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MundoTV Cast #19: Rafael Reis conta “corres” da vida, mudança para os EUA e foco no poker como solução de imprevisto
Craque contou diversas experiências em torneios internacionais

O MundoTV Cast gravado durante o KSOP Special em Balneário Camboriú tem mais um novo capítulo no ar. E esse traz uma das histórias de vida mais interessantes. O personagem da vez é o craque Rafael Reis, conhecido profissional paulista – quase paranaense – que mora nos Estados Unidos, mas está sempre marcando presença nos torneios no Brasil.
Os primeiros 20 minutos de conversa devem deixar o espectador totalmente imerso no papo. Rafael contou todo o “corre” que fez na vida até começar a jogar o poker de forma mais séria. A compra de um tênis modelo Nike Shox, numa época onde trabalha na loja Levi’s, foi uma das primeiras formas que o craque ou a monetizar.
Muitas pessoas, principalmente jogadores de futebol, aram a se interessar pelo tênis que ele havia comprado e nisso ele viu a oportunidade de trazer para o Brasil o produto. Junto com um sócio, fazia viagens frequentes para trazer a “muamba”, como mesmo disse, para o país e lucrava alto com as revendas. Nessa época, ele encarava o poker como um hobby.
“Era meu hobby, mas não gosto de perder nem no par ou ímpar. Tinha que ser um hobby lucrativa. Então, estudava para caramba para um amador. Isso gerava resultado. Eu era lucrativo ao longo do ano”, lembra Rafael Reis. O paulista já morava em Curitiba e começou a se aventurar no clube mais famoso da cidade.
“A Liga Curitibana era, na época, o clube com os melhores jogadores do país. Curitiba é um celeiro de jogadores de poker. O sucesso muito repentino do Alexandre Gomes gerou no curitibano um boom. Era algo que tava próximo. Eu jogo poker na mesma época que Yuri, Vitinho, aí depois vem o pessoal do Midas que a gente jogava no Presidente. Hoje se eu falar os nomes, todo mundo realizou. Uma safra muito boa”, lembra.
Com tantos contatos no mundo do futebol por conta dos produtos que trazia dos Estados Unidos, Rafael acabou se tornando um intermediário – até por uma dica do ex-jogador e amigo Dinelson – e ou a focar mais nesta carreira. “Quando o Ronaldo chegou no Corinthians ninguém entrava. Era tudo muito distante, blindado. A gente assistia treino dentro do campo, a gente sentava do lado dos reservas eu e meu sócio”, conta.
Depois de fazer um bom pé de meia no Brasil, Rafael decidiu se mudar para os Estados Unidos, mas o poker ainda estava longe de ser sua profissão. “Em 2012 eu parei de trabalhar com o que eu trabalhava. Eu tinha esse plano de investir nos Estados Unidos com o dinheiro que eu construí no Brasil para ter uma vida na América. Essa era a vontade. A gente ia com muita frequência e eu sou apaixonado por aquele país”, fala.
Ele ou a estudar empresas, investimentos, negócios e convenceu a mulher a sair da zona de conforto. “O plano que era o plano traçado, ideal, não rolou. Eu tava fechado com essa empresa e eu ia comprar ela. Teria essa renda mensal que pagaria todas as minhas contas nos Estados Unidos”. Já nos Estados Unidos, ele teve uma descoberta. “A empresa era a mesma, mas o faturamento era um terço do que ele tava me vendendo”, disse.
A compra acabou não sendo realizada e a solução para se manter nos Estados Unidos não poderia ser outra: o poker. Das mesas de cash até a migração para torneios, Rafael Reis contou histórias sensacionais no MundoTV Cast, além de ter opinado sobre diversos assuntos como os recentes casos polêmicos de Jake Schindler e Ali Imsirovic.
