WSOP
Yuri Martins consegue incrível virada no heads-up e é pentacampeão da WSOP com vitória no Evento #53
O paranaense ganhou o prêmio de US$ 215.982 com a cravada

A construção de um legado é o trabalho de uma obra eterna sem fim. A de Yuri Martins na WSOP tem ganhado contornos riquíssimos a cada temporada. Na madrugada deste sábado para domingo (23), o paranaense ampliou o leque com a conquista do bracelete do Evento #53 (US$ 3.000 Nine Game Mix). Agora ele é pentacampeão da WSOP.
Yuri ou pelo field de 379 inscrições para levar o prêmio de US$ 215.982. O bracelete é o terceiro conquistado em torneios ao vivo e veio com uma virada digna de cinema. “Todos são muito especiais. Todos têm uma emoção diferente. É indescritível. Não tem como comparar um com outro, cada vez é especial e vai continuar sendo para sempre”, disse o campeão.
A jornada no Evento #53 durou três dias. O Dia Final começou com 16 jogadores e Yuri era o quinto em fichas. Logo de cara, o cenário começou a ficar favorável com o paranaense ganhando pote atrás de pote e ficando bastante confortável. A mesa final foi formada com oito jogadores e rapidamente virou um 6-handed com o brasileiro cada vez maior na quantidade de fichas.
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Yuri dominou as ações por completo e foi para o Dinner Break no 4-handed com uma boa vantagem na liderança. Na volta, o americano Nicholas Julia, campeão desse mesmo torneio de nove modalidades diferentes em 2021, acordou para o jogo. Depois da queda de Scott Bahlman em quarto, Julia disparou na ponta e chegou a ver Yuri e o japonês Masafumi Iijima ficarem curtos.
Virou uma espécie de briga para ver quem chegaria ao heads-up contra Julia. Foi uma longa batalha, a fase mais duradoura da mesa final. O japonês teve um momento de brilho, mas sucumbiu e se despediu em terceiro. O duelo decisivo começou com uma diferença considerável: 12.500.000 fichas para o americano contra 2.500.000 do brasileiro.

Yuri Martins
Mas Yuri não se deu por vencido. Com calma, conseguiu emplacar a primeira dobra e logo na mão seguinte virou o jogo. O duelo ficou equilibrado com potes indo para os dois lados. Julia até chegou a abrir vantagem de novo, mas uma sequência de mãos de Yuri no No-Limit Hold’em mudou o rumo de vez. A sentença final veio no Seven Card Stud.
Yuri tinha dois pares com 63/36T9 contra um par de KT/2QJQ. A ação acabou em all in e call na penúltima street. O sócio da Reg Life precisava desviar das pontas e dos outs de dois pares maiores. Yuri pegou um 5 e ficou na expectativa. Nicholas abriu devagar e não encontrou nada do que precisava para o rail brasileiro explodir na comemoração do penta.

Yuri Martins abraça a esposa após a conquista do bracelete
Confira a premiação dos finalistas:
1º – Yuri Martins (Brasil) – US$ 215.982
2º – Nicholas Julia (EUA) – US$ 142.182
3º – Masafumi Iijima (Japão) – US$ 95.587
4º – Scott Bohlman (EUA) – US$ 65.654
5º – Tomasz Gluszko (Polônia) – US$ 46.094
6º – Ashish Gupta (Austrália) – US$ 33.095
7º – Bradley Jansen (EUA) – US$ 24.312
8º – Joseph Couden (EUA) – US$ 18.284
Confira o Episódio #72 do Poker de Boteco com Pedro Paulo:
O paranaense ganhou o prêmio de US$ 215.982 com a cravada
WSOP
Gabriel Moura fez história no Main Event da WSOP 2024 com a segunda melhor marca do Brasil no torneio; relembre
Eliminação no 12º lugar rendeu um prêmio espetacular de US$ 600.000

A bandeira brasileira chegou bem pertinho de figurar entre as nove da mesa final do Main Event da WSOP 2024. O craque Gabriel Moura fez história ao alcançar a 12ª colocação no maior torneio de poker do mundo. A jornada do “Aurélio”, apelido que quase virou nome pelo nick do online “aaurelio”, trouxe uma nova escrita.
O resultado rendeu o big hit da carreira dele de US$ 600.000. Moura agora é o dono da segunda melhor campanha de um brasileiro no Main Event. Só faltou ultraar Bruno Foster, até hoje o único a alcançar a grande decisão. O oitavo lugar do craque ainda é a colocação a ser batida.
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Vale lembrar que ele atravessou o maior field do Main Event da WSOP da história para terminar no 12º lugar. Foram 10.112 inscritos na edição do ano ado. Gabriel caiu no Dia 8 da disputa depois que o evento retornou com 18 jogadores no jogo. Ele tinha o 11º maior stack e caiu uma posição antes do seu lugar de início do chip count.
E foi com uma bad beat. Brigando por um pay jump de US$ 200.000, ele tinha oito big blinds quando se envolveu em all in pré-flop com Jason Sagle. Gabriel tinha Q9 e o rival 65. O flop J98 deixou o brasileiro com 84% de chance de levar a mão, mas o canadense encontrou a broca do 7 no turn. A torcida clamou por um T, mas o river 5 finalizou a bela jornada do mineiro.
Confira o Poker de Boteco #107 com Fábio Murakami:
WSOP
Números de Daniel Negreanu na WSOP são impressionantes e canadense busca ampliar legado em Las Vegas; confira
O canadense está na caça do oitavo bracelete da carreira

A WSOP 2025 começa na próxima terça-feira (27), e jogadores do mundo todo já estão se mobilizando para viajar até Las Vegas em busca dos braceletes e de todo o prestígio que é disputar a série. Entre as estrelas, um que está preparadíssimo é Daniel Negreanu, que fará de tudo para aumentar o número de joias conquistadas.
O canadense, que recentemente divulgou uma grade de torneios bastante recheada e com quase nenhuma folga, é uma verdadeira lenda da série. Tim Duckworth, diretor de torneios da PokerGO, fez recentemente um levantamento dos dados da carreira de Negreanu na WSOP, confirmando o status lendário do craque.
“Claro, ele só ganhou sete braceletes. Mas o currículo dele na WSOP se destaca como um dos mais impressionantes do esporte. Um verdadeiro favorito dos fãs, ano após ano”, afirmou Tim Duckworth em sua postagem, repostada por Daniel Negreanu.
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Na publicação, Duckworth destacou os números impressionantes do canadense: US$ 22.780.471 em premiações na série, com um total de 273 ITMs. Além disso, Daniel acumula US$ 575.839 em resultados online, com 91 premiações.
Ao todo, são sete braceletes conquistados, 10 vice-campeonatos e oito terceiros lugares. Negreanu também alcançou 57 mesas finais ao longo da carreira e esteve presente nas duas últimas mesas em pelo menos 103 ocasiões.
Em relação aos tipos de jogos, Daniel soma 144 premiações em No-Limit Hold’em (NLH), 33 em Pot-Limit Omaha (PLO), 10 ITMs no Main Event e chegou longe cinco vezes no US$ 50K Poker Players Championship, torneio do qual é o atual campeão.
A pergunta que fica é: será que o oitavo bracelete vem este ano para essa lenda do esporte?
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WSOP
Vai jogar ou não? Phil Hellmuth mantém posição sobre participação no Main Event da WSOP
Lenda anunciou decisão de não jogar o torneio no mês de fevereiro

Faltando apenas cinco dias para o início da WSOP 2025, Phil Hellmuth é um nome incerto para a disputa do Main Event do maior evento de poker do mundo. Em fevereiro, o lendário jogador anunciou que não participaria do torneio com buy-in de US$ 10.000. O argumento utilizado foi de que Main Event se tornou uma maratona.
“Eu realmente acredito que 80% dos jogadores querem mudanças no Main Event da WSOP. Dias de 12 horas, ou mais, por 6 a 7 dias consecutivos, é brutal e afeta desproporcionalmente os jogadores mais velhos”, disse Hellmuth na época. De lá pra cá ele não revisou a decisão publicamente em nenhum lugar.
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A participação de Hellmuth no Main Event costuma ser um momento único. Há muitos anos, o dono de 17 braceletes da WSOP faz uma entrada triunfal quando vai jogar o Dia 1 do torneio. Phil escolhe um tema, se fantasia de forma caprichada e entra acompanhado de uma entourage. O tema do ano ado foi Kung Fu. Nos últimos dois anos, Dan Cates participou junto com ele do “show”.
No entanto, o desempenho de Hellmuth em Main Events da WSOP ao redor do mundo tem sido desanimador. Contando duas participações na versão europeia, duas na Paradise nas Bahamas e os últimos seis Main Events de Las Vegas, o americano não conseguiu alcançar a faixa de premiação nenhuma vez.
A WSOP começa no dia 27 de maio, próxima terça-feira. Apesar da proximidade, o Main Event só terá início no dia 02 de julho. Portanto, Hellmuth ainda tem bastante tempo para refletir sobre a decisão de jogar ou não jogar. Você acha que o craque vai conseguir ficar longe dos holofotes?
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