WSOP
Andrew Robl ataca postura de Martin Kabrhel e o acusa de marcar cartas; Dan Smith lança discussão em entrevista ao vivo
Reclamações sobre o jogador da República Tcheca são recorrentes

Martin Kabrhel é um dos jogadores mais polêmicos da comunidade do poker há muitos anos. O jogador da República Tcheca usa e abusa do “trash talking” nas mesas. O jogador é uma verdadeira metralhadora de frases. Além disso, ele demora bastante para tomar ações mesmo em decisões que parecem ser extremamente simples.
Ele alcançou a mesa final do badalado High Roller de US$ 250.000 que tinha transmissão ao vivo e a presença dele acabou chamando atenção de quem assistia. Não demorou para surgirem diversas reclamações do comportamento dele nas redes sociais, além dele ter criado um clima desagradável na mesa. Dan Smith e Alex Kulev, por exemplo, reclamaram em mais de uma oportunidade.
Andrew Robl disputou o torneio e mostrou insatisfação adicionando uma duríssima acusação: “Como Martin Kabrhel não foi banido da WSOP? Ele faz com que todo torneio não seja divertido para ninguém e, além disso, eu o vi marcar cartas em todos os torneios que já joguei com ele”, escreveu o americano.
“Se eu sei que ele vai estar em algum torneio, eu prefiro não jogar, imagina como os jogadores recreativos devem se sentir”, acrescentou Robl. “Não é nada novo, a maioria dos profissionais se sentem assim há anos. Todos os jogadores ficam desconfortáveis quando ele entra, se tivesse uma votação no field do High Roller se ele deveria ser banido, provavelmente seria unânime”.
Durante a mesa final, Dan Smith retwittou a postagem de Robl com a seguinte mensagem: “Não queria ser negativo enquanto estou jogando, mas me sinto fortemente assim”, concordou. Ele acabou sendo eliminado da FT justamente por Kabrhel. Enquanto tirava o microfone e se levantava da mesa, deu para ouvir Smith dizer “eu espero que você seja banido”.
Logo depois, ele foi entrevistado e falou sobre as acusações de Robl e outros relatos da internet: “O comportamento do Martin na mesa é o pior que vi de qualquer pessoa que já joguei. As pessoas estão especulando, estão tendo várias discussões sobre ele marcar cartas. Verdade ou não, jogar com ele é extremamente desagradável. Eu acho que é ridículo permitirem ele jogar esse torneio”, disse ao vivo para a repórter Natalie Bode.
Robl publicou algumas imagens da transmissão ao vivo com algumas reações estranhas de Kabrhel na mesa. Em muitas oportunidades, o jogador força bastante para enxergar as cartas dos adversários. Um dos problemas na mesa final, por exemplo, foi quando ele levantou para ver o stack de um adversário, algo que não é permitido por regra. Para os internautas que acreditam na marcação de cartas, ele estava tentando ver, na verdade, a carta com mais precisão.
How is Martin Kabrhel not banned from the WSOP? He makes any tournament no fun for anyone and on top of it I’ve seen him mark cards in every tournament I’ve ever played with him.
— Andrew Robl (@Andrew_Robl) June 18, 2023
Robl e outros usuários do Twitter publicaram imagens para justificar a acusação da marcação de cartas. Confira algumas:
Reading his card markings or is he just using his X-Ray vision superpower? pic.twitter.com/OZleiV85mi
— Andrew Robl (@Andrew_Robl) June 18, 2023
5:00:00-5:04:00 Kabrhel heavily handles Ace spades during hand w/ Martirosian
5:46:08 Kabrhel leans 2x to look at Decarolis who has As before calling 3-bet with K3s
5:56:45 Kabrhel leans to look at Martirosian who has AsTd before clicking back his 3-bet on 885 flop w/ only KQo pic.twitter.com/VXIJt4nmlA— jhon (@gamiknow) June 18, 2023
watch the pointer finger of Kabrhel’s right hand as he looks at his cards. he subtly but aggressively moves it back and forth. this is at 5:00:00 of the stream. he does a similar motion at 5:01:00. pic.twitter.com/h2wAvBYVdw
— jhon (@gamiknow) June 18, 2023
— bkp (@bkp2525) June 19, 2023
Confira o MundoTV Cast #38 com Ricardo Sehnem:
Reclamações sobre o jogador da República Tcheca são recorrentes
WSOP
Yuri Martins e mais dois brasileiros anotam ITMs no Dia 1A do Mystery Millions e abrem contagem para o Brasil
Lucas Tchekmenian e Walter Ripper foram os outros premiados no torneio

A WSOP em Las Vegas começou sua edição nesta terça-feira e o primeiro dia já foi bastante movimentado na série. Com salão lotado, o Mystery Millions foi o primeiro torneio aberto ao público geral e já teve brasileiro dando as caras – e fazendo bonito. Logo no primeiro dia, três deles, incluindo o pentacampeão Yuri Martins, já anotaram os primeiros ITMs.
Abrindo a contagem de prêmios para o Brasil, Yuri Martins, Lucas Tchekmenian e Walter Ripper foram os jogadores que conseguiram registrar premiações no primeiro dia. Os três jogaram o Dia 1A do Mystery Millions, de US$ 1.000, que teve um total de 1.394 entradas.
O torneio premiou 210 jogadores e 70 dos que chegaram ao ITM avançaram para o Dia 2. O trio brasileiro não se classificou, mas garantiu um pequeno retorno cada. Yuri Martins ficou na 197ª posição e recebeu US$ 1.318. Lucas Tchekmenian foi o 125º colocado e garantiu US$ 1.384. Já Walter Ripper foi o 104º e levou US$ 1.441.
O Mystery Millions será jogado em três dias e outros classificatórios ainda estão disponíveis na competição. Hoje, será jogado o Dia 1B e mais brasileiros podem surgir no field. Vale lembrar que o Mundo Poker já está presente em Las Vegas para acompanhar tudo ao vivo, então fique ligado em nosso Instagram para ficar pode dentro da maior série do mundo.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
WSOP
Josh Arieh comenta ausência de Phil Hellmuth no Main Event e critica contratação de dealers da WSOP: “2.000 novos profissionais”
O jogador participou de uma entrevista com o site Poker.Org

Começa nesta terça-feira (27) a tão esperada World Series of Poker (WSOP) em Las Vegas, e a expectativa está altíssima para mais uma edição da série mundial, recheada de braceletes em disputa. Por lá, alguns nomes já são figurinhas carimbadas na briga por títulos e ranking, como é o caso de Josh Arieh, craque eleito Jogador do Ano em 2021.
Sempre em busca de aumentar sua coleção de braceletes, atualmente com seis conquistas, Arieh já deixou sua cidade natal, Atlanta, no estado da Geórgia, e partiu rumo a Las Vegas para encarar um grind insano de 50 dias.
Antes disso, ele concedeu uma entrevista ao site Poker.Org, conduzida pelo jornalista Craig Tapscott, na qual fez algumas declarações, ora “alfinetando”, ora “elogiando” Phil Hellmuth e até mesmo a própria WSOP sobre certos temas.
Questionado sobre a possível ausência de Phil Hellmuth no Main Event, após o recordista de braceletes criticar a estrutura longa do torneio, que prejudicaria jogadores mais velhos, Arieh, que tem 50 anos, foi enfático sobre o assunto:
“É o Phil. Você tem que levar o Phil com um pouco de cautela. Ele adora ter a câmera na cara e as pessoas falando sobre ele. Ele é ótimo para o jogo. Quem sabe? Eu nem pensei se o Phil vai jogar ou não. Não importa para mim. Seja o que for que ele faça, é ótimo para o poker. Vai ser uma grande manchete se ele não jogar. E se ele jogar, ele vai fazer algum tipo de entrada ridícula e chamar atenção de outra forma. De qualquer jeito, é ótimo para o poker”, disse Arieh.
Na entrevista, que abordou outros temas como competitividade, carreira, os 21 anos desde sua mesa final no Main Event e a PokerStake, empresa onde ele vende cotas para a série, Josh também criticou a WSOP ao ser questionado sobre o que mudaria na série em 2025:
“A única coisa sobre a qual sempre falei é o quão difícil é contratar bons dealers. Eles precisam de um treinamento extra porque são a última extensão da empresa. Quando você se senta à mesa, aquele dealer está representando a sua empresa. Quando esses dealers não são treinados corretamente, isso arruína a experiência e tira muita diversão. A World Series precisa contratar de 1.500 a 2.000 novos dealers. É uma situação difícil, mas algo precisa ser feito”, comentou.
Ele não titubeou ao criticar os dealers da série, deixando claro que muitos não estão preparados para o trabalho na WSOP. O assunto, aliás, é frequentemente levantado por jogadores brasileiros, que comparam o atendimento com os profissionais dos principais circuitos do país, e geralmente consideram os brasileiros muito mais preparados do que os norte-americanos.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
WSOP
Gabriel Moura fez história no Main Event da WSOP 2024 com a segunda melhor marca do Brasil no torneio; relembre
Eliminação no 12º lugar rendeu um prêmio espetacular de US$ 600.000

A bandeira brasileira chegou bem pertinho de figurar entre as nove da mesa final do Main Event da WSOP 2024. O craque Gabriel Moura fez história ao alcançar a 12ª colocação no maior torneio de poker do mundo. A jornada do “Aurélio”, apelido que quase virou nome pelo nick do online “aaurelio”, trouxe uma nova escrita.
O resultado rendeu o big hit da carreira dele de US$ 600.000. Moura agora é o dono da segunda melhor campanha de um brasileiro no Main Event. Só faltou ultraar Bruno Foster, até hoje o único a alcançar a grande decisão. O oitavo lugar do craque ainda é a colocação a ser batida.
LEIA MAIS: Mundo Poker WPT House: Andressa Lincoln e Romulo Dorea celebram parceria para a WSOP em Las Vegas
Vale lembrar que ele atravessou o maior field do Main Event da WSOP da história para terminar no 12º lugar. Foram 10.112 inscritos na edição do ano ado. Gabriel caiu no Dia 8 da disputa depois que o evento retornou com 18 jogadores no jogo. Ele tinha o 11º maior stack e caiu uma posição antes do seu lugar de início do chip count.
E foi com uma bad beat. Brigando por um pay jump de US$ 200.000, ele tinha oito big blinds quando se envolveu em all in pré-flop com Jason Sagle. Gabriel tinha Q9 e o rival 65. O flop J98 deixou o brasileiro com 84% de chance de levar a mão, mas o canadense encontrou a broca do 7 no turn. A torcida clamou por um T, mas o river 5 finalizou a bela jornada do mineiro.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
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