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HUDs: Esse artigo vai desagradar o jogador profissional de poker

Como você quer trazer novos jogadores para o esporte se eles são desrespeitados?

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O assunto HUDs esteve em alta em 2019, quando foi banido do partypoker, mas somente no fim de 2020 resolvi me posicionar firmemente sobre o assunto. Em conversas informais, já havia mostrado o meu descontentamento com as ferramentas que auxiliam o jogador de poker em tempo real na tomada de decisão.

O poker cresceu nos Estados Unidos depois da vitória de Chris Moneymaker no Main Event da WSOP em 2003, e consequentemente, ao redor do mundo, pela facilidade que qualquer um de nós poderíamos jogar poker, e além disso, ganharmos algo como novatos. Chris, um contador de Tennessee, ganhou a vaga de satélite para o principal torneio de poker do mundo na época, gastando apenas US$ 86. No Main Event do US$ 10.000 de entrada, garantiu a vitória e o prêmio de US$ 2.500.000.

Por mais que sejam mundos diferentes, o poker online nada mais é do que uma extensão do poker ao vivo, uma variação que atrai novos praticantes pela praticidade de ter um computador, dispositivo movél ou qualquer outra engenharia que te ajude a jogar uma partida de poker da sua casa.

“No final das contas, os HUDs não am de um potencializador de performance, como algumas drogas em outros esportes”.

Durante a pandemia, isso foi cada vez mais explorado, já que o poker ao vivo foi completamente paralisado, sendo jogado apenas em alguns lugares clandestinos.

Neste momento, se faça um questionamento: por que você começou a jogar poker? Você tinha seus 20 e poucos anos, ouviu falar sobre poker e pensou: vou virar profissional e ganhar fortunas? Não. Todos nós ou sua grande maioria começou no esporte pela adrenalina, pela interação social, pelo desafio de se destacar em um jogo, assim como no Xadrez, Truco, Pif, Dominó, Jogo da Vida, War, Banco Imobiliário, The Kings of Fighters, Mario Bros ou qualquer outro que você tenha jogado antes de conhecer o poker.

Recreativo, John Hesp disputou a mesa final do Main Event da WSOP 2017 e jogou de igual para igual com os profissionais

Falando ainda sobre o poker ao vivo, quando você joga pela primeira vez, mesmo em desvantagem em relação a experiência, tem um dealer que te auxilia no grupo e explica o básico, um amigo que fala o que você errou no Home Game ou até mesmo um coaching que você pode investir. 

No poker online, o ecossistema é totalmente desproporcional. Imagine que você ligou a ESPN e assistiu a Wolrd Series of Poker, conhecendo o poker hoje, em 2020. Com ou sem quarentena, ir à um evento ao vivo é bem improvável, até porque clubes presenciais são cada vez mais escassos e não tem uma divulgação ampla. Sua primeira alteranativa é depositar uma grana naquele site que patrocina o torneio que você viu, seja qual for.

Quando você deposita, começa a jogar uma vez por semana, seguindo algumas dicas que os narradores aram e alguns artigos que você procurou. Depois de uns 2 meses jogando os mesmos SNG ou MTTs com buy in batato, qualquer jogador que usa HUD tem amplos dados da sua forma de jogar e já sabe que você é um amador. Além dessa informação, sabe como explorar suas formas de jogar. Você é um livro aberto para ele, que provavelmente nunca jogou uma mão contra você, mas graças as informações coletadas por um programa, pode te explorar.

Você, jogador profissional de poker, quer viver do poker por quanto tempo? Pretende jogar mais dois anos, se aposentar e investir na bolsa, nas apostas esportivas ou até mesmo em abrir um negócio? Apesar de vários conseguirem diversificar e atingir este patamar, outros milhares vão seguir precisando “clicar botões” para pagar suas contas.

LEIA MAIS: Português André Marques supera batalha na mesa final e é o grande campeão do Main Event High do WCOOP

O que o HUD vai te ajudar nisso? Você é plenamente capaz de evoluir e com toda sua experiência adquirida, se tornar um jogador de poker melhor e consequentemente, lucrativo.

