WSOP
Mini treta com Ivey, falinha impiedosa e reclamações: os detalhes do 17º bracelete de Phil Hellmuth
Poker Brat aumentou sua vantagem como maior ganhador da WSOP

“Falem bem ou falem mal, mas falem de mim” é o ditado que cai como uma luva para Phil Hellmuth. Quando ele não causa pelo seu comportamento na mesa e extravagâncias, causa ao empilhar conquistas atrás de conquistas.
Neste sábado (02), Phil escreveu mais um belo capítulo em sua história ao ser campeão do Evento #72 – US$ 10.000 Super Turbo Bounty da WSOP e chegar a marca de 17 braceletes da série, além de levar uma forra de mais de US$ 800 mil.
Incrivelmente longe de polêmicas nessa temporada em Las Vegas, Hellmuth deixou seu sucesso falar por ele e ficou no game, alcançando três mesas semifinais até a metade da série, mostrando que era questão de tempo até as coisas darem certo.
Apesar do foco ser a conquista, algumas polêmicas foram criadas nesse novo título. A primeira foi com o velho conhecido, Phil Ivey. Para contextualizar: ao lado de outras lendas, Phil Ivey é o segundo maior vencedor de braceletes da WSOP, com 10. Até ontem, a diferença entre os dois era de 6 braceletes, e poderia ser encurtada para 5, algo que fatalmente feriria o ego do Poker Brat.
Os dois se enfrentavam na mesa final e estavam lado a lado. Uma discussão se o torneio terminaria naquela noite, ou seria adiado para jogar no dia seguinte, colocou os xarás em lado opostos. Enquanto Hellmuth preferia jogar a decisão no domingo, Ivey foi categórico ao dizer que não apareceria para jogar a FT caso ela fosse postergada. Deal negado e o jogo seguiu.
Quis o destino que Hellmuth fosse o responsável pela eliminação de Ivey. A lenda do poker foi all in de KT e encontrou o líder de braceletes com AA. Nada mudou no board e Hellmuth recebeu o bounty do adversário, eliminado na sexta colocação, e aproveitou para soltar uma falinha impiedosa: “podemos parar agora?”, sugerindo transferir a decisão para o dia seguinte. Nada feito e o jogo seguiu.
Hellmuth ainda viu Kelvin Kerber ser eliminado em 4º, fazendo a torcida brasileira se dissipar, e conquistou o título após jogar apenas uma mão no heads-up. Um cooler de full house conta flush para colocar o tão sonhado 17º na estante.
Mesmo após a conquista, o entorno de Hellmuth sempre causa uma polêmica. A da vez foi levantada por Todd Witteles. “É muito triste que, na era da mídia de streaming, ninguém tenha conseguido que a chance real de Hellmuth pelo 17º bracelete fosse televisionada de alguma forma”, começou.
“FALHA total na transmissão de poker para que isso ocorra em uma mesa normal no meio do salão”, escreveu em seu Twitter.
Pretty sad that in the age of streaming media, nobody could arrange Hellmuth's serious bid for a 17th bracelet to be televised in some way.
Total FAIL for poker broadcasting for this to occur on a regular table in the middle of the room. https://t.co/4MxPATWWgZ
— Todd Witteles (@ToddWitteles) July 2, 2023
O fato do 17° bracelete do maior vencedor da série ter vindo em uma mesa comum, sem ser transmitido para o mundo com os grandes holofotes da Nave Mãe, incomodou Todd. Vocês concordam com a indignação?
O fato é que com ou sem transmissão, Phil Hellmuth escreveu mais um belo capítulo na sua história, deixando bem claro que vamos falar muito dele ainda, seja pelas polêmicas, seja pelas conquistas.
Confira o MundoTV Cast #39 com Carlos Rox:
Poker Brat aumentou sua vantagem como maior ganhador da WSOP
WSOP
Yuri Martins e mais dois brasileiros anotam ITMs no Dia 1A do Mystery Millions e abrem contagem para o Brasil
Lucas Tchekmenian e Walter Ripper foram os outros premiados no torneio

A WSOP em Las Vegas começou sua edição nesta terça-feira e o primeiro dia já foi bastante movimentado na série. Com salão lotado, o Mystery Millions foi o primeiro torneio aberto ao público geral e já teve brasileiro dando as caras – e fazendo bonito. Logo no primeiro dia, três deles, incluindo o pentacampeão Yuri Martins, já anotaram os primeiros ITMs.
Abrindo a contagem de prêmios para o Brasil, Yuri Martins, Lucas Tchekmenian e Walter Ripper foram os jogadores que conseguiram registrar premiações no primeiro dia. Os três jogaram o Dia 1A do Mystery Millions, de US$ 1.000, que teve um total de 1.394 entradas.
O torneio premiou 210 jogadores e 70 dos que chegaram ao ITM avançaram para o Dia 2. O trio brasileiro não se classificou, mas garantiu um pequeno retorno cada. Yuri Martins ficou na 197ª posição e recebeu US$ 1.318. Lucas Tchekmenian foi o 125º colocado e garantiu US$ 1.384. Já Walter Ripper foi o 104º e levou US$ 1.441.
O Mystery Millions será jogado em três dias e outros classificatórios ainda estão disponíveis na competição. Hoje, será jogado o Dia 1B e mais brasileiros podem surgir no field. Vale lembrar que o Mundo Poker já está presente em Las Vegas para acompanhar tudo ao vivo, então fique ligado em nosso Instagram para ficar pode dentro da maior série do mundo.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
WSOP
Josh Arieh comenta ausência de Phil Hellmuth no Main Event e critica contratação de dealers da WSOP: “2.000 novos profissionais”
O jogador participou de uma entrevista com o site Poker.Org

