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Sam Grafton elege vitória no Aussie Millions como fator chave da carreira e dá aula de humildade após hit US$ 5.5 milhões
Jogador britânico abordou alguns bons temas em entrevista à PokerNews

O britânico Sam Grafton conseguiu o maior feito da sua carreira há poucas semanas, com uma vitória inesquecível no Coin Rivet Invitational da Triton Series. O prêmio de US$ 5.5 milhões poderia alterar a carreira e a vida de qualquer pessoa, mas o embaixador do PokerStars vem demonstrando um profissionalismo de primeira classe.
Mesmo após o hit estrondoso, Sam Grafton continua fazendo o que fazia antes: jogando poker online. O craque britânico está lá nos principais torneios do site que é embaixador e aí vem a primeira lição de humildade. Ganhar US$ 5.5 milhões não o fez “abandonar” torneios mais baratos. Ele segue grindando os limites que já jogava, sem “meter a marra” por uma vitória como aquela.
Em entrevista à PokerNews, o embaixador deu uma aula de profissionalismo. Falou desse tema, do poker live, da carreira no geral, sobre a qual apontou sua vitória mais importante, e muitas coisas mais. “É muito gratificante ter trabalhado no meu caminho e tive muita sorte de correr excepcionalmente bem nos high stakes. Mas não sou alguém que só joga isso. Ainda jogarei torneios de € 1k e £ 500 de buy-in. Quando o UKIPT rolar, estarei jogando e jogarei para ganhar!”, começou o jogador.
“É dificil gerenciar todos os torneios quando você joga high stakes. É uma questão de o que realmente cortar, porque você não pode jogar tudo. Se você quer joga, o trabalho necessário significa que você precisa cancelar algumas coisas. Estou tentando para encontrar o equilíbrio certo. Mas quero continuar jogando mesmo os mais ‘baratos’ de forma autêntica”, completou.
A vitória na Triton Series veio depois de uma longa e bem construída carreira. Um dos títulos da trajetória foi apontado pelo “SamSquid” como sendo o fator chave. Foi no Aussie Millions, num torneio de A$ 5.000. Na ocasião, Grafton levou US$ 106.156 pela conquista, mas foi a forma como ela veio que deixou o jogador feliz.
“Pode ser muito caro viajar [para o Aussie Millions], então tende a ser muitos bons jogadores jogando esses buy-ins menores. Joguei como muitos jogadores famosos e senti como ‘Oh, eu sou realmente melhor do que esses caras’. Eu já estava implementando um estilo mais teórico. Quer dizer, olhando para trás, eu não sabia nada. Mas em comparação com o field eu já estava pensando algumas coisas sobre sizes e combinações que outras pessoas talvez não estivessem cientes. E acho que foi o primeira vez eu realmente senti que estava jogando bem”, explicou o britânico.

Uma das fotos de campeão do Coin Rivet Invitational
A sequência da vitória também foi especial para o embaixador do PokerStars. Ali, começava um momento brilhante. “Eu tirei um mês de folga [depois de Melbourne] e quando voltei estava ansioso para jogar e me saí muito bem. Ganhei muito durante aquele ano, principalmente online. Meu patrimônio líquido ultraou 100x em um ano. Grande ano em termos de poker”, relembra o campeão do Coin Rivet, que manteve a humildade falando também da mais recente conquista.
“Eu nunca joguei um torneio tão grande. Então, ganhar o primeiro que você joga é obviamente apenas uma runnada incrível. Eu não jogaria o torneio se não sentisse que havia alguma chance de eu ganhar. E são fields pequenos, então não é um resultado completamente inesperado, não é como ganhar a WSOP ou mesmo o EPT onde você tem esses campos enormes. Tive alguns períodos da minha carreira em que runnei acima das expectativas, mas ganhar o primeiro buy-in de $ 200k que jogo é algo de que estou muito orgulhoso. Então eu me considero muito, muito abençoado”, define.
Confira o episódio #17 do Poker de Boteco:
Jogador britânico abordou alguns bons temas em entrevista à PokerNews
WSOP
WSOP: John Racener celebra nascimento do filho com terceiro bracelete da carreira no Evento #34
Foi o terceiro bracelete da carreira do americano – um para cada filho

