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Dono de gráfico consistente, João Magalhães conta visões sobre o poker, carreira e melhorias na Exploit: “impulso incrível”
O português se tornou instrutor do time e dividiu boas ideias com o Mundo Poker

A Exploit Team tem uma equipe bem grande com mais de 100 jogadores. Entre alguns destaques do time está o jogador João Magalhães. Em apenas um ano, ele subiu do ABI na casa dos US$ 10 para atualmente jogar um buy-in médio de US$ 100 a US$ 150. O grinder se transformou em um dos principais nomes da equipe. O gráfico dele, impecável, indica isso sem maiores contestações.
O “gajo de ouro” da Exploit tem, no SharkScope, um gráfico que se aproxima dos US$ 140.000 de lucros com uma escadinha sempre para cima. João contou para o Mundo Poker que a entrada no time aconteceu pelo intermédio de um amigo. “Já jogava poker há alguns anos e foi um impulso incrível na minha carreira. Estou super grato por ter tudo o que tem vindo a acontecer desde então”, diz o profissional.
Inteligente e bastante esclarecido com o que deseja para a carreira, Magalhães disse que não tem como objetivo o high stakes, mas que a jornada pode chegar lá. “Tenho o sonho de continuar a progredir como jogador e coach, se isso implicar a contínua subida de stakes e esse for o próximo o lógico a dar, então sim, os high stakes estão no horizonte”, diz o português.
Numa entrevista muito interessante para o Mundo Poker, ele contou sobre os diferencias da Exploit também. “: A Exploit como equipe, para além do staking, proporciona a oportunidade de jovens jogadores trabalharem de perto com jogadores mais experientes, fornece aulas individuais e de grupo para diferentes níveis técnicos e ferramentas de trabalho de topo como o PIO Solver, ICMizer, vídeos, etc”, foram alguns pontos citados.

