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Opinião: Seu sucesso no poker não depende de você

Nomes como André Akkari, Thiago Decano e Yuri Martins provam isso

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André Akkari, Thiago Decano e Yuri Martins

O Brasil é o país do poker. É normal abrirmos o lobby de torneios dos grandes sites e encontrar uma legião de bandeiras verde e amarelas entre os finalistas, disputando – e ganhando –  os maiores prêmios do poker online.

Pocket Fives foi invadido pelos brasucas há mais de 2 anos. Um país com uma moeda super desvalorizada em relação ao dólar segue empilhando mesas finais e até braceletes da WSOP, dominada até então pelos americanos, que tem a vantagem da moeda estar 1:1 nos eventos que jogam. 

Tudo isso pode dar a falsa impressão que qualquer brasileiro pode se tornar um grande jogador de poker. A relação da moeda, os times de poker, nosso amor pelo esporte, tudo isso são ingredientes que fazem um recém chegado achar que está a alguns anos de se tornar o novo André Akkari, ou Yuri Martins. Ledo engano.

É vendido regularmente que seu sucesso no poker depende apenas de você, que basta se dedicar e irá se tornar um jogador profissional. Esse texto vem justamente para contestar isso. 

O maior nome do poker brasileiro, sem sombra de dúvidas, é André Akkari. O primeiro a aparecer na Tv Globo, barreira que grandes nomes até hoje não quebraram. O amigo do Neymar, maior figura midiática do Brasil nos anos 2010 e acima de tudo, um empresário de sucesso.

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O nosso Akkari, campeão mundial, Team Pro do Poker Stars, vencedor de vários torneios ao redor do mundo, live e online, talvez seja mais conhecido hoje por sua atuação à frente da Org Fúria, a maior do e-sports no Brasil e uma das maiores do mundo.

O grande ídolo do poker brasileiro é figura central da maior empresa brasileira em um dos maiores mercados que surgiram nos últimos anos. Seguindo a mesma linha, Thiago Decano foi um dos grandes nomes do poker brasileiros nos anos 2010.

Hoje é um empresário de sucesso que por mais de uma década usou sua imagem e seus resultados para ascender profissionalmente, e virar uma verdadeira lenda do esporte. Palestras on e off poker tornaram o ex-bancário em uma referência tanto no poker, quanto no mundo dos negócios. 

Se nomes como Akkari e Decano pavimentaram o poker nos seus primórdios, não tem como discutir a importância de Yuri Martins nessa nova era do poker brasileiro. Não importa sua relação com o poker, o paranaense de 30 anos é “A” referência em 2022. 

Embaixador do partypoker, cabeça pensante da RegLife e um dos pilares do 9Tales, é possível imaginar que Yuri Martins não teria sucesso em qualquer coisa que se propusesse a fazer em sua vida? A minha opinião é um taxativo NÃO.

André Akkari e Thiago Decano são as provas que o sucesso deles no poker não foi por acaso. Não fosse o esporte da mente, esses dois paulistas invariavelmente encontrariam o sucesso em outra área. O fato de Yuri Martins ter todos os seus bem sucedidos negócios relacionados ao poker pode dar a falsa impressão que ele precisa dessa muleta do poker, mas a verdade é que seria um fenômeno em qualquer coisa que decidisse fazer.

Daria para citar outros 100 nomes, mas você consegue imaginar qualquer um desses caras que são referência no poker, fracassando e sendo medíocres em outras áreas? Para mim é inimaginável.

O lugar comum para falar sobre novos expoentes no poker é dizer que você “só depende se sí mesmo para ter sucesso no poker”. Em partes, é verdade. O sucesso desses e de outros caras que ascenderam no poker vieram do único e exclusivo esforço deles.

Mas a grande verdade é que se você não estiver preparado para ser um cara bem sucedido em qualquer área, não será no poker que você vai dar certo. Não existe nenhuma história de um jogador que conheceu o poker e em menos de 6 meses se tornou um grande fenômeno e pavimentou sua vida profissional a partir daí. 

Foram anos e mais anos se dedicando, perdendo, apanhando, batendo, até se tornar um “case de sucesso”. A conclusão é que seu sucesso no poker não depende de você. Seu sucesso na vida depende de você. E ele virá, ou não, na vida, ou no poker. Só depende do caminho que você trilhar.

Confira o episódio #14 do Poker de Boteco:

Nomes como André Akkari, Thiago Decano e Yuri Martins provam isso

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WSOP

WSOP: Em busca do bracelete, Leandro Pimentel carimba Dia Final do Evento #27 (US$ 1.500 Big O)

Experiente jogador pode voltar a uma mesa final da série depois de 18 anos

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Leandro Pimentel
Leandro Pimentel (Crédito: Regina Cortina/PokerNews)

Leandro Pimentel, o “Brasa”, é parte importante da história do poker brasileiro. Ele foi o primeiro jogador do país a alcançar uma mesa final da WSOP em 2007. Agora, 18 anos depois, ele pode repetir essa experiência. Ele está entre os 17 jogadores classificados para o Dia Final do Evento #27 (US$ 1.500 Big O).

