João Henrique Sydenstricker Oliveira, mais conhecido pela abreviação de seu sobrenome do meio, Sydens, é um daqueles caras que certamente deixa a sua marca por onde a. Dono de uma longa trajetória no esporte da mente, o carioca vive uma excelente fase em 2020. Um mês atrás, ele comemorava mais um big hit na carreira e começava um novembro de muita consistência.

Aos 34 anos, Sydens está colhendo os frutos de muito suor que dá pelo Samba Team, onde está há quatro anos, e também de uma nova fase de sua vida. “Já trabalhava com times anteriormente, mas ei por um período muito conturbado, se estivesse sozinho provavelmente seria pior. Os backers do Samba tiveram muita paciência comigo numa fase “Sydens crazy” e segundo minhas intenções atuais, ainda vão desfrutar muito do “Sydens são” no time”, explica.

A fase de “maluco beleza” pode ter ficado para trás, mas o jeitão de Sydens que é característica principal é o trabalho. O cara é workaholic. “Sou compulsivo, o (Pedro) Padilha consultou meu SharkScope e viu que joguei 97 dos últimos 100 dias”, revelou o craque. “Meu avô me ensinou sempre que trabalhar honestamente era uma qualidade imprescindível’, diz.

“Meu principal objetivo é jogar cada vez melhor e em torneios mais caros, ganhar mais e ser mais feliz e balanceado na vida. Quero poder ajudar pessoas a minha volta tanto financeiramente quanto pelo exemplo.”

Dois resultados de impacto dele no ano aconteceram no mesmo torneio: o Global MILLION$ do GGPoker, torneio de US$ 100 que conta com diversos classificatórios durante a semana. Ele ficou com a medalha de bronze em ambos. A primeira mesa final foi em julho, quando levou US$ 67.120 e a segunda, no fim de outubro, rendeu US$ 61.880.

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“Para mim não foi tenso em nenhuma delas, em especial na segunda. Eu jogo poker para, além de ganhar dinheiro, me divertir e ser feliz. No GGPoker tem a SnapCam que é muito maneira. Sempre mando vídeos lá comemorando e reagindo a jogadas. Dou altas risadas. Tira um pouco dessa “tensão” que um momento tão especial como esses costumam trazer”, comenta Sydens.

Os bons resultados no GGPoker também animam o craque para participar do novo Main Event da WSOP. O alto valor de US$ 10.000 atrapalha os planos, mas alguns satélites estão na mira de Sydens e ele até aproveita a entrevista para uma deixa: “Pensei em pedir pra jogar alguns satélites. Então, fica aí já o pedido na própria matéria para os backers do Samba. Liberem uns satélites pra eu pegar essa vaga me divertindo!”, brinca o carioca.

É por essas e outras, que você precisa ler a entrevista completa com essa figuraça do poker brasileiro! Confira:

MP: Você teve bons resultados Global MILLION$ do GGPoker, como foi ter participado dessa segunda FT que foi bem “tensa”, principalmente no 5-handed?

JS: Fiquei em terceiro em duas esse ano. Para mim não foi tenso em nenhuma delas em especial na segunda. Eu jogo poker para, além de ganhar dinheiro, me divertir e ser feliz. No GGPoker tem a SnapCam que é muito maneira. Sempre mando vídeos lá comemorando e reagindo a jogadas. Dou altas risadas. Tira um pouco dessa “tensão” que um momento tão especial como esses costumam trazer.

MP: Você teve um início de novembro arrasador, até destacado pelo Samba. O que falar desse momento?

JS: O momento está sendo muito bom mesmo. Tenho que ser grato e não esquecer do dia a dia, dos momentos ruins e nem de tudo que fiz para chegar nesse ótimo momento, é claro que é empolgante, mas sei que ainda tenho muito a evoluir. É muito bom colocar em prática um conceito simples: jogar feliz e sintonizado comigo mesmo. Sei que estou runnando super bem e que a runnada, apesar de acreditar em energia, não depende só de mim, mas ter a mente clara e saber disso me faz um jogador mais completo e consciente.

MP: Outro dia, numa live do Padilha, escutei ele falando que você é um dos caras que mais trabalham. Você se enxerga assim também, talvez um workaholic?

JS: Sou compulsivo. O Padilha consultou meu SharkScope e viu que joguei 97 dos últimos 100 dias. Meu avô me ensinou sempre que trabalhar honestamente era uma qualidade imprescindível. Boa parte do meu foco é no trabalho, seja em jogar, responder mãos, ou resolver situações diárias do Samba. Geralmente deitado na cama antes de dormir e ao acordar respondo os chats no Skype. Odeio ver coisas acumulando, gosto de ser respondido com agilidade no meu chat com os backers do Samba e claro que respondo quase que imediatamente os jogadores do time, amigos, família, etc.

MP: Desde quando você está no time e qual a importância para a sua carreira?

JS: Estou no time há cerca de quatro anos e a importância de entrar no Samba foi muito grande pra mim. Já trabalhava com times anteriormente, mas ei por um período muito conturbado, se estivesse sozinho provavelmente seria pior. Os backers do Samba tiveram muita paciência comigo numa fase “Sydens crazy” e segundo minhas intenções atuais ainda vão desfrutar muito do “Sydens são” no time, só tenho a agradecer.

MP: Você tem algum projeto off poker para o futuro?

JS: Ideias eu tenho algumas, desde um dia empreender na área alimentícia, em qual sou formado, até montar um abrigo de animais, adoro especialmente gatos. Tudo depende de quanto dinheiro vou precisar concretizar esses projetos e manter uma vida sustentável. Mas com toda certeza, a ideia é trabalhar com algo que me dê prazer e faça feliz. Hoje sou poker, ainda me sinto um novato. Até essa paixão diminuir não vou parar e tenho metas ambiciosas.

MP: Qual seu principal objetivo neste momento?

JS: Meu principal objetivo é jogar cada vez melhor e em torneios mais caros, ganhar mais e ser mais feliz e balanceado na vida. Quero poder ajudar pessoas a minha volta tanto financeiramente quanto pelo exemplo. Adoro também fazer piadas boas. Esse é um objetivo de todo dia, mas falho 99 de 100 segundo a crítica especializada.

MP: Você tem ido muito bem no GGPoker. Pensa em jogar o novo Main Event da WSOP?

JS: Quero muito jogar esse ME do WSOP, mas queria não dar o buy-in de 10k. Acho que ainda não é o momento de dar esse o. Jogaria ele sim, hoje mesmo! Pensei em pedir pra jogar alguns satélites. Então fica aí já o pedido na própria matéria para os backers do Samba: “Liberem uns satélites pra eu pegar essa vaga me divertindo!”. No último WSOP Main Event Online eu bolhei um satélite de última hora, fiquei em terceiro e davam duas vagas, mas o time é forte e o João Fera fez a FT.

O jogador do Samba Team também falou da importância do time na carreira