Confira o MundoTV Cast #19 com Rafael Reis:
Craque contou diversas experiências em torneios internacionais
Geral
Quem joga pra time declara o quê? Chip Tax esclarece responsabilidades de cada parte no processo; confira
Matheus Mesquita destrinchou o funcionamento desse assunto

Declarar o Imposto de Renda de forma correta é primordial para todos os cidadãos e, mesmo que o período para tal já tenha sido ado, ainda é possível fazer a retificação em caso de algum possível erro. Por isso, a Chip Tax veio, novamente, trazer um assunto de interesse enorme para os jogadores de poker.
Especializada nesse processo, a Chip Tax possui referências no mercado e várias figuras conhecidas do cenário utilizaram os serviços oferecidos pela empresa para não correr o risco de declarar de forma errada. Hoje, Matheus Mesquita explicou um tema que interessa a todos os regulares: “quem joga pra time declara o quê?”.
O especialista no tema falou que, no caso específico da relação jogador/time, as duas partes possuem responsabilidades a serem cumpridas. Como já explicado por Mesquita em outros temas, cada caso tende a ser analisado individualmente e é exatamente esse o ponto forte da Chip Tax: oferecer uma assessoria personalizada para cada pessoa. No caso da relação time jogador, Matheus Mesquita explicou:
LEIA MAIS: Imposto de Renda: especializada no tema, Chip Tax é a melhor opção para jogadores de poker; conheça
“Primeiro, é importante esclarecer que nessa relação entre time e jogador, nós temos duas figuras diferentes, separadas, e cada uma delas com as suas respectivas obrigações. A relação do time com o jogador é uma relação contratual, existindo ou não existindo um contrato, para todos os fins de direito, para finalidades jurídicas, esse contrato existe, mesmo que seja um contrato não escrito, um contrato tácito, um contrato verbal ou coisa do tipo. Mas, necessariamente existe uma relação contratual, e no âmbito dessa relação contratual, as atividades são desenvolvidas e os resultados são gerados”, iniciou.
Ele seguiu: “no âmbito dessa relação contratual, há uma definição do deal que o jogador tem com o time. Isso estabelece qual o percentual dos resultados é atribuído ao time e qual o percentual dos resultados que é atribuído ao jogador. Essa parte necessariamente é objeto de uma apuração periódica e aí a divisão dos resultados efetivamente acontece. Nessa conjuntura, cada parte é responsável pelo valor da porcentagem destinado a eles. Cada um tem que submeter o seu respectivo rendimento à tributação conforme o seu regime de tributação”, explicou.
O especialista continuou: “no caso do time, o time idealmente é uma pessoa jurídica, o que inclusive é importante ser conferido pelo jogador. É importante verificar se o time está regularmente constituído e exigir que exista um contrato formal com o time para formalizar essa relação. Até porque, quando o cara joga, ele joga em seu próprio nome. Uma premiação que ele tenha, se ele não tiver uma relação formal com o time, corre o risco de ser tratado como se a premiação fosse toda dele, quando na verdade não é. Então esse é um cuidado muito grande que o jogador tem que ter”, detalha Matheus, finalizando.
A Chip Tax pode ser contatada através do número 31 97104-6579 via WhatsApp ou por outros meios que podem ser encontrados aqui. No Instagram, a empresa também sempre traz conteúdos adicionais sobre esse tema. O prazo para a Declaração do Imposto de Renda se encerra no dia 30 de maio.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
João Vieira é o campeão do High Roller de US$ 100.000 e fatura o tetracampeonato na WSOP
O lendário jogador português venceu uma batalha no heads-up

Em uma entrevista para o Mundo Poker há cinco anos, o craque português João Vieira, o “Naza”, disse que tinha como grande objetivo ser o melhor jogador do mundo em algum momento. A busca por essa meta é incessante, mas ganhou uma nota de agem importante nesta sexta-feira (13): o quarto bracelete da carreira.