O Big O é o Omaha de cinco cartas Hi/Lo. O field contabilizou 1.499 entradas. Em dia definido por ele mesmo com “altos e baixos”, Brasa ensacou 1.175.000 fichas e aparece na parte inferior do chip count, mas não muito distante do top 5. O chip leader Kevin Ho, esse sim, está isoladíssimo na ponta com 6.400.000.

LEIA MAIS: Aloísio Dourado faz FT impecável, crava o Evento #23 da WSOP e vai às lágrimas com primeiro bracelete da carreira

Nicolas Milgrom (2.915.000), Paul Clotar (2.760.000), Joshua Biedak (2.600.000) e Ryan Hoenig (2.375.000) fecham o top 5. Além de Hoenig, a reta final tem mais quatro jogadores vencedores de bracelete. São eles: Lawrance Brandt (2.150.000), Michael Christ (1.945.000), Owais Ahmed (1.630.000) e Shawn Daniels (1.515.000).

O Brasil teve Bernardo Tavares eliminado perto do final do Dia 2. O especialista em torneios de Omaha ficou no 21º lugar para US$ 12.209. Inclusive, esse é o prêmio assegurado por todos os classificados, mas o que eles querem é buscar a forra de US$ 297.285 reservada para o grande campeão junto com o bracelete.

O Dia Final do US$ 1.500 Big O está marcado para às 13 horas de Las Vegas (17h do Brasil) com os blinds em 30.000 / 60.000.

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WSOP

Rafael Mota e João Simão avançam para o Dia Final do US$ 25.000 High Roller da WSOP com 18 jogadores no field

Brasileiros estão em busca de forra monstruosa de US$ 1.949.044

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Rafael Mota
Rafael Mota (Crédito: Austin Currington/PokerNews)

Alerta de dia gigante para o poker brasileiro na WSOP. O 14º dia de competição reserva o Dia Final do Evento #26 (US$ 25.000 NLH High Roller 8-Handed) com dois jogadores do país entre os 18 postulantes ao bracelete e um prêmio estrondoso. São eles Rafael Mota, destaque do país nesses primeiros dias da série, e o craque João Simão.

O field de 392 entradas foi radicalmente diminuído e os dois brasucas aparecem colados no chip count. Mota tem 3.460.000 fichas e Simão 3.440.000, empatados com 34 big blinds no retorno do torneio. Eles são respectivamente o oitavo e o nono colocados do chip count do torneio high stakes.

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O chip leader é o russo Anatoly Nikitin com 5.550.000. Ele é seguido por Chin Wei Lim com 4.830.000. Orpen Kisacikoglu (4.550.000), Byron Kaverman (4.525.000), Punnat Punsri (4.370.000), Masato Yokosawa (3.220.000), Joe McKeehen (3.030.000) e Aliaksandr Shylko (1.680.000) são alguns nomes conhecidos do field.

O Dia Final do torneio vai começar às 12 horas (16h do Brasil) com os blinds em 50.000 / 100.000. Simão, Mota e todos os outros envolvidos já asseguraram uma forra de US$ 73.639, mas o objetivo é a glória de beliscar o prêmio de US$ 1.949.044 reservado para o grande campeão junto com o tão sonhado bracelete da série.

João Simão

João Simão (Crédito: Austin Currington/PokerNews)

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WSOP

WSOP: Lutador do UFC, Antonio Trocoli, o “Malvado”, é o único brasileiro classificado para o Dia Final do COLOSSUS

Jogador terá missão complicado com oito big blinds na reta final do torneio

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Antonio Trocoli
Antonio Trocoli

O gigantesco COLOSSUS da WSOP foi novamente um grande sucesso. Um dos torneios mais baratos da grade, a edição de 2025 teve buy-in de US$ 500 e registrou um field de 16.301 entradas em quatro classificatórios. Muitos brasileiros estavam envolvidos no Dia 2 neste domingo (08), mas apenas um classificou: Antonio Trocoli.

Os amantes do MMA e do UFC sabem muito bem quem é o representante brasileiro no torneio. Trocoli é lutador profissional e é conhecido pelo apelido “Malvado”. O baiano que contou estar levando o poker mais a sério nos últimos dois anos conseguiu ensacar um stack de 3.050.000 fichas, o equivalente a oito big blinds.

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O chip leader é o jogador português Carlos Caldas com um impressionante stack de 31.300.000 fichas. O holandês Tom Verbruggen vem logo atrás com 30.300.000. Mark Tornai (24.700.000), Zachary Hudson (22.000.000) e Lok Chan (19.500.000) são os jogadores que completam o top 5 de fichas.

Vários brasileiros ficaram pelo caminho no Dia 2 como José Carlos Brito (121º – US$ 4.520), Vitor Coutinho (219º – US$ 3.900), Márcio Peixoto (278º – US$ 3.380), Matheus Lima (319º – US$ 2.960) e Gabriel Baleeiro (340º – US$ 2.960).

O Dia Final vai começar às 11 horas de Las Vegas (15h do Brasil) com os blinds em 200.000 / 400.000. Os classificados já garantiram US$ 4.520 e o grande campeão vai levar o bracelete e a forra de US$ 542.540.

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