Começa nesta terça-feira (27) a tão esperada World Series of Poker (WSOP) em Las Vegas, e a expectativa está altíssima para mais uma edição da série mundial, recheada de braceletes em disputa. Por lá, alguns nomes já são figurinhas carimbadas na briga por títulos e ranking, como é o caso de Josh Arieh, craque eleito Jogador do Ano em 2021.
Sempre em busca de aumentar sua coleção de braceletes, atualmente com seis conquistas, Arieh já deixou sua cidade natal, Atlanta, no estado da Geórgia, e partiu rumo a Las Vegas para encarar um grind insano de 50 dias.
Antes disso, ele concedeu uma entrevista ao site Poker.Org, conduzida pelo jornalista Craig Tapscott, na qual fez algumas declarações, ora “alfinetando”, ora “elogiando” Phil Hellmuth e até mesmo a própria WSOP sobre certos temas.
Questionado sobre a possível ausência de Phil Hellmuth no Main Event, após o recordista de braceletes criticar a estrutura longa do torneio, que prejudicaria jogadores mais velhos, Arieh, que tem 50 anos, foi enfático sobre o assunto:
“É o Phil. Você tem que levar o Phil com um pouco de cautela. Ele adora ter a câmera na cara e as pessoas falando sobre ele. Ele é ótimo para o jogo. Quem sabe? Eu nem pensei se o Phil vai jogar ou não. Não importa para mim. Seja o que for que ele faça, é ótimo para o poker. Vai ser uma grande manchete se ele não jogar. E se ele jogar, ele vai fazer algum tipo de entrada ridícula e chamar atenção de outra forma. De qualquer jeito, é ótimo para o poker”, disse Arieh.
Na entrevista, que abordou outros temas como competitividade, carreira, os 21 anos desde sua mesa final no Main Event e a PokerStake, empresa onde ele vende cotas para a série, Josh também criticou a WSOP ao ser questionado sobre o que mudaria na série em 2025:
“A única coisa sobre a qual sempre falei é o quão difícil é contratar bons dealers. Eles precisam de um treinamento extra porque são a última extensão da empresa. Quando você se senta à mesa, aquele dealer está representando a sua empresa. Quando esses dealers não são treinados corretamente, isso arruína a experiência e tira muita diversão. A World Series precisa contratar de 1.500 a 2.000 novos dealers. É uma situação difícil, mas algo precisa ser feito”, comentou.
Ele não titubeou ao criticar os dealers da série, deixando claro que muitos não estão preparados para o trabalho na WSOP. O assunto, aliás, é frequentemente levantado por jogadores brasileiros, que comparam o atendimento com os profissionais dos principais circuitos do país, e geralmente consideram os brasileiros muito mais preparados do que os norte-americanos.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
WSOP
Gabriel Moura fez história no Main Event da WSOP 2024 com a segunda melhor marca do Brasil no torneio; relembre
Eliminação no 12º lugar rendeu um prêmio espetacular de US$ 600.000

A bandeira brasileira chegou bem pertinho de figurar entre as nove da mesa final do Main Event da WSOP 2024. O craque Gabriel Moura fez história ao alcançar a 12ª colocação no maior torneio de poker do mundo. A jornada do “Aurélio”, apelido que quase virou nome pelo nick do online “aaurelio”, trouxe uma nova escrita.
O resultado rendeu o big hit da carreira dele de US$ 600.000. Moura agora é o dono da segunda melhor campanha de um brasileiro no Main Event. Só faltou ultraar Bruno Foster, até hoje o único a alcançar a grande decisão. O oitavo lugar do craque ainda é a colocação a ser batida.
LEIA MAIS: Mundo Poker WPT House: Andressa Lincoln e Romulo Dorea celebram parceria para a WSOP em Las Vegas
Vale lembrar que ele atravessou o maior field do Main Event da WSOP da história para terminar no 12º lugar. Foram 10.112 inscritos na edição do ano ado. Gabriel caiu no Dia 8 da disputa depois que o evento retornou com 18 jogadores no jogo. Ele tinha o 11º maior stack e caiu uma posição antes do seu lugar de início do chip count.
E foi com uma bad beat. Brigando por um pay jump de US$ 200.000, ele tinha oito big blinds quando se envolveu em all in pré-flop com Jason Sagle. Gabriel tinha Q9 e o rival 65. O flop J98 deixou o brasileiro com 84% de chance de levar a mão, mas o canadense encontrou a broca do 7 no turn. A torcida clamou por um T, mas o river 5 finalizou a bela jornada do mineiro.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
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