WSOP
Disfarce? Rafael Reis joga Monster Stack da WSOP com chapéu de caubói em brincadeira com amigo americano; entenda
Francis Anderson criou personagem nas mesas para enganar adversários

Rafael Reis, paulista radicado paranaense que mora em Orlando, na Flórida, agora também tem raízes no Texas? Não, nada disso. O campeão mundial jogou o Monster Stack da WSOP neste sábado (15) utilizando o famoso chapéu de caubói, símbolo do estado do Texas, mas o look diferente foi apenas uma brincadeira criada com o amigo americano Francis Anderson.
Em 2021, Reis ficou no terceiro lugar do Monster Stack. Ele reconheceu no MundoTV Cast, por exemplo, que esse resultado foi um divisor de águas na carreira. Anderson, jogador conhecido do cenário que mora em Las Vegas, estava na torcida pelo amigo no rail. Curiosamente, no ano seguinte, foi a vez da situação se inverter.
Francis também ficou no terceiro lugar do Monster Stack, mas a curiosidade é que ele jogou o Monster Stack inteiro com o chapéu texano. Rafael brincou quando viu durante o torneio naquele ano, mas foi explicado que aquilo era, na verdade, um truque para enganar os adversários.
“Aqui nos Estados Unidos, tem muito jogador que joga poker no Texas, mas a grande maioria é ruim. Tem alguma deficiência de habilidade (risos)”, conta Reis. “É uma coisa cultural e um senso comum que a galera do Texas, no geral, é ruim de jogo. Se alguém chegar numa mesa e apresentar o ID do Texas é sempre um sonho”, continua.
“Ele jogou o torneio todo de caubói e também ficou em terceiro. No ano seguinte, ele jogou de novo e botou uma máscara ainda. Era impossível saber que era o Francis Anderson. Ele é uma figuraça do poker americano. Todo mundo conhece, ele é amigo da galera famosa, faz uns posts bem engraçados”, acrescenta o brasileiro.
“Não sei se vai rolar muito para mim porque ele imita muito bem o sotaque texano. Mas a gente combinou de jogar o chapéu o evento todo”, completou Rafael, ainda na sexta-feira (14), para o Mundo Poker. No entanto, o chapéu não trouxe sorte no Dia 1B neste sábado (15). O craque levou uma bad beat gigantesca na segunda mão disputada de KK contra AK.
Foi um all in pré-flop de 200 big blinds quando a mesa tinha ainda apenas cinco jogadores e num blind war. Um A veio no flop para eliminar e acabar com os cinco minutos do “texano Rafael Reis”.
Confira o Episódio #72 do Poker de Boteco com Pedro Paulo:
Francis Anderson criou personagem nas mesas para enganar adversários
WSOP
Flush draw não entra e Rafael Mota cai na 20ª colocação do Mystery Bounty de US$ 10.000 da WSOP
O regular ganhou o maior prêmio do Brasil até então na série presencial

O sétimo dia de WSOP reservou, por enquanto, o melhor resultado nos torneios presenciais da série. O responsável pelo feito momentâneo foi o regular Rafael Mota, jogador que está acostumado com os torneios mais caros. Ele foi longe no Evento #11 (US$ 10.000 Mystery Bounty) que atraiu um field imenso de 616 entradas.
Mota finalizou a participação com um ótimo 20º lugar enfrentando a nata do poker. Entre premiação regular e bounties conquistados, ele embolsou um prêmio de US$ 43.024. O resultado é o melhor do país nesses primeiros sete dias de competição tanto do ponto de vista financeiro como em termos de colocação.
Rafael teve bons momentos no Dia 2 do torneio e caiu em um pote grande. Os blinds eram 25.000 / 50.000 quando Richard Green subiu para 100.000. Mota 3-betou para 300.000, mas viu a ação esquentar quando James Mendoza, cheio de fichas, deu um click 4-bet para 500.000. Green largou e o brasileiro deu call.
LEIA MAIS: Vitor Dzivielevski termina como melhor brasileiro colocado no Mystery Millions da WSOP 2025
O flop veio e o rival c-betou 300.000 fichas. A resposta de Rafael foi anunciar all in de 935.000 fichas. O jogador das Filipinas pediu contagem, ficou relutante, mas pagou. No showdown, ele mostrou e precisava segurar contra o do brasileiro. Foi o que ele conseguiu no turn e no river .
Mota não foi o único brasileiro presente no Dia 2. Ele teve a companhia de Bruno Foster e Felipe Mojave. O primeiro foi eliminado antes do estouro da bolha com 93 jogadores. Mojave foi mais longe, finalizou na 65ª colocação e embolsou US$ 13.592 de recompensa.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Caleb Furth leva o maior prêmio da WSOP até o momento com cravada no Evento #06; Dan Heimiller vence o #07
Os americanos ganharam o segundo e terceiro bracelete cada, respectivamente

