O 4bet Poker Team tem um esquadrão de grandes jogadores e, sem dúvidas, um deles é o craque Diego Bittar. De estilo mais low profile e nem sempre um jogador constante no live, o profissional de Brasília gasta o tempo infernizando a vida dos concorrentes no poker online. E ele faz isso muito bem. Basta observar o que ele já aprontou na atual temporada.

O “Mr.Bittar” do online anotou grandes resultados em séries tradicionais como bronze em Side Event do WSOP e do WPT, duas mesas finais da Stadium Series e uma do SCOOP. A cereja do bolo aconteceu na WSOP Online. O craque conseguiu o maior resultado da carreira ao ficar com a 2ª colocação do Evento #69 e embolsar a forra de US$ 228.211.

É claro que ninguém gosta de perder heads-up, ainda mais um tão valioso e que tinha um bracelete envolvido, mas Bittar começou a FT como short stack. Portanto, chegar no duelo final já foi uma grande vitória. O craque não ficou em cima do muro e respondeu qual fator doeu mais perder o heads-up: dinheiro ou o bracelete?

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“Doeu mais pelo aspecto financeiro com certeza, pra mim o reconhecimento maior é eu conseguir continuar sendo jogador profissional e pra isso preciso ganhar mais dinheiro do que troféu (risos)”, brincou o craque. “O Nick Maimone jogou bem e runnou bem no HU, não tenho nada que reclamar do segundo lugar”, completou.

Bittar também comentou que a boa sequência de resultados nos últimos três meses aconteceu em um momento oportuno. “Os resultados vieram em uma hora fundamental, porque já estava há bastante tempo em downswing e por ser muito competitivo isso afeta demais meu dia a dia”, comentou o profissional.

O craque também falou sobre a longa jornada no 4bet Poker Team, mais sobre a mesa final do torneio, seu sonho no poker e a relação com o live. Ele também tirou uma dúvida da imprensa, que vira e mexa usa os dois sobrenomes dele: Bittar e Valadares. “Bittar porque é o jeito que todo mundo me conhece. Fica mais harmônico com meu nome também (risos)”.

Portanto, confira a entrevista completa com Diego Bittar:

MP: Você teve alguns excelentes resultados esse ano, SCOOP, Stadium e agora um big hit monstruoso na WSOP. O que falar desse momento que vive na carreira?

DB: Acredito que os resultados vieram em uma hora fundamental, porque já estava há bastante tempo em downswing e por ser muito competitivo isso afeta demais meu dia a dia. Então, voltar a chegar em várias mesas e retas finais tá sendo muito importante pra seguir nessa rotina cansativa do grind.

MP: Na mesa final da WSOP, você era o short stack e conseguiu alcançar o heads-up. Como foi essa jornada “doida” em um torneio tão importante?

DB: Já me aconteceu isso muitas vezes, mas claro que nessa FT foi muito especial. Foi importante já cair um jogador bem rápido e também eu conseguir dobrar na primeira vez q fui all in, e daí por diante fui istrando o jogo short stack e foi dando certo quando tinha showdown.

MP: Você é um jogador que se importa com esse tipo de coisa? Troféus, braceletes ou mais pelo retorno financeiro? Perder o HU doeu mais em que aspecto?

DB: Perder o HU doeu mais pelo aspecto financeiro com certeza, pra mim o reconhecimento maior é eu conseguir continuar sendo jogador profissional e pra isso preciso ganhar mais dinheiro do que troféu (risos). Mas o Nick Maimone jogou bem e runnou bem no HU, não tenho nada que reclamar do segundo lugar.

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MP: Você é destaque do poker brasileiro há muitos anos, mas tem poucas aparições no live. Não tem vontade de comparecer em grandes torneios ao vivo?

DB: Eu já joguei alguns torneios importantes ao vivo, como WSOP, EPT Barcelona e BSOP SP várias vezes. Mas acabava que dava quatro ou cinco torneios por ano e aí o volume muito baixo a chance de ter um resultado é bem menor, sem contar que me sinto mais à vontade jogando online.

MP: Há quantos anos você tá no 4bet e como tem sido essa parceria?

DB: Tô desde 2013 no 4bet e nem me lembro mais como é não estar aqui. A parceria é a melhor possível, tenho e de tudo que é forma por todos e só tenho a agradecer. Eu trabalho duro e me esforço demais, mas também com a certeza que estou no melhor lugar que poderia estar no momento! Tenho que agradecer todo trabalho que eles já fizeram comigo até hoje, o Sketch na parte istrativa – mas tão importante quanto – Crema e Rafa jogadores geniais com quem sempre aprendo muito em uma simples troca de ideia sobre uma mão, e o Will é o cara que me ensinou lá atrás em 2013, e até hoje em 2020 pega no meu pé e quer me ver crescer sempre mais e me ensina muto a cada dia, sempre confiou muito em mim e devo muito a ele esses resultados. Por fim, o Naza veio esse ano e tá contribuindo demais, a energia e o conhecimento que ele vem ando pra gente é fora de série.

MP: Qual seu grande sonho no poker?

DB: Meu grande sonho é conseguir continuar competitivo no poker por muito tempo e seguir jogando esse jogo maluco que aprendi a amar demais!

O jogador de Brasília é um dos principais craques do 4bet Poker Team