Poker de Boteco
PdB #12: Marcelo Mesqueu se emociona com a família, revela viagem para EPT após dica em mesa e brinca com vácuo em Akkari
O craque revelou também que vai lutar para unificar os títulos do BSOP e do KSOP

O KSOP São Paulo foi uma oportunidade ímpar da gravação de mais uma edição do Poker de Boteco. O quadro ganhou um capítulo extra – e necessário – com Marcelo Mesqueu, dono de uma das maiores façanhas da história do poker nacional ao se tornar o primeiro brasileiro a conquistar o Main Event do EPT.
A conversa com Ytarõ Segabinazzi já começou até com uma revelação que poucos podem imaginar: a paixão de Mesqueu pelo poker demorou bastante para acontecer e ele falou até que detestava o jogo antes de aprender a jogar direito.
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“Eu jogo baralho desde cedo, criança, adolescente. Jogo qualquer jogo, sueca, copa fora, tranca, biriba, buraco. Eu sempre gostei. Poker eu odiava. Eu iria para os lugares jogar um baralho qualquer, chegava e tinha poker, falava que era chato, não gosto disso, tem que ficar sentado muito tempo”, revela.
“Comecei a brincar quando não tinha opção, isso em 2006. Não me apaixonei de imediato. Em 2007, comecei a brincar online para ocupar o tempo ocioso. Aí comecei a ganhar bastante torneio, fui pegando gosto pelo jogo. Quando vem o live em 2007, 2008, eu me apaixono numa tal maneira que supriu muitas necessidades de me fazer feliz. Encontrei isso no poker”, fala Mesqueu.
Confira o Poker de Boteco #12 com Marcelo Mesqueu:
Qual o diferencial de Mesqueu na mesa?
A pergunta que muitos jogadores gostariam de saber a resposta está na ponta da língua de Mesqueu. O carioca entende que tem um grande diferencial nas observações que faz na mesa e como aplica contra cada jogador de forma específica, além de uma série de outras combinações de fatores.
“Eu acho que é a minha percepção de mesa. Eu tenho, não sei é um dom ou a vontade de ganhar, mas de conseguir fazer uma leitura muito boa em saber o que eles tão pensando, quase entrando na mente do jogador. Lógico, a gente trabalha em cima da estatística, da matemática, mas acho que o live, um jogo de pessoas, eu trabalho muito bem”, explica.
Mesqueu se tornou uma verdadeira máquina de alcançar mesas finais, colecionar troféus e ser campeão. Esse nível veio através de muito esforço e também com muita sede de vencer. O carioca revelou ter feito um coach com um dos principais jogadores brasileiros que ajudou imensamente em seu jogo.
“Eu acho que determinação. Sou um cara muito competitivo. Tudo o que eu faço eu gosto de fazer bem feito. Estudei bastante, fiz um coach mais avançado com o João Bauer, que foi uma pessoa que deu um click no meu jogo. Eu conseguia ir muito bem, mas quando chegava naquela retinha 40, 50 left, eu não ia. E ele ajustou”.
Rankings e títulos nacionais
Mesqueu também falou bastante sobre as disputas por rankings. Em 2017, ele foi vice-campeão depois de uma disputa ponto a ponto com Affif Prado até o desfecho do BSOP Millions.
“Em 2017, liderei o ano todo, por uma infelicidade eu fui ultraado. Impressionante, eu não tive o menor sentimento de culpa e não senti a perda. Lamentei com meus familiares próximos que eu não ia ter mais uma chance dessa, liderar de ponta a ponta e ser campeão junto com o Omaha”, lembra.
A chance veio mais cedo do que ele esperava. Em 2019, o carioca deu show e mereceu o título do ranking do circuito nacional. “Acho que foram 29 mesas finais em 2019, recorde em ponto, cinco vitórias. O título só veio enaltecer mais a perda de 2017. Conseguimos provar que somos capazes”, completa.
Agora, ele tem a chance de ser bicampeão do BSOP e pode vencer o do KSOP pela primeira vez após entrar de cabeça na briga do KSOP. Ele já deu a letra para quem está nas disputas: “ou a ser o meu objetivo máximo, vou lutar, vou brigar e quem quiser vencer vai ter que me vencer”.

