Circuit
Papo com Felipe Mojave: craque fala sobre Twitch, experiência na Triton, bracelete da WSOP e muito mais; confira
O profissional fez um balanço sobre a carreira e o que aprendeu com o tempo

Felipe Mojave não jogava um torneio ao vivo no Brasil desde 2018. Atualmente, o embaixador do GGPoker vive em Viena, na Áustria, e visitar o país não é uma tarefa simples. O período de ausência foi impactado pela pandemia e o craque também se tornou pai. Enfim, Mojave veio para a disputa da WSOP Brazil em São Paulo e bateu um papo sobre diversos assuntos com o Mundo Poker.
“Quatro anos é uma distância bastante considerável. Eu vi uma profissionalização muito grande e as coisas evoluindo. Acho que é o caminho para o Brasil mesmo, esse evento é extremamente organizado. Qualquer gringo do circuito que entrar vai estar muito bem ambientado, saber onde tem que ir e estar confortável com toda a estrutura que tá sendo feita. Só tende a melhorar”, disse o primeiro vencedor de anel do país.
A agenda do regular é sempre cheia, mas ele faz de tudo para realizar transmissões na Twitch. Felipe tem um público fiel na plataforma e é um dos que mais seguidores possui. Ele falou sobre a relação com a galera e o que pretende para o futuro na stream.
“O plano é seguir firme na Twitch. Todo mundo o meu “extra time” tá 100% na Twitch, eu não tô jogando nada que não seja junto com a comunidade, junto com a galera, a não ser os torneios ao vivo. Aqui, por exemplo, eu trago os meus equipamentos, mas não sobra tempo para fazer a Twitch, assim como na WSOP em Las Vegas. A gente tenta, é muito complicado, mas é sempre um prazer jogar com a galera, estar ajudando a formar jogadores”, falou.
Mojave também falou como foi a primeira vez de ter jogado um evento da Triton Series, atualmente a maior série high stakes de eventos do mundo. O craque marcou presença na etapa do Chipre e jogou o torneio que tinha buy-in de US$ 210.000 apenas para convidados. Ele resumiu como foi a percepção da organização.
“Experiência maravilhosa. São os melhores jogadores de poker do mundo. Uma estrutura que não existe, realmente se a gente for comparar a estrutura da Triton com qualquer outra estrutura é um absurdo. Muitas coisas inovadoras no jogo que fazem muito bem para o esporte. Para mim foi uma coroação da carreira. Sabia que ia acontecer e sei que vai acontecer novamente. Quem sabe na próxima Triton eu consiga um resultado melhor”, elogiou.

Felipe Mojave
Mojave bateu na trave em algumas oportunidades na WSOP em Las Vegas deste ano para a conquista do primeiro bracelete da carreira. No ano ado, um vice-campeonato na versão online levou o profissional de longa data às lágrimas. Perguntado se o bracelete é algo que move a sua carreira, Felipe acabou fazendo uma interessante reflexão sobre a trajetória.
“Na verdade, eu não jogo para ganhar bracelete ou para ser campeão. Você tá falando sobre esse assunto porque eu tenho uma carreira longa, bem desenvolvida, e nunca ganhei um bracelete. Acho que no poker você tem esse desafio mental todos os dias, mas você tem que dormir tranquilo se você fez o que você tinha que fazer e se você continua evoluindo no jogo”.
“Não tem como olhar para trás e querer mudar as coisas ou olhar para frente e falar que falta um bracelete na minha carreira. Eu acredito que não. Obviamente eu gostaria de ser campeão, eu acho que não tenho dúvidas que isso um dia vai acontecer. Se depender de mim, tô trabalhando. Agora, o tempo nem sempre é o meu e eu já aprendi isso a duras penas. Isso me torna um jogador mais forte”, completou.
Os planos para o futuro de Mojave agregam tanto o poker online como os feltros ao vivo. O craque terá uma série de eventos presenciais até o final e demonstrou estar com muita energia para seguir jogando sem tirar o pé do acelerador.