O gráfico de João filtrando todos os sites que atua
Agora, confira a entrevista completa com João Magalhães:
MP: Como foi a sua entrada na Exploit e em que momento da sua carreira aconteceu?
JM: Entrei na Exploit por convite de um dos Head Coachs, o João Matos. Tínhamos um amigo em comum que permitiu o contato, Bruno Ferreira, e depois de uma análise inicial ao meu jogo foi feita a proposta para entrar na Team Exploit. Na altura jogava majoritariamente microstakes (US$ 5 – US$ 20), estava saindo de um período mau pessoal e profissional e tinha decidido começar a fazer Streams para me ajudar e motivar durante o grind e essa exposição ajudou a criar algumas oportunidades e deu-se a entrada na Exploit. Já jogava poker há alguns anos e foi um impulso incrível na minha carreira. Estou super grato por ter tudo o que tem vindo a acontecer desde então.
MP: Onde que percebe que foram suas maiores mudanças nesse período depois que entrou na equipe?
JM: As minhas maiores mudanças surgiram a nível de mindset (com o trabalho que eu tenho feito com a Ana Borgas, Mind Coach da Exploit) e na minha capacidade de trabalho. Por um lado, me torneio um jogador mais resiliente nas mesas, mais capaz de decidir bem em momentos de maior pressão, comecei a temer menos esses momentos e as decisões difíceis e a apreciar o quanto essas situações me podem ajudar a evoluir como jogador.
Por outro lado, percebi a quantidade de conceitos e estratégias que desconhecia e com a ajuda de todos os coaches e do meu grupo de estudo foi por mãos ao trabalho e a evolução no meu jogo começou a sentir-se. Agora é continuar a aprender. Também me tornei coach da equipe. Sempre gosto muito de ensinar e ser uma boa influência na carreira de outros jogadores e agora tenho essa oportunidade.
MP: Qual ABI você joga e os planos que tem para o futuro? Sonha em chegar no high stakes?
JM: O meu ABI no momento varia entre os US$ 100 e os US$ 1500 (jogo torneios entre US$ 50 e US$ 250). Não tenho o sonho de chegar ao high stakes, mas tenho o sonho de continuar a progredir como jogador e coach, se isso implicar a contínua subida de stakes e esse for o próximo o lógico a dar, então sim, os High Stakes estão no horizonte.
Mas acima de tudo pretendo continuar motivado para o grind durante os próximos anos, continuar o trabalho com os meus alunos e ajudar a Exploit a crescer como equipe e a estabelecer-se como uma referência no mundo do poker.
MP: Qual foi o seu maior hit do online e o que pensa sobre essa busca incessante pelo big hit?
JM: O meu maior hit foram US$ 18K num torneio de US$ 100. Na verdade, não procuro muito o big hit. O meu grind diário e o meu calendário de torneios é baseado em fields curtos com objetivo de controlar a variância e me permitir fazer muitas deep runs e FTs. Os big hits são, na minha forma de ver, um extra, um bônus que surge como consequência do trabalho e volume que coloco nas mesas e fora delas, mas não são a minha motivação para o grind. Lógico que domingo é domingo!
MP: O que enxerga como principais diferenciais da Exploit?
JM: A Exploit como equipe, para além do staking, proporciona a oportunidade de jovens jogadores trabalharem de perto com jogadores mais experientes, fornece aulas individuais e de grupo para diferentes níveis técnicos e ferramentas de trabalho de topo como o PIO Solver, ICMizer, vídeos, etc. Temos um Mind Coach (a Ana Borgas) e um Personal Trainer (Renato Ramos) que fazem um trabalho incrível no sentido de promover bons hábitos de saúde mental e física. Tudo isso associado a um ambiente de equipe onde são formados grupo de estudo e onde são feitas boas amizades. Como qualquer equipe jovem, a Exploit ainda tem as suas “dores de crescimento” e muito por onde a evoluir e donos / Head Coaches têm sido flexíveis e estão interessados em ouvir o dos jogadores para que a melhoria seja contínua e por isso quero continuar a fazer parte da equipe e a progredir com todos os meus colegas.
Confira um vídeo sobre a Exploit:
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Nilton Dimas é vice-campeão no Evento 01 do SCOOP na finalização da série e se destaca no PokerStars
Os craques brasileiros finalizaram o SCOOP com chave de ouro

O SCOOP teve seu encerramento nesta segunda-feira. A tradicional série do PokerStars chamou a atenção dos jogadores brasileiros durante as últimas semanas e resultou em belas forras nos mais variados níveis de buy-in. Ainda assim, em seu dia final, os craques também representaram muito bem, com Nilton Dimas registrando ótimo resultado.
Nilton, que pilota a conta “nd1mas” no PokerStars, ficou com a segunda colocação no Evento 01 da série, com US$ 55 de buy-in e dezenas de dias classificatórios ao longo da série. O vice-campeonato lhe rendeu US$ 56.219 com o ótimo desempenho. Zug Moraes, em sexto, puxou US$ 12.850.
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Outro belo resultado brasileiro veio no Evento #126-H, o US$ 1.050 NLH, onde “jitsu4life” buscou a segunda colocação contra 342 jogadores no encerramento da série. Sua boa participação lhe garantiu US$ 35.616.
Por fim, no Evento #128-A, a cravada de “xRandPray” garantiu US$ 30.514 aos cofres do grinder brasileiro, que precisou enfrentar um field de 960 jogadores ao longo de nove horas e meia até ficar com a medalha de ouro.
Confira outros resultados:
Evento | Jogador | Posição | Prêmio |
SCOOP #120-M US$ 109 NLHE | Lucas Henrique “LRedwolf” | 1º | US$ 30.169 |
SCOOP #126-M US$ 109 NLHE | Kelvin Kerber “Kelvin_FP:AR” | 2º | US$ 24.011 |
SCOOP #121-M US$ 215 NLHE | Lucas Rocha “Rochinha2011” | 5º | US$ 22.325 |
SCOOP #125-M US$ 55 NLHE | “dimitriboeir” | 2º | US$ 18.672 |
SCOOP #121-L US$ 55 NLHE | Kaio Camargo “kaiotex” | 5º | US$ 13.536 |
SCOOP #125-M US$ 55 NLHE | “Pegalll” | 3º | US$ 13.310 |
SCOOP #120-L US$ 22 NLHE | “Ney Anderson” | 1º | US$ 13.045 |
SCOOP Side Event US$ 44 NLHE | Jonathan Rosa “JonzStars” | 1º | US$ 12.049 |
SCOOP #125-M US$ 55 NLHE | “LUCAS ROC142” | 4º | US$ 9.488 |
SCOOP #130-M US$ 55 NLHE | “chicalltreta” | 2º | US$ 9.235 |
SCOOP #126-L US$ 11 NLHE | “Gambarone” | 1º | US$ 8.923 |
SCOOP Side Event US$ 44 NLHE | “TurnOnTuneIn” | 2º | US$ 8.588 |
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
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Breno Drumond vence o Second Chance Main Event High do SCOOP 2025 e embolsa forra de seis dígitos do PokerStars
O mineiro garantiu US$ 137 mil no encerramento da série

