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Tô na Área: com um pezinho no Brasil, peruano Ewald Mahr saiu da informática e investiu no poker; conheça a fera

O jogador atualmente é head coach em time brasileiro

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De um dono de negócio de venda e conserto de computadores a poker player é uma mudança e tanto, né? O peruano Ewald Mahr teve sua vida transformada com o esporte da mente anos atrás e desde que mergulhou no baralho tem colhido bons frutos na nova profissão.

Para quem não o conhece, o profissional é um dos melhores do Peru e faz parte do Samba Team, ele é head coach do Samba Spew. Ou seja, Ewald é bem familiarizado com os jogadores daqui e até aprendeu um pouco de português mesmo nunca tendo se imaginado um dia como poker player e muito menos de um time estrangeiro.

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O primeiro contato dele com o jogo de cartas aconteceu de forma bem casual. “Um amigo me contou que podia ganhar dinheiro, que era estratégia e outras coisas, depois de um tempo, decidi aprender”, disse. Aí vem aquela pergunta de sempre, como que a família reagiu?

Segundo o peruano, a família não entendia muito bem o que estava acontecendo mas sempre apoiaram e confiaram nas decisões de Ewald. O profissional, à frente da conta “SPEWTARD” no PokerStars, é mais conhecido pela performance no online já que não tem muitas participações nas disputas ao vivo. “Normalmente não gosto muito de jogos ao vivo, às vezes há muitas personalidades difíceis, mas acho que a principal razão é que no Peru não havia torneios suficientes para trocá-los por um dia de grind online”, explicou.

Jogador e coach de poker

“Aquele torneio marcou um antes e um depois da minha carreira, foi só entrar no Samba e foi algo inesquecível. Depois daquela vitória tive uma grande downswing e o que mais aprendi com aquele resultado foi que torneio não faz carreira, tem que continuar trabalhando diariamente na consistência”, Ewald Mahr

As coisas aos poucos foram dando certo para o craque e o poker foi trazendo novas possibilidades na carreira de “SPEWTARD”. Entre elas a chance de se tornar membro do antigo Copo de Neve Poker Team – fundado por Hélio Neves em 2014.

No final de 2016, Hélio juntou sua equipe com a do Samba Team e aí veio mais uma nova etapa para Ewald encarar dentro do esporte da mente. No ano seguinte, mesmo sendo um dos poucos jogadores do Copo de Neve que continuaram depois da fusão, Ewald foi campeão do Sunday Million. Pela cravada, ele faturou a forra de US$ 155.588 num acordo no 3-handed.

“Aquele torneio marcou um antes e um depois da minha carreira, foi só entrar no Samba e foi algo inesquecível. Depois daquela vitória tive uma grande downswing e o que mais aprendi com aquele resultado foi que torneio não faz carreira, tem que continuar trabalhando diariamente na consistência”, falou.

Depois de três anos desde a fusão, além de ser membro do Samba, “SPEWTARD” assumiu uma nova responsabilidade, a de instrutor. “Ser head coach para mim é uma honra e não mudaria o caminho que escolhi por nada”, comentou.

Perguntado sobre as partes boas e ruins, o peruano ressalta que não existe lado ruim quando se tem organização e ressaltou o que mais gosta ao exercer a função. “Seus alunos te enchem de orgulho a cada triunfo, você tem a oportunidade de interagir com pessoas incríveis e de diferentes lugares, sentir que pode compartilhar o que sabe e ajudar outros a iniciarem suas carreiras, é uma lista interminável”, revelou.

Planos e Brasil 

Depois do big hit e das downswings, veio a pandemia e mexeu com o andar da carruagem no poker para o Ewald Mahr. “Não comecei muito bem (baixo volume, poucos resultados), mas nos últimos dois meses tenho tentado recuperar o tempo perdido. Os jogos estão muito bons e temos que aproveitar a fase”, falou.

E por incrível que pareça, foi na dificuldade que o player do Peru descobriu o melhor momento da carreira. “O momento mais importante da minha carreira aconteceu este ano, há 2 meses, não foi um placar, foi a decisão de dedicar o dobro do tempo para melhorar e realmente estar fazendo o possível”, disse.

Se continuar com esta dedicação, muito provavelmente “SPEWTARD” estará ocupando o lugar que almeija dentro do time de poker brasileiro. “Em cinco anos gostaria que o Samba Spew Team fosse o maior time da América Latina. Como jogador, eu não gostaria de estar grindando diariamente, mas sim mais focado na gestão de séries e times”, explicou ele que ira todos os seus colegas de trabalho.

E apesar de aplaudir de pé aspectos diferentes em cada um dos coaches, Ewald Mahr ressalta dois brasileiros que também ira o jeito de jogar, o Yuri Martins e Rafael Moraes. Aliás, peruano que tem um pouco do Brasil dentro de si disse mais. “Acho que o Brasil tem a melhor escola de MTT, o número de jogadores brasileiros de sucesso é incrível, eles são definitivamente uma potência mundial”, ressaltou.

Com uma trajetória de grandes conquistas e que ainda promete muito mais, o jogador tem muito a quem agradecer. “Meus grandes amigos David e Rodo que estão comigo desde que conheci o poker, meus pais, meus avós e meu mentor Hélio, eu não estaria aqui sem ele”, comentou.

