KSOP
Felipe Mojave abre o coração sobre nova fase e comemora reconhecimento por trabalho realizado: “extremamente positivo”
Embaixador da GGPoker falou sobre o momento durante a realização da primeira etapa do evento

Felipe Mojave é aquele tipo de figura que não precisa mais de apresentações. Grande nome do poker brasileiro e hoje embaixador do maior site do mundo, o paulista tem feitos reconhecidos por qualquer pessoa que gosta do esporte. Mas Mojave não quer saber de parar de trabalhar pelo esporte que lhe deu tudo na vida e, por isso, o craque continua realizando ações que o fazem ser um dos embaixadores mais importantes do mundo.
Todo o trabalho realizado pelo streamer em sua comunidade, carinhosamente apelidada de “Squad”, rendeu várias indicações para o craque. Ele foi, por exemplo, indicado a melhor streamer e melhor embaixador no Mundo Poker Awards, prêmio idealizado pelo Mundo Poker e do qual o profissional já foi vencedor na primeira edição. Mas não é só no Brasil que o embaixador da GGPoker tem recebido um merecido reconhecimento. Ele também foi indicado a “Personalidade do Ano” no Global Poker Awards” (vote aqui), o que corrobora tudo que tem feito em prol do poker.
No Brasil para disputar o primeiro KSOP feito em parceria com a GGPoker, Felipe Mojave abriu o jogo sobre esse novo momento que vem vivendo. O craque revelou que, antigamente, não tinha a ambição de sair vencedor desses prêmios, mesmo sendo uma pessoa que comemorava – e ensinava a todos a também fazer isso – suas vitórias. Mas uma conversa com um dos meninos que contratou através da comunidade para trabalhar com ele o fez mudar de ideia com relação a essas indicações:
O GGPoker é o patrocinador oficial do KSOP. Crie sua conta, dispute vagas para os eventos via satélites e aproveite a grade do site
“Eu tô num momento diferente hoje da minha vida. Fiz 40 anos na quinta-feira e mudei de mentalidade em muitas coisas recentemente. Eu nunca liguei pra esses prêmios fora das mesas. Eu faço muitas coisas na squad, arrecadações, doações na live, muita coisa que ninguém fica sabendo. A gente ajuda as pessoas, faz campanha, e essa sempre foi minha mentalidade, até porque eu já conquistei muita coisa na minha carreira. Mas o menino falou que não era só sobre eu ganhar e sim sobre premiar também todo mundo que está em minha volta fazendo isso acontecer. E isso mudou meu pensamento”, começa.
O profissional explica: “antes, quando eu olhava essas listas, eu via que tinha muita gente trabalhando pra ser reconhecido. Então perder ali era uma vitória grande, porque dá o holofote pra outros. Ficar escondido, sem divulgar, não parece uma coisa nobre. Nobreza é dividir as coisas que você tem e compartilhar com as pessoas que estão com você nessa caminhada. Agora eu enxergo esse reconhecimento como extremamente positivo, esse papo foi uma aula de vida, trouxe essa mudança pra mim. Agora acho que o coração tá no lugar certo e eu gostaria de ganhar todos esses prêmios se fosse possível”, completou o craque.
Para ganhar algum dos prêmios nos quais concorre, a missão não é nada fácil. No Global Poker Awards, por exemplo, ele enfrenta nomes como Ethan Yau, o “Rampage” e Lex Veldhuis, dois criadores de conteúdo amplamente reconhecidos mundo a fora. E eles têm uma diferença em relação ao brasileiro: o idioma. Em inglês, o conteúdo de ambos é mais difundido e, por isso, Mojave reconhece a dificuldade. Ele mostra respeito, mas também se permite sonhar por conta de tudo que já viveu:

Moisés Moraes, CEO do KSOP, e Felipe Mojave
“É uma verdadeira vitória estar na lista. É até bizarro sermos uma das 10 maiores streams do mundo só falando português. Concorrer como “Personalidade do Ano” é sensacional. Já ganhei prêmio de jogador mais inspirador do mundo em 2017 de maneira orgânica, sem pedir votos. Lembro que na final tinha o Negreanu na lista e ganhamos. Então sou obrigado a sonhar em ganhar isso também pra estar lá no topo do mundo em Las Vegas. E eu preciso também agradecer toda a comoção e a movimentação da comunidade. Hoje eu vi um post da CBTH pedindo votos pra mim. Isso me deixou orgulhoso, essa repercussão me deixou feliz”, relata.
Já sobre o Mundo Poker Awards, o “Moja” deu mais uma aula: “espero ter a oportunidade de ganhar como melhor streamer e melhor embaixador. Se a gente ganhar o prêmio de melhor embaixador vai ser uma constatação muito bonita, porque já ganhei esse prêmio na uma vez, mas o trabalho nunca cessa. O principal trabalho na comunidade brasileira é estar educando as pessoas pra que elas possam entender o que é o poker. Então esse prêmio de melhor embaixador seria o mesmo que melhor educador e pra mim vale muito mais do que ganhar um prêmio em dinheiro, um bracelete, etc”, definiu o craque.
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Por fim, Felipe Mojave também falou de outra das suas principais vertentes na carreira: o trabalho solidário que realiza por todo o mundo. O streamer sempre faz ações voltadas para a caridade, seja doando valores financeiros, seja ajudando a realizar sonhos, pagando contas, concursos e qualquer outra coisa que puder para ajudar as pessoas que acompanham seu trabalho e fazem parte da “Squad”. Ele falou o porquê faz isso de maneira bem explícita:
“Eu tô aqui hoje, nesse papel, com essas pessoas ao meu lado, por conta de um esporte que meu deu tudo. Então minha vida hoje é dar tudo pelo esporte. É exatamente isso. Tudo que eu posso eu faço questão de doar. A gente arrecada coisas na live e rea pra quem precisa. Pagamos contas, doamos cestas básicas, pagamos concursos. A meta é ajudar quem é da comunidade. Já dei bancas, tickets e por aí vai. Cada vez mais é agregar isso. Nosso lema é: “quem pode ajuda, quem não pode é ajudado”. Ninguém fica de fora”, conta o embaixador.
E, sobre o tema, Mojave ainda quer mais: “a gente não mede causas, porque ninguém sabe quais são as necessidades das pessoas. Ajudamos independente da causa e esperamos romper essa barreira. Quem sabe um dia a gente não consegue fazer um grande evento ao vivo de caridade, um grande evento online. Ser o primeiro nesse estilo no mercado. Quero fazer coisas grandes com relação a isso. Quem sabe não vem o apoio de outras empresas, outras instituições. É um sonho e transformar a vida das pessoas seria mais importante que qualquer outro resultado”, fecha o craque.
Confira o Poker de Boteco #25 com Kelvin Kerber:
Embaixador da GGPoker falou sobre o momento durante a realização da primeira etapa do evento
KSOP
4ª etapa do KSOP GGPoker acontece em agosto no Rio de Janeiro com 11 dias de evento e R$ 2 milhões garantidos no Main Event
O evento ocorre entre os dias 6 a 16

O KSOP GGPoker São Paulo chegou ao fim nesta semana, e os preparativos para a próxima etapa já estão a todo vapor. O evento mais querido da América Latina voltará ao Rio de Janeiro no mês de agosto, entre os dias 6 e 16, no tradicional Sheraton Grand Rio Hotel & Resort.
Unindo praia, sol e muito poker, o KSOP GGPoker Rio de Janeiro trará aos competidores uma grade extensa, com 56 torneios anunciados pela organização. E o melhor de tudo: o Main Event terá um garantido de R$ 2 milhões, ou seja, uma bela forra para o campeão.
Assim como em outras edições, os satélites online com pacotes garantidos estarão disponíveis em breve na GGPoker. Os pacotes incluem o buy-in de R$ 4.000 do Main Event, além das diárias no belíssimo hotel do evento, com direito a um café da manhã espetacular.
A grade completa de torneios do KSOP GGPoker Rio de Janeiro já foi divulgada e você pode á-la através deste link. Não percam a chance de disputar a etapa carioca do circuito mais querido da América Latina!
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
KSOP GGPoker São Paulo teve cravadas de diversos países; confira todos os campeões do evento
A etapa reforçou o KSOP como palco do poker latino-americano