John Racener venceu um bracelete da WSOP durante o mês de junho, e essa foi a segunda melhor coisa que poderia ter acontecido com o americano. Racener, figura conhecida do cenário dos Estados Unidos e agora com três braceletes na carreira, chegou a WSOP com atraso e por um período de apenas 10 dias antes de voltar para casa.
A razão? Racener e a esposa celebraram recentemente o nascimento do filho, ainda no começo do mês. Como ele contou em seu próprio Twitter, o americano acompanhou o nascimento e, pouco tempo depois, rumou para a WSOP para dez dias em Las Vegas, prometendo a esposa que “faria a viagem valer a pena”.
E fez. Assim que chegou em Vegas, Racener engatou no Evento #34, o US$ 1.500 Super Turbo Bounty, que teve um field total de 2.244 entradas e pagou ao campeão uma premiação de US$ 247.595. Como ele mesmo disse em seu Twitter, “estou levando meu terceiro bracelete para meu terceiro menino”.
Terminado o período de dez dias, o americano prometeu voltar para sua casa para ajudar nos cuidados e ar tempo com a criança. Mas a WSOP não vai se encerrar ali: ele já contou no Twitter que mais uma vez irá rumar para Las Vegas durante a série, dessa vez para jogar o Main Event.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
KSOP GGPoker São Paulo teve cravadas de diversos países; confira todos os campeões do evento
A etapa reforçou o KSOP como palco do poker latino-americano

O KSOP GGPoker São Paulo chegou ao fim na última terça-feira coroando campeões de diferentes países. Não faltou diversidade: entre jogadores brasileiros, latino americanos e até europeus, os troféus foram distribuídos a rodo ao longo de sete dias de disputas emocionantes no Grand Hyatt.
Enquanto começamos a aquecer os motores para a etapa do Rio de Janeiro, confira a lista completa de campeões do KSOP GGPoker São Paulo:
Evento #01 Warm-Up
Campeão: Victor Disesssa
Prêmio: R$ 82.500
Evento #02 High Roller Prog KO One Day
Campeão: Felipe Costa
Prêmio: R$ 186.250
Campeão: Moisés Sales
Prêmio: R$ 6.150
Campeão: Daniel Noronha
Prêmio: R$ 16.000
Campeão: Eduardo Acosta
Prêmio: R$ 121.350
Evento #06 High Roller One Day
Campeão: Paulo Pinto
Prêmio: R$ 150.000
Campeão: Felipe Bassan
Prêmio: R$ 8.200
Campeão: Ramon Pessoa
Prêmio: R$ 16.000
Campeão: Roger Ruivo
Prêmio: R$ 400.000
Evento #12 Super High Roller PKO
Campeão: Murilo Fidelis
Prêmio: R$ 306.550
Campeão: Daniel Noronha
Prêmio: R$ 8.300
Campeão: Ademilson Costa
Prêmio: R$ 24.000
Campeão: Danilo Serra
Prêmio: R$ 21.500
Campeão: Daniel Webb
Prêmio: R$ 10.000
Campeão: Ivan Ribeiro
Prêmio: R$ 12.000
Campeão: Daniel Webb
Prêmio: R$ 35.000
Evento #20 Mini High Roller One Day
Campeão: Edgard Moreau
Prêmio: R$ 125.000
Campeão: Cleide Sobrinho
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Wallace Dias
Prêmio: R$ 24.200
Campeão: Thiago Torati
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Lucas Brusamarello
Prêmio: R$ 15.000
Campeão: Leandro Gorzoni
Prêmio: R$ 28.350
Campeão: Rafael D’Auria
Prêmio: R$ 398.000
Campeão: Evandro Dal Pra
Prêmio: R$ 7.500
Campeão: Diego Betancourt
Prêmio: R$ 22.000
Campeão: Bruno de Oliveira
Prêmio: R$ 37.000
Campeão: Walter Junio
Prêmio: R$ 5.400
Evento #33 Monster Mystery KO 6-Max
Campeão: Paulo Sérgio Castro
Prêmio: R$ 81.500
Campeão: Merardo Cano
Prêmio: R$ 10.500
Campeão: Christian Paze
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Alexandre Crespi
Prêmio: R$ 12.300
Campeão: Leandro Gorzoni
Prêmio: R$ 27.000
Campeão: Martin Romero
Prêmio: R$ 110.000
Campeão: Danil Voronin
Prêmio: R$ 14.025
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
Blefe e pressão de ICM: Roger Ruivo analisa jogada crucial contra Nicolas Velarde no Main Event do KSOP GGPoker SP
O campeão do Main Event detalhou o que pensou na hora da jogada no 4-handed

