WSOP
WSOP: Jesse Lonis joga torneio de US$ 50K pela primeira vez e conquista o título do Evento #71 Pot-Limit Omaha High Roller
Jogador americano levou um prêmio gigantesco de US$ 2.303.017 pela vitória

Jogar um torneio com um buy-in de US$ 50.000 é praticamente um sonho para qualquer jogador. Poucos deles conseguem ficar confortáveis para jogar um valor tão elevado e muitos sequer têm a chance disso. Mas você consegue imaginar como seria jogar um torneio de US$ 50.000 pela primeira vez e, logo de cara, ser campeão dele? Foi o que aconteceu com Jesse Lonis.
O jogador americano já tinha alguns bons feitos na carreira, como um bracelete conquistado online, dois aneis da WSOP e outros dois vices ao vivo na série. Só que nenhum deles chegou perto do conquistado neste domingo. Jesse Lonis foi o grande campeão do Evento #71, o Pot-Limit Omaha High Roller, torneio com a inscrição de US$ 50.000.
Jogando pela primeira vez um torneio com custo tão alto, Jesse Lonis não se sentiu pressionado pelo dinheiro e deixou pra trás um field de 200 jogadores para chegar ao seu segundo bracelete da WSOP, ficando com um enorme título do cobiçado torneio e um prêmio pra ninguém botar defeito.
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O agora bicampeão da série levou a bagatela de US$ 2.303.017, disparada a maior premiação já registrada para Lonis. Antes dela, seu maior prêmio era o de US$ 241.800 pela deep run no Main Event da série em 2021, quando ficou com a 25ª colocação. Em seu primeiro US$ 50K disputado, ele aumentou em quase 10 vezes esse valor.
O campeão falou da vitória inesquecível: “é incrível. São meus primeiros US$ 50.000, então não posso começar melhor nos high rollers. É ótimo porque é um torneio difícil. Obviamente, todos os jogadores, 99% deles, são ótimos jogadores. Foi uma batalha mental e é bom sair por cima”, decretou Jesse Lonis.
A estreia dos sonhos ainda teve um plus. O jogador americano foi o “dono” do torneio. Na decisão, por exemplo, ele eliminou todos os adversários. Um a um, ele deixou pra trás os oponentes em seu caminho, incluindo nomes famosos como Ian Matakis, o líder na briga pelo POY da WSOP 2023, Isaac Haxton e Adam Hendrix.
Parando só quando o bracelete já estava garantido, Lonis garantiu sua forra milionária e já sabe muito bem como vai empregar o dinheiro: “(vencer) é uma loucura. É uma bênção. Estou tão feliz. A parte mais emocionante de tudo isso é saber que meus filhos terão dinheiro reservado para uma boa faculdade e tudo mais. Portanto, é um ótimo momento”, disse o campeão. Outro detalhe curioso do título do americano veio na declaração de como ele conseguiu chegar onde está hoje:
“Eu dedico muitas horas ao jogo. Além da família, o poker é basicamente o que eu faço. Eu não estudo. Na verdade, nunca estudei na minha vida. Eu apenas jogo. Volumo repetidamente. Quanto mais mãos você vê, obviamente você vai melhorar. Eu assisti alguns dos melhores jogadores do mundo jogarem repetidamente. Depois de ver isso várias vezes, você acaba ficando melhor. E acho que isso prova que o trabalho duro compensa”, finalizou
Confira o MundoTV Cast #39 com Carlos Rox:
Jogador americano levou um prêmio gigantesco de US$ 2.303.017 pela vitória
WSOP
Josh Arieh comenta ausência de Phil Hellmuth no Main Event e critica contratação de dealers da WSOP: “2.000 novos profissionais”
O jogador participou de uma entrevista com o site Poker.Org

