torneio muito bom, um field pesado, bem agressivo por conta dos blinds altos. A sensação é maravilhosa. Um torneio bem organizado. Agora é voltar pra casa feliz com essa conquista”, comemorou o campeão.
Com vários regulares no field, a mesa final foi bastante complicada, com muitos bounties valiosos em jogo. Paulo Sérgio teve um caminho desafiador até o título, superando nomes como Caio Ozawa, Pedro Paulo os, Tiago Ammar, Jonas Gomes, Lucas Brusamarello e Hugo Mariano.
“Na mesa final tinha uma galera bem agressiva também. Um dos jogadores, o heads-up, eu já conhecia, já tinha jogado com ele antes e sabia que era bem agressivo. Então segurei um pouco e escolhi as horas certas pra agir. Graças a Deus, deu certo”, contou o baiano, celebrando a conquista.
Empolgado com a cravada, Paulo Sérgio já planeja defender o título na próxima etapa do KSOP GGPoker, que acontecerá no Rio de Janeiro. “Com certeza vamos estar lá. É muito legal ver o grande crescimento do KSOP e essa liderança no circuito. Vamos estar não só no Rio, mas também na Argentina”, garantiu o campeão, já projetando os próximos desafios.
1º – Paulo Sergio Castro – R$ 81.500
2º – Hugo Mariano (Argentina) – R$ 145.000
3º – Lucas Brusamarello – R$ 29.000
4º – Jonas Gomes – R$ 20.500
5º – Tiago Ammar – R$ 14.600
6º – Pedro Paulo os – R$ 11.000
7º – Caio Ozawa – R$ 8.500
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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