“Eu vou fazer as duas coisas. Vou estar bastante focado no online, jogando com a comunidade na Twitch, mas também vou estar jogando o circuito ao vivo. Eu saio daqui e vou para a WSOP Europa, depois tem EPT, WPT, e outros torneios. Depois, nesse meio tempo, vou estar sempre jogando online. Vou atrás desses títulos que não vieram”, finalizou.
Confira o episódio #20 do Poker de Boteco:
O profissional fez um balanço sobre a carreira e o que aprendeu com o tempo
Circuit
Denise Pratt vai a podcast, relata calote e expõe Maurice Hawkins por dívida de backing
Backer afirma que levou empurrão e foi humilhada ao tentar cobrar US$ 11 mil

A empresária e backer Denise Pratt resolveu quebrar o silêncio e expôs publicamente uma suposta dívida não paga por Maurice Hawkins, em um caso que repercutiu fortemente na comunidade. Em entrevista ao podcast do PokerNews, ela detalhou como financiou o jogador Hawkins em torneios recentes e tentou, sem sucesso, receber sua parte após uma sequência de resultados positivos do profissional.
A participação de Denise foi ao ar apenas um dia após Maurice Hawkins aparecer em uma live no YouTube, transmitida em seu próprio canal, para tentar se defender das acusações que circulam com força nas redes. Apesar de prometer esclarecimentos, Hawkins reforçou a versão de que o acordo com Denise não seria um backing tradicional, e sim um investimento sem garantias, o que ela nega veementemente.
LEIA MAIS: Maurice Hawkins conquista o 19º anel da WSOPC e iguala recorde em meio à polêmica com financiadores
Acusações vão além do dinheiro
Segundo Denise, ela transferiu US$ 11.200 para que Maurice disputasse uma série de eventos, incluindo o WSOP Circuit Horseshoe Tunica — onde o jogador conquistou seu 19º anel da série e um prêmio de US$ 34.000. Ao perceber que ele estava lucrando, decidiu ir até o local para cobrar a parte que lhe era devida. O que se seguiu, segundo ela, foi um episódio constrangedor:
“Ele me empurrou, gritou comigo na frente de todo mundo e disse que não me devia nada.”
Durante o podcast, ela apresentou confiança e reafirmou o acordo. “Tenho todos os prints, todas as conversas. Ele se comprometeu a pagar. Não tem como dizer que era investimento e que ele perdeu”, afirmou. Segundo ela, o combinado era claro: ela bancava os buy-ins, e os lucros seriam divididos.
Acusações de longa data e padrão repetido
Ainda de acordo com Denise, Hawkins usou o dinheiro para buy-ins em satélites e torneios paralelos, chegou a ganhar mais com isso, mas nunca reou os valores. Ela contou que, ao tentar cobrar o valor no caixa do cassino, foi escoltada para fora pelos seguranças. Mesmo assim, aproveitou para alertar outros jogadores no salão: “Não deem dinheiro a ele. Se quiserem ver como ele trata quem o ajuda, mostrem esse vídeo.”
🚨Tune In LIVE at Noon PT to @OnlyFriends_Pod 🚨
In lieu of @mauricehawkins winning his record tying 19th ring, we are going to once again put him in the headline… for THEFT. @SneakieNesie just shared details of their backing arrangement that he outwardly ducked at the… https://t.co/eaEJKTrayb pic.twitter.com/kNsAQG9Hzl
— Matt Berkey (@berkey11) April 24, 2025
O caso não é isolado. Denise revelou que conhecia Maurice há anos e já havia o bancado em outras ocasiões, mas nunca com valores tão altos. “Ele começa pedindo US$ 400, e quando você vê já mandou mais de dez mil. E quando ganha, some. Quando perde, pede mais”, resumiu.
Denise também questionou o comportamento de Hawkins como profissional. “Ele me ensinou que um vencedor cumpre promessas. Hoje, faz exatamente o oposto”, afirmou. Segundo ela, Hawkins teria usado parte do dinheiro para buy-ins em satélites e eventos paralelos, nos quais obteve retorno — e mesmo assim não reou nada à backer.
Por isso, Denise não acredita mais que será paga. “Ele acha que foi desrespeitado. Mas o que houve foi um rompimento de acordo. E o desrespeito veio dele, ao ignorar nossa parceria e se recusar a prestar contas.”