Vieira foi o grande campeão do badalado High Roller de US$ 100.000 da WSOP, o primeiro torneio do cronograma de 2025 com buy-in de seis dígitos. Enfrentando a nata do poker, o português não tomou conhecimento do field de 103 entradas para faturar a bagatela absurda de US$ 2.649.158.
Naza está vivendo um 2025 mágico. Com esse hit, ele se tornou o segundo jogador mais premiado do ano. Ele alcançou a casa de US$ 8,7 milhões e está atrás apenas de Ben Tollerene nesse ranking de ganhos em torneios ao vivo. “É muito importante. Porque é a única coisa que eu podia lutar por hoje”, disse Naza para o Mundo Poker.
Ele citou uma conversa que teve recentemente com o craque brasileiro João Simão. “A única coisa que temos a fazer é trabalhar e garantir que vamos ter mais oportunidade pra chegar. Quando que a oportunidade chega, só Deus sabe”. Quando chegou nesta sexta-feira, o português não desperdiçou a chance.
Em uma mesa final que contou com nomes fortíssimos como Andrew Lichtenberger, Benjamin Heath, Isaac Haxton e Thomas Boivin, o último adversário de Vieira foi Aram Oganyan. A batalha no heads-up foi insana, mas terminou com final feliz para João. Na mão do título, o americano shovou 12 blinds com Q8 e Naza pagou com KJ. O board correu KT722.
Para fechar, o português agora tetracampeão brincou com o amigo Yuri Martins, dono de cinco braceletes. “Tenho que pegar esse safadão”, disse aos risos. “Mas tenho que trabalhar porque o cara é muito bom. E se eu não pegar é porque ele ganhou 18, 20, 50. E aí eu vou estar feliz por ele”.
Confira o resultado dos finalistas:
1º – João Vieira (Portugal) – US$ 2.649.158
2º – Aram Oganyan (Estados Unidos) – US$ 1.766.099
3º – Thomas Boivin (Bélgica) – US$ 1.212.020
4º – Isaac Haxton (Estados Unidos) – US$ 857.253
5º – Ben Heath (Reino Unido) – US$ 625.491
6º – Andrew Lichtenberger (Estados Unidos) – US$ 471.281
7º – Emilien Pitavy (França) – US$ 367.069
8º – Vinny Lingham (Estados Unidos) – US$ 295.883
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
WSOP: Murilo Figueredo a para o Dia 2 do Evento #43 (US$ 1.500 Razz) na busca pelo bicampeonato
O especialista em mixed games está entre os 97 classificados do torneio

O Brasil segue firme na luta por mais um bracelete na WSOP 2025. Quem manteve a bandeira verde e amarela em condições de alcançar mais uma mesa final foi Murilo Figueredo. Ele carimbou a classificação para o Dia 2 do Evento #43 (US$ 1.500 Razz) da série em Las Vegas.
Murilo avançou com 108.000 fichas, pouco abaixo da média entre os classificados. Ao todo, 97 jogadores sobreviveram ao field de 472 entradas. O chip leader é Tom McCormick, que ensacou um belo castelo de 343.000 fichas. O segundo colocado é Matt Savage, famoso diretor de torneios do WPT. Ele está no retrovisor do líder com 324.000.
LEIA MAIS: WSOP 2025: Aram Oganyan lidera mesa final estrelada do High Roller de US$100.000; confira
Entre os nomes pesados ainda no field estão Phil Hui (235.000), Calvin Anderson (212.500), Shaun Deeb (92.500)(159.000), Jeffrey Lisandro (118.000), Huck Seed (87.000) e Phil Hellmuth (63.000)
O torneio retorna neste sábado (14), às 13h no horário de Las Vegas, 17 horas do Brasil. Os blinds recomeçam em 1.000/2.000 com ante de 5.000. A bolha vai estourar com 71 jogadores para US$ 3.049. O grande campeão vai faturar US$ 126.363 e o bracelete tão cobiçado.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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