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Brunno Botteon vibra com grande fase, explica mão polêmica e relata zero pressão na mesa final do High: “muito leve”

As duas primeiras semanas do ano foram recheadas de resultados para o profissional

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(Crédito: Luís Bertazini / BSOP)

O primeiro mês de 2020 ainda não acabou, mas um nome do poker brasileiro já fez demais em apenas duas semanas: Brunno Botteon. O jogador profissional que atua com o nick “botteonpoker” somou resultados impressionantes nesse curto intervalo de tempo, sendo a grande maioria na Winter Series.

O Main Event da série do PokerStars contou com três eventos categorizados por buy-in. Brunno, simplesmente, alcançou a mesa final do Medium (US$ 530) e do High (US$ 5.200), num feito pra lá de impressionante. Não apenas chegou em ambas as decisões, como foi protagonista nelas, sendo vice em uma e terceiro colocado na outra.

Botteon conseguiu retornos financeiros expressivos. O vice no Medium rendeu US$ 224.306, enquanto a medalha de bronze no High mais US$ 265.463. Esses dois resultados já seriam chocantes por si só, mas o piauiense ainda veio embalado de três excelentes resultados na semana anterior. Somados, Brunno havia ganhado US$ 134.877 no primeiro domingo do ano.

“Eu estou ainda sem acreditar que isso tá acontecendo, é uma coisa que eu poderia pensar que um terço do que eu fiz ia acontecer alguma vez na minha vida, mas não tudo isso em 15 dias. Eu estou muito feliz, a ficha não caiu”, disse o jogador “do momento”. Brunno conversou com o Mundo Poker e contou os detalhes da grande fase.

Ele respondeu perguntas sobre a repercussão do título, seus planos futuros, em que pé está a carreira e até sobre uma das mãos polêmicas da mesa final do High. Com o maior stack e colocando pressão na mesa, ele foi all in com Q4s depois de um 3-bet de um adversário. Confira o papo completo com Brunno Botteon:

O primeiro domingo do ano teve show de Botteon, mas o melhor ainda estava por vir

Mundo Poker: O que a na cabeça depois dessa semana incrível, big hits seguidos, tenta explicar essa sensação que você tá sentido!

BB: “É difícil de explicar. Eu estou ainda sem acreditar que isso tá acontecendo, é uma coisa que eu poderia pensar que um terço do que eu fiz ia acontecer alguma vez na minha vida, mas não tudo isso em 15 dias. Eu estou muito feliz, a ficha não caiu. A sensação é de “o que tá acontecendo?” Eu estou meio desnorteado ainda”.

Mundo Poker: Como sua família e os amigos off poker reagiram com essas notícias?

BB: “Meu pai e minha família, eles me parabenizaram demais, perguntaram como foi. Os amigos off poker também não entendiam muito assim o que eu estava fazendo. Só viam que eu me dei bem em tal torneio. O pessoal fica meio sem saber, mas o povo gosta de mim, essas pessoas de família, todos querem meu bem e reagem da melhor forma”.

Mundo Poker: Um tempo atrás você jogava no PokerLab. Em que momento tá a sua carreira? Tem jogado por conta própria?

BB: “Eu joguei pro PokerLab Team, foi onde eu fui criado. ei uns três anos lá, comecei a jogar até US$ 11, comecei do zero mesmo, em 2016. Eu já tinha certo lucro, vamos supor que eu tinha US$ 10.000 de lucro no PS, comecei a jogar lá bem de baixo. Fui indo, virei instrutor, comecei a jogar mais caro, primeiro até US$ 55, depois US$ 109, dava uns tiros nos de US$ 215. Uma hora fui pra US$ 530, US$ 1K, US$ 2K e boom… Resolvi sair do time há poucos meses, porque eu já tinha uma banca boa pra jogar por conta. Eu sempre tive esse sonho de jogar por conta, de ser meu próprio chefe. Segui esse meu sonho”.

Mundo Poker: Jogar o Dia Final do High, um dia depois do hit no Medium, fez você jogar mais leve? Menos pressão faz diferença nesse momento?

BB: “Eu estava jogando mais leve com certeza. Tava muito leve mesmo, sem pressão nenhuma. É incrível, eu posso te dizer, meu organismo não tava sentindo nada no Dia Final do High. Eu tava muito tranquilo, eu não estava tendo noção do quanto valia aquilo. Eu tava jogando como se fosse um torneio de US$ 11, que paga US$ 500 pro primeiro. Sem querer ser desumilde, mas só tô dizendo que meu organismo agiu dessa forma. No Medium, eu confesso, fiquei mais nervoso, meu coração batia mais forte, comemorava mais as mãos. No High eu não tava sentindo absolutamente nada, comecei a sentir mais no 3-handed, foi quando eu comecei a acreditar que tava acontecendo. Foi sem pressão nenhuma, mas quando chegou no 3-handed eu comecei a enxergar e senti a pressão, mas não mudou nada no meu jogo”.