O mês de maio foi insano para o Brasil nas mesas online, com diversas cravadas nas séries. E, para finalizar com estilo esse período tão importante para o poker brasileiro, nada melhor do que uma vitória. O grande exemplo disso foi o competidor Breno Drumond, no SCOOP do PokerStars.
Profissional mineiro bastante respeitado, Breno, o “Breno2728”, anotou mais uma forra enorme na carreira ao vencer o Second Chance do Main Event High nesta segunda-feira. Ele despachou um field de 965 entradas e foi recompensado com US$ 137.264.
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A decisão do torneio no PokerStars contou com mais duas presenças brasileiras que, por muito pouco, não chegaram a fazer o heads-up com Breno Drumond. Foram eles: Fábio Sousa, “f.v.sousa76” (5º – US$ 24.583), e Ricardo Nagatomo, “RFN1986” (6º – US$ 32.232), representaram muito bem o Brasil.
Essa foi uma forra importantíssima para o momento da carreira de Breno Drumond. Ele, que viajará para Las Vegas nos próximos dias para disputar a WSOP 2025, certamente ganhará muita confiança na busca pelas jóias mais cobiçadas do poker mundial.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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Peter Patrício tem arrancada espetacular na mesa final, vence o Evento #421 da OSS e conquista o big hit da carreira no ACR Poker
O mineiro garantiu uma forra de US$ 169 mil

A segunda-feira, 2 de junho, se tornou um dia memorável para um dos jogadores brasileiros mais conhecidos. Peter Patrício, o “Pitão”, venceu um grande torneio nas mesas do ACR Poker e conquistou a maior forra da carreira na série OSS.
Pilotando a conta “pagodeiro31”, o profissional e sócio do Samba Poker Team não deu chances ao field de 846 entradas no Evento #421, que teve um garantido de US$ 750.000. Peter Patrício garantiu a vitória e saiu de lá com uma forra impressionante de US$ 169.719.
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Peter teve uma bela atuação na mesa final, com direito a uma remontada gradual até conquistar o título. No início, ele começou com o quarto maior stack e foi aumentando a quantidade de fichas. A primeira mão relevante foi um AA contra AJ, que ainda contou com um fold de AKs.
A partir daí, Peter não parou mais. Depois, ele eliminou um adversário com AJ contra AT no 4-handed. No 3-handed, o oponente “TayTayBe” teve seu KK quebrado pelo 53s do brasileiro, que acertou uma sequência nuts no flop. Já no heads-up contra “Kondo”, Pitão não deixou barato e fechou o confronto com um flush de espadas, em um all in pré-flop de AT contra A2.
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