O KSOP GGPoker São Paulo chegou ao fim na última terça-feira coroando campeões de diferentes países. Não faltou diversidade: entre jogadores brasileiros, latino americanos e até europeus, os troféus foram distribuídos a rodo ao longo de sete dias de disputas emocionantes no Grand Hyatt.
Enquanto começamos a aquecer os motores para a etapa do Rio de Janeiro, confira a lista completa de campeões do KSOP GGPoker São Paulo:
Evento #01 Warm-Up
Campeão: Victor Disesssa
Prêmio: R$ 82.500
Evento #02 High Roller Prog KO One Day
Campeão: Felipe Costa
Prêmio: R$ 186.250
Campeão: Moisés Sales
Prêmio: R$ 6.150
Campeão: Daniel Noronha
Prêmio: R$ 16.000
Campeão: Eduardo Acosta
Prêmio: R$ 121.350
Evento #06 High Roller One Day
Campeão: Paulo Pinto
Prêmio: R$ 150.000
Campeão: Felipe Bassan
Prêmio: R$ 8.200
Campeão: Ramon Pessoa
Prêmio: R$ 16.000
Campeão: Roger Ruivo
Prêmio: R$ 400.000
Evento #12 Super High Roller PKO
Campeão: Murilo Fidelis
Prêmio: R$ 306.550
Campeão: Daniel Noronha
Prêmio: R$ 8.300
Campeão: Ademilson Costa
Prêmio: R$ 24.000
Campeão: Danilo Serra
Prêmio: R$ 21.500
Campeão: Daniel Webb
Prêmio: R$ 10.000
Campeão: Ivan Ribeiro
Prêmio: R$ 12.000
Campeão: Daniel Webb
Prêmio: R$ 35.000
Evento #20 Mini High Roller One Day
Campeão: Edgard Moreau
Prêmio: R$ 125.000
Campeão: Cleide Sobrinho
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Wallace Dias
Prêmio: R$ 24.200
Campeão: Thiago Torati
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Lucas Brusamarello
Prêmio: R$ 15.000
Campeão: Leandro Gorzoni
Prêmio: R$ 28.350
Campeão: Rafael D’Auria
Prêmio: R$ 398.000
Campeão: Evandro Dal Pra
Prêmio: R$ 7.500
Campeão: Diego Betancourt
Prêmio: R$ 22.000
Campeão: Bruno de Oliveira
Prêmio: R$ 37.000
Campeão: Walter Junio
Prêmio: R$ 5.400
Evento #33 Monster Mystery KO 6-Max
Campeão: Paulo Sérgio Castro
Prêmio: R$ 81.500
Campeão: Merardo Cano
Prêmio: R$ 10.500
Campeão: Christian Paze
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Alexandre Crespi
Prêmio: R$ 12.300
Campeão: Leandro Gorzoni
Prêmio: R$ 27.000
Campeão: Martin Romero
Prêmio: R$ 110.000
Campeão: Danil Voronin
Prêmio: R$ 14.025
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
Blefe e pressão de ICM: Roger Ruivo analisa jogada crucial contra Nicolas Velarde no Main Event do KSOP GGPoker SP
O campeão do Main Event detalhou o que pensou na hora da jogada no 4-handed

Roger Freitas, o “Ruivo”, foi o grande campeão do Main Event do KSOP GGPoker São Paulo com uma atuação de gala na mesa final. Maratonista e professor de corrida, ele mostrou um poker de altíssimo nível, colocando pressão em todos os momentos nos adversários. E uma das principais mãos jogadas por ele envolveu o craque Nicolas Velarde, um dos regulares argentinos mais respeitados.
A jogada em questão foi em uma blind war entre os dois e terminou com Roger Ruivo blefando o oponente após pressionar muito com uma mão bastante marginal, fazendo Velarde largar top pair com Ás. O campeão fez questão de comentar a jogada que ocorreu no 4-handed do torneio.
Nos blinds 50.000 / 100.000, Ruivo fez raise para 300.000 fichas no small blind com , com mais de 100 big blinds no stack. Velarde, segundo em fichas no momento, defendeu com . Eles viram o flop , e Ruivo apostou novamente 300.000 fichas, sem nada.
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Com apenas A high, Nicolas deu call. O turn foi um , dando top pair ao jogador argentino. Roger então apostou 1.200.000 fichas e recebeu call de Velarde. O river trouxe um e não mudou em nada. Foi então que Ruivo colocou o argentino na porta, anunciando all in.
Por ter o segundo maior stack no momento, Velarde usou time banks, se contorceu todo e resolveu foldar. Naquela altura, um grande ICM estava envolvido. Por exemplo, o segundo colocado embolsou R$ 250.000, enquanto o terceiro ficou com R$ 135.000 e o quarto colocado levou R$ 82.000.
Confira a explicação de Roger Ruivo sobre a jogada:
“A estratégia naquele momento era pressionar o Velarde por ICM mesmo, não deixar ele respirar. Adotei a estratégia de jogar de raise tanto com os lixos quanto com os valores. No T3, eu já saio com size alto, meio pote, com a ideia de fazê-lo foldar qualquer coisa que não tenha acertado, como high cards…
Quando bate o flush draw completo e o Ás no bordo, eu decido polarizar potando, porque consigo encaixar o SPR para o river. Também penso em desistir após dois barris, mas quando vejo que ele fica extremamente desconfortável para pagar e usa um timebank, coloco ele justamente num combo com ás fraco.
Aí já decido que vou para o triple barrel. O Risk (RP) para ele é altíssimo, com dois shorts na mesa e o ICM pressionando, ele tem que foldar um top pair fraco. E um jogador como ele respeita isso. Jogando contra ele, eu já sabia que, se precisasse sair da teoria, encontraria fold equity.
Eu já tinha jogado uma mão com o Noronha que todo mundo viu que eu estava nuts e shovei no river. Então, pensando no turn, falei: ‘Vou fazer igual, usar um timebank e, depois de uns 15 segundos, anunciar o all in. Tudo isso colaborou para que eu encontrasse a fold equity. Eu, no lugar dele, teria foldado antes, pela pressão de ICM. Tanto que ele continuou com um stack saudável.”
Confira abaixo:
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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