Algo que não foi tão discutido como merecia é o caso de Fedor Kruse. Na semana ada, o alemão foi completamente exposto e atacado pelo seu uso em tempo real de um programa que lhe fornecia a melhor jogada possível em cada situação. O caso ganhou destaque por se tratar dos high stakes cash game, que abrange um grupo seleto de jogadores que se preocupam com o ecossistema que jogam.

Se nos jogos mais caros esse tipo de uso é absurdamente condenado, porque de modo geral ele é aceito? Vamos imaginar qualquer jogar de poker em um torneio ao vivo com alguma ferramenta de ajuda. Você se sentiria à vontade para jogar contra ele, ou consideraria aquilo um “dopping”? No final das contas, os HUDs não am de um potencializador de performance, como algumas drogas em outros esportes.

Ciente do erro e consequências, Fedor Kruse usou um software de informações em tempo real nos high stakes

Um dia desses ouvi um profissional que respeito muito, mas que não irei citar para não causar polêmica, dizer que caso os HUDs fossem proibidos, jogadores com o a conhecimento de programação iriam criar formas de burlar o sistema. Esse pensamento é atrasado. Ele faz com que a gente não ataque o problema e que olhemos para trás daqui uns anos, com o sentimento que nada poderia ser feito para consertar algo que prejudicou nosso esporte.

HUDs fazem com que a experiência de jogar poker e conhecer o esporte se torne cara, que exija dedicação e conhecimento. Existe tanto “dinheiro morto” no poker justamente pela facilidade de se abrir uma conta e começar a jogar. HUDs vão diminuir cada vez mais isso e sites que fazem campanhas contra essas ferrramentas podem fazer por publicidade, mas estão fazendo publicidade da forma correta, atribuída a boas condutas. 

Essa é a opinião de um jogador amador que se sente extremamente prejudicado quando abre uma tela de poker para jogar contra oponentes que tem informações privilegiadas.

Apesar de ter certeza que estou certo e que você só deveria discordar aí da sua casa, sem nos citar – brincadeira-, ainda vivemos em uma democracia. Manda a real, você acha que os HUDs fazem tão mal assim ou é apenas o choro de um perdedor? Comente nas nossas redes sociais.

Como você quer trazer novos jogadores para o esporte se eles são desrespeitados?

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Nilton Dimas é vice-campeão no Evento 01 do SCOOP na finalização da série e se destaca no PokerStars

Os craques brasileiros finalizaram o SCOOP com chave de ouro

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Nilton Dimas
Nilton Dimas

O SCOOP teve seu encerramento nesta segunda-feira. A tradicional série do PokerStars chamou a atenção dos jogadores brasileiros durante as últimas semanas e resultou em belas forras nos mais variados níveis de buy-in. Ainda assim, em seu dia final, os craques também representaram muito bem, com Nilton Dimas registrando ótimo resultado.

Nilton, que pilota a conta “nd1mas” no PokerStars, ficou com a segunda colocação no Evento 01 da série, com US$ 55 de buy-in e dezenas de dias classificatórios ao longo da série. O vice-campeonato lhe rendeu US$ 56.219 com o ótimo desempenho. Zug Moraes, em sexto, puxou US$ 12.850.

LEIA MAIS: William Barbosa lidera a festa brasileira no PokerStars com cravada no Mini Bounty Builder HR

Outro belo resultado brasileiro veio no Evento #126-H, o US$ 1.050 NLH, onde “jitsu4life” buscou a segunda colocação contra 342 jogadores no encerramento da série. Sua boa participação lhe garantiu US$ 35.616.

Por fim, no Evento #128-A, a cravada de “xRandPray” garantiu US$ 30.514 aos cofres do grinder brasileiro, que precisou enfrentar um field de 960 jogadores ao longo de nove horas e meia até ficar com a medalha de ouro.

