WSOP
WSOP: Vadim Shlez vence heads-up ucraniano e conquista o Evento #07; Kenneth O’Donnell é campeão do #11
Os dois jogadores conquistaram seus primeiros braceletes

Muitos jogadores decidiram chegar em Las Vegas logo no início da WSOP para não perder nenhum torneio da série e acabaram recompensados por isso. No quesito braceletes, os jogadores Vadim Shlez e Kenneth O’Donnell foram alguns que festejaram seus primeiros braceletes da série.
Evento #07
Levantando com muito orgulho a bandeira do seu país Ucrânia, Vadim Shlez foi o grande campeão do Evento #07, jogado no formato de Limit Hold’em, que teve um buy-in de US$ 1.500. Ele bateu o field de 527 entradas e garantiu um prêmio importante de US$ 146.835. O vice-campeão foi seu compatriota Rostyslav Sabishchenko que puxou US$ 90.753.
O jogador agora completou a dupla de joias da WSOP, pois já havia conquistado um anel na etapa Circuit de Sochi, na Rússia em 2018. Naquela ocasião, ele venceu o numeroso Main Event para alcançar a glória máxima da série mundial.
“Tenho trabalhado nisso por quase toda a minha vida. Comecei no pôquer praticamente com o World Series of Poker. … Não esperava vencer nesta modalidade, embora fosse meu jogo favorito quando comecei”, disse o campeão com o sorriso no rosto em entrevista ao PokerNews.
Confira a premiação completa da mesa final do Evento #07:
1º – Vadim Shlez (Ucrânia) – US$ 146.835
2º – Rostyslav Sabishchenko (Ucrânia) – US$ 90.753
3º – Kerry Welsh (Estados Unidos) – US$ 63.577
4º – Raul Celaya (Estados Unidos) – US$ 45.301
5º – John Armbrust (Estados Unidos) – US$ 32.840
6º – Chairud Vangchailued (Estados Unidos) – US$ 24.228
7º – Jason Doung (Canadá) – US$ 18.196
8º – David Baker “ODB” (Estados Unidos) – US$ 13.917
Evento #11
Já a cravada de Kenneth O’Donnell veio no Evento #11, o No-Limit Hold’em Deepstack, de buy-in US$ 600. Atraindo um público enorme devido ao baixo custo de entrada, o campeão precisou de dois dias para superar o field de 6.085 entradas, um dos maiores da WSOP 2023 até o momento.
O jogador saiu com uma belíssima forra de US$ 351.098 pela vitória. Esse também foi seu primeiro bracelete e o big hit da sua carreira. Em seu caminho na mesa final, Kenneth precisou deixar jogadores como o colombiano Jefferson Guerrero (2º – US$ 216.941) e o chinês Ka Chen Kan (3º – US$ 162.371) pelo caminho no 3-handed.
“É uma sorte absurda”, disse O’Donnell ao PokerNews depois de sair vitorioso da batalha no heads-up. “Esses eventos de campo gigantes são um exercício de sorte repetidamente, e eu tive. Estou muito, muito feliz por ter sido o ‘Escolhido’ para os deuses do poker hoje. Isso é realmente especial. Eu me sinto realmente abençoado”, completou o campeão que planeja jogar outros eventos da série antes de ir para sua casa, na Flórida.
Confira a premiação completa da mesa final do Evento #11:
1º – Kenneth O’Donnell (Estados Unidos) – US$ 351.098
2º – Jefferson Guerrero (Colômbia) – US$ 216.941
3º – Ka Chen Kan (China) – US$ 162.371
4º – Aaron Georgelos(Estados Unidos)– US$ 122.407
5º – Roberto Gittelman(Estados Unidos)– US$ 92.953
6º – Eric Pfenning (Estados Unidos) – US$ 71.104
7º – Manuiel DeAlmeida(Estados Unidos)– US$ 54.794
8º – Andres Morales ((Estados Unidos) – US$ 42.539
9º – Fabio Coppola (Itália) – US$ 33.274
Confira o MundoTV Cast #35 com Allan Mello:
Os dois jogadores conquistaram seus primeiros braceletes
WSOP
Eternizados? Quatro lendas alcançaram feito raríssimo ao vencer três vezes o mesmo evento da WSOP; confira
Michael Mizrachi, Brian Rast, Adam Friedman e Nick Schulman são as lendas