Mesqueu cravou o High Roller Light do KSOP São Paulo e entrou na briga pelo ranking
Histórias do EPT Monte Carlo e emoção com a família
Em um dos trechos do Poker de Boteco, Mesqueu fez outra revelação curiosa. Ele já estava com a viagem para o EPT Barcelona (agosto) fechada e mal sabia da existência do EPT Monte Carlo. Foi disputando um torneio ao lado de Lauriê Tournier que ele descobriu. “Ariano como eu sou, impulsivo, liguei para a agência na hora”.
No entanto, só depois de tudo fechado, o carioca descobriu que a data coincidia com o Dia das Mães. “Eu não tenho mãe viva, mas a minha esposa tem dois filhos e pra mim a família vem sempre em primeiro lugar”, diz o craque. Ele havia desistido da viagem, mas a esposa resolveu manter os planos mesmo com o coração dividido.
O mais interessante é que nem com a viagem confirmada ele jogaria o Main Event, como ele conta em outro trecho sensacional da entrevista.
“Eu não ia jogar o Main Event. Gosto muito de Hold’em, mas eu amo Omaha. Me inscrevi no Omaha e bateria junto o Dia 2. Última ou penúltima mão para ar para o Dia 2, eu caio numa mão gigante para ficar CL. Eu olho, dava tempo de entrar no Main Event. A minha inscrição é 1.051 e tiveram 1.073 jogadores”.
Mesqueu ainda comentou que não deu importância para o contato com os outros estrangeiros nas mesas, detalhou a emoções da mão de KK contra AA e todo o apoio que recebeu no rail dos brasileiros. Mas o grande momento veio bem longe do EPT Monte Carlo. Foi quando ele recebeu uma ligação de seus familiares.
“Minha casa lotada, até me emociono. Minhas filhas falam ‘pai, você é o campeão da vida, agora mostra pro mundo que você é o campeão do mundo’. Aquilo ali foi o combustível, antes da mesa final”, disse Mesqueu, indo às lágrimas ao lado de Ytarõ. Entre emoção e muitas risadas, ele também brincou com o “vácuo” em Akkari que viralizou nas redes sociais, finalizando uma entrevista marcante.

Marcelo Simoes
Confira o episódio #07 do MundoTV Cast:
O craque revelou também que vai lutar para unificar os títulos do BSOP e do KSOP
Poker de Boteco
Poker de Boteco #108: Carlos Rox comenta experiências em Vegas, reta do Main Event da WSOP e vida de embaixador da GGPoker
O jogador de Santa Catarina bateu um papo com Ytarõ Segabinazzi