Mundo Poker: Como você pretende investir a bolada que recebeu nessa última semana?

BB: “Isso eu ainda vou buscar métodos de investir meu dinheiro, mas eu ainda não sei exatamente no quê. Mas vai dar tudo certo”.

Mundo Poker: Pretende, agora, aparecer um pouco mais no live?

BB: “Eu acho que eu pretendo manter o que eu estava fazendo ano ado, jogar poucos. Eu acho que o live não é uma prioridade minha, não necessito ficar jogando tanto live. É uma coisa que me deixa um pouco impaciente, jogar uma tela só, não me desafia muito. Mas eu acho legal em alguns momentos, às vezes dá vontade quando o muito tempo sem jogar. Mas não tenho uma meta de jogar muitos lives não”.

Mundo Poker: Na FT você deu um shove de Q4 que foi polêmico, o que pensou pra executar a jogada?

BB: “Muita gente me perguntou dessa mão. Pessoal me acha meio doido por causa dessa mão, eu também me acho meio doido (risos). Às vezes eu faço umas coisas que eu acho que é bom, é só clicar e fazer. Nesse momento eu não lembro exatamente os stacks, mas posso chutar que o cara do big blind que eu abri raise tinha 12KK, e esse cara que me 3-betou tinha 20KK ou 21KK, 21 ou 22 blinds. Quando ele me 3-beta 2.7x com 22 blinds, o range dele é basicamente KK ou AA, ele não pode me 3-betar com AK ou AQ, se ele me 3-betar com AQ ele vai dar 3-bet fold. Seria muito bom shovar o Q4s nesse caso. Talvez ele 3-bet pra foldar com AQ, o que eu acho ruim, mas não sei o que tá ando na cabeça dele.

O que acontece é o seguinte, vou resumir: ele não 3beta JJ, ele provavelmente vai dar all in, até 25 big blinds, eu acho que a tendência é shovar, o QQ numa frequência bem boa shova também. Eu acho que o range dele se restringe em KK ou AA. Eu imaginei que ele se ele tivesse algum blefe, eu estaria ganhando dinheiro shovando isso. Vamos supor que ele 3-bete, alguma vez, nesse spot, AJ e ATs, por exemplo. Essas duas mãos pra foldar. Eu já tô ganhando dinheiro shovando. Ele 3-betar KQs, ATs, AJo, poucas mãos pra dar 3-bet fold, mas são muitos combos, principalmente se ele 3-betar os offs suiteds. Eu achei que o range dele era KK ou AA ou essas mãos. Eu acho que eu posso fazer ele foldar muita coisa, se ele tiver cometendo o erro de 3-betar mãos por blefe. Eu relativamente tava foldando bem pra 3-bet, eu tenho isso no meu jogo, joguei com ele na semi FT. Eu vou foldar muita coisa que eu estou abrindo, pode ser que tenha mãos que ele queira jogar, e ele 3-beta, e se eu shovar, ele ainda continua com mais fichas que o cara do big. É uma jogada que ele pode arriscar, imaginei que ele poderia, por isso shovei o Q4s. Eu ainda não parei pra ver exatamente essa mão, mas se ele só tiver KK ou AA, aí eu estaria rasgando dinheiro mesmo. Foi um pouco disso que eu pensei aí”.

Mundo Poker: Pra finalizar, quais são os próximos planos para a carreira?

BB: “Meus planos são de continuar o que eu estava fazendo e estudar muito mais. É basicamente isso. Agora eu tenho um bankroll bem confortável pra jogar todos os torneios de 1K em séries, pelo menos. Posso dar alguns tiros em alguns de 2K que o field estiver melhor e Main Events de 5K eu posso dar o buy-in direto. Fazer o que eu estava fazendo e dar alguns tiros em torneios que eu acho que o field está melhor. Meu ROI vai ser positivo, mas não tão alto. Mas eu tenho banca pra aguentar essa variância. E bola pra frente!”

As duas primeiras semanas do ano foram recheadas de resultados para o profissional

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Com 1,9% de chance, Rebeca Rebuitti acerta runner runner incrível e vira mão quase perdida na Twitch: “jogo só termina no river”

A jogada aconteceu em um torneio do ACR Poker

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Rebeca Rebuitti
Créditos: (ACR Poker BR)

Mesmo com o fim das séries, alguns profissionais continuam jogando diariamente e transmitindo seus torneios online na Twitch, gerando ótimos conteúdos para a comunidade. Do Brasil, um dos nomes fortes na plataforma é a mineira Rebeca Rebuitti, do Midas Poker Team.