Conquistar um título da WSOP já é um marco memorável para qualquer jogador. Agora, imagine vencer três vezes o mesmo torneio, em edições diferentes, e acumular braceletes em uma única competição? Esse feito extraordinário foi alcançado por um seleto e estrelado quarteto: Michael Mizrachi, Brian Rast, Adam Friedman e, mais recentemente, Nick Schulman.
Na história da WSOP, pouquíssimos jogadores conseguiram esse feito tão difícil de ser repetido. O pioneiro da lista foi Michael Mizrachi, o famoso “The Grinder”, que alcançou a impressionante marca de três títulos no prestigiado Poker Players Championship de US$ 50.000.
Mizrachi venceu em 2010, 2012 e 2018, acumulando incríveis US$ 4.183.946 em premiações nesses eventos. Em 2016, ele quase conquistou o tetracampeonato, mas parou na 4ª colocação, somando mais US$ 380.942.
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Anos depois, Brian Rast igualou o feito do “The Grinder”. Também tricampeão do US$ 50.000 Poker Players Championship, Rast venceu em 2011, 2016 e 2023, com prêmios que totalizam US$ 4.341.172 no torneio.
Entre os especialistas em mixed games, Adam Friedman alcançou algo ainda mais raro. Ele conquistou três títulos consecutivos do US$ 10.000 Dealer’s Choice Championship 6-Handed, nas edições de 2018, 2019 e 2021, já que o evento não foi realizado em 2020 por conta da pandemia. Além dos três braceletes, Friedman embolsou US$ 854.042.
Fechando a lista com chave de ouro, Nick Schulman se tornou o mais novo integrante do seleto grupo ao cravar, pela terceira vez, o US$ 10.000 2-7 NL Single Draw Lowball Championship. Dono de sete braceletes na carreira, Schulman foi campeão deste evento em 2009, 2012 e agora em 2025.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
“Caloteiro”: Calvin Anderson ataca Chino Rheem após elogio de Daniel Negreanu em vice-campeonato da WSOP
A polêmica tomou conta da rede social X

Na lista de grandes nomes do poker mundial que ainda não possuem um bracelete da WSOP, o norte-americano Chino Rheem certamente é um dos principais. Com uma carreira sólida, o jogador acumula mais de US$ 16 milhões em premiações ao vivo e títulos de peso, incluindo Main Events do WPT e o PCA. No entanto, a tão sonhada glória na World Series of Poker (WSOP) segue escapando.
Sua mais recente tentativa foi no Evento #25 da WSOP 2025, o US$ 10.000 Seven Card Stud Championship. Mais uma vez, Chino chegou perto, mas terminou com o vice-campeonato. A performance, porém, acabou gerando uma polêmica que tomou conta das redes sociais logo após o resultado.
Tudo começou quando Daniel Negreanu, compartilhou uma foto postada por Tim Duckworth do momento em que Rheem abraçava o adversário Nick Guagenti. Negreanu comentou: “Chino é gente boa. Um dos caras mais fáceis de torcer no poker e ele joga com muita paixão.”
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A publicação gerou forte reação de Calvin Anderson, profissional respeitado do circuito e conhecido regular da WSOP. Anderson respondeu com duras críticas, acusando Rheem de não pagar dívidas antigas e chamando-o abertamente de caloteiro:
“Isso é um absurdo. Não entendo por que continuam promovendo o Chino. Ele me deve US$ 50 mil há 10 anos, de quando me deu um golpe direto, e até hoje pagou menos da metade, enquanto recebe massagem oito horas por dia. Ele ganhou o PCA e tentou enganar os próprios backers para fugir com o dinheiro. Já aplicou golpes em várias pessoas e só paga o mínimo do mínimo. A única forma de alguém ter chance de receber é manter ele em ação. ‘Gente boa’? Que piada.”
this is fucking absurd. i don’t understand why people promote chino. he’s owed me 50k for 10 years from when he outright scammed me, and has paid less than half that while he gets massages 8 hours a day. he won PCA and literally tried to scam his backers by attempting to get paid…
— Calvin Anderson (@Cal42688) June 10, 2025
A declaração gerou debate na comunidade, reabrindo discussões antigas sobre a reputação controversa de Rheem fora das mesas. Apesar do talento inquestionável, episódios como esse continuam a marcar a trajetória do jogador, que, mesmo com grandes resultados, segue cercado por polêmicas.
Essa não é a primeira vez que o nome de Chino é envolvido em polêmicas relacionadas a dívidas. Anos atrás, o profissional já havia sido exposto por Will Molson, Ben Lamb e Joseph Cheong em fóruns da internet por não quitar o que devia.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
WSOP 2025: Seis brasileiros avançam no Dia 1B do Monster Stack; Ariel Bahia é destaque
O torneio terá mais dois classificatórios

Um dos torneios mais procurados anualmente na grade da WSOP é o tradicional US$ 1.500 Monster Stack, que já contou, em diversas edições, com jogadores brasileiros na mesa final. Após o Dia 1A ser disputado e alguns representantes do Brasil avançarem, o Dia 1B foi jogado nesta quinta-feira (12), e a lista de classificados aumentou de forma significativa.
Ao todo, o segundo classificatório teve 2.010 entradas, com 636 competidores avançando ao Dia 2. O Brasil emplacou seis jogadores. Kaike Martins foi o melhor entre eles, ensacando 221.000 fichas. Destaque também para Ariel Bahia, com um stack de 202.000 fichas.
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Além deles, também avançaram Anthony Barranqueiros (174.500), Vitor Coutinho (161.500), Fabiano Kovalski (141.500) e Rodrigo Garrido (91.000). O chip leader do Dia 1B foi Caleb Larsen, com impressionantes 714.700 fichas. Entre os nomes conhecidos que também se classificaram estão Joe Cada (344.000) e Bryan Yoon (337.000).
O Dia 1C do torneio será disputado nesta sexta-feira, a partir das 14h (horário de Brasília). O Dia 2 está marcado para domingo. Até o momento, a competição já registra um field de 3.635 entradas, com 1.112 jogadores classificados, número que deve crescer bastante com os dois últimos classificatórios.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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