WSOP
Jornada de Rafael Reis antes do bracelete teve trabalho com vendas, futebol e decisão inesperada após mudar para os EUA
O craque contou sobre a trajetória no MundoTV Cast no ano ado

Rafael Reis entrou para a galeria de campeões mundiais do poker brasileiro e, certamente, é natural despertar a curiosidade do público sobre a carreira do 20º jogador do país a realizar essa façanha. No ano ado, Rafael participou do MundoTV Cast e contou como foi a caminhada até os dias atuais.
O paulista que se mudou para Curitiba trabalhou um período da vida como vendedor da Levi’s, famosa marca de calça jeans. Depois de uma ida para os Estados nos meados dos anos 2000, Rafa voltou com um Nike Shox, modelo que não era vendido no Brasil, e ou a chamar atenção de clientes da loja, que era muito frequentada por jogadores de futebol.
A galera ficou interessada naquele tênis e ele viu a oportunidade, junto com o outro vendedor da loja, de fazer a “muamba”. Com o dólar baixo, eles viajavam para os Estados Unidos, compravam os tênis e revendiam para no Brasil por uma alta margem de lucro. Isso fez com que Reis se conectasse com muitos jogadores de futebol do Brasil inteiro.
O poker já era presente na vida de Reis nessa época. Competitivo, se dedicava para ser lucrativo e conseguia ser. Ele é temporâneo de grandes jogadores de poker de Curitiba como Yuri Martins, Vitor Dzivielevski, e muitos outros que foram surgindo com o ar do tempo. Era uma época de batalhar nos torneios de R$ 30 de buy-in na cidade.
“No começo, eu apanhei bastante. Fui jogar na Liga Curitiba. Eu acho que a Liga Curitiba era, na época, o clube com os melhores jogadores do país. Curitiba é um celeiro de jogadores de poker. Eu acredito que com o sucesso muito repentino do Alexandre Gomes, isso gerou ali no curitibano um boom, como o Moneymaker gerou no mundo, principalmente nos americanos”.
Com tantos contatos no mundo do futebol por conta dos produtos que trazia dos Estados Unidos, Rafael acabou se tornando um intermediário – até por uma dica do ex-jogador e amigo Dinélson – e ou a focar mais nesta empreitada. “Quando o Ronaldo chegou no Corinthians ninguém entrava. Era tudo muito distante, blindado. A gente assistia treino dentro do campo, a gente sentava do lado dos reservas eu e meu sócio”, conta.
O craque conseguiu juntar dinheiro e com tantas idas para os Estados Unidos, criou o desejo de morar no país. Ele precisou de um ano para convencer a esposa do “American Dream”. Nesse período, estudava oportunidades para investir. A mudança deu certo e a ideia era comprar uma empresa para viver dos rendimentos dela. Quando já estava lá, descobriu um problema.
“Eu tava fechado com essa empresa e eu ia comprar ela. Teria essa renda mensal que pagaria todas as minhas contas nos Estados Unidos. A empresa era a mesma, mas o faturamento era um terço do que ele tava me vendendo”, conta. A solução foi elevar a paixão pelo poker para outro nível: tornar-se um jogador profissional.
Com muita dedicação e tempo de estudo, Rafael ou a figurar nas mesas de cash game e conta que chegou a imprimir dinheiro na época. A migração para os torneios veio naturalmente e, de cara, conquistou resultados expressivos. Em 2021, Reis bateu perto do bracelete na WSOP depois de ficar com o terceiro lugar do US$ 1.500 Monster Stack.
No MundoTV Cast, ele comentou sobre a trave. “Eu tenho muita sede pelo bracelete depois do terceiro lugar. Aumentou muito (a vontade de ganhar) porque eu pude ver o quanto você pode fazer e alcançar com o bracelete”, disse Rafael. Agora, o craque vai descobrir na prática como é estar no Olimpo do poker mundial!
Confira o MundoTV Cast com Rafael Reis:
O craque contou sobre a trajetória no MundoTV Cast no ano ado
WSOP
Jason Koon vence o Evento #32 US$ 50K High Roller e leva o maior prêmio da WSOP até o momento
O americano levou quase US$ 2 milhões e se tornou bicampeão da série