Roger Freitas, o “Ruivo”, foi o grande campeão do Main Event do KSOP GGPoker São Paulo com uma atuação de gala na mesa final. Maratonista e professor de corrida, ele mostrou um poker de altíssimo nível, colocando pressão em todos os momentos nos adversários. E uma das principais mãos jogadas por ele envolveu o craque Nicolas Velarde, um dos regulares argentinos mais respeitados.
A jogada em questão foi em uma blind war entre os dois e terminou com Roger Ruivo blefando o oponente após pressionar muito com uma mão bastante marginal, fazendo Velarde largar top pair com Ás. O campeão fez questão de comentar a jogada que ocorreu no 4-handed do torneio.
Nos blinds 50.000 / 100.000, Ruivo fez raise para 300.000 fichas no small blind com , com mais de 100 big blinds no stack. Velarde, segundo em fichas no momento, defendeu com . Eles viram o flop , e Ruivo apostou novamente 300.000 fichas, sem nada.
LEIA MAIS: Brunno Botteon soma boas premiações em quatro torneios da terça na GGPoker
Com apenas A high, Nicolas deu call. O turn foi um , dando top pair ao jogador argentino. Roger então apostou 1.200.000 fichas e recebeu call de Velarde. O river trouxe um e não mudou em nada. Foi então que Ruivo colocou o argentino na porta, anunciando all in.
Por ter o segundo maior stack no momento, Velarde usou time banks, se contorceu todo e resolveu foldar. Naquela altura, um grande ICM estava envolvido. Por exemplo, o segundo colocado embolsou R$ 250.000, enquanto o terceiro ficou com R$ 135.000 e o quarto colocado levou R$ 82.000.
Confira a explicação de Roger Ruivo sobre a jogada:
“A estratégia naquele momento era pressionar o Velarde por ICM mesmo, não deixar ele respirar. Adotei a estratégia de jogar de raise tanto com os lixos quanto com os valores. No T3, eu já saio com size alto, meio pote, com a ideia de fazê-lo foldar qualquer coisa que não tenha acertado, como high cards…
Quando bate o flush draw completo e o Ás no bordo, eu decido polarizar potando, porque consigo encaixar o SPR para o river. Também penso em desistir após dois barris, mas quando vejo que ele fica extremamente desconfortável para pagar e usa um timebank, coloco ele justamente num combo com ás fraco.
Aí já decido que vou para o triple barrel. O Risk (RP) para ele é altíssimo, com dois shorts na mesa e o ICM pressionando, ele tem que foldar um top pair fraco. E um jogador como ele respeita isso. Jogando contra ele, eu já sabia que, se precisasse sair da teoria, encontraria fold equity.
Eu já tinha jogado uma mão com o Noronha que todo mundo viu que eu estava nuts e shovei no river. Então, pensando no turn, falei: ‘Vou fazer igual, usar um timebank e, depois de uns 15 segundos, anunciar o all in. Tudo isso colaborou para que eu encontrasse a fold equity. Eu, no lugar dele, teria foldado antes, pela pressão de ICM. Tanto que ele continuou com um stack saudável.”
Confira abaixo:
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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