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Da banca inicial de US$ 200 até a consolidação do Insight Poker Team e coroação com título do SCOOP: conheça Luan Barbosa

Paranense de Ponta Grossa começou a carreira em SNG de $ 25 cents

Publicado

em

(Crédito: KSOP)

No mês de maio, um nick até então pouco conhecido ganhou destaque durante o SCOOP.  Se no Evento #24-M de US$ 1.050 veio uma trave, com o 11º lugar, o mesmo não aconteceu no #72-M. “Relthor1301” cravou o US$ 55 Sunday Kickoff Prog. KO e faturou US$ 37.191.

Por trás do nick estava Luan Barbosa, dono do Insight Poker Team, que acabava de alcançar o maior prêmio de sua carreira. Com 4 anos de estrada, é difícil imaginar como o time do paranaense começou. “Tinha saído de um emprego, tinha US$ 200 de banca e um seguro de R$ 900 por três meses. No começo foquei em SNG de $ 25 cents, fui aumentando a banca até focar em SNG regular”, revelou Luan.

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Precisando de uma renda para continuar focando no grind, surgiu a ideia de vender curso na área. “Comecei a vender cursos de SNG, que era onde eu dominava, mais para me manter mesmo. Já tive experiência no mercado de trabalho dando aulas, então trouxe isso para dentro do projeto”.

“Não quero hitar 100K e perder 90K. Tenho a consciência de longo prazo, então quero ganhar com consistência. Chegar à 500K up no gráfico já seria surreal, principalmente para alguém que começou como eu comecei”, Luan Barbosa, sobre um sonho no poker

Em uma entrevista sincera e sem papas na língua, Luan falou sobre busca por reconhecimento, situação complicada no início de carreira e consolidação do Insight Poker Team. Confira:

MP: Primeiro, conta um pouco do seu começo de carreira. agem pelo seu primeiro time e criação do seu próprio?

LB: “Início foi em um time que não existe mais, em 2015. Lá tive conhecimento da parte técnica do jogo, coisa que quem joga por conta não tem, mas tive noção de um lado negro do que pode ser um time de poker ou relações interpessoais que não sejam bem desenvolvidas. Jogava e trabalhava na época. Cheguei a receber ligação no meio do almoço com mais um jogador que estava down no time com cobrança, dizendo “se você ficar no vermelho, vai ter que me pagar o prejuízo”. Tendo isso como base, quando criei o time, tentei implementar algo diferente, considerar as pessoas únicas. Não são números, um cavalo, são pessoas que buscam uma carreira”.

Luan durante o KSOP Special

MP: E como surgiu o Insight?

LB: “Tinha saído de um emprego, tinha US$ 200 e um seguro de R$ 900 por três meses. No começo foquei em SNG de $ 25 cents, fui aumentando a banca até focar em SNG regular. Comecei a vender cursos de SNG, que era onde eu dominava, mais para me manter mesmo. Já tive experiência no mercado de trabalho dando aulas, então trouxe isso para dentro do projeto e com o decorrer da carreira a gente aprende que não é só a parte técnica que importa. Tem mais valores que a gente tem que agregar. A criação do time veio quando percebi que não seria suficiente oito aulas que eu dava no curso para ensinar alguém a jogar poker, então tinha até um conflito de ética de anunciar algo que não era verdadeiro, então chamei alguns alunos para montar um time começando com banca de US$ 20 jogando os SNG de $ 0.25”

MP: E como sua experiência em times ajudou a formar o seu próprio?

LB: “Todos os times que eu ei eu aprendi muito, tanto no cenário negativo quanto no cenário positivo. ei pelo Standard Backing que fiquei três anos e no início do Polarize, por três meses. Fui adicionando isso ao meu próprio projeto, sempre tentando adicionar alguma coisinha que fizesse um jogador que está no início optar pelo nosso time e não por outro.. O que sempre consegui fazer foi gestão de pessoas, além de deals melhores e aulas individuais. Fui juntando de todos os cantos e tentei reproduzir dentro do Insight”

MP: O título do SCOOP era algo que você almejava desde o começo da carreira?

LB: “Quando comecei eu sonhava com big hit, SCOOP, WCOOP, mas hoje sou mais pé no chão. O que as pessoas tem que entender é que um resultado isolado não significa nada, e que o poker é um jogo de longo prazo. Criar expectativas em séries pode se tornar um problema, visto que esses são períodos que a variância aumenta absurdamente. O que você precisa fazer é trabalhar com consistência que os grandes resultados vão aparecer”.