Começa nesta terça-feira (27) a tão esperada World Series of Poker (WSOP) em Las Vegas, e a expectativa está altíssima para mais uma edição da série mundial, recheada de braceletes em disputa. Por lá, alguns nomes já são figurinhas carimbadas na briga por títulos e ranking, como é o caso de Josh Arieh, craque eleito Jogador do Ano em 2021.
Sempre em busca de aumentar sua coleção de braceletes, atualmente com seis conquistas, Arieh já deixou sua cidade natal, Atlanta, no estado da Geórgia, e partiu rumo a Las Vegas para encarar um grind insano de 50 dias.
Antes disso, ele concedeu uma entrevista ao site Poker.Org, conduzida pelo jornalista Craig Tapscott, na qual fez algumas declarações, ora “alfinetando”, ora “elogiando” Phil Hellmuth e até mesmo a própria WSOP sobre certos temas.
Questionado sobre a possível ausência de Phil Hellmuth no Main Event, após o recordista de braceletes criticar a estrutura longa do torneio, que prejudicaria jogadores mais velhos, Arieh, que tem 50 anos, foi enfático sobre o assunto:
“É o Phil. Você tem que levar o Phil com um pouco de cautela. Ele adora ter a câmera na cara e as pessoas falando sobre ele. Ele é ótimo para o jogo. Quem sabe? Eu nem pensei se o Phil vai jogar ou não. Não importa para mim. Seja o que for que ele faça, é ótimo para o poker. Vai ser uma grande manchete se ele não jogar. E se ele jogar, ele vai fazer algum tipo de entrada ridícula e chamar atenção de outra forma. De qualquer jeito, é ótimo para o poker”, disse Arieh.
Na entrevista, que abordou outros temas como competitividade, carreira, os 21 anos desde sua mesa final no Main Event e a PokerStake, empresa onde ele vende cotas para a série, Josh também criticou a WSOP ao ser questionado sobre o que mudaria na série em 2025:
“A única coisa sobre a qual sempre falei é o quão difícil é contratar bons dealers. Eles precisam de um treinamento extra porque são a última extensão da empresa. Quando você se senta à mesa, aquele dealer está representando a sua empresa. Quando esses dealers não são treinados corretamente, isso arruína a experiência e tira muita diversão. A World Series precisa contratar de 1.500 a 2.000 novos dealers. É uma situação difícil, mas algo precisa ser feito”, comentou.
Ele não titubeou ao criticar os dealers da série, deixando claro que muitos não estão preparados para o trabalho na WSOP. O assunto, aliás, é frequentemente levantado por jogadores brasileiros, que comparam o atendimento com os profissionais dos principais circuitos do país, e geralmente consideram os brasileiros muito mais preparados do que os norte-americanos.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
WSOP
Gabriel Moura fez história no Main Event da WSOP 2024 com a segunda melhor marca do Brasil no torneio; relembre
Eliminação no 12º lugar rendeu um prêmio espetacular de US$ 600.000

A bandeira brasileira chegou bem pertinho de figurar entre as nove da mesa final do Main Event da WSOP 2024. O craque Gabriel Moura fez história ao alcançar a 12ª colocação no maior torneio de poker do mundo. A jornada do “Aurélio”, apelido que quase virou nome pelo nick do online “aaurelio”, trouxe uma nova escrita.
O resultado rendeu o big hit da carreira dele de US$ 600.000. Moura agora é o dono da segunda melhor campanha de um brasileiro no Main Event. Só faltou ultraar Bruno Foster, até hoje o único a alcançar a grande decisão. O oitavo lugar do craque ainda é a colocação a ser batida.
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Vale lembrar que ele atravessou o maior field do Main Event da WSOP da história para terminar no 12º lugar. Foram 10.112 inscritos na edição do ano ado. Gabriel caiu no Dia 8 da disputa depois que o evento retornou com 18 jogadores no jogo. Ele tinha o 11º maior stack e caiu uma posição antes do seu lugar de início do chip count.
E foi com uma bad beat. Brigando por um pay jump de US$ 200.000, ele tinha oito big blinds quando se envolveu em all in pré-flop com Jason Sagle. Gabriel tinha Q9 e o rival 65. O flop J98 deixou o brasileiro com 84% de chance de levar a mão, mas o canadense encontrou a broca do 7 no turn. A torcida clamou por um T, mas o river 5 finalizou a bela jornada do mineiro.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
WSOP
Números de Daniel Negreanu na WSOP são impressionantes e canadense busca ampliar legado em Las Vegas; confira
O canadense está na caça do oitavo bracelete da carreira

A WSOP 2025 começa na próxima terça-feira (27), e jogadores do mundo todo já estão se mobilizando para viajar até Las Vegas em busca dos braceletes e de todo o prestígio que é disputar a série. Entre as estrelas, um que está preparadíssimo é Daniel Negreanu, que fará de tudo para aumentar o número de joias conquistadas.
O canadense, que recentemente divulgou uma grade de torneios bastante recheada e com quase nenhuma folga, é uma verdadeira lenda da série. Tim Duckworth, diretor de torneios da PokerGO, fez recentemente um levantamento dos dados da carreira de Negreanu na WSOP, confirmando o status lendário do craque.
“Claro, ele só ganhou sete braceletes. Mas o currículo dele na WSOP se destaca como um dos mais impressionantes do esporte. Um verdadeiro favorito dos fãs, ano após ano”, afirmou Tim Duckworth em sua postagem, repostada por Daniel Negreanu.
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Na publicação, Duckworth destacou os números impressionantes do canadense: US$ 22.780.471 em premiações na série, com um total de 273 ITMs. Além disso, Daniel acumula US$ 575.839 em resultados online, com 91 premiações.
Ao todo, são sete braceletes conquistados, 10 vice-campeonatos e oito terceiros lugares. Negreanu também alcançou 57 mesas finais ao longo da carreira e esteve presente nas duas últimas mesas em pelo menos 103 ocasiões.
Em relação aos tipos de jogos, Daniel soma 144 premiações em No-Limit Hold’em (NLH), 33 em Pot-Limit Omaha (PLO), 10 ITMs no Main Event e chegou longe cinco vezes no US$ 50K Poker Players Championship, torneio do qual é o atual campeão.
A pergunta que fica é: será que o oitavo bracelete vem este ano para essa lenda do esporte?
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