O jogador atualmente é head coach em time brasileiro

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WSOP

Semifinal do Heads-Up da WSOP terá jogaço entre Patrick Leonard contra Artur Martirosian; confira

Outra semifinal da chave terá confronto entre jogadores sem bracelete

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Patrick Leonard
Patrick Leonard

O Heads-Up Championship da WSOP, torneio no formato mata-mata com buy-in de US$ 25.000, conheceu os quatro semifinalistas do certame. Dois deles são jogadores extremamente conhecidos pelo público e referências na atualidade: o inglês Patrick Leonard e o russo Artur Martirosian.

A chave colocou os dois europeus frente a frente no duelo valendo uma vaga para a grande final. O outro confronto da semifinal será entre dois jogadores que não possuem bracelete da série: o experiente Aliaksei Boika, nome forte do poker online, e o americano David Chen.

O sábado (31) foi de rodada dupla das oitavas e quartas de final. Leonard derrotou Martin Zamani e Mike Shi. Inclusive, o britânico elogiou o segundo adversário após republicar uma postagem do Mundo Poker no Instagram sobre o confronto. Ele escreveu: “esse moleque é muito, muito bom”.

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Martirosian venceu dois confrontos pesados. Primeiro, tirou Kavin Rabichow – para muitos um dos melhores jogadores de heads-up do mundo – e depois um duelo longo contra Chance Kornuth, onde ou a maior parte do tempo atrás no chip count. Boika tirou Brandon Brown e Harvey Castro, enquanto Chen venceu Richard Green e uma verdadeira batalha contra o francês Thomas Eychenne.

Eychenne, Kornuth, Shi e Castro entraram na faixa de premiação e garantiram o prêmio de US$ 86.000. Os perdedores da semifinal vão levar US$ 180.000. O campeão vai faturar a bagatela de US$ 500.000 e o bracelete da série. O vice-campeão terá como consolo uma forra de US$ 350.000. As semis e as finais ocorrem neste domingo (01) às 16 horas do horário de Brasília.

Artur Martirosian

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WSOP

Marcelo Costa alcança a faixa de premiação e termina o Evento #8 na 60ª colocação

Brasileiro viu metade do field ser eliminado no Dia 2 do torneio antes de cair

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Marcelo Costa
Marcelo Costa

Ainda não chegou o primeiro Dia Final para o Brasil na WSOP, mas os motores estão começando a aquecer. Depois da reta final de Wagner Wysotchanski no Evento #5, agora foi a vez do especialista em mixed games Marcelo Costa, o Marceleza, afunilar em um torneio da grade. O dele aconteceu no Evento #8.

O torneio da vez era o US$ 1.500 Dealer’s Choice, uma das variantes mais complexas do poker. O torneio abrange 21 modalidades e cada jogador da mesa tem o direito de escolher o jogo que será disputado por uma órbita.

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Único brasileiro classificado para o Dia 2, costa enfrentou um field de 597 entradas. O torneio recomeçou com 124 jogadores e Marcelo não teve muitas dificuldades para assegurar a premiação mínima. Em menos de duas horas, a bolha estourou com 90 jogadores. Ele finalizou na 60ª colocação e levou US$ 3.015.

Marcelo perdeu duas mãos importantes na modalidade Badeucey e ficou distante da média de fichas do torneio. Ele lutou, mas acabou sucumbindo justamente uma posição antes de um pay jump – pequeno, é verdade – para US$ 3.065.

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Geral

Enio Leitte é o campeão do High Roller do C PixPoker Interior em Mossoró e encerra jejum

Jogador vinha de derrota em quatro heads-up seguidos neste ano

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Tabu só existe até ser quebrado, certo? O jogador Enio Leitte pode responder essa com convicção. Depois de encarar uma sequência na carreira com quatro heads-up perdidos consecutivamente, a volta por cima veio em grande estilo. Ele foi o grande campeão do High Roller do C PixPoker Interior disputado em Mossoró.

Com buy-in de R$ 690 e 91 entradas, o High Roller foi um grande sucesso. Enio não tomou conhecimento da concorrência, conseguiu a cravada e levou R$ 10.600 após acordo no 3-handed. “Sensação ótima, esse ano é meu quinto HU e deu trave quatro vezes, nunca tinha feito mais que dois HU consecutivos e perdido, imagina quatro”, disse.

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A trajetória de Leitte no torneio foi marcada por bastante resiliência. Ele era apenas o 14º colocado do chip count no Dia Final com 15 jogadores. Quando a mesa final começou, o stack era de 8 big blinds. A arrancada terminou com o heads-up contra Neildson Farias. O terceiro colocado foi Picolé.

Enio, agora, está de olho no ranking para jogar o Campeonato Brasileiro por Equipes. “Encostei no primeiro, agora engatar nos outros torneios e buscar essa vaga na seleção potiguar. Tentar desfrutar mais uma vez desse vento maravilhoso que é o torneio de seleções”, completa o campeão.

Confira a premiação dos finalistas:

1º – Enio Leitte – R$ 10.600*

2º – Neildson Farias – R$ 9.900*

3º – Picolé – R$ 9.900*

4º – Felipe Barbalho – R$ 5.000

5º – Pablo de Sá – R$ 3.700

6º – Nego Jericó – R$ 3.000

7º – Emerson Vieira – R$ 2.300

8º – Kekel Macau – R$ 1.800

9º – Adham – R$ 1.500

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