MP: O título então foi a realização de um sonho?

LB” “Tem um ponto muito grande por ser uma série do PS, agrega muito valor a conquista, mas eu não ligo muito para essas coisas. Foco mais em gráfico, deixar ele bonitinho, sempre para cima. Tinha vindo de bons resultados, uma trave numa mesa semi final de 1K na semana anterior e o resultado veio para coroar tudo isso, a trajetória, e afirmar minha capacidade para mim mesmo, as vezes a gente esquece. Um resultado não quer dizer nada, mas no meu subconsciente ainda faltava algo e essa foi a coroação”

MP: Então qual é o seu sonho como jogador de poker daqui para frente?

LB: Eu não tenho muitas ambições como ir pra Las Vegas, ganhar bracelete, ou algum título grande desse gênero . O que eu quero mesmo é continuar evoluindo e profitando, e não viver de um resultado a carreira toda. Títulos são sempre o ápice, mas meu objetivo é jogar limites cada vez mais caros e me manter lá, não chegar neles e ficar patinando por anos. Não quero hitar 100K e perder 90K. Tenho a consciência de longo prazo então quero ganhar com consistência. Chegar à 500K up no gráfico já seria surreal, principalmente para alguém que começou como eu comecei. E ser reconhecido, acho que todo mundo quer em algum momento na sua vida, em qualquer carreira que você siga. Quero ser reconhecido pelo meu trabalho e por tudo que construí”.

MP: Depois de ter começado quase do zero e se consolidado como profissional, qual o conselho que você dá para quem está começando no poker hoje?

LB: “Acho que o primeiro ponto é você não precisar do dinheiro do poker para viver. Se o cara precisa do dinheiro, precisa ganhar dinheiro, o mundo conspira contra você. Precisa estar ciente do longo prazo. Achar que em 6 meses jogando vai estar ganhando 10K por mês não existe. Tem que jogar os limites que você bate e de vez em quanto dar um tiros maiores. Se quiser construir uma carreira longa, procure limites que você tem edge ou até limites abaixo desse. Tenha uma reserva financeira ou uma outra renda, sabendo que corre o risco de não dar certo. Se você fizer tudo certinho, estando nos limites certos, você consegue ganhar dinheiro, mas tem que ter toda essa consciência. Se fosse citar só uma coisa, tenha educação financeira”.

Paranense de Ponta Grossa começou a carreira em SNG de $ 25 cents

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WSOP

WSOP: Em busca do bracelete, Leandro Pimentel carimba Dia Final do Evento #27 (US$ 1.500 Big O)

Experiente jogador pode voltar a uma mesa final da série depois de 18 anos

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Postado Por

Leandro Pimentel
Leandro Pimentel (Crédito: Regina Cortina/PokerNews)

Leandro Pimentel, o “Brasa”, é parte importante da história do poker brasileiro. Ele foi o primeiro jogador do país a alcançar uma mesa final da WSOP em 2007. Agora, 18 anos depois, ele pode repetir essa experiência. Ele está entre os 17 jogadores classificados para o Dia Final do Evento #27 (US$ 1.500 Big O).

O Big O é o Omaha de cinco cartas Hi/Lo. O field contabilizou 1.499 entradas. Em dia definido por ele mesmo com “altos e baixos”, Brasa ensacou 1.175.000 fichas e aparece na parte inferior do chip count, mas não muito distante do top 5. O chip leader Kevin Ho, esse sim, está isoladíssimo na ponta com 6.400.000.

LEIA MAIS: Aloísio Dourado faz FT impecável, crava o Evento #23 da WSOP e vai às lágrimas com primeiro bracelete da carreira

Nicolas Milgrom (2.915.000), Paul Clotar (2.760.000), Joshua Biedak (2.600.000) e Ryan Hoenig (2.375.000) fecham o top 5. Além de Hoenig, a reta final tem mais quatro jogadores vencedores de bracelete. São eles: Lawrance Brandt (2.150.000), Michael Christ (1.945.000), Owais Ahmed (1.630.000) e Shawn Daniels (1.515.000).