Confira outros resultados:

Evento Jogador Posição  Prêmio 
SCOOP #120-M US$ 109 NLHE  Lucas Henrique “LRedwolf”  1º  US$ 30.169
SCOOP #126-M US$ 109 NLHE  Kelvin Kerber “Kelvin_FP:AR”  2º  US$ 24.011
SCOOP #121-M US$ 215 NLHE  Lucas Rocha “Rochinha2011”  5º  US$ 22.325
SCOOP #125-M US$ 55 NLHE  “dimitriboeir”  2º  US$ 18.672
SCOOP #121-L US$ 55 NLHE  Kaio Camargo “kaiotex”  5º  US$ 13.536
SCOOP #125-M US$ 55 NLHE  “Pegalll”  3º  US$ 13.310
SCOOP #120-L US$ 22 NLHE  “Ney Anderson”  1º  US$ 13.045
SCOOP Side Event US$ 44 NLHE  Jonathan Rosa “JonzStars”  1º  US$ 12.049
SCOOP #125-M US$ 55 NLHE  “LUCAS ROC142”  4º  US$ 9.488
SCOOP #130-M US$ 55 NLHE  “chicalltreta”  2º  US$ 9.235
SCOOP #126-L US$ 11 NLHE  “Gambarone”  1º  US$ 8.923
SCOOP Side Event US$ 44 NLHE  “TurnOnTuneIn”  2º  US$ 8.588

Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:

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Breno Drumond vence o Second Chance Main Event High do SCOOP 2025 e embolsa forra de seis dígitos do PokerStars

O mineiro garantiu US$ 137 mil no encerramento da série

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Breno Drumond

O mês de maio foi insano para o Brasil nas mesas online, com diversas cravadas nas séries. E, para finalizar com estilo esse período tão importante para o poker brasileiro, nada melhor do que uma vitória. O grande exemplo disso foi o competidor Breno Drumond, no SCOOP do PokerStars.

Profissional mineiro bastante respeitado, Breno, o “Breno2728”, anotou mais uma forra enorme na carreira ao vencer o Second Chance do Main Event High nesta segunda-feira. Ele despachou um field de 965 entradas e foi recompensado com US$ 137.264.

LEIA MAIS: Flush draw não entra e Rafael Mota cai na 20ª colocação do Mystery Bounty de US$ 10.000 da WSOP

A decisão do torneio no PokerStars contou com mais duas presenças brasileiras que, por muito pouco, não chegaram a fazer o heads-up com Breno Drumond. Foram eles: Fábio Sousa, “f.v.sousa76” (5º – US$ 24.583), e Ricardo Nagatomo, “RFN1986” (6º – US$ 32.232), representaram muito bem o Brasil.

Essa foi uma forra importantíssima para o momento da carreira de Breno Drumond. Ele, que viajará para Las Vegas nos próximos dias para disputar a WSOP 2025, certamente ganhará muita confiança na busca pelas jóias mais cobiçadas do poker mundial.

Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:

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Peter Patrício tem arrancada espetacular na mesa final, vence o Evento #421 da OSS e conquista o big hit da carreira no ACR Poker

O mineiro garantiu uma forra de US$ 169 mil

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Peter Patrício

A segunda-feira, 2 de junho, se tornou um dia memorável para um dos jogadores brasileiros mais conhecidos. Peter Patrício, o “Pitão”, venceu um grande torneio nas mesas do ACR Poker e conquistou a maior forra da carreira na série OSS.

Pilotando a conta “pagodeiro31”, o profissional e sócio do Samba Poker Team não deu chances ao field de 846 entradas no Evento #421, que teve um garantido de US$ 750.000. Peter Patrício garantiu a vitória e saiu de lá com uma forra impressionante de US$ 169.719.

LEIA MAIS: Flush draw não entra e Rafael Mota cai na 20ª colocação do Mystery Bounty de US$ 10.000 da WSOP

Peter teve uma bela atuação na mesa final, com direito a uma remontada gradual até conquistar o título. No início, ele começou com o quarto maior stack e foi aumentando a quantidade de fichas. A primeira mão relevante foi um AA contra AJ, que ainda contou com um fold de AKs.

A partir daí, Peter não parou mais. Depois, ele eliminou um adversário com AJ contra AT no 4-handed. No 3-handed, o oponente “TayTayBe” teve seu KK quebrado pelo 53s do brasileiro, que acertou uma sequência nuts no flop. Já no heads-up contra “Kondo”, Pitão não deixou barato e fechou o confronto com um flush de espadas, em um all in pré-flop de AT contra A2.

Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:

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