Nas redes sociais, os vídeos da confusão viralizaram e reacenderam os debates sobre acordos de backing no poker. Hawkins, que prometeu participar do podcast, acabou ignorando os convites.
Outros casos envolvendo Hawkins
Essa não é a primeira vez que Maurice Hawkins se vê envolvido em escândalos parecidos. O podcast relembrou uma dívida anterior com o jogador Randy Garcia. Hawkins chegou a itir que devia US$ 25.000, mas não compareceu à audiência judicial — o que resultou em uma sentença de US$ 125.000. “Ele mesmo disse que não queria pagar”, lembrou um dos apresentadores.
Por isso, os hosts do programa criticaram duramente a postura do americano. “Você não pode simplesmente dizer ‘não quero pagar’ e esperar que tudo fique bem. Ser adulto é arcar com as consequências”, comentou Mike Holtz.
Assista à participação de Denise Pratt no podcast:
Confira o episódio #104 do Poker de Boteco com Alisson Lindsay:
Circuit
Acusado de golpe, Maurice Hawkins quebra o silêncio após vitória histórica e solta o verbo em live: “estão tentando me destruir”
Maurice Hawkins rebateu acusações ao vivo

Maurice Hawkins decidiu não blefar. Após conquistar seu 19º anel do WSOP Circuit, feito que o colocou ao lado de Ari Engel como recordista absoluto da série, o americano foi ao ar em uma live no YouTube para responder às acusações de calote que circularam com força nos últimos dias.
Na transmissão, Hawkins falou sobre sua relação com Denise Pratt, jogadora que afirma ter financiado parte de sua carreira e o acusa de não pagar valores combinados. O campeão, por sua vez, garantiu que todos os rees foram feitos dentro dos termos de um acordo de backing, incluindo cláusula de makeup.
Segundo Hawkins, o entendimento da jogadora estaria equivocado. Ele explica que, ao interromper o acordo de backing, Denise automaticamente abria mão de recuperar os valores investidos. “Ela me disse pra ir embora, pra voltar pra casa. Quando isso acontece, acabou. Não tem dívida”, justificou.
Além disso, o americano afirma ter recebido mensagens hostis da antiga parceira, inclusive tentativas de expulsá-lo de um hotel durante um torneio. “Ela veio gritar comigo depois da mesa final. Eu disse para ela se afastar. Se eu tivesse tocado nela, estaria preso”, contou.
Polêmica com Randy Garcia também voltou à tona
Além de Denise, o jogador também abordou a antiga disputa judicial com Randy Garcia, que obteve uma decisão na justiça em 2019 cobrando mais de US$ 100 mil. Hawkins argumenta que o valor real era entre US$ 20.000 e US$ 25.000, e que parte disso já foi paga, mas que parou de fazer rees maiores após sofrer ameaças e sentir que sua imagem estava sendo “destruída publicamente”.
Chad Holloway e Matt Berkey entram no fogo cruzado
Em tom de desabafo, Hawkins acusou nomes como Matt Berkey e o jornalista Chad Holloway, da PokerNews, de usarem seu nome para ganhar cliques e audiência com acusações sem provas. “Eles me chamam de golpista sem nunca terem falado comigo. É difamação. Se eu fosse branco, isso não estaria acontecendo. Estão tentando destruir minha carreira”, disse. Ainda durante a live, Hawkins desafiou o público: “Me mostrem um backer que eu não paguei”.
Reações, ameaças e a pergunta que não quer calar
No fim da transmissão, o jogador revelou estar recebendo ameaças racistas e lamentou o impacto que a situação tem causado na sua vida pessoal e profissional. Ainda assim, mostrou resiliência: “Vou continuar ganhando. E quando eu conquistar meu 20º anel, vamos ver se vão falar de novo do ado ou se vão reconhecer o presente”.