A noite de quarta-feira trouxe a maior vitória da WSOP até esse momento. Não só pelo valor (também por isso), mas porque foi um dos grandes craques do poker mundial que conseguiu mais uma vitória das grandes. Jason Koon cravou um dos torneios mais difíceis da grade e anotou mais um hit gigante para a conta.
O profissional americano venceu “só” o US$ 50K High Roller, torneio que contou como Evento #32 da grade. Jason Koon enfrentou um field fortíssimo, com direito a um 3-handed com o melhor amigo, para faturar um dos troféus mais cobiçados do ano. Com uma nova vitória imponente no seleto field de 171 inscritos, Koon levou US$ 1.968.927.
Este foi o maior prêmio entregue nesta edição até o momento e deu ao americano o seu segundo bracelete da WSOP. Vale lembrar que, há pouco tempo, Koon já tinha conquistado outro grande título, quando levou o Evento #17 da Triton Montenegro, o que rendeu a ele o 12º (!) título da série.
Jason Koon enfrentou alguns dos melhores dos jogadores do mundo e isso deixou o jogados bastante empolgado, principalmente por ter jogado uma reta tão importante com o melhor amigo Ben Tollerene, terceiro colocado. Além de Tollerene, Aliaksei Boika, Viktor Blom e Andrew Lichtenberger, por exemplo, foram rivais na decisão.
Ele falou sobre a forte disputa: “o desafio de jogar contra eles é que eles são os melhores jogadores do mundo. É quente, é brilhante, a pressão é alta, os riscos são altos. Mas Ben e eu estamos apenas absorvendo tudo”, disse Koon, empolgado. Ele seguiu, agora falando sobre a dificuldade de chegar ao topo:
“Dediquei minha vida inteira a ser muito bom neste jogo. Todos aqui estão tentando vencer. Não é como se esses caras estivessem aqui há 2 ou 3 anos. Estamos falando de caras com várias décadas de currículo e, de alguma forma, ainda estamos aqui e vencendo. É incrível”, celebrou o americano.
Koon, Lichtenberger e Tollerene foram os destaques da mesa final e dominaram o jogo até o 3-handed. Ali, os três velhos conhecidos fizeram uma grande disputa. Um cooler de AA x KK contra Lichtenberger colocou Koon na liderança disparado. Após a queda de Tollerene, Koon só precisou finalizar o confronto contra o “Lucky Chewy” para conquistar o bicampeonato na WSOP.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Jason Koon (EUA) – US$ 1.968.927
2º – Andrew Lichtenberger (EUA) – US$ 1.312.610
3º – Ben Tollerene (EUA) – US$ 914.634
4º – Brock Wilson (EUA) – US$ 650.074
5º – Sergey Lebedev (Reino Unido) – US$ 471.473
6º – Viktor Blom (Suécia) – US$ 349,068
7º – Reagan Silber (EUA) – US$ 263.944
8º – Aliaksei Boika (Bielorrússia) – US$ 203.919
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
Dennys Ramos é um dos finalistas do Evento #35 da WSOP; restam oito jogadores na briga
O craque é o segundo colocado da decisão que vale prêmio de US$ 451.600

Dono de um dos currículos mais incríveis do poker brasileiro, Dennys Ramos está no caminho para aumentar a coleção de façanhas nesta quinta-feira (12). O craque é um dos oito jogadores que está na mesa final do Evento #35 da WSOP em Las Vegas. O torneio em questão é o US$ 3.000 NLH Freezeout e o field foi de 1.027 entradas.
Dennys construiu um excelente stack para brigar pelo primeiro bracelete da carreira. Ele vai voltar para decisão com 8.930.000 fichas, o equivalente a 74 big blinds. O chip leader é o ucraniano Renat Bohdanov com um stack ligeiramente superior de 9.150.000 fichas. Quem completa o top 3 é o asiático Tsz Ho Chau com 6.950.000. Um dos grandes nomes da FT é Boris Kolev, dono de dois braceletes da WSOP. Ele é o sexto em fichas.
Ramos teve uma mesa final excelente. Ele conseguiu dois potes gigantescos com AA em dois all in pré-flops. O primeiro – contra um jogador que o provocou muito durante o Dia 2 – foi contra AK. O segundo, quando o torneio já estava com apenas 13 jogadores, foi contra QQ.
O torneio retornou para o Dia 2 com 156 jogadores. Faltava uma eliminação para o estouro da bolha do dinheiro. Cinco brasileiros premiaram: Léo Rizzo (63º – US$ 7.670), Yuri Martins (64º – US$ 7.670), Gabriel Moura (107º – US$ 6.000), Pedro Velasco (113º – US$ 6.000) Bruno Foster (151º – US$ 6.000).
O Dia Final do Evento #35 que pode valer o primeiro bracelete da carreira de Dennys Ramos vai acontecer nesta quinta-feira às 12 horas de Las Vegas (16 horas do Brasil) com os blinds em 60.000 / 120.000. Os sete finalistas já garantiram US$ 61.750 e o grande campeão vai embolsar a bagatela de US$ 451.600.
Confira o chip count completo:
Renat Bohdanov (Ucrânia) – 9.150.000
Dennys Ramos (Brasil) – 8.930.000
Tsz Ho Chau (Hong Kong) – 6.950.000
Anatoly Nikitin (Rússia) – 4.905.000
Santiago Garza (Espanha) – 4.850.000
Boris Kolev (Búlgaria) – 2.750.000
Ryan Wolfson (EUA) – 2.525.000
Hattori Lopez (EUA) – 1.035.000
Confira a premiação em jogo:
1º – US$ 451.600
2º – US$ 300.830
3º – US$ 212.820
4º – US$ 152.760
5º – US$ 111.270
6º – US$ 82.260
7º – US$ 61.750
8º – US$ 47.060
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
Anthony Barranqueiros tem ótima participação e cai no top 10 do Evento #33 US$ 1.500 Limit Hold’em da WSOP
Anthony foi o único brasileiro a alcançar o ITM

A participação de Anthony Barranqueiros no Evento #33 US$ 1.500 Limit Hold’em da WSOP foi notável. O craque brasileiro se despediu ao final do Dia 2 do torneio, garantindo a 10ª colocação e se aproximando do primeiro bracelete da carreira.
Num torneio com o total de 491 entradas e com vários jogadore notáveis no field, Anthony acabou por ser o bolha da mesa final do torneio, garantindo seu quarto ITM durante a WSOP Las Vegas. O bom resultado lhe rendeu US$ 7.305 para a conta.
A mesa final do torneio acontece nesta quarta-feira e o americano Adam Tyburski é quem puxa as ações com 2.985.000 fichas. Atrás dele, estão Nicholas Tsoukalas (2.195.000), Bobbi Harell (2.130.000), Lawrence Robinson (1.630.000), David Rogers (1.480.000), Andrew Beversdorf (1.170.000) e Jason Duong (700.000).
Anthony foi o único brasileiro a atingir a lista de premiações do Evento #33, cuja mesa final retorna nesta quarta-feira às 17h. O campeão do torneio vai levar o prêmio de US$ 130.061, além do bracelete da WSOP para casa.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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