Ela, que representa a plataforma ACR Poker como embaixadora, vem engatando quase todos os dias em busca das forras. E na última sessão, Rebeca foi protagonista de uma mão quase perdida, mas conseguiu uma reversão impressionante, chocando a todos no chat.

LEIA MAIS: Pode isso, Arnaldo? Jogador é acusado de utilização de RTA durante torneio da WSOP Online

A jogada aconteceu no US$ 16.50 – US$ 10.000 GTD, do ACR Poker. Rebeca tinha cerca de 7 big blinds no small blind e resolveu ir all in com seu — um shove bastante fácil. O jogador “AceGama”, com bem mais fichas, pagou no big com , outra decisão bastante tranquila e correta.

Foi então que o flop trouxe , dando um full house para “AceGama” e deixando a streamer com apenas 1,9% de chance. “Nossa, que flop bom, hein?”, ironizou Rebeca. Ela precisava de um runner runner milagroso e viu a luz se acender no turn , ganhando muitos outs.

Sem tempo de reação, ela logo pediu “ás”, carta que lhe faria vencer a jogada. E o ACR Poker atendeu no river: , fazendo Rebeca ir à loucura, comemorando muito com um full house maior, anulando a mão de “AceGama”. “Vamooo, meu Deus, que isso! Para quem achou que estávamos drawing dead… aqui não. O jogo só acaba quando bate o river”, finalizou.

Confira abaixo:

Confira o Mundo TVCast #72 com Breno Campelo:

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William Barbosa faz dobradinha com Nello Neto e crava o US$ 109 Mini Thursday Thrill no PokerStars

A dupla conquistou os dois maiores resultados do dia no site

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William Barbosa PokerStars
William Barbosa

Conforme a semana vai ficando perto de se encerrar, o movimento vai, naturalmente, diminuindo nos sites online. Ainda assim, mesmo já com menos players grindando, o Brasil segue colecionando alguns resultados expressivos. Nesta quinta-feira, no PokerStars, por exemplo, uma bela dobradinha consumou o maior resultado do dia.

No US$ 109 Mini Thursday Thrill, um dos principais do dia, William Barbosa e Nello Neto terminaram nas duas primeiras posições e faturaram os dois maiores prêmios do dia. Campeão no field de 708 entradas, William Barbosa “Williaml666” levou US$ 12.158. Vice, Nello Neto “nellinhoo” ficou com US$ 8.215.

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No US$ 215 StacKOsaurus, foi Jaime Conrado, o “EqualizeSTAR” do Poker Stars, quem garantiu um bom prêmio. O regular chegou até o heads-up, mas foi parada na disputa final e ficou com o vice-campeonato entre os 111 inscritos. Pela medalha de prata, Jaime levou US$ 5.151.

A lista de resultados do PokerStars segue com Rafael Teixeira, o “Rafael-BT88”. Ele bateu o field de 1.155 entradas no US$ 27 Daily Eliminator e levou US$ 4.297. Por fim, no tradicional US$ 55 Mini Bounty Builder HR, Dieferson Montrezol “Dieferson09” foi terceiro entre 1.457 inscrições e levou US$ 4.081.

CConfira o Mundo TVCast #72 com Breno Campelo:

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Douglas Hobold crava o US$ 55 Mini Bounty Builder HR e se destaca no grind do PokerStars

Os craques brasileiros brilharam na plataforma

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DOuglas Hobold
Douglas Hobold

 

O grinder brasileiro Douglas Hobold, titular da conta “h.dogui”, foi o destaque no dia dos jogadores nacionais nos panos online do PokerStars de quarta, levando o maior prêmio entre os brazucas.

Atuando no US$ 55 Mini Bounty Builder HR, que contou com um field de 1.437 jogadores, o brasileiro Douglas Hobold, “h.dogui”, ou por quase oito horas de game e cravou o torneio, adicionando ao seu bankroll a quantia de US$ 9.658, sendo o destaque do dia no PokerStars.

LEIA MAIS: Bárbara Akemi é destaque no PokerStars com cravada no US$ 55 Mini Bounty Builder HR

O outro destaque ficou por conta do jogador “Mi$terJack”. O brasileiro jogou o US$ 162 Wednesday Suprise, que contou com a inscrição de 305 players, chegou à mesa final e após sete horas de jogo, caiu na quarta colocação, somando uma premiação de US$ 5.100.

CConfira o Mundo TVCast #72 com Breno Campelo:

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