Assista à Live Completa: Maurice Hawkins Responde às Acusações
Confira o episódio #104 do Poker de Boteco com Alisson Lindsay:
Circuit
Maurice Hawkins conquista o 19º anel da WSOPC e iguala recorde em meio à polêmica com financiadores
Vitória no Monster Stack em Tunica traz novas acusações

Maurice Hawkins conquistou um marco histórico na sua carreira ao vencer o Evento #6: US$ 400 No-Limit Hold’em Monster Stack no WSOPC Horseshoe Tunica, faturando US$ 34.711 e igualando Ari Engel como maior campeão da história do circuito com 19 anéis.
O torneio teve 571 entradas. Dylan Crawford ficou com a segunda colocação. A mesa final contou ainda com Michael Mieszala (3º), Michael Costello (4º) e Dave Alfa (5º). Foi mais uma exibição de força de Hawkins nos panos, mas fora deles, a coisa pegou fogo.
LEIA MAIS: Jimmy Setna denuncia WSOPC Toronto por payout negado e ganha apoio de Ari Engel
Acusações de dívida voltam a circular
Pouco antes da vitória, Randy Garcia, mais conhecido como RanMan, reacendeu uma polêmica antiga. Ele voltou a acusar Hawkins de não pagar uma dívida que ultraa os US$ 100 mil. Segundo RanMan, o valor está em aberto desde 2019, mesmo após uma decisão judicial a seu favor.
Garcia publicou no X (antigo Twitter) uma mensagem datada de 7 de março, em que Hawkins promete resolver a pendência: “Me dá 30 dias. Se eu não te pagar, então você sabe que eu realmente não ligo.” O prazo expirou e nada foi pago, segundo Garcia.
Além disso, Garcia afirmou ter contratado um novo advogado para garantir os valores devidos, com juros. Em suas palavras:
“Vou fazer tudo ao meu alcance não apenas para reaver meu dinheiro, mas para expô-lo como o fraudador que é.”
A campeã da WSOP Denise Pratt também se manifestou. Ela afirmou que Hawkins lhe deve valores por um acordo de backing. Um vídeo divulgado pelo jornalista Chad Holloway mostra Denise em um momento desconfortável lidando diretamente com o jogador.
What’s it like to back Maurice Hawkins and have to deal with him?
Denise Pratt (@SneakieNesie), one of the nicest individuals you’ll ever meet, claims she is owed by Maurice. This is a video she took when dealing with him.
More on his poker backer debtor status on @PokerNews… pic.twitter.com/BC2iHLyEU6
— Chad Holloway (@ChadAHolloway) April 24, 2025
O caso ganhou ainda mais eco na comunidade e foi compartilhado por Matt Berkey, que destacou que Denise revelou detalhes do acordo abertamente, algo raro nesse tipo de relação, geralmente cercada de confidencialidade.
🚨Tune In LIVE at Noon PT to @OnlyFriends_Pod 🚨
In lieu of @mauricehawkins winning his record tying 19th ring, we are going to once again put him in the headline… for THEFT. @SneakieNesie just shared details of their backing arrangement that he outwardly ducked at the… https://t.co/eaEJKTrayb pic.twitter.com/kNsAQG9Hzl
— Matt Berkey (@berkey11) April 24, 2025
A combinação de acusações, promessas não cumpridas e exposição pública reacendeu o debate sobre integridade no poker profissional e fez com que a hashtag #HawkinsGate voltasse a circular com força no X (antigo Twitter), com diversas figuras do meio se posicionando sobre o caso.
A pergunta que fica é: depois de tantos escândalos, será que o 20º anel vem antes da fatura?
Resultado da mesa final do Monster Stack – WSOPC Horseshoe Tunica
1º – Maurice Hawkins (EUA) – US$ 34.711
2º – Dylan Crawford (EUA) – US$ 21.452
3º – Michael Mieszala (EUA) – US$ 15.081
4º – Michael Costello (EUA) – US$ 10.822
5º – Dave Alfa (EUA) – US$ 7.931
6º – Adam Henning (EUA) – US$ 5.939
7º – Connor Steinbrook (EUA) – US$ 4.545
8º – Charles Dawson (EUA) – US$ 3.558
9º – Anh Nguyen (EUA) – US$ 2.681
Confira o episódio #103 do Poker de Boteco com Ricardo Copag:
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