O Brasil teve Bernardo Tavares eliminado perto do final do Dia 2. O especialista em torneios de Omaha ficou no 21º lugar para US$ 12.209. Inclusive, esse é o prêmio assegurado por todos os classificados, mas o que eles querem é buscar a forra de US$ 297.285 reservada para o grande campeão junto com o bracelete.

O Dia Final do US$ 1.500 Big O está marcado para às 13 horas de Las Vegas (17h do Brasil) com os blinds em 30.000 / 60.000.

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WSOP

Rafael Mota e João Simão avançam para o Dia Final do US$ 25.000 High Roller da WSOP com 18 jogadores no field

Brasileiros estão em busca de forra monstruosa de US$ 1.949.044

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Rafael Mota
Rafael Mota (Crédito: Austin Currington/PokerNews)

Alerta de dia gigante para o poker brasileiro na WSOP. O 14º dia de competição reserva o Dia Final do Evento #26 (US$ 25.000 NLH High Roller 8-Handed) com dois jogadores do país entre os 18 postulantes ao bracelete e um prêmio estrondoso. São eles Rafael Mota, destaque do país nesses primeiros dias da série, e o craque João Simão.

O field de 392 entradas foi radicalmente diminuído e os dois brasucas aparecem colados no chip count. Mota tem 3.460.000 fichas e Simão 3.440.000, empatados com 34 big blinds no retorno do torneio. Eles são respectivamente o oitavo e o nono colocados do chip count do torneio high stakes.

LEIA MAIS: Aloísio Dourado faz FT impecável, crava o Evento #23 da WSOP e vai às lágrimas com primeiro bracelete da carreira

O chip leader é o russo Anatoly Nikitin com 5.550.000. Ele é seguido por Chin Wei Lim com 4.830.000. Orpen Kisacikoglu (4.550.000), Byron Kaverman (4.525.000), Punnat Punsri (4.370.000), Masato Yokosawa (3.220.000), Joe McKeehen (3.030.000) e Aliaksandr Shylko (1.680.000) são alguns nomes conhecidos do field.

O Dia Final do torneio vai começar às 12 horas (16h do Brasil) com os blinds em 50.000 / 100.000. Simão, Mota e todos os outros envolvidos já asseguraram uma forra de US$ 73.639, mas o objetivo é a glória de beliscar o prêmio de US$ 1.949.044 reservado para o grande campeão junto com o tão sonhado bracelete da série.

João Simão

João Simão (Crédito: Austin Currington/PokerNews)

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WSOP

WSOP: Lutador do UFC, Antonio Trocoli, o “Malvado”, é o único brasileiro classificado para o Dia Final do COLOSSUS

Jogador terá missão complicado com oito big blinds na reta final do torneio

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Antonio Trocoli
Antonio Trocoli

O gigantesco COLOSSUS da WSOP foi novamente um grande sucesso. Um dos torneios mais baratos da grade, a edição de 2025 teve buy-in de US$ 500 e registrou um field de 16.301 entradas em quatro classificatórios. Muitos brasileiros estavam envolvidos no Dia 2 neste domingo (08), mas apenas um classificou: Antonio Trocoli.

Os amantes do MMA e do UFC sabem muito bem quem é o representante brasileiro no torneio. Trocoli é lutador profissional e é conhecido pelo apelido “Malvado”. O baiano que contou estar levando o poker mais a sério nos últimos dois anos conseguiu ensacar um stack de 3.050.000 fichas, o equivalente a oito big blinds.

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O chip leader é o jogador português Carlos Caldas com um impressionante stack de 31.300.000 fichas. O holandês Tom Verbruggen vem logo atrás com 30.300.000. Mark Tornai (24.700.000), Zachary Hudson (22.000.000) e Lok Chan (19.500.000) são os jogadores que completam o top 5 de fichas.

Vários brasileiros ficaram pelo caminho no Dia 2 como José Carlos Brito (121º – US$ 4.520), Vitor Coutinho (219º – US$ 3.900), Márcio Peixoto (278º – US$ 3.380), Matheus Lima (319º – US$ 2.960) e Gabriel Baleeiro (340º – US$ 2.960).

O Dia Final vai começar às 11 horas de Las Vegas (15h do Brasil) com os blinds em 200.000 / 400.000. Os classificados já garantiram US$ 4.520 e o grande campeão vai levar o bracelete e a forra de US$ 542.540.

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