Os primeiros nomes campeões da WSOP em 2025 vão sendo conhecidos com o andamento da série e mais dois jogadores podem dizer que fazem parte do hall de vencedores da temporada. E jogadores de gerações diferentes. Caleb Furth e Dan Heimiller venceram torneios nos últimos dias e conquistaram novos braceletes para o currículo.
Evento #05 US$ 5.000 Pot-Limit Omaha
Ainda jovem, Caleb Furth agora é dono de dois braceletes da WSOP. Em uma história que caberia facilmente na frase “uma ficha, uma cadeira”, Caleb Furth saiu de um blind em determinado momento do Evento #06 US$ 5.000 Pot-Limit Omaha para o título da competição, que rendeu o maior prêmio da WSOP até agora (excluindo os bounties de US$ 1 milhão).
Furth ou por um field de 757 entradas no torneio e levou US$ 620.696 para a conta, premiação recorde na carreira do jogador. “Eu joguei sem pressão (depois de ficar com um blind). Arrisquei, dobrei… foi uma jornada inacreditável. Estou em êxtase”, disse Caleb.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Caleb Furth (Estados Unidos) – US$ 620.696
2º – Fabian Riebau-Schmithals (Alemanha) – US$ 413.762
3º – Martin Kabrhel (República Tcheca) – US$ 288.775
4º – Matthew Cosentino (Estados Unidos) – US$ 204.808
5º – Mark Aridgides (Estados Unidos) – US$ 147.647
6º – Noel Rodriguez (Estados Unidos) – US$ 108.221
7º – Jeremy Trojand (Alemanha) – US$ 80.673
8º – Lawrence Brandt (Estados Unidos) – US$ 61.179
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Evento #06 US$ 1.500 Seven Card Stud

Dan Heimiller
No Evento #06 da série, o US$ 1.500 Seven Card Stud, a vitória ficou com um jogador bastante experiente. Dono de 28 mesas finais, Dan Heimiller chegou a 29ª neste fim de semana. E, uma vez lá, ele garantiu mais um título para o currículo, alcançado o tricampeonato na WSOP.
O veterano jogador americano enfrentou um field de 377 entradas no torneio e conquistou o terceiro bracelete junto a um prêmio de US$ 106.840. A nova vitória encerra um hiato de 11 anos sem título e aumenta uma marca muito legal de Heimiller: ele tem ITMs anotados em todas as WSOPs desde 1997.
Campeão de WSOP novamente, Heimiller falou sobre a vitória: “foi por teimosia. Eu não consegui largar o poker quando eu deveria. Eu poderia ter parado há muito tempo, mas fui persistente. Hoje, felizmente, eu tive mais sorte que meu rival”, resumiu o veterano.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Dan Heimiller (Estados Unidos) – US$ 106.840
2º – David Bach (Estados Unidos) – US$ 70.568
3º – Tyler Philips (Estados Unidos) – US$ 47.660
4º – Jyri Merivirta (Finlândia) – US$ 32.291
5º – Mengqi Chen (China) – US$ 23.271
6º – Kristan Lord (Estados Unidos) – US$ 16.842
7º – Sam Jaramillo (Estados Unidos) – US$ 12.487
8º – Greg Mueller (Canadá) – US$ 9.490
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
WSOP: Seis brasileiros buscam ITM no Evento #10 US$ 600 Deepstack; Luiz Oliveira avança ao Dia 2
A participação brasileira foi extensa e vários estiveram no dinheiro

Um dos maiores torneios em termos de field da WSOP Las Vegas é o US$ 600 Deepstack. Neste domingo, como esperado, o torneio contou com um grande field, acumulando 6.090 entradas totais, e seis jogadores brasileiros atingiram a zona de premiação.
Luiz Paulo, Rafael Reis, Lucca Salgueiro, Cesar Machado, Fabinho Porcino e Ricardo Silva foram os jogadores brasileiros que estiveram entre os 918 premiados. Apesar disso, apenas Luiz Paulo sobreviveu ao Dia 2, que vai retornar com 301 jogadores.
Lucca Salgueiro e Ricardo Silva ficaram com US$ 1.341, Rafael Reis, Fabinho Porcino e Cesar Machado ficaram com US$ 1.200. Luiz vai retornar aos feltros com 500.000 fichas nos blinds 15.000 / 30.000
Os jogadores retornam às 16h desta segunda-feira (02), no horário de Brasília. O torneio será retomado no nível 23. Todos os jogadores ainda vivos já garantiram US$ 1.891 mas o campeão é quem vai levar uma bela forra, garantindo US$ 318.842 e o cobiçado bracelete da WSOP.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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