A sétima temporada do Poker de Boteco chegou ao fim! Foram incríveis 23 gravações em São Paulo, onde Ytarõ Segabinazzi recebeu figuras importantes do cenário brasileiro de poker. E o último convidado, que faz parte do episódio #108, é o craque Carlos Henrique, mais conhecido como “Rox”.
Natural de Santa Catarina, Carlos é sócio da CardRoom e do Warriors Poker Team, além de ser embaixador da GGPoker Brasil. Ele participou pela primeira vez do quadro comandado por Ytarõ e bateu um papo bastante legal, onde compartilhou experiências interessantes vividas ao longo da vitoriosa carreira, que atualmente é brilhante.
Entre os principais assuntos abordados, um deles foi sua participação na WSOP 2023, com a reta final do Main Event. Carlos relembrou toda a maravilhosa experiência que viveu em Las Vegas naquele ano, onde terminou na 34ª colocação do torneio e faturou US$ 280 mil.
Carlos representou tão bem o país por lá que chegou até a dar entrevistas para veículos tradicionais do poker mundial. Além disso, em 2024, ele esteve novamente em Las Vegas e, dessa vez, saiu com uma boa forra no Wynn. “Rox” comentou o resultado. Durante esse período, ele ficou hospedado por alguns dias com Guilherme Schiff, editor do Mundo Poker.
Ytarõ Segabinazzi não perdeu a chance de perguntar sobre essa experiência ÚNICA! O assunto se desenrolou até a despedida de Aranha da CardRoom, que entristeceu muito Carlos. Por fim, o episódio contou com a brincadeira com Ju Vidal no KSOP GGPoker, Snap Cam e, claro, o momento em que ele se tornou embaixador da marca. Não perca o papo!
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
Poker de Boteco
Poker de Boteco #107: Fábio Murakami fala sobre tricampeonato paulista, parceria com PixPoker e coach para Whindersson Nunes
O jogador bateu um papo descontraído com Ytarõ Segabinazzi

O episódio #107 do tradicional Poker de Boteco chega nesta sexta-feira com uma figuraça do poker brasileiro. Reconhecido por onde a, Fábio Murakami foi o convidado da edição mais recente, que inclusive contou com uma projeção certeira do host Ytarõ Segabinazzi.
Murakami, figurinha carimbada no circuito paulista de poker, é tricampeão do Campeonato Paulista. O embaixador do PixPoker também acumula títulos em vários circuitos ao redor do país, incluindo o KSOP. Ele conta com mais de R$ 3 milhões em premiações de torneios ao vivo e coleciona mais de 200 troféus.
O sucesso de Murakami, naturalmente, foi o primeiro tópico da conversa. Ele listou o processo por trás de seu tricampeonato, também citando o início da parceira com o PixPoker ao longo do tempo, representando a plataforma como um de seus embaixadores.
Ytarõ Segabinazzi também falou sobre o projeto onde Murakami e outros embaixadores do PixPoker davam coach para influencers, resultando nos ensinamentos para Whindersson Nunes. Outros assuntos envolveram as lives do craque jogando ao vivo, histórias envolvendo Hélvio Queiroz, que também faz transmisões ao vivo e também qual conselho daria para o Murakami de alguns anos atrás. Sente e aproveite esse divertido papo:
Confira o Poker de Boteco #107 com Fábio Murakami:
Poker de Boteco
Poker de Boteco #106: Andressa Lincoln fala de histórias no poker, comenta vídeo viral e brinca com semelhança com Ana Castela
A jogadora bateu um papo descontraído com Ytarõ Segabinazzi

A sétima temporada do tradicional Poker de Boteco, programa comandado por Ytarõ Segabinazzi, continua trazendo grandes nomes do poker brasileiro para uma conversa rápida e descontraída. No episódio #106, a convidada foi a jogadora Andressa Lincoln, um dos grandes nomes do poker feminino no Brasil.
Embaixadora do WPT Global, Andressa Lincoln comentou sobre diversas histórias no poker. Entre os temas abordados, ela falou de casos dentro e fora da carreira, algumas polêmicas, resenhas de viagens e sobre o ano de 2024, onde foi vice-campeã do Ranking Ladies do KSOP GGPoker.
A conversa também se estendeu para assuntos off poker. Abrindo o papo, Andressa Lincoln falou sobre o processo do vídeo feito por ela que viralizou fora da bolha do poker. Ela gravou um vídeo entrevistando ela mesma vários anos depois e isso repercutiu de forma enorme na mídia.
Ytarõ Segabinazzi também brincou com a semelhança entre a jogadora e a cantora Ana Castela, pedindo até uma palhinha para a embaixadora do WPT Global. Será que ela soltou a voz? Você confere isso e muito mais assistindo ao vídeo abaixo, na íntegra.
Confira o Poker de Boteco #106 